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1 Introdução Existe uma crença de que os behavioristas não possuem sentimentos, devido ao fato de serem muito objetivos, porém é algo equivocado. A maneira como as pessoas sentem é, frequentemente, tão importante quanto o que elas fazem. Ou seja, o sentimento é de extrema relevância. Behaviorismo Radical Explica a totalidade do comportamento humano. Radical = raiz; explicação da raiz as pontas. Resgatou os eventos privados como legítimos objetos de estudo. “A mente é de natureza comportamental”. Para Skinner, mente e comportamento são iguais, não existe uma divisão ou separação. Sentimento Para Skinner, experimentar um sentimento de forma consciente envolve aprendizagem. O que o indivíduo aprende, nesse caso, é emitir respostas verbais sob controle de estímulos discriminativos privados. O sentimento é traduzido para respostas, que são expressas por meio de verbos. As respostas verbais podem ser produtos de contingências especiais de reforçamento. Falante não é apenas falar com a voz, mas sim aquele que se comporta verbalmente. Ouvinte não é apenas quem ouve, é aquele que reage ao comportamento daquele que se comporta verbalmente. Uma pessoa aprende a emitir respostas verbais sob controle de estímulos discriminativos privados. 2 O que se aprende sobre sentimento é fruto do outro, da comunidade verbal. Toda descrição do sentimento começa a partir da descrição do acontecimento publicamente observável e não do estímulo privado e interno. Ou seja, todas as palavras utilizadas para designar sentimentos começaram como metáforas, e é significativo que a transferência sempre tenha sido do público para o privado. Nenhuma palavra parece ter sido originalmente utilizada para designar um sentimento. → A análise do sentimento do que é sentido é resultante de uma análise da descrição observável do sentimento por parte do indivíduo que o sente, e muitas vezes não do sentimento que é realmente ocorrido na pele do indivíduo que se perde ao se expressar o que sente, ou desconhece o que sente por ter sido ensinado a discriminar o que sente de forma errônea. Logo, se restringir a análise do sentimento que é sentido é negligenciar a questão do sentimento em si que se encontra fora do alcance do observável. Comportamento Sentimento não é causa do comportamento, mas uma variável dependente do histórico de contingência onde um evento pode ter uma função de reforço positivo ou de punição (depende das contingências envolvidas). O que o organismo faz, pensa ou sente tem uma mesma natureza material e física. O analista do comportamento não concebe os sentimentos como fenômenos mentais, de natureza diferente do comportamento, mas sim como manifestações físicas do organismo. Sentimentos são produtos de contingências. Seu mundo só é importante para você se um dia ele foi importante para alguém. O comportamento pode ser público ou privado. Exemplo de comportamento privado: quando a criança aprende a ler e começa a ler só para ela. → Princípio comportamental do comportamento da criança: discriminação de estímulo interno onde respostas verbais são produtos de contingências especiais de reforçamento. Elas são arranjadas quando aquilo sobre o que se fala está fora do alcance do ouvinte, como usualmente acontece com eventos que ocorrem dentro da pele do falante. A genuína privacidade, que deve ter que conhecer especialmente nossos corpos próprios, é uma severa limitação para os que devemos conhecer. Podemos usar uma 3 criança a nomear um objeto, por exemplo, apresentando ou apontando o objeto, pronunciando o nome dele e reforçando uma resposta semelhante emitida pela criança, mas não podemos fazer o mesmo com um estado do corpo. Não podemos apresentar ou apontar uma dor, por exemplo. Ao contrário, inferimos a presença da presença de algum acompanhamento público. Mente Existe? Para Watson existe, porém não importa. Para Skinner existe, porém de uma maneira diferente. Behaviorismo Metodológico Vem antes do Behaviorismo Radical. Valorizava o comportamento publicamente observado (comportamento que vemos acontecendo, como por exemplo, um bebê chorando ou alguém levantando a mão). Behavioristas metodológicos e positivistas argumentam que a ciência deve restringir-se a eventos passíveis de serem observados por duas ou mais pessoas. A verdade tem que ser verdade pela concordância. Aquilo que é visto através da introspecção não se qualifica como tal. Existe um mundo privado de sentimentos e estados da mente, mas ele se encontra fora do alcance de uma segunda pessoa, logo da ciência. → A análise experimental do comportamento favorece a nossa compreensão dos sentimentos por esclarecer os papéis dos ambientes passado e presente. Exemplo: amor, ansiedade e medo. Esses sentimentos são explicados pela análise de contingência. Amor Os críticos dizem que para o behaviorismo “eu te amo” significa “eu te esforço”. 3 níveis de variação e seleção: filogênese, condicionamento operante e práticas culturais. 4 Um único episódio de comportamento, em um tempo curto e acompanhado de sentimento, pode ao mesmo tempo ser produto de variação e seleção. O amor é produto dos níveis de variação e seleção. Os gregos definem amor em três palavras: Eros, Philia e Ágape. Eros: decorrente da filogênese (história da espécie). Philia: decorrente do condicionamento operante. Ágape: decorrente das práticas culturais. → Filogênese – espécie; Cond. Operante – individuo; Práticas Culturais – grupo. Ansiedade Estados corporais muito diferentes de amor são gerados por estímulos aversivos e são sentidos de diferentes maneiras. O condicionamento clássico/reflexo pode interferir com respostas operantes em andamento. Ansiedade = espera; esperar (um estímulo aversivo). Para entendermos a origem da ansiedade é necessário fazer referências a duas variáveis: imprevisibilidade sobre o estímulo aversivo e incontrolabilidade sobre o estímulo aversivo. É possível aplicar essas duas variáveis juntas. Exemplo de imprevisibilidade: acendia uma luz na caixa do rato e colocava um tempo variável precedendo um choque; o rato nunca saberia em que momento levaria o choque, só saberia que a luz antecedia o choque. Exemplo de incontrolabilidade: acendia uma luz e passava um tempo fixo e vinha o choque, depois que o choque começava não havia resposta disponível, o que vinha aleatoriamente. Exemplo de imprevisibilidade e incontrolabilidade: luz – choque (2/3 min); depois que o choque começava não havia resposta disponível, o choque vinha aleatoriamente. Quanto maior a imprevisibilidade maior a ansiedade. Processo de generalização: por exemplo, na história do rato, ao acender a luz, passava um tempo e vinha o choque; hoje o rato sobre de ansiedade; isso se deve ao fato de que algo parecido com a luz ocorreu na vida dele, logo, o problema é amplificado. Estímulo privado: um estímulo privado pode começar a funcionar como um estímulo aversivo condicionado. 5 Exemplo: um organismo/criança expostos repetidamente a uma condição de ansiedade – estados privados começam a anteceder a punição. → Uma pessoa experimenta ansiedade numa situação de perigo e de desamparo. Uma situação de perigo é uma situação parecida com uma outra em que coisas dolorosas aconteceram. → Um indivíduo NÃO pode responder a um estado corporal similar ao estado de uma pessoa ansiosa sem ter sido exposto a contingências verbais. O indivíduo inserido em uma comunidade verbal é ensinado a discriminar seus sentimentos a partir do que lhe é dito pelo outro como sendo determinado sentimento discriminado diante da observação do comportamento público do indivíduo e não de seu comportamento privado, inacessívelao outro. Logo, o individuo pode sentir um estímulo internamente ansioso, mas discriminar esse sentimento como medo, pois esse é o modo discriminativo descrito é determinado pela comunidade verbal a partir do que ela publicamente observou do comportamento do indivíduo. → Se a situação ameaça recorrer num momento posterior da vida da pessoa, ela experimenta ansiedade como um sinal de perigo iminente, ou seja, a condição sentida como ansiedade começa a funcionar como um segundo estímulo aversivo condicionado. → Como segundo episódio aversivo a ansiedade torna-se auto perpetuadora e auto intensificadora. Medo A diferença básica entre medo e ansiedade é que o medo é específico e a ansiedade é difusa. Fisiologicamente falando, a diferença entre ambas é sutil. Em geral, quanto mais sutil o estado sentido, maior é a vantagem de voltar-se para as contingências. No caso do sentimento, é mais produtivo tratar as contingências anteriores; histórico comportamental. 6 Nenhuma palavra parece ter sido originalmente cunhada para denominar um sentimento. O humano acontece de fora para dentro e não ao contrário; o caminho que as palavras percorrem para tratar de sentimento foi sempre de que algo se referia ao público caminho para significar algo privado. 3 maneiras de se relacionar com as pessoas: predominantemente agressivo (respeita a si mesmo e desrespeita o outro), predominantemente inassertivo (respeita o outro e desrespeita a si próprio) e predominantemente assertivo (respeita o outro e a si próprio). Medicação não ensina a pessoa a ser assertiva ou autoconfiante (exemplo: estrada boa não faz bom motorista). Medicação altera o valor de alguns estímulos (exemplo: algo que não era tão reforçador passa a ser). Para Skinner, se você teve uma vida plena, se é que isso é possível, a droga não fará sentido. Quase sempre o uso de drogas, no início, o comportamento é mantido por reforço positivo, depois de um tempo, é mantido por reforço negativo (exemplo: fuga esquiva; depende da droga/pessoa/tempo de uso). Existem várias formas de mudar o que é sentido; entramos em contato com vários estímulos privados, logo, somos capazes de discriminar esses estímulos (exemplo: fome, sono, triste, alegria etc.) e alterá-los. Hoje, muitos psicólogos querem estudar o cérebro e na época do Skinner já havia esse movimento. Para ele, o psicólogo não precisa se dedicar ao cérebro, pois para isso existem outros profissionais mais qualificados. O papel do analista do comportamento é saber analisar as contingências (exemplo: uma criança na escola que não para sentada/não consegue fazer tarefas; se esses padrões persistem por um tempo, ela corre o risco de receber um diagnóstico de TDAH; se for analisar mais sobre a vida da criança, pode-se descobrir que existe violência domésticas, ou seja, ao estar na escola ela fica com a cabeça em casa; a criança está em uma condição de ansiedade; ou seja, a contingência que a criança vive pode despertar esses comportamentos, logo, não quer dizer que mereça um diagnóstico). Medo e ansiedade: ambos podem passar por um trauma. Exemplo de ansiedade: um pai punitivo; pai pune quando faz a tarefa de qualquer jeito ou quando o filho grita, logo, o filho fica na espera de receber a bronca. Exemplo de medo: um pai também; criança faz tarefa de casa de qualquer jeito e pai pune. → Contingência que vai gerar o filho com esse sentimento (no medo, o estímulo aversivo é contingente). 7 A inspeção ou introspecção do próprio corpo é um tipo de comportamento que precisa ser analisado, mas como a fonte de dados para uma ciência é, sem dúvida, apenas se interesse histórico. Watson não gosta da introspecção. Skinner resgata a introspecção, não mais como método, mas como objeto de estudo. → A introspecção não pode ser usada como método de pesquisa, pois é um tipo de comportamento que precisa ser analisado como objeto de estudo e não como método científico onde a fonte de dados para uma ciência é apenas de interesse histórico. 8 Monismo Realidade constituída por um único princípio. As origens de tudo vem do comportamento. Introdução Não dá para ser psicólogo sem conhecer um pouco de linguagem. É o campo que nós nos constituímos como pessoa. Linguagem como comportamento: valor de sobrevivência. Skinner diz que o comportamento humano não é diferente de outras espécies, com exceção da linguagem. Linguagem – Humano. É o que nos diferencia das espécies. Possibilita a consciência sobre o estímulo privado. A linguagem aumentou a eficácia de ações operativas. “Os homens agem sobre o mundo, modificam-no e são, por sua vez, modificados pelas consequências de sua ação”. Essa frase é importante por duas razões: expressa muito bem a noção de comportamento operante; o comportamento verbal é comportamento operante. Expressa a noção de operante (eu atuo sobre o mundo, produzo consequências e essas consequências me modificam depois). Os conceitos já elaborados no estudo do comportamento operante geral podem ser utilizados na análise do comportamento verbal. Comportamento Verbal como Objeto de Estudo Skinner propõe uma distinção entre as relações operantes: Há comportamentos operantes que mantém com o ambiente uma relação direta e mecânica; processo que são comuns a espécie humana e as demais espécies; Há comportamentos operantes que mantém com o ambiente uma relação indireta e não-mecânica – comportamentos que alteram outros homens. O estudo desse tipo de comportamento operante deverá envolver tanto a identificação e descrição dos processos básicos comuns a todo comportamento 9 operante como a identificação e descrição dos processos que lhe são próprios, e a característica desse estudo começa a ser explicada na escolha de uma nova terminologia. Comportamento Verbal x Não Verbal Operante verbal – a outra pessoa que faz a mediação do reforço. Exemplo: ir ao bebedouro beber água; o contato direito no ambiente físico que produz as consequências. “O comportamento que é afetivo apenas por meio da mediação de outras pessoas tem tantas propriedades topográficas e dinâmicas peculiares que um tratamento especial é justificado e, realmente, exigido. Os problemas orientados por esse modo especial de ação são usualmente atribuídos ao campo da fala ou linguagem” Propriedades topográficas e dinâmicas: propriedades que outros operantes não têm. Topografia da resposta: estrutura/aparência da resposta. Exemplo: num laboratório tem 2 ratos pressionando a barra no mesmo ritmo, podendo ou não ser o mesmo comportamento. O comportamento operante não se define pela sua topografia, mas pela sua função! → A seleção por consequências é um modo causal encontrado unicamente em coisas vivas ou em máquinas feitas por elas. Foi primeiramente reconhecida na seleção natural, mas explica, também, a modelagem e a manutenção do comportamento do indivíduo e a evolução das culturas. Comportamento Verbal A escolha desse termo decorre da proposta que Skinner pretende levantar: entende-se compreender (descrever e explicar) o comportamento operante que é criado e mantido por consequências mediadas, e isso deve ser feito tendo em vista o comportamento de indivíduos. É um tipo essencial de comportamento operante. Comportamento verbal é o comportamento operante que é reforçado pela mediação de outras pessoas (ouvinte) que foram especialmente preparadas para reagir como mediadores em um ambiente verbal em evolução. 10 O estudo desse tipo de comportamental deverá partir das semelhanças e diferenças que ele mantém com operantes quaisquer. Todo comportamento verbal é perante, masnem todo operante é verbal. É reforçado pelo comportamento de outras pessoas. Nem todo comportamento mediado deve ser considerado verbal. São excluídas dessa definição as seguintes hipóteses: 1. Quando a participação da pessoa que oferece a consequência equivale a de um objeto físico; 2. Quando a resposta do outro produz um estímulo eliciador incondicionado (assoprar um cisco no olho); 3. Quando as propriedades do comportamento do outro, que controlam o comportamento de alguém são produtos de relações acidentais. Terminologia Linguagem — comportamento verbal. Mantém o mentalismo na explicação da linguagem. Mentalismo é um problema porque divide comportamentos (mentais e não mentais); localiza as causas do comportamento no lugar errado. Skinner foi fortemente anti-mentalista, ou seja, considerava não pragmáticas as noções “internalistas” (entidades “mentais” como origem do comportamento, sejam elas entendidas como cognição, id-ego-superego, inconsciente coletivo etc.) que permeiam as diversas teorias psicológicas existentes. 1. Pretende-se compreender o comportamento operante que é criado e mantido por consequências mediadas. 2. Isso deve ser feito tendo em vista o comportamento de propriedade. 3. As descrições e explicações assim produzidas não precisam muita semelhança com as explicações tradicionalmente propostas para tais fenômenos. Skinner Skinner critica as práticas tradicionais por explicações que partem de fatos que ocorram no interior do indivíduo. No caso do comportamento verbal, tais fatos tem correspondência diferentes nomes: ideias, imagens, significados, informação. “Dizia-se que uma asserção estava explicada explicitando como ideias que ela expressava. Se o falante tido uma ideia diferente, ele teria dito palavras 11 diferentes ou um arranjo de palavras diferente. Se sua asserção fosse incomum seria por causa da novidade ou originalidade de suas ideias. Se a asserção parecesse vazia, era porque vasculhava ideias ao faltar ou ele teria sido incapaz de explicá-las em palavras. Se ele não pudesse ficar em silencio, era por causa da força das suas ideias. Se ele falasse de maneira hesitante era porque suas ideias vinham lentamente ou estavam mal organizadas. E assim por diante”. Todas as propriedades do comportamento verbal parecem, assim, ser explicadas. Problema 1: Neste tipo de explicação, as características atribuídas ao evento causador são identificadas a partir do comportamento verbal observado. "Obviamente, não há uma explicação verdadeira. Quando dizemos que um comentário é confuso porque a ideia não é clara, parece que estamos falando sobre dois níveis de observação, embora, de fato, haja apenas um". Problema 2: Quando atribuímos como ideias, aos significados, como imagens ou a informação ou papel de agentes causadores do comportamento verbal, passa-se a considerar como eventos ou entidades com existência independente. Problema 3: Explicações internalistas consideram a fala como tendo existência separada do falante: "Palavras são avaliadas como ferramentas ou instrumentos, análogas a sinais, marcas e bandeiras de sinalização algumas vezes empregadas com propósitos verbais". Exemplos O comportamento de um rato de pressionar a barra, dividido em respostas menores. Exemplo 1: levantar-se, tocar a barra, pressionar para baixo. A causa de o rato pressionar a barra é ele se levantar? Não. Qual a causa? Privação de comida, água. Variáveis independente. Exemplo 2: criança numa corrida de bicicleta tem o pensamento de que perder é horrível; trapaceia e ganha a corrida. Trapacear foi causado pelo comportamento. “O que ela pensa é a causa do que ela faz” (mentalismo). LINGUAGEM É COMPORTAMENTO! A separação (linguagem é comportamento) é problemática para uma análise do comportamento porque elas ignoram as relações que constroem o comportamento operante verbal. 12 "Quando alguém diz que pode ver o significado de uma resposta ele quer dizer que pode inferir algumas das variáveis das quais a resposta é usualmente uma função" Desse modo: 1. Uma contingência tripla nunca foi tão importante quanto quando se analisa o comportamento verbal. 2. Justamente por isso, as relações de controle podem ser com ênfase nos antecedentes sobre a resposta ou nos consequentes sobre a resposta. A análise dessas múltiplas relações determinará as diferentes funções para diferentes operantes verbais. Operantes Verbais Mando. Tato. Ecoico. Textual. Transcrição. Intraverbal. Autoclítico. Mando Um operante verbal no qual a resposta verbal é emitida sob controle de condições de privação ou da presença de estimulação aversiva. A resposta especifica o reforçador. A resposta não tem relação específica com estímulo antecedente. O comportamento verbal beneficia o falante. Exemplo: respostas verbais chamadas de ordem, pedido e aviso. Tato/Tacto Operante verbal cuja resposta é emitida sob controle de um estímulo antecedente específico não verbal (objeto ou evento). Mantido por reforçadores condicionados generalizados. Originalmente, beneficia o ouvinte. O comportamento verbal operante primário do tato estabelece um repertório que opera em benefício do ouvinte, uma vez que o permite acessar as informações sobre o mundo ou sobre o próprio falante e a formação desse repertório o possibilita construir sua subjetividade. Exemplo: sob o controle da presença de chuva alguém diz “está chovendo”. 13 Autoclítico Comportamento secundário verbal – respostas verbais que não podem ser emitidas isoladamente, mas apenas em conjunção com algum outro operante verbal. São formas que o falante aprendeu de manipular/mexer no próprio comportamento verbal de modo a aumentar as chances de reforço. Criança pequena não emite autoclítico.
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