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Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
MATERIAL INSTRUCIONAL DE APOIO 
PARA A DISCIPLINA DE 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTEGRADA 
 
 
MATERIAL ALUNO 
 
 
 
2020 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
2 
 
CQA/UNIP – Comissão de Qualificação e Avaliação da UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
MATERIAL INSTRUCIONAL DE APOIO PARA A DISCIPLINA DE 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS INTEGRADA 
 
Christiane Mazur Doi 
Doutora em Engenharia Metalúrgica e de Materiais, Mestra em Ciências - 
Tecnologia Nuclear, Engenheira Química e Licenciada em Matemática, com 
Aperfeiçoamento em Tópicos de Estatística. Professora titular da Universidade 
Paulista. 
 
Cristiane Nagai 
Mestre em Controladoria e Contabilidade, Contadora e Advogada. Professora 
adjunta da Universidade Paulista. 
 
Maria José Teixeira 
Mestra em Ciências Contábeis e Bacharela em Ciências Contábeis. Professora 
adjunta e Coordenadora Geral Técnica do curso de Ciências Contábeis da 
Universidade Paulista. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
3 
ÍNDICE REMISSIVO 
 
Questão 1 Estrutura das Demonstrações Contábeis 
Questão 2 Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 3 Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 4 Estrutura das Demonstrações Contábeis. 
Questão 5 Contabilidade Societária. 
Questão 6 Contabilidade Societária. 
Questão 7 Contabilidade Societária. 
Questão 8 Contabilidade Societária. 
Questão 9 Contabilidade societária. 
Questão 10 Contabilidade societária. 
Questão 11 Contabilidade societária. 
Questão 12 Contabilidade societária. 
Questão 13 Contabilidade Gerencial. 
Questão 14 Contabilidade Gerencial. 
Questão 15 Contabilidade Gerencial. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
4 
Questão 16 Contabilidade Gerencial. 
Questão 17 Contabilidade Gerencial. 
Questão 18 Controladoria e orçamentos. 
Questão 19 Controladoria e orçamentos. 
Questão 20 Controladoria e orçamentos. 
Questão 21 Contabilidade Financeira. 
Questão 22 Contabilidade Financeira. 
Questão 23 Contabilidade Financeira. 
Questão 24 Contabilidade Financeira. 
Questão 25 Contabilidade Avançada. 
Questão 26 Contabilidade Avançada. 
Questão 27 Contabilidade Avançada. 
Questão 28 Contabilidade Avançada. 
Questão 29 Contabilidade Avançada. 
Questão 30 Contabilidade Avançada. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
5 
Questão 31 Contabilidade Avançada. 
Questão 32 Normas Internacionais de Contabilidade. 
Questão 33 Normas Internacionais de Contabilidade. 
Questão 34 Normas Internacionais de Contabilidade. 
Questão 35 Normas Internacionais de Contabilidade. 
Questão 36 Normas Internacionais de Contabilidade. 
Questão 37 Perícia. Avaliação. Arbitragem. 
Questão 38 Perícia. Avaliação. Arbitragem. 
Questão 39 Perícia. Avaliação. Arbitragem. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
6 
Questão 1. A DLPA - Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados - é uma 
demonstração contábil cujo objetivo é mostrar todas as alterações ocorridas, durante o 
exercício, na conta Lucros ou na conta Prejuízos Acumulados. 
Com relação à DLPA, julgue as afirmativas a seguir. 
I. A DLPA apresenta o resultado do exercício e sua transferência para o Patrimônio 
Líquido. 
II. Na DLPA, são evidenciados as transferências para reservas, os dividendos, a parcela 
dos lucros incorporada ao capital e o saldo de Lucros ou Prejuízos Acumulados no final 
do exercício. 
III. A DLPA deverá indicar eventuais aumentos de capital em dinheiro e poderá ser incluída 
na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 
Está correto o que se afirma em 
 
A. I, apenas. B. I e II, apenas. C. I e III, apenas. D. II e III, apenas. E. I, II e III. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
7 
Questão 2. Da contabilidade da Cia. Penedo, foram extraídos os dados a seguir, durante o 
exercício de 2013. 
• Valor do Patrimônio Líquido em 31/12/2012: R$580.000,00. 
• Valor do Patrimônio Líquido em 31/12/2013: R$950.000,00. 
• Ajuste positivo de exercícios anteriores: R$30.000,00. 
• Dividendos propostos aos acionistas: R$140.000,00. 
• Constituição da Reserva Legal: R$18.000,00. 
• Aumento de capital em dinheiro: R$120.000,00. 
• Constituição da Reserva Estatutária: R$36.000,00. 
Considerando exclusivamente essas informações, é possível concluir que o lucro líquido do 
exercício gerado pela companhia, em 2013, corresponde a 
 
A. 414.000,00 B. 390.000,00 C. 384.000,00 D. 360.000,00 E. 330.000,00 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
8 
Questão 3.1 O Balanço Patrimonial de 31/12/2012 apresentava a composição a seguir para 
o Patrimônio Líquido da Empresa Internacional S.A. 
• Capital Social: R$4.000.000,00 
• Reserva Legal: R$760.000,00 
• Reserva Estatutária: R$200.000,00 
• Reserva para Expansão: R$120.000,00 
O Lucro Líquido apurado em 2013 foi R$1.200.000,00 e a empresa fez a destinação a seguir 
desse valor. 
• Reserva legal: de acordo com a Lei Nº 6.404/76 e alterações posteriores. 
• Reserva para Expansão aprovada pela assembleia: 10% do Lucro Líquido. 
• Dividendos Mínimos Obrigatórios: o estatuto prevê 30% do Lucro Líquido ajustado nos 
termos da Lei Nº 6.404/76 e alterações posteriores. 
Com base nessas informações, a quantia que a Empresa Internacional S.A. apresentou no 
passivo como dividendos a distribuir e o valor total do Patrimônio Líquido, em 31/12/2013, 
foram, respectivamente, em reais 
 
A. 348.000,00 e 5.932.000,00. 
B. 342.000,00 e 5.938.000,00. 
C. 1.040.000,00 e 5.240.000,00. 
D. 348.000,00 e 5.892.000,00. 
E. 312.000,00 e 5.968.000,00. 
 
 
 
1 (FCC/2015 – com adaptações). 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
9 
Questão 42. A Empresa Trovoada S.A. apresentou as demonstrações contábeis a seguir, com 
os valores expressos em reais. 
 
 
 
Sabendo-se que as despesas financeiras somente serão pagas na data de vencimento dos 
empréstimos existentes em 31/12/2014, que não houve pagamento de empréstimos em 2014, 
que o terreno foi vendido à vista e que os equipamentos foram adquiridos à vista, o fluxo de 
caixa gerado pelas Atividades Operacionais no ano de 2014 foi, em reais, 
 
A. 66.000,00. B. 80.000,00. C. 50.000,00. D. 36.000,00. E. 56.000,00. 
 
2 (FCC/2015 – com adaptações). 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
10 
Questão 5.3 Conforme o Art. 248 da Lei Nº 6.404/76, atualizado pela Lei Nº 11.638/2007 e 
pela Lei Nº 11.941/2009, os Investimentos em Controladas, Coligadas e em outras sociedades 
que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo 
Método de Equivalência Patrimonial. De acordo com a legislação vigente, para determinação 
do valor do investimento por esse método, aplica-se o percentual no: 
A. Capital Social sobre o valor do Lucro Líquido da Coligada e da Controlada, não se 
computando os resultados não realizados. 
B. Capital Social sobre o valor do Patrimônio Líquido da Coligada e da Controlada, somando-
se a este montante os resultados não realizados líquidos dos efeitos fiscais. 
C. Patrimônio Líquido sobre o valor do Capital Social da Coligada e da Controlada, subtraindo-
se desse montante os resultados não realizados líquidos decorrentes dos efeitos fiscais. 
D. Capital Social sobre o valor do Patrimônio Líquido da investidora, subtraindo-se desse 
montante os resultados não realizados decorrentes de negócios com a Companhia, 
Coligadas ou Controladas. 
E. Capital Social sobre o valor do Patrimônio Líquido da Coligada e da Controlada, não se 
computando os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, 
Coligadas ou Controladas. 
 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Investimentos avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial 
 
O Art. 248 da Lei N°6.404/76, com as alterações produzidas pela Lei N° 11.941/2009, 
trata da avaliação dos Investimentos em Coligadas e Controladas. 
 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas 
ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo 
grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da 
equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas (Redação dada 
pela Lei N° 11.941, de 2009): 
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado 
com base em balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com 
observância das normas desta Lei, na mesma data, ou até 60 (sessenta) dias, 
no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio 
líquido não serão computados os resultados não realizados decorrentes de 
negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, 
ou por ela controladas; 
 
3Questão 14 – Enade 2015. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
11 
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o 
valor de patrimônio líquido referido no número anterior, da porcentagem de 
participação no capital da coligada ou controlada; 
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e 
o custo de aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como 
resultado do exercício: 
a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; 
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; 
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela 
Comissão de Valores Mobiliários. 
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste 
artigo, serão computados como parte do custo de aquisição os saldos de 
créditos da companhia contra as coligadas e controladas. 
§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá 
elaborar e fornecer o balanço ou balancete de verificação previsto no número 
I. 
 
O Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e 
em Empreendimento Controlado em Conjunto – confirma o teor da Lei N° 6.404/76 ao 
estabelecer, no item 10, a aplicação do método da equivalência patrimonial nos investimentos 
em coligadas, em empreendimentos controlados em conjunto e em controladas. 
As definições de sociedades controladas e sociedades coligadas estão contidas no Art. 
243 da Lei N° 6.404/76 e reproduzidas a seguir. 
• Sociedade controlada. São controladas as sociedades nas quais a controladora, 
diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe 
asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e poder de 
eleger a maioria dos administradores. 
• Sociedade coligada. São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência 
significativa. Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou 
exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da 
investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando a investidora for 
titular de 20% ou mais do capital votante da investida. 
Há, entretanto, uma diferença entre a Lei N° 6.404/76 e o Pronunciamento Técnico – 
CPC 18 (R2) – na definição de coligada. O item 5 do referido pronunciamento determina que 
se o investidor mantiver direta ou indiretamente, por meio de controladas, por exemplo, 20% 
ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa, a 
menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. A Lei N° 6.404/76, por sua vez, 
não faz menção às participações indiretas e, consequentemente, considera que as empresas 
são coligadas somente por participações diretas. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
12 
Há, também, as sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estão sob 
controle comum. O Art. 265 da Lei N° 6.404/76 determina que a sociedade controladora e 
suas controladas podem constituir, nos termos desse artigo, grupo de sociedade, mediante 
convenção pela qual se obriguem a combinar recursos ou esforços para a realização dos 
respectivos objetos, ou a participar de atividades ou empreendimentos comuns. O 
Pronunciamento Técnico – CPC 18 (R2), item 3, define empreendimento controlado em 
conjunto (joint venture) como um acordo por meio do qual as partes, que detêm o controle 
em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os ativos líquidos. 
O pronunciamento técnico CPC 18 (R2) estabelece, também, que o investimento deve 
ser inicialmente reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será ajustado pelo 
reconhecimento da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, nas 
distribuições recebidas e nas variações de saldo dos componentes dos outros resultados 
abrangentes. 
Para Montoto (2015), avaliar por equivalência patrimonial significa, na prática, 
contabilizar, no instante da aquisição da participação societária, o valor de custo e, na primeira 
demonstração financeira elaborada após a aquisição, atualizar o saldo do investimento em 
função das variações no patrimônio líquido da investida. 
Para Santos et al (2015), de acordo com a legislação societária, uma vez identificados 
os investimentos que devem ser avaliados pela equivalência patrimonial, será efetuada a 
equivalência patrimonial dos investimentos mediante os seguintes procedimentos: 
(a) apura-se o valor dos investimentos após a equivalência patrimonial, multiplicando-se o 
patrimônio líquido da empresa investida pelo percentual de participação da investidora no 
capital da investida; 
(b) obtém-se o valor da equivalência patrimonial pela diferença entre o valor após equivalência 
(item a) e o saldo do investimento existente no item razão contábil. 
 
1.2. Resultados não realizados 
 
Como determina o Art. 248 da Lei N° 6.404/76, no valor do patrimônio líquido, não 
serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia ou 
com outras sociedades coligadas à companhia ou por ela controladas. 
Os resultados não realizados ocorrem quando são efetuadas operações de venda de 
ativos entre investidora e investida e entre controladora e controlada, com lucros ou prejuízos. 
Na data da elaboração do balanço, se esses ativos ainda não tiverem sido vendidos a terceiros 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
13 
e, portanto, ainda constarem no balanço patrimonial das empresas compradoras, os 
resultados não realizados devem ser eliminados. 
O Pronunciamento Técnico – CPC 18 (R2) – fixou tratamento diferenciado para os 
resultados não realizados para coligadas e controladas. Os itens 28 e 28A classificam as 
operações em transações ascendentes (upstream) e descendentes (downstream). Uma 
transação é ascendente (upstream) quando a coligada vende para a investidora ou quando a 
controlada vende para a controladora. Uma transação é descendente (downstream) quando 
a investidora vende para a coligada ou a controladora vende para a controlada. 
 O referido pronunciamento, com a interpretação dada pela Interpretação Técnica – 
ICPC 09 (R2), determina as regras a seguir para a eliminação dos resultados não realizados. 
• Nas operações de venda de ativos da investidora para uma coligada (downstream), a 
eliminação dos lucros não realizados deve ser feita no resultado individual da investidora, 
na linha de resultado da equivalência patrimonial, da seguinte forma: aplicar o percentual 
de participação sobre o Lucro Líquido da coligada e contabilizar como Resultado de 
Equivalência Patrimonial; aplicar o percentual de participação sobre os lucros não 
realizados e contabilizar como conta redutora do Resultado de Equivalência Patrimonial em 
contrapartida de conta redutora de investimentos. 
• Nas operações de venda da coligada (ou empreendimento controlado em conjunto) para 
sua investidora (upstream),os lucros não realizados por operação de ativos ainda em 
poder da investidora devem ser eliminados da seguinte forma: aplicar o percentual de 
participação sobre o Lucro Líquido da coligada, deduzido o total do lucro que for 
considerado como não realizado pela investidora, e contabilizá-lo como Resultado de 
Equivalência Patrimonial. 
• Nas operações de venda da controladora para uma controlada (downstream), os lucros 
não realizados devem ser totalmente eliminados no resultado individual da controladora, 
deduzindo-se 100% do lucro contido no ativo ainda em poder da controlada, da seguinte 
forma: aplicar o percentual de participação sobre o Lucro Líquido da controlada e 
contabilizá-lo como Resultado de Equivalência Patrimonial; contabilizar o total dos lucros 
não realizados como conta redutora do Resultado de Equivalência Patrimonial em 
contrapartida de conta redutora de Investimentos. 
• Nas operações de venda da controlada para a controladora (upstream), o lucro deve ser 
reconhecido na controlada normalmente. No caso de coligada e de empreendimento 
controlado em conjunto, adotar o mesmo procedimento. Nas demonstrações individuais 
da controladora, o cálculo da equivalência patrimonial deve ser feito deduzindo-se, do 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
14 
patrimônio líquido da controlada, 100% do lucro contido no ativo ainda em poder da 
controladora. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• BRASIL. Lei N° 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. 
Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso 
em 29 set. 2016. 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) 
– Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em 
Conjunto. Disponível em <http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/ 
263_CPC_18_(R2)_rev%2008.pdf>. Acesso em 29 set. 2016. 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – ICPC 09 (R2) - Demonstrações Contábeis 
Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do 
Método da Equivalência Patrimonial. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/494_ICPC09(R2).pdf>. Acesso em 29 
set. 2016. 
• MONTOTO, E. Contabilidade geral e avançada esquematizado. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 
2015. 
• SANTOS, J. L. et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e tributários. São 
Paulo: Atlas, 2015. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
15 
Questão 6. A Cia. Canadá assumiu o controle da Cia. Toronto ao adquirir 70% das ações 
ordinárias pelo valor de R$350.000,00 em 31/12/2013. Nessa data, o patrimônio líquido da 
Cia. Toronto era composto apenas pelo capital social no valor de R$ 500.000,00, representado 
por 500.000 mil ações ordinárias ao valor nominal de R$1,00 por ação. 
Durante o 1º semestre de 2014, a Cia. Toronto obteve lucro de R$ 200.000,00, do qual 
destinou 30% à distribuição de dividendos entre os acionistas. A Cia. Canadá, ao efetuar o 
fechamento do balanço em 30/06/2014, em decorrência da avaliação de seu investimento na 
Cia. Toronto, deverá efetuar quais registros em sua contabilidade? 
A. Creditar Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$ R$140.000,00 e creditar 
Investimentos no valor de R$ 42.000,00. 
B. Creditar Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$98.000,00 e creditar Receita 
de Dividendos no valor de R$42.000,00. 
C. Debitar Investimentos no valor de R$140.000,00 e creditar a conta Caixa no valor de 
R$42.000,00. 
D. Creditar Receita de Dividendos no valor de R$21.000,00 e debitar a conta Investimentos 
no valor de R$98.000,00. 
E. Creditar a conta Investimentos no valor de R$200.000,00 e debitar a conta Caixa no valor 
de R$60.000,00. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
16 
Questão 7. O objetivo do CPC Nº 18 (R2) - Investimento em Coligadas, em Controladas e 
em Empreendimento Controlado em Conjunto - é estabelecer a contabilização de 
investimentos em coligadas e em controladas e definir os requisitos para a aplicação do 
método da equivalência patrimonial. De acordo com essa norma, avalie as afirmativas a seguir. 
I. Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras 
e operacionais de uma investida, desde que haja, obrigatoriamente, o controle 
individual ou o controle conjunto dessas políticas. 
II. O Método de Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, ajustado para 
refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos 
da investida. 
III. Pelo Método da Equivalência Patrimonial, as distribuições recebidas da investida 
reduzem o valor contábil do investimento. 
IV. Se o investidor mantém, direta ou indiretamente, vinte por cento ou mais do poder de 
voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa. 
Está correto o que se afirma apenas em 
 
A. I, II e IV. B. I, III e IV. C. II, III e IV. D. III e IV. E. II e IV. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
17 
Questão 84. O Patrimônio Líquido contábil da Empresa Riacho Fundo S.A., em 31/12/2012, 
era R$10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Empresa 
Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$6.000.000,00 e passando a ter influência 
significativa sobre a empresa investida. Sabe-se que, na data da aquisição das ações, o valor 
justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Empresa Riacho Fundo S.A. era 
R$12.000.000,00 e que a diferença para o Patrimônio Líquido contábil decorre do valor 
contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as 
mutações a seguir em seu Patrimônio Líquido 
• Lucro líquido de 2014: R$900.000,00 
• Pagamento de dividendos: R$200.000,00. 
Com base nessas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no 
Balanço Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
A. 4.280.000,00. B. 6.280.000,00. C. 5.080.000,00 D. 4.360.000,00. E. 6.360.000,00. 
 
 
 
4 (FCC/2015 – com adaptações). 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
18 
Questão 95. A Demonstração do Resultado do ano de 2017 da empresa Só-Negar S.A. é 
apresentada a seguir: 
 
 
As seguintes informações são conhecidas: 
I. A empresa Controlar S.A. detém 100% do capital da empresa Só-Negar S.A. 
II . A empresa Só-Negar realizou uma venda no valor de R$ 5.000,00 para a empresa Controlar 
S.A., sendo que o Custo dos Produtos Vendidos foi R$ 3.000,00. Desta forma, a margem bruta 
nessa venda foi 40%. 
III . A empresa Controlar S.A. ainda mantém em seu estoque o valor de R$ 1.500,00 das 
compras que fez da empresa Só-Negar S.A. 
Com base nessas informações, em 2017, o resultado 
A. de equivalência patrimonial reconhecido pela empresa Controlar S.A. foi R$ 1.700,00. 
B. não realizado considerado pela empresa Só-Negar S.A. foi R$ 2.000,00. 
C. de equivalência patrimonial reconhecido pela empresa Controlar S.A. foi R$ 1.100,00. 
D. de equivalência patrimonial reconhecido pela empresa Controlar S.A. foi R$ 300,00, 
negativo. 
E. líquido da empresa Só-Negar S.A. foi reduzido em R$ 900,00. 
 
 
 
5 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SC Prova: FCC - 2018 - SEFAZ-SC - Auditor-Fiscal da Receita Estadual 
- Auditoria e Fiscalização (Prova 3) 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fcc
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/sefaz-sc
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2018-sefaz-sc-auditor-fiscal-da-receita-estadual-auditoria-e-fiscalizacao-prova-3
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2018-sefaz-sc-auditor-fiscal-da-receita-estadual-auditoria-e-fiscalizacao-prova-3Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
19 
Questão 106. 
Texto associado 
 Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações da Cia. Francesa. O 
valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter influência 
significativa na administração. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. 
Francesa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era 
R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença decorrente da avaliação a valor justo de um ativo 
intangível com vida útil indefinida que a Cia. Francesa detinha. 
 No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 
500.000,00. Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 
100.000,00 para a Cia. Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas 
mercadorias adquiridas da Cia. Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota 
de imposto de renda para a Cia. Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor 
de R$ 150.000,00. 
O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2017 da Cia. Brasileira, 
referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais, 
 
A. 120.000,00. 
B. 180.000,00. 
C. 186.800,00. 
D. 167.000,00. 
E. 126.800,00. 
 
 
6 Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-GO Prova: FCC - 2018 - SEFAZ-GO - Auditor-Fiscal da Receita Estadual 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?advanced_filter_toggle_input=on&discipline_ids%5B%5D=35&my_questions=all&page=5&q=&subject_ids%5B%5D=15379#question-937763-text
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fcc
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/sefaz-go
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fcc-2018-sefaz-go-auditor-fiscal-da-receita-estadual
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
20 
Questão 117. Um equipamento foi adquirido, em 01/01/2012, por R$1.200.000,00, com 
pagamento à vista. A empresa adquirente definiu a vida útil desse equipamento em 10 anos 
e estimou o valor residual em R$120.000,00. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil 
do equipamento para 6 anos e o valor residual foi estimado para R$192.000,00. Com base 
nessas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas constantes para 
o cálculo da depreciação, o valor contábil do equipamento apresentado no Balanço Patrimonial 
da empresa, em 31/12/2014, foi, em reais, 
 
A. 792.000,00. B. 876.000,00. C. 672.000,00. D. 728.000,00. E. 840.000,00. 
 
 
 
7 (FCC/2015). 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
21 
Questão 12.8 
A Cia. Irlanda apropria mensalmente a sua depreciação por meio do método das quotas 
constantes (depreciação linear). 
 
Ativo Imobilizado da Cia. Irlanda em 31/12/2011 
 
*Os computadores adquiridos em 04/01/2010 já tinham sido utilizados há exatos três anos pelo 1º proprietário. 
 
Observa-se que existe legislação específica para a depreciação de bens usados adquiridos, 
conforme Regulamento do Imposto de Renda, DL 9580/2018, que determina a apropriação 
da metade do tempo usual ou o prazo de vida útil restante (dos dois o maior) para os bens 
usados adquiridos. 
O critério utilizado é de que, independentemente do dia de aquisição, sua quota mensal de 
depreciação será apropriada integralmente. Todos os bens estão em uso, todos os meses são 
considerados de 30 dias, e o ano é de 360 dias. 
A apropriação da depreciação é realizada sem considerar qualquer expectativa de valor 
residual. 
Com base na situação acima descrita, o saldo da conta de Depreciação Acumulada em 
31/12/2011 da Cia. Irlanda foi de 
A. R$1.634.000,00. 
B. R$1.642.000,00. 
C. R$1.662.000,00. 
D. R$1.682.000,00. 
E. R$1.692.000,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Depreciação de bens adquiridos usados 
 
 
8 Questão 10 – Enade 2012 – adaptado. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
22 
À medida que a empresa utiliza seus ativos, incorre uma despesa. No caso de itens 
registrados no Imobilizado, a empresa, ao utilizá-los, gera uma despesa denominada 
depreciação. A depreciação representa o consumo dos ativos de longo prazo e há diversos 
métodos para seu cálculo, a exemplo do método da linha reta (ou quotas constantes). 
Pelo método da linha reta, o valor da despesa de depreciação é obtido pela divisão do 
valor depreciável (custo do ativo menos seu valor residual) do bem pelo seu tempo de vida 
útil estimado. Conforme explica Almeida (2014), valor residual de um ativo é um valor 
estimado que a entidade obteria com a venda do ativo após deduzir as despesas estimadas 
de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição para o fim de sua vida útil. 
O registro contábil da depreciação implica débito na conta de despesa de depreciação 
com contrapartida em depreciação acumulada. O valor contábil do bem é obtido pela diferença 
entre seu custo de aquisição e sua depreciação acumulada. 
Ao se adquirir um bem usado que será classificado no ativo imobilizado, o cálculo da 
depreciação será realizado utilizando-se o tempo de vida útil maior entre (a) a metade da vida 
útil do bem ou (b) o restante da vida útil do bem, como mostrado no exemplo a seguir. 
• Veículo adquirido com 3 anos de uso. 
• Tempo de vida útil estimada para o veículo adquirido novo: 8 anos. 
• Metade da vida útil do veículo: 4 anos. 
• Restante da vida útil do veículo: 5 anos. 
• O veículo será, portanto, depreciado durante o prazo de 5 anos. 
A fim de atender ao princípio da competência, o reconhecimento da despesa de 
depreciação deve ser realizado mensalmente, a partir do momento em que o imobilizado 
esteja instalado, posto em serviço ou em condições de produzir conforme art. 305, § 2º do 
Decreto Nº 9.580, de 22 de novembro de 2018, conhecido como Regulamento do Imposto de 
Renda (RIR/18). No mesmo sentido, o item 55 do CPC 27 – Ativo Imobilizado dispõe que a 
depreciação do ativo se inicia quando ele está disponível para uso, ou seja, quando está no 
local e em condições de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• ALMEIDA, M. C. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC. São Paulo: Atlas, 
2014. 
• BRASIL. Presidência da República. Decreto Nº 9.580 de 22 de novembro de 2018. 
Regulamenta a tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
23 
sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em 
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2018/decreto/d9580.htm>. Acesso em 08 fev. 2020. 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento CPC 27: Ativo 
Imobilizado. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/316_CPC_27_rev%2006.pdf>. Acesso 
em 19 ago. 2014. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
24 
Questões 13 e 14 
Questão 13.9 
Suponha que determinada empresa atinge seu ponto de equilíbrio contábil (lucro zero) 
vendendo 250 unidades de seu produto, conforme discriminado na tabela abaixo. 
 
Demonstração do lucro (no ponto de equilíbrio) 
Vendas: 250 unidades a R$8,00 R$2.000,00 100% 
(-) Custos variáveis: 250 unidades a R$2,00 R$500,00 25% 
(-) Despesas variáveis: 250 unidades a R$0,80 R$200,00 10% 
= Lucro marginal R$1.300,00 65% 
(-) Custos fixos (R$1.300,00) 65% 
= Lucro operacional R$0 0% 
 
A empresa deseja avaliar o impacto de aumentar, simultaneamente, no próximo período, os 
custos fixos para R$1.500,00, o preço de venda unitário para R$10,00, o custo variável por 
unidade para R$4,00 e as despesas variáveis para R$1,00. Além disso, ela deseja alcançar 
lucro operacional de R$500,00. 
Considerando que essa empresa implemente todas as alterações projetadas para o próximo 
período, para atingir seu novo ponto de equilíbrio (econômico), ela deverá vender 
A. 260 unidades. 
B. 300 unidades.C. 360 unidades. 
D. 400 unidades. 
E. 600 unidades. 
 
Questão 14.10 
A empresa Alfa acumula vendas no valor de R$1.000.000,00, obtendo um lucro bruto de 
R$200.000,00. O preço de venda do único produto produzido pela empresa é de R$1.000,00 
e o seu custo variável é de R$300,00. 
Nessa situação, o grau de alavancagem operacional da empresa Alfa é igual a 
A. 5,5. B. 5,0. C. 4,5. D. 4,0. E. 3,5. 
 
 
9Questão 27 – Enade 2012. 
10Questão 29 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
25 
1. Introdução teórica 
 
1.1. Análise custo/volume/lucro 
 
Ao analisarmos o comportamento dos custos, separando-os, por exemplo, em fixos e 
em variáveis, muitas outras possibilidades de análise surgem quanto aos gastos e às receitas 
da empresa, quanto ao volume do que é produzido, quanto ao que pode ser alterado, quanto 
ao que pode ser adicionado etc. 
Segundo Padoveze (2006), esse ferramental de análise econômica é denominado 
análise de custo/volume/lucro e conduz a três importantes conceitos: margem de 
contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. 
De acordo com Crepaldi e Crepaldi (2014), essa análise é um instrumento utilizado para 
projetar o lucro que seria obtido em diversos níveis possíveis de produção e vendas, bem 
como para analisar o impacto sobre o lucro de modificações no preço de venda, nos custos 
ou em ambos. Ela é baseada no custeio variável. Por meio da análise, pode-se estabelecer 
qual a quantidade mínima que a empresa deve produzir e vender para que não incorra em 
prejuízo. 
 
1.2. Margem de contribuição 
 
Margem de contribuição representa o preço de venda diminuído dos custos e das 
despesas variáveis, isto é, representa a contribuição que a empresa obtém em cada unidade 
vendida para cobrir os custos e as despesas fixas. 
Em outras palavras, pode-se entender margem de contribuição como a parcela do preço 
de venda que ultrapassa os custos e as despesas variáveis e que contribui para a absorção 
dos custos fixos e, ainda, para a formação do lucro (CREPALDI e CREPALDI, 2014). 
A informação obtida com a margem de contribuição auxilia os gestores a decidirem se 
devem diminuir ou expandir uma linha de produção, a avaliarem alternativas provenientes da 
produção e de propagandas especiais, a analisarem estratégias de preço, serviços ou produtos 
e a avaliarem desempenho. 
 
1.3. Ponto de equilíbrio 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
26 
No caso de a empresa desejar conhecer a quantidade mínima a ser vendida para que 
seja capaz de cumprir financeiramente com seus custos e suas despesas fixas, além dos custos 
e das despesas variáveis em que necessariamente incorre para fabricar/vender o produto, 
deve-se calcular o denominado ponto de equilíbrio, que representa o volume de atividade 
operacional em que o total da margem de contribuição da quantidade vendida/produzida 
iguala-se aos custos e às despesas fixas. 
Em outras palavras, o ponto de equilíbrio mostra o nível de atividade ou o volume 
operacional quando a receita total das vendas se iguala ao somatório dos custos variáveis 
totais, dos custos e das despesas fixas. 
O ponto de equilíbrio evidencia os parâmetros que mostram a capacidade mínima em 
que a empresa deve operar para não ter lucro ou prejuízo. Quanto maiores forem as vendas 
acima do ponto de equilíbrio, maior será a margem de segurança da empresa. 
 
1.3.1. Tipos de ponto de equilíbrio 
 
De acordo com Parisi e Megliorini (2011), o ponto de equilíbrio pode ser analisado sob 
três aspectos distintos: contábil, financeiro e econômico. 
O ponto de equilíbrio contábil é o mais tradicional e o resultado obtido a partir da 
fórmula para encontrá-lo pode ser interpretado como a quantidade mínima a ser produzida 
pela empresa de modo que seja capaz de cobrir despesas e custos fixos, não obtendo lucro 
ou prejuízo. 
Conforme Parisi e Megliorini (2011), uma empresa que esteja trabalhando no ponto de 
equilíbrio contábil não atende às expectativas dos proprietários no que se refere à 
remuneração do capital nela investido, pois gera resultado econômico negativo, dada a não 
consideração do custo de oportunidade do capital nela investido. 
A fórmula do ponto de equilíbrio contábil é a que segue. 
 
Ponto de equilíbrio contábil =
Custos Fixos + Despesas Fixas
Margem de contribuição unitária
 
 
Diferentemente do ponto de equilíbrio contábil, o ponto de equilíbrio econômico 
considera que a margem de contribuição deva ser suficiente para cobrir os custos e as 
despesas fixos e o custo de oportunidade do capital investido na empresa. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
27 
Para Parisi e Megliorini (2011), o ponto de equilíbrio econômico indica o mínimo que 
uma empresa deve produzir e vender para cobrir os juros sobre capital de terceiros 
(empréstimos e financiamentos) e remunerar o investimento realizado pelos proprietários. Em 
outras palavras, o lucro líquido do exercício é predeterminado e o ponto de equilíbrio 
econômico indicará a quantidade de vendas necessária para que se atinja tal lucro. 
Geralmente, o lucro líquido predeterminado é o custo de oportunidade, ou seja, a lucratividade 
mínima esperada pelo investidor (CREPALDI e CREPALDI, 2014). 
A fórmula do ponto de equilíbrio econômico é a que segue. 
 
Ponto de equilíbrio econômico = 
Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade
Margem de contribuição unitária
 
 
Por fim, o ponto de equilíbrio financeiro considera que a margem de contribuição deva 
ser suficiente para cobrir os custos e as despesas desembolsáveis – caso em que seriam 
excluídos dos custos e das despesas fixos os valores de custos e despesas não caixa, a 
exemplo da depreciação e amortização – e também os pagamentos de juros e amortizações 
de dívidas. A quantidade de produtos nesse ponto indica a necessidade de a empresa produzir 
e vender de modo que lhe seja possível obter os recursos necessários para cobrir os 
pagamentos demandados por suas operações. 
A fórmula do ponto de equilíbrio financeiro é a que segue. 
 
Ponto de equilíbrio financeiro = 
Custos Fixos Desembolsáveis
Margem de contribuição unitária
 
 
1.4. Alavancagem operacional 
 
Alavancagem operacional significa a possibilidade de acréscimo do lucro total por meio 
do aumento da quantidade produzida e vendida, buscando a maximização do uso dos custos 
e das despesas fixas. De outro modo, representa o grau de sensibilidade do lucro às variações 
no percentual de vendas. Seu cálculo é dado pela divisão da margem de contribuição pelo 
lucro. 
Se, por exemplo, temos R$113.080,00 de margem de contribuição e R$66.758,74 de 
lucro, a alavancagem é de 1,69. Isso significa que o lucro da empresa cresce 1,69 vezes mais 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
28 
rápido do que suas vendas. Se a empresa aumentar suas vendas em 30%, seu lucro 
aumentará em 50,7% (1,69x30%). 
Importante destacar que o efeito da alavancagem operacional está relacionado com os 
gastos fixos da empresa. Para produtos com alta alavancagem operacional, caracterizados por 
altos custos fixos e baixos custos variáveis, pequenas alterações no volume de vendas 
resultam em grandes mudanças nos lucros. Ao contrário, para produtos com baixa 
alavancagem operacional, caracterizados por baixos custos fixos e altos custos variáveis, 
mudanças no volume de vendas não resultam em grandes mudanças nos lucros. 
Quanto maior o grau de alavancagem, mais perto a empresa encontra-se do ponto de 
equilíbrio. Por esse motivo, o grau de alavancagem operacional é uma medida de risco 
operacional. Quando a empresa está próxima do ponto de equilíbrio, o lucro operacional 
aproxima-se de zero, aumentando, portanto, o grau de alavancagem operacional. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2014. 
• PADOVEZE,C. L. Curso básico gerencial de custos. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson 
Learning, 2006. 
• PARISI, C.; MEGLIORINI, E. (Org.). Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
29 
Questão 15.11 
A empresa Rainha fabrica atualmente três produtos, de acordo com as informações 
apresentadas no quadro seguir. 
 
Produto 
Horas/máquinas 
necessárias para uma 
unidade de produto 
Margem de 
contribuição 
unitária 
Margem de 
contribuição por 
horas/máquina 
Branco 6 horas R$36,00 R$6,00 
Laranja 4 horas R$28,00 R$7,00 
Verde 2 horas R$20,00 R$10,00 
 
A capacidade total de horas/máquina necessária e a produção máxima semanal para satisfazer 
a demanda estão explicitadas no quadro seguinte. 
 
Produto Horas/máquina Demanda máxima semanal 
Branco 900 150 unidades 
Laranja 600 150 unidades 
Verde 300 150 unidades 
 
Considerando que a capacidade das máquinas é limitada em 1.752 horas semanais e que o 
MIX de produção é função da capacidade das máquinas e da demanda de mercado, o MIX 
que maximiza os resultados, na sequência de classificação dos produtos, é 
A. branco 142 unidades; verde 150 unidades; laranja 150 unidades. 
B. branco 142 unidades; laranja 150 unidades; verde 150 unidades. 
C. laranja 150 unidades; branco 142 unidades; verde 150 unidades. 
D. verde 150 unidades; laranja 150 unidades; branco 142 unidades. 
E. branco 150 unidades; laranja 150 unidades; verde 142 unidades. 
 
1. Introdução teórica 
 
Margem de contribuição e fator limitativo 
 
Em situações em que não existam fatores que limitem a capacidade produtiva da 
empresa, os produtos que possuem maior margem de contribuição devem ser os incentivados 
 
11Questão 13 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
30 
em termos de produção e venda, pois, quanto maior a margem de contribuição, maior a 
contribuição de cada unidade vendida no pagamento dos custos fixos mensais da empresa. 
No entanto, diversas variáveis, internas ou externas, podem afetar o fluxo operacional 
da empresa, impondo restrições à produção e à venda de seus produtos. Quando uma 
restrição afeta o volume de vendas a ser produzido ou vendido, o conceito adequado é avaliar 
a margem de contribuição de cada produto, de acordo com as restrições encontradas, sem 
ser de forma isolada. 
Em outras palavras, quando há limitações da capacidade produtiva da empresa, a 
variável que passa a ser importante é a razão entre a margem de contribuição unitária e o 
fator limitativo da capacidade produtiva (NEVES e VICECONTI, 2003). 
 
2. Indicação bibliográfica 
 
• NEVES, S. das; VICECONTI, P. E. V. Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 
7. ed. São Paulo: Frase, 2003. 
 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
31 
Questão 16.12 
Uma empresa fabrica 2 produtos, sendo que o produto X corresponde a 75% das vendas e o 
produto Y a 25% das vendas. O produto X é vendido por R$40,00, tendo custos e despesas 
variáveis de R$20,00 e custos e despesas fixas de R$4,00. O produto Y é vendido por R$30,00, 
tendo custos e despesas variáveis de R$14,00 e custos e despesas fixas de R$6,00. 
Sob essas condições, a margem de contribuição conjunta para os produtos X e Y será de 
A. R$14,50. 
B. R$19,00. 
C. R$23,00. 
D. R$23,50. 
E. R$37,50. 
 
1. Introdução teórica 
 
Modelo de decisão da margem de contribuição – vários produtos 
 
Ao produzir e vender diversos produtos e serviços, é necessário que a empresa adote 
um modelo de decisão de margem de contribuição de modo que lhe seja possível decidir quais 
ofertas de produtos são mais rentáveis, maximizando, ao final, seu lucro. 
Além de apurar a contribuição de cada produto na absorção dos custos fixos, é 
necessário analisar se existe alguma restrição no processo industrial que impeça a empresa 
de atender à demanda do mercado. 
 
2. Indicação bibliográfica 
 
• DANTAS, J. A. O vendedor de sorvetes, a margem de contribuição e o ponto de equilíbrio. 
Disponível em <http://www.sebraesp.com.br/index.php/161-produtos-
online/empreendedorismo/publicacoes/artigos/6280-o-vendedor-de-sorvetes-a-margem-
de-contribuicao-e-o-ponto-de-equilibrio>. Acesso em 15 abr. 2015. 
 
 
12Questão 32 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
32 
Questão 17.13 
A Indústria Metalúrgica Sem Fronteiras S.A. fabrica 10.000 unidades mensais de determinada 
peça cujo custo está discriminado no quadro a seguir. 
 
Custos 10.000 peças Unitário 
Materiais R$50.000,00 R$5,00 
Mão de obra direta R$30.000,00 R$3,00 
Custos indiretos variáveis R$20.000,00 R$2,00 
Custos fixos R$100.000,00 R$10,00 
Custo Total R$200.000,00 R$20,00 
 
Essa empresa recebe uma proposta de comprar a peça diretamente de um fornecedor por 
R$11,00 cada; porém, nesse caso, incorreria nos seguintes custos adicionais: 
• Fretes de R$2,00 por unidade; 
• Mão de obra indireta adicional para recepção, inspeção e manuseio das peças de 
R$20.000,00 mensais. 
Se parar de fabricar a peça, a empresa não conseguirá eliminar todos os custos atuais 
relacionados à fabricação do produto, restando, ainda, 40% dos custos fixos. 
Caso a empresa deixe de fabricar a peça e passe a comprá-la do fornecedor, seu custo unitário 
será de: 
A. R$19,00. 
B. R$21,00. 
C. R$23,00. 
D. R$25,00. 
E. R$27,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Comprar versus fabricar 
 
Muitas são as empresas que buscam a terceirização de alguns produtos e de seus 
componentes com o objetivo de diminuir custos em tarefas que não sejam o negócio fim. 
Outras metas buscadas com a implantação da terceirização (conhecida também como 
outsourcing) são os aumentos da produtividade, da capacidade de inovação e da vantagem 
 
13Questão 12 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
33 
competitiva, tendo em vista que os maiores esforços e o foco da organização são direcionados 
aos seus processos-chave. 
Decisões como a de terceirizar ou não parte da produção têm como base um modelo 
de análise de gestão de custos que envolve o levantamento dos custos das alternativas 
“comprar” ou “fabricar”, a análise acerca dos custos fixos, a utilização da capacidade ociosa e 
as avaliações dos custos adicionais por adquirir de terceiros e das quantidades envolvidas e 
da qualidade, do tempo e do fornecedor alternativo. 
Nesse sentido, a empresa pode estar diante de um custo unitário de comprar menor 
do que o de fabricar, o que, aparentemente, seria a melhor solução no intuito de reduzir 
custos. No entanto, a resposta raramente é tão óbvia, conforme alertam Horngren et al 
(2004), pois é necessário analisar a diferença do custo futuro esperado entre as alternativas. 
 
2. Indicação bibliográfica 
 
• HORNGREN, C. T.; SUNDEM, G. L.; STRATTON, W. O. Contabilidade Gerencial. São Paulo: 
Pearson Prentice Hall, 2004. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
34 
Questão 18.14 Uma empresa fez sua projeção de vendas para janeiro, fevereiro e março do 
próximo ano, conforme quadro a seguir. 
 
Orçamento de vendas 
 Jan Fev Mar 
Demanda esperada (quantidade) 10.000 12.000 15.000 
Preço de venda 2,00 2,00 2,00 
Vendas Brutas (R$) 20.000,00 24.000,00 30.000,00 
 
Suponha que todas as vendas dessa empresa sejam parceladas da seguinte forma: 
• 1ª parcela (à vista), correspondente a 30% da venda; 
• 2ª parcela (prazo de 30 dias), correspondente a 30% da venda; 
• 3ª parcela (prazo de 60 dias), correspondente a 40% da venda. 
Considerando a política de recebimento e os dados apresentados, verifica-se que a empresa 
espera receber, no mês de março, o montante de 
A. R$8.000,00. B. R$22.200,00. C. R$24.200,00. D. R$29.600,00. E. R$30.000,00. 
 
1. Introdução teórica 
 
Planejamento de vendas 
 
 O planejamento de vendas é fundamental para que a empresa alcance o sucesso 
esperado em seus negócios. A preparaçãode um planejamento de vendas visa a prever, com 
antecipação, o valor das receitas que a empresa espera receber em determinado período 
futuro e, em consequência, estabelecer planos de ações para que seus objetivos sejam 
alcançados. 
O planejamento de vendas (projeção de vendas ou orçamento de vendas) é, 
basicamente, uma estimativa da quantidade de vendas e, consequentemente, do faturamento 
que uma empresa pode obter no futuro. A projeção de vendas pode ser feita mediante análise 
das vendas anteriores da empresa como ferramenta no planejamento de curto, médio e longo 
prazos. 
Para Schubert (2005), os números de um orçamento não têm a obrigação de coincidir 
com os números que serão obtidos à medida que a realização da empresa avança sobre o 
 
14Questão 19 – Enade 2015. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
35 
período orçado. Os números das previsões tendem a aproximar-se dos números realizados. 
De acordo com Horngren et al (2004), o orçamento de vendas é um ponto de partida para a 
elaboração do orçamento geral, porque os níveis de estoques, as compras e as despesas 
operacionais são engrenados ao nível previsto de vendas. A previsão de vendas acurada é 
essencial para um orçamento eficaz. 
 Após o orçamento de vendas, podem ser preparados o orçamento de compras e o 
orçamento de despesas operacionais, e pode ser prevista, mês a mês, a posição de caixa. A 
precisão dos programas estimados de produção e das tabelas de custo depende do 
detalhamento e da exatidão, em valor e em quantidade, da previsão de vendas. 
O planejamento de vendas influencia diretamente a projeção do fluxo de caixa. O fluxo 
de caixa é um instrumento financeiro que realiza o controle da movimentação financeira, ou 
seja, a captação e a aplicação de recursos em determinado período de tempo. A segurança 
do orçamento de caixa depende, principalmente, do grau de exatidão do orçamento de 
vendas. Qualquer erro significativo na projeção do faturamento afeta diretamente o fluxo de 
caixa. Um dos itens mais representativos na formação do fluxo de caixa é o recebimento de 
clientes proveniente de vendas à vista e a prazo. É evidente que oferecer prazos de pagamento 
maiores facilita as vendas, mas provoca alterações na gestão financeira, pois, quanto maior o 
prazo de pagamento concedido aos clientes, menor a eficiência de geração de caixa da 
empresa, o que revela menor capacidade de pagamento de suas obrigações. 
 
2. Indicações bibliográficas 
 
• BORGES, L. Como fazer projeção de vendas. Disponível em <http://blog.luz.vc/como-
fazer/como-fazer-projecao-de-vendas/>. Acesso em 24 fev. 2016. 
• HORNGREN, C. T. et al. Contabilidade de custos: uma abordagem gerencial. 11. ed. São 
Paulo: Prentice Hall, 2004. v. 1. 
• SCHUBERT, P. Orçamento empresarial integrado: metodologia, elaboração, controle e 
acompanhamento. 3. ed. São Paulo: Freitas Bastos, 2005. 
• TREASY. Projeção do fluxo de caixa. Disponível em 
<https://www.treasy.com.br/blog/projecao-de-fluxo-de-caixa>. Acesso em 04 out. 2016. 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
36 
Questão 1915. O sucesso de toda empresa, depende de um bom processo orçamentário. 
Assim são feitas as análises e os planos estratégicos. Para elaborar um orçamento empresarial 
é preciso analisar o ramo de atividade da empresa e assim buscar informações como um todo 
para elaborar o melhor orçamento a fim de buscar a lucratividade e menos riscos. Sobre os 
conceitos acerca de orçamento, assinale dentre as alternativas a seguir a que 
estiver INCORRETA: 
 
A. Orçamento Estático: a filosofia do orçamento estático está em romper com o passado, 
ou seja, nunca deixar o orçamento a partir das observações dos dados do passado, 
pois estes podem conter ineficiências que poderiam ser perpetuadas. 
B. O Orçamento Contínuo tem por objetivo analisar, naquele período em que foi 
elaborado, o que deu certo e o que deu errado e assim projetar um novo orçamento a 
fim de diferenciar o que deu errado, contudo analisar detalhadamente as receitas e as 
despesas para ter base para a elaboração do período futuro. O orçamento contínuo 
cobre em torno de 12 meses, sendo que se pode revisa-lo mensalmente, 
trimestralmente e semestralmente, resultando em um orçamento mais claro e 
detalhado. 
C. O processo de elaboração do orçamento em uma organização, seja pública ou privada, 
é parte importante no planejamento e controle financeiro. Na busca das empresas por 
diferenciação no mercado, o orçamento deve ser visto não só como instrumento de 
gestão, mas também como uma ferramenta estratégica. 
D. O Orçamento Flexível objetiva auxiliar a empresa a calcular sua capacidade e assim 
prever seus custos para vários níveis de atividades. O orçamento flexível somente 
torna-se eficaz quando a empresa consegue calcular o que cada empregado produz o 
que cada máquina ou computador produz e o que cada metro quadrado a fábrica 
produz, assim os gestores conseguem se preparar para o inesperado. 
E. As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: 
orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de 
matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos 
indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros. 
 
 
15 (Ano: 2016 Banca: IESES Órgão: BAHIAGÁS Prova: IESES - 2016 - BAHIAGÁS - Analista de Processos 
Organizacionais - Administração) 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ieses
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/bahiagas
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ieses-2016-bahiagas-analista-de-processos-organizacionais-administracao
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ieses-2016-bahiagas-analista-de-processos-organizacionais-administracao
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
37 
Questão 2016. O orçamento empresarial tem como finalidade: 
 
A. atribuir poderes aos diversos segmentos administrativos. 
B. definir as funções de planejamento e controle dos ativos. 
C. definir as metas rotineiras e não rotineiras no âmbito empresarial. 
D. traduzir, em termos monetários, o planejamento das atividades da empresa, que é 
retratado, de forma integrada, nos aspectos econômicos e financeiros. 
 
 
 
16 (Ano: 2016 Banca: UECE-CEV Órgão: DER-CE Prova: UECE-CEV - 2016 - DER-CE - Engenharia Mecânica) 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/uece-cev
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/der-ce
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/uece-cev-2016-der-ce-engenharia-mecanica
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
38 
Questão 21. A Indústria Aquarius S.A. adquiriu, em 01/01/2011, um equipamento para seu 
parque fabril no valor de R$400.000,00, cuja vida útil foi estimada em 10 anos, sem valor 
residual. No final de 2013, a indústria tomou conhecimento que foi lançado, no mercado, um 
novo equipamento com tecnologia reconhecidamente superior, gerando indícios de que o 
equipamento em uso sofreu relevante desvalorização. 
Estudos realizados pela empresa identificaram que o valor justo líquido de despesas a ser 
obtido na venda do equipamento era de R$180.000,00 e o valor em uso projetado pelo do 
valor presente de fluxos de caixa futuros esperados era de R$240.000,00. 
Após a avaliação desse equipamento, em 31/12/2013, e em atendimento ao CPC 01 (R1) – 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos, o valor recuperável do equipamento e o valor da 
perda por impairment, serão, respectivamente, iguais a 
 
A. R$180.000,00 e R$100.000,00. 
B. R$240.000,00 e R$40.000,00. 
C. R$400.000,00 e R$160.000,00. 
D. R$240.000,00 e R$280.000,00. 
E. R$180.000,00 e R$60.000,00. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
39 
Questão 22. Uma sociedade empresarial, em outubro de 2013, adquiriu 12 toneladas de 
determinadamatéria-prima por R$60.000,00 a tonelada. Ao final do exercício, a empresa 
mantinha em seu estoque apenas 1/4 dessa matéria-prima, cuja cotação no mercado era de 
R$55.000,00 a tonelada. De acordo com as projeções econômicas, há forte possibilidade de, 
já em 2014, ocorrer recuperação da cotação do produto no mercado, quando, então, espera-
se que ele atinja o preço unitário de R$70.000,00, caso se mantenham estáveis algumas 
variáveis econômicas no futuro. 
No fechamento do balanço, em 31/12/2013, a empresa deverá avaliar os estoques pelo valor 
realizável líquido de acordo com o CPC Nº 16 (R1) – Estoques. 
Com base nas informações, para o fechamento do balanço, em 31/12/2013, assinale a 
alternativa que mostra o procedimento contábil que a empresa deverá adotar. 
A. Reconhecer uma receita de R$30.000,00, considerando a potencialidade de benefícios 
futuros. 
B. Contabilizar R$30.000,00 no patrimônio líquido, na conta outros resultados abrangentes e 
a débito de estoques. 
C. Reconhecer despesas com perdas estimadas para redução ao valor realizável líquido no 
valor de R$15.000,00, creditando igual valor diretamente na conta de estoques. 
D. Reconhecer despesas com perdas estimadas para redução ao valor realizável líquido no 
valor de R$45.000,00 a crédito de lucros acumulados. 
E. Reconhecer despesas com perdas estimadas para redução ao valor realizável líquido no 
valor de R$15.000,00, creditando igual valor em conta redutora de estoques. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
40 
Questão 2317. Uma empresa apresentou, em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2013, o saldo 
de R$560.000,00 na conta Provisões, o qual era composto pelos valores a seguir. 
 
 
 
Para a elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/2014, foram obtidas as informações 
a seguir sobre os diversos processos que a empresa está respondendo. 
 
 
 
Com base nessas informações, a empresa reconheceu, na Demonstração de Resultados de 
2014, 
A. despesa com provisão no valor de R$80.000,00. 
B. despesa com provisão no valor de R$240.000,00. 
C. ganho líquido com provisão no valor de R$160.000,00. 
D. despesa com provisão no valor de R$40.000,00. 
E. ganho líquido com provisão no valor de R$320.000,00. 
 
 
 
17 (FCC/2015 – com adaptações). 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
41 
Questão 24.18 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela 
entidade e sua distribuição durante determinado período. Seus dados, em sua grande maioria, 
são obtidos principalmente a partir da Demonstração do Resultado. 
A respeito desse tema, avalie as afirmações a seguir. 
I. A DVA da empresa informa a riqueza criada pelos usuários externos em determinado 
período e a forma como tais riquezas foram distribuídas. 
II. O valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, medida, de forma geral, 
pela diferença entre o valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros, incluindo 
também o valor adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e 
transferido à entidade. 
III. A receita de venda de mercadorias, de produtos e de serviços representa os valores 
reconhecidos na contabilidade pelo regime de competência e incluídos na demonstração 
do resultado do período. 
IV. A DVA apresenta a distribuição da riqueza criada para os agentes que contribuíram para 
a sua geração, incluindo os sócios acionistas. 
É correto apenas o que se afirma em 
A. I e II. 
B. I e III. 
C. II e IV. 
D. I, III e IV. 
E. II, III e IV. 
 
1. Introdução teórica 
 
Demonstração do Valor Adicionado 
 
A Demonstração do Valor Adicionado (DVA), componente do balanço social, é um 
instrumento complementar na análise da situação econômico-financeira das empresas. Tem 
por finalidade evidenciar a riqueza criada pela entidade e sua distribuição durante determinado 
período. 
 
18Questão 24 – Enade 2012. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
42 
Conforme consta no Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor 
Adicionado, a elaboração da DVA deve observar a Estrutura Conceitual Básica para Elaboração 
e Apresentação das Demonstrações Contábeis e seus dados, em sua maioria, devem ser 
obtidos a partir da demonstração do resultado. 
A DVA é formada por duas partes: (i) composição do valor adicionado gerado pela 
empresa e (ii) distribuição do valor adicionado aos diversos elementos que contribuíram para 
sua obtenção. 
As receitas de vendas de produtos, mercadorias e serviços auferidos pela empresa, 
excluídos os insumos adquiridos de terceiros, são itens que representam composição do valor 
adicionado. Em outras palavras, o valor adicionado representa a riqueza criada pela empresa, 
medida pela diferença entre o valor das vendas e o valor dos insumos adquiridos de terceiros. 
Compreende também o valor adicionado recebido em transferência, isto é, aquele produzido 
por terceiros e transferido à entidade. 
A segunda parte da DVA evidencia como o valor adicionado foi distribuído entre o 
quadro de pessoal da empresa (sob a forma de remuneração direta, benefícios e FGTS), qual 
é a parcela do governo (sob a forma de impostos, taxas e contribuições), qual é a remuneração 
dos financiadores externos de capital (pagamento de juros, por exemplo) e qual é a 
remuneração atribuída aos sócios e acionistas (sob a forma de dividendos ou juros sobre o 
capital próprio). 
 
2. Indicação bibliográfica 
 
• COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS – CPC. Pronunciamento Técnico CPC 09 – 
Demonstração do Valor Adicionado. 2014. Disponível em 
<http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/175_CPC_09.pdf>. Acesso em 24 jun. 
2014. 
 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
43 
Questão 25.19 
A Cia Alfa e a Cia Beta apresentavam os seguintes balanços patrimoniais em 31/12/X0: 
 
Em 01/01/X1, a Cia Alfa adquiriu 90% de participação da Cia Beta por R$ 19.800. Na data, o 
valor de mercado do terreno é de R$ 12.000 e na negociação foi atribuído um valor de R$ 
5.000 para a marca da empresa. Assinale o valor da conta “Participações de não 
Controladores” no balanço patrimonial consolidado em 01/01/X1 com base na NBC TSP 17 – 
Demonstrações Contábeis Consolidadas, considerando apenas os dados apresentados. 
A. R$ 1.500. 
B. R$ 1.700. 
C. R$ 1.980. 
D. R$ 2.200. 
 
 
19 Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: CFC Prova: CONSULPLAN - 2019 - CFC - Bacharel em Ciências 
Contábeis - 2º Exame 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/consulplan
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/cfc
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/consulplan-2019-cfc-bacharel-em-ciencias-contabeis-2-exame
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/consulplan-2019-cfc-bacharel-em-ciencias-contabeis-2-exame
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44 
Questão 26.20 
Com relação à Consolidação das Demonstrações Contábeis, assinale a alternativa correta: 
A. A consolidação das demonstrações contábeis é uma técnica contábil que consiste na 
unificação das demonstrações contábeis de todas as controladas da empresa com o 
objetivo de comparar a situação econômico-financeira das controladas com a da 
controladora. 
B. A consolidação das demonstrações contábeis consiste em subtrair do saldo contábil do 
grupo econômico todos os saldos das contas contábeis das controladas. 
C. As empresas que são obrigadas a efetuarem a consolidação das demonstrações contábeis, 
devem fazê-la, mas não podem publicar esta consolidação, devendo permanecer estes 
dados em poder do grupo econômico e fornecendo-os ao órgão competente apenas 
quando solicitado. 
D. As demonstrações contábeis consolidadas devem: combinar itens similares de ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora com os 
de suas controladas. 
E. A responsabilidade pela consolidaçãodas demonstrações contábeis é da sociedade 
controlada que apresentar o maior Patrimônio Líquido 
 
 
20 Ano: 2018 Banca: IBFC Órgão: Câmara Municipal de Araraquara - SP Prova: IBFC - 2018 - Câmara 
Municipal de Araraquara - SP - Contador 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibfc
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-municipal-de-araraquara-sp
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2018-camara-municipal-de-araraquara-sp-contador
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibfc-2018-camara-municipal-de-araraquara-sp-contador
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45 
Questão 27.21 A Consolidação das demonstrações contábeis objetiva informar aos seus 
usuários os resultados das operações e a posição financeira do Grupo empresarial; portanto 
ficam submetidas ao processo de consolidação integral, as empresas as quais o investidor 
tenha investimentos classificados como: 
A. investimentos disponíveis para venda. 
B. controlada em conjunto. 
C. investimentos com influência significativa. 
D. coligada. 
E. controlada. 
 
 
21 Ano: 2018 Banca: IBADE Órgão: Câmara de Porto Velho - RO Prova: IBADE - 2018 - Câmara de Porto Velho 
- RO - Contador 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/ibade
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/camara-de-porto-velho-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-porto-velho-ro-contador
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/ibade-2018-camara-de-porto-velho-ro-contador
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46 
Questão 28.22 Situação hipotética: A Cia JOBOATÃO possui 60% de ações da Cia 
PETROLINA. As companhias apresentaram seus balanços para fins de consolidação, conforme 
abaixo: 
 
Considerando que a Cia JABOATÃO não possui outros investimentos e que não houve lucro 
não realizado nas transações entre as duas companhias e diante do balanço apresentado para 
fins de consolidação, pode-se afirmar: 
A. O valor o ativo circulante consolidado é de R$ 175.000,00. 
B. O valor do passivo circulante consolidado é de R$ 75.000,00. 
C. O valor do ativo não circulante consolidado é de R$ 165.000,00. 
D. O valor do patrimônio líquido consolidado é de R$ 234.000,00. 
E. O valor do passivo não circulante consolidado é de R$ 90.000,00. 
 
 
22 Ano: 2019 Banca: INAZ do Pará Órgão: CORE-PE Prova: INAZ do Pará - 2019 - CORE-PE - Contador 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/inaz-do-para
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/core-pe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/inaz-do-para-2019-core-pe-contador
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47 
Questão 29.23 
Com relação à consolidação de demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
I Trata-se de procedimento obrigatório para todas as sociedades por ações, abertas ou 
fechadas, e, ainda, para entidades limitadas, quando existirem investimentos em controladas, 
sem qualquer exceção. 
II É admissível uma defasagem de até sessenta dias entre as datas das demonstrações 
contábeis das empresas consolidadas e da empresa consolidadora, desde que satisfeitas as 
demais condições exigíveis. 
III Devem ser excluídos das demonstrações os custos de estoque e os lucros ou prejuízos 
relativos a resultados ainda não realizados de negócios entre sociedades. 
IV Os resultados relativos ao goodwill decorrente de operações intragrupo devem ser 
evidenciados na consolidação. 
Estão certos apenas os itens 
A. I e II. 
B. I e IV. 
C. II e III. 
D. I, III e IV. 
E. II, III e IV. 
 
 
23 Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2019 - SEFAZ-RS - Auditor Fiscal da Receita 
Estadual - Bloco II 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/sefaz-rs
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-sefaz-rs-auditor-fiscal-da-receita-estadual-bloco-ii
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/cespe-2019-sefaz-rs-auditor-fiscal-da-receita-estadual-bloco-ii
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
48 
Questão 30.24 As Cias. A e B apresentavam os seguintes balanços patrimoniais em 
31/12/2017: 
 
 
Na data, o terreno da Cia. A tinha valor justo de R$ 200.000, enquanto o terreno da Cia. B 
tinha valor justo de R$ 150.000. 
Em 02/01/2018, os sócios das duas empresas fazem uma fusão, constituindo a Cia. ABC. 
Assinale a opção que indica o valor do patrimônio líquido da Cia. ABC na data da fusão. 
A. R$150.000,00 
B. R$250.000,00 
C. R$290.000,00 
D. R$320.000,00 
E. R$460.000,00 
 
 
 
24 Provas: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade 
Disciplina: Contabilidade Geral - Assuntos: 4. Fusão, incorporação e cisão 
https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/prova/fgv-2018-al-ro-analista-legislativo-contabilidade
https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/disciplina/contabilidade-geral
https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questoes/assunto/4.+Fus%C3%A3o%2C+incorpora%C3%A7%C3%A3o+e+cis%C3%A3o
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
49 
Questão 31.25 A Cia. M é controlada pela Cia. K. As duas empresas apresentavam os 
seguintes balanços patrimoniais em 31/12/2017. 
 
 
 
Em 02/01/2018, os sócios da Cia. K resolvem incorporar a Cia. M, que deixa de existir. Na 
data, os estoques da Cia. M tinham valor justo de R$ 60.000. 
Assinale a opção correta em relação ao balanço patrimonial da Cia. K, depois de realizada a 
incorporação da Cia. M. 
 
A. O ativo total era de R$ 80.000. 
B. O passivo total era de R$ 50.000. 
C. O capital social era de R$ 80.000. 
D. A reserva de lucros era de R$ 30.000. 
E. O ajuste da avaliação patrimonial era de R$ 30.000. 
 
 
 
 
25 Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: AL-RO Prova: FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Contabilidade 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/fgv
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/al-ro
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fgv-2018-al-ro-analista-legislativo-contabilidade
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
50 
Questões 32 e 33 
Questão 32.26 
Pelas características qualitativas da informação contábil-financeira útil, são identificados os tipos de 
informação que muito provavelmente são reputados como os mais úteis para investidores, credores 
por empréstimos e outros credores, existentes e em potencial, para tomada de decisões acerca da 
entidade que reporta com base na informação de seus relatórios contábil-financeiros (informação 
contábil-financeira). 
As demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das transações e outros 
eventos, por meio do seu grupamento em classes amplas de acordo com as características econômicas. 
Essas classes são denominadas elementos das transações contábeis. Os elementos diretamente 
relacionados à mensuração da posição patrimonial e financeira no Balanço Patrimonial são os ativos, 
os passivos e o patrimônio líquido. 
COMITÉ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro: CPC 00 (R1). Brasília, 2011 (com adaptações). 
 
Tendo como referência o exposto, suponha que uma indústria de alta tecnologia tenha 
descontinuado a produção de um componente eletrônico que era vendido a outras indústrias 
para a fabricação de microcomputadores e que a máquina instalada nessa linha de produção 
tenho sido concebida especialmente para fabricar esse componente. Considere, ainda, que 
dada a impossibilidade do uso desse componente em outras linhas de produção ou de sua 
venda no mercado de usados, o contador tenha baixado a máquina do ativo da empresa, cujo 
valor contábil na data da baixa era de R$1.300.000,00. 
Com base na situação apresentada,faça o que se pede nos itens a seguir. 
a) Justifique a decisão do contador de baixar a máquina do ativo da empresa, 
fundamentando-se na definição de ativo segundo as normas contábeis adotadas no Brasil. 
b) Supondo que o contador não tivesse baixado a máquina do ativo, descreva a consequência 
para a utilidade e a qualidade das informações contábeis reportadas pela empresa. Embase 
sua resposta nas Características Qualitativas Fundamentais. 
 
Questão 33.27 
As Características Qualitativas Fundamentais, previstas na Estrutura Conceitual para 
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, são a relevância e a 
representação fidedigna. 
No que diz respeito a essas características, avalie as afirmativas a seguir. 
 
26Questão Discursiva 5 – Enade 2015. 
27Questão 15 – Enade 2015. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
51 
I. A informação contábil-financeira é relevante quando capaz de fazer diferença, com valor 
preditivo e/ou confirmatório, nas decisões. 
II. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários 
decidam não a levar em consideração. 
III. Para ser representação fidedigna, a realidade retratada deve ser completa e neutra, e estar 
livre de erro. 
É correto o que se afirma em 
A. I, apenas. 
B. II, apenas. 
C. I e III, apenas. 
D. II e III, apenas. 
E. I, II, III. 
 
1. Introdução teórica 
1.1. Aspectos gerais da Estrutura Conceitual 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu, em 2011, o Pronunciamento 
Conceitual Básico (R1), que trata da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de 
Relatório Contábil-Financeiro, também denominado de CPC 00. 
De acordo com o prefácio desse pronunciamento, o International Accounting Standards 
Board (IASB), organização internacional que publica e atualiza as normas internacionais de 
contabilidade, está em pleno processo de atualização de sua Estrutura Conceitual, cujo projeto 
está sendo conduzido em fases, como reproduzido abaixo. 
 
À medida que um capítulo é finalizado, itens da Estrutura Conceitual para 
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis, que foi emitido em 
1989, vão sendo substituídos. Quando o projeto da Estrutura Conceitual for 
finalizado, o IASB terá um único documento, completo e abrangente, 
denominado Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório 
Contábil-Financeiro (The Conceptual Framework for Financial Reporting). 
 
A Estrutura Conceitual está dividida em quatro capítulos, conforme segue. 
• Capítulo 1 – Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral. 
• Capítulo 2 – A entidade que reporta a informação (dado a ser acrescentado futuramente). 
• Capítulo 3 – Características qualitativas da informação contábil-financeira útil. 
• Capítulo 4 – Estrutura Conceitual para elaboração e apresentação das demonstrações 
contábeis (1989): texto remanescente. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
52 
O objetivo das demonstrações contábeis, segundo as determinações do 
Pronunciamento Conceitual Básico (R1) – (CPC 00), é fornecer informações que sejam úteis 
na tomada de decisões econômicas e nas avaliações por parte dos usuários em geral, não 
tendo o propósito de atender à finalidade ou à necessidade específica de determinados grupos 
de usuários. Essas regulamentações satisfazem, portanto, as necessidades comuns da maioria 
dos seus usuários. 
Segundo o Pronunciamento (CPC 00), os usuários utilizam as demonstrações contábeis 
para tomadas de decisões econômicas, tais como: 
 
a. decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais; 
b. avaliar a administração da entidade quanto à responsabilidade que lhe tenha 
sido conferida e quanto à qualidade de seu desempenho e de sua prestação de 
conta; 
c. avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes 
outros benefícios; 
d. avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados 
à entidade; 
e. determinar políticas tributárias; 
f. determinar a distribuição de lucros e dividendos; 
g. elaborar e usar estatísticas da renda nacional; ou 
h. regulamentar as atividades das entidades. 
 
Cabe ressaltar que a Estrutura Conceitual apresentada nesse pronunciamento 
estabelece conceitos que fundamentam a elaboração e a apresentação de demonstrações 
contábeis destinadas a usuários externos e não define normas ou procedimentos para 
qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou divulgação. Nada nessa 
Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação. 
Se algum conflito for observado, sempre as exigências do Pronunciamento Técnico, da 
Interpretação ou da Orientação específicos devem prevalecer sobre a Estrutura Conceitual. 
 
1.2. Elementos das demonstrações contábeis 
 
O capítulo 4, Estrutura Conceitual para a Elaboração e a Apresentação das 
Demonstrações Contábeis do Pronunciamento Conceitual Básico (R1) – (CPC 00), determina 
que 
 
as demonstrações contábeis retratam os efeitos patrimoniais e financeiros das 
transações e outros eventos, por meio do grupamento dos mesmos em classes 
amplas de acordo com as suas características econômicas. Essas classes 
amplas são denominadas de elementos das demonstrações contábeis. Os 
elementos diretamente relacionados à mensuração da posição patrimonial e 
financeira no balanço patrimonial são os ativos, os passivos e o patrimônio 
líquido. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração do 
desempenho na demonstração do resultado são as receitas e as despesas. 
 
Os elementos das demonstrações contábeis são definidos do modo a seguir. 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
53 
• Ativo: é um recurso controlado pela entidade, como resultado de eventos passados, e do 
qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. O benefício 
econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou 
indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. 
• Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja 
liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar 
benefícios econômicos. 
• Patrimônio Líquido: é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos 
todos os seus passivos. É representado pelo capital social (recursos aportados pelos 
sócios), pelas reservas de retenções de lucros e pelas reservas que representam ajustes 
para manutenção do capital. 
• Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a 
forma de entrada de recursos ou de aumento de ativos ou diminuição de passivos, que 
resultam em aumentos do patrimônio líquido. 
• Despesas: são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a 
forma de saída de recursos ou de redução de ativos ou acréscimos de passivos, que 
resultam em decréscimo do patrimônio líquido. 
 
1.3. Características qualitativas da informação contábil-financeira útil 
 
 Conforme Pronunciamento Conceitual Básico (R1) do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC 00), as características qualitativas da informação contábil-financeira útil 
identificam os tipos e as informações importantes nas decisões de investidores, de credores 
por empréstimos e de outros credores existentes ou em potencial. 
 Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e 
representar com fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação 
contábil-financeira será melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e 
compreensível. As características qualitativas dividem-se, portanto, em fundamentais e de 
melhoria. 
 
1.3.1. Características qualitativas fundamentais 
 
 Material Específico – Ciências Contábeis – CQA/UNIP 
54 
 As características qualitativas fundamentais são a relevância e a representação 
fidedigna,

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