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LEVANTAMENTO DE DEMANDAS 7575 (1)

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Juliana jacinto silva
LEVANTAMENTO DE DEMANDAS:
HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUCRS
Levantamento de Demandas apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Maria Judith Ludwig
Nome do Supervisor de Campo – Tatiana Leal
porto alegre
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...............................................................................................................…………….4
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS.........................................................................………………4
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO.......................................................................................................5
3 DEMANDA A SER TRABALHADA................................................................................................6
4 CONSIDERAÇÕES fINAIS............................................................................................................8
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................................................9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta identificar as principais demandas do serviço social com a equipe de saúde no campo de estágio, buscando reconhecer as práticas de intervenção utilizadas no setor de internação de convênio do Hospital São Lucas da PUCRS, tendo como objetivo estender o conhecimento referente às práticas do Assistente Social na área da saúde, especificamente, no âmbito hospitalar e contribuir para a ampliação de conhecimento e desenvolvimento de alternativas de intervenção.
As frequentes demandas trazidas para serviço social no setor de internação estão relacionadas a família, interligadas ao cuidado do familiar com o paciente, durante a internação e após alta hospitalar, onde o público-alvo em sua maioria são adultos e idosos que se encontra com seus vínculos fragilizados. Em muitos casos os familiares abdicam de questões pessoais e laborais em nome do cuidar, em prol da melhora do paciente, ocasionando desorganização financeira, fragilidade emocional além de alterar significativamente a relação entre os membros da família. 
A prevenção dos agravos a saúde tem impacto direto sobre bem-estar dos pacientes e familiares, preocupados em assegurar acesso a rede de apoio, para reabilitação de acordo com as necessidades dos pacientes. Assim é fundamental que tenhamos um posicionamento frente as questões que surgem na realidade social, para que possamos ter clareza na direção a ser praticada. 
1 LEVANTAMENTO DE DEMANDAS
O levantamento de demandas se define na identificação das questões sociais e suas expressões trazidas pelos usuários e familiares a qual o Assistente Social intervém confrontando-as com as orientações previstas no Código de Ética do Serviço Social. O objeto de intervenção baseia-se na identificação dos determinantes sociais, econômicos e culturais das desigualdades advindas das relações comportamentais dos homens em sociedade. O Assistente Social visa compreender e reconhecer as políticas sociais, tendo a questão social e suas expressões, um dos elementos fundamentais da profissão, uma vez que historicamente trabalham na execução das Políticas Sociais Públicas que constituem respostas às diversas expressões da questão social, produzidas pela sociedade capitalista. 
No hospital surgem diversas circunstâncias adversas, as demandas mais presentes no setor de internação estão relacionadas as questões sociais e suas expressões: referente a saúde (redes intersetoriais integrada e articulada no compromisso social); familiar (contato com familiares, conflitos familiares, vínculos fragilizados, negligência, cuidado com paciente durante e após alta hospitalar), trabalho (desorganização financeira, inadimplência, como manter trabalho e a assistência ao familiar e manter condições emocionais sem impactar na saúde física e mental do familiar).
O objeto de intervenção do Serviço Social é sempre um grande desafio, uma vez que a profissão foi originada para atender às necessidades dos homens, diante de um contexto histórico e de uma sociedade em constante movimento, esse movimento da sociedade traz novas demandas, novas necessidades sociais e consequentemente novas exigências profissionais. Para poder fazer uma leitura da realidade para intervenção é necessário conhecimento técnico-operativo, a técnica possibilita o conhecimento a mudança da realidade e a conquista dos direitos sociais básicos, é preciso conhecer e refletir sobre as técnicas antes de utilizá-la, assim como os instrumentos a serem utilizados na condução do processo de conhecimento da realidade social para alcançar determinado fim. 
2 DESCRIÇÃO DO PROCESSO
A seguir observa-se os quadros com as descrições das demandas e de suas problemáticas para a intervenção do Serviço Social no setor de internação do Hospital São Lucas da PUC:
	Demanda
	Causas
	Consequências
	Ações de Enfrentamento e Estratégias
	Atores Envolvidos
	· Prevenção de doenças
	· Falta prevenção de doenças, de higiene e fragilidade na saúde mental 
	· Agravos na saúde Internação hospitalar, depressão
	· Contato com rede de apoio, contato com familiares, entrevista individual e coletiva
	· Assistente social e estagiária, e redes de apoio, familiares, paciente 
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	Recursos Necessários
	Responsáveis
	Prazos
	· Compartilhar compromisso para compreender a realidade e solucionar casos, rede de apoio
	· Falta de interesse familiar, falta de condições para profissionais fazerem visitas domiciliares, falta de vínculo com atenção primária de saúde
	· Investimento em profissionais para compartilhar informações aos usuários, sala apropriada
	· Assistente social e a estagiária, redes de assistência
	· 1 a 2 meses
	Demanda
	Causas
	Consequências
	Ações de Enfrentamento e Estratégias
	Atores Envolvidos
	· Fragilidade de vínculos familiares
	· Conflitos familiares, discórdias, separação, violência doméstica, vínculos frágeis 
	· Trabalho -família, estresse, desvalorização pessoal e sofrimento 
	· Reunião, entrevista, orientação,
	· Assistente social e estagiária redes de apoio, familiares e paciente
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	Recursos Necessários
	Responsáveis
	Prazos
	· Flexibilidade, equilíbrio, aproximação familiar
	· Falta de participação das famílias, desmotivação
	· Grupo de apoio, sala de conversa apropriada, auditório
	· Assistente social e a estagiária, redes de assistência
	· Sempre que identificar necessidade/demanda
	Demanda
	Causas
	Consequências
	Ações de Enfrentamento e Estratégias
	Atores Envolvidos
	· Desorganização financeira
	· Desemprego, inadimplência, desvalorização pessoal, condições financeiras
	· Conflitos familiares, estresse, depressão, tristeza, sentimento de incapacidade
	· Palestras, parecer social
	· Assistente social e estagiária e redes de apoio, familiares, paciente
	Pontos fortes
	Pontos fracos
	Recursos Necessários
	Responsáveis
	Prazos
	· Orientação, conhecimento, parecer da realidade social
	· Constrangimento, falta de participação, desmotivação
	· Sala apropriada
	· Assistente social e a estagiária, redes de assistência
	· Sempre que identificar necessidade/demanda
3 DEMANDA A SER TRABALHADA
No hospital São Lucas da PUCRS a atuação do Serviço Social mais frequente está relacionada ao acompanhamento durante a internação e os vínculos familiares, durante este período são realizadas entrevistas com paciente e seus familiares, onde muitas vezes percebe-se vínculos fragilizados, intenso processo de sofrimento e fragilidade emocional, transformações na organização familiar e vida social, neste processo cabe ao profissional identificar através do acolhimento e da escuta sensível às demandas e necessidades da família, o contexto de vida de cada paciente deve ser conhecido, assim como deve ser constatadas suas redes de apoio e dados da história de vida, como forma de conhecer os fatores de risco e de proteção ao paciente.
As demandas para Serviço Social noHospital em sua maioria, iniciam a partir da percepção da equipe de enfermagem por alguma questão social, onde através de consultoria solicitam acompanhamento do serviço social, para constatar se realmente se faz necessário algum tipo de intervenção, ou no momento da abordagem a beira do leito, mediante a aproximação do profissional com o paciente internado, quando se apresentamos e esclarecemos sobre o objetivo de estar ali. Esse primeiro contato, se faz necessário para que o paciente conheça o trabalho do assistente social e sua função, estabelecendo uma relação a partir do encontro com o paciente e familiares, estimulando um espaço mediador, que requer atenção e um olhar diferenciado, visando uma relação mais humanizada e solidária com a realidade hospitalar do paciente, gerando vínculos de maneira responsável e a pedido dos familiares.
Segundo Martinelli (2007, p.23) o assistente social trabalha com pessoas vulnerabilizadas que pedem um gesto humano: um olhar, um sorriso, uma palavra, uma escuta atenta, um acolhimento, para que possam se fortalecer na sua própria humanidade. 
O Assistente Social na equipe de saúde, é o profissional que identifica as necessidades dos usuários e as condições sociais em que ele está inserido, passando a interpretar junto à equipe, aspectos relevantes no âmbito social do paciente e dos vínculos familiares. Nesta perspectiva é necessário que sejamos bem informado quanto aos objetivos e normas das instituições, reconhecendo as necessidades dos usuários e disponibilizando os recursos existentes, identificando falhas, num constante processo de reelaboração do seu objeto de interesse, levando em consideração as necessidades dos pacientes.
Entendemos que a presença da família estimula fortalecimento de vínculos, diminuem a ansiedade frente ao desconhecido, traz serenidade, confiança e, em consequência, uma resposta mais positiva aos tratamentos, além de fornecer informações para equipe de enfermagem que facilita a elaboração do plano terapêutico mais eficaz para a recuperação do paciente. Contar com o apoio dos familiares fomenta o afeto dos familiares, e fortalece laços afetivos no momento de hospitalização, além de evitar que o paciente se sinta distante da sua vida cotidiana. 
Para estabelecer condutas a serem tomadas são realizados trabalho multiprofissional em equipe, na perspectiva da integralidade, são realizados reunião que chamamos de round composto por profissionais de diversas áreas, incluindo o Assistente Social, que elencam problemas relacionados aos pacientes, o diagnóstico e estabelecendo condutas a serem realizadas, essa dinâmica inclui o levantamento de problemas e as condutas multiprofissionais a serem realizadas, exigindo que os profissionais sustentem uma relação de reciprocidade, demandando engajamento, corresponsabilidade. 
O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação. (BRASIL, 1990).
 As práticas realizadas no campo de estágio no hospital procede na garantia de direitos estabelecidos por lei nos serviços de saúde, incentivamos no conhecimento desses direitos em todas as fases do cuidado para que os pacientes e seus familiares possam dar continuidade do tratamento, durante a internação e após alta hospitalar, mediando através do acolhimento, entrevistas, contato com familiares. Acompanhando cada paciente de acordo com a suas particularidades, solicitando home-care, encaminhamento para o Programa de Atendimento Domiciliar Interdisciplinar e serviços intersetoriais através de encaminhamentos, parecer social e demais instrumentos para garantir reabilitação e qualidade de vida do paciente. O acompanhamento do Assistente Social no âmbito hospitalar tem como objetivo a alta com condições adequadas para reabilitação do paciente e orientações para familiares sobre os cuidados que o paciente precisa ter em domicílio para evitar reinternações. 
4 CONSIDERAÇÕES fINAIS 
No período de estágio observei que o hospital leva-se muito em consideração o acompanhamento familiar para a recuperação do paciente, pois entende-se que fortalece vínculos, prepara os familiares para desempenhar um papel importante da reabilitação, além de, estabelecer aproximação com a equipe de saúde, que se dirige ao familiar para tratar questões sobre o manejo do cuidado e a troca de informações sobre a saúde do paciente.
No decorrer da internação, as famílias e os pacientes vivenciam novas demandas de sobrevivência na vida social, por vezes em condições econômicas desfavorável, o que muitas vezes impossibilitam o acompanhamento integral do paciente internado, por parte de seus familiares ou de pessoas do seu núcleo de convívio. O direito ao acompanhante no hospital se insere no direito a saúde, em um contexto contraditório capitalista que vivemos.
Cabe ao Serviço Social como profissão, enfrentar os desafios cotidianos, em que as expressões sociais da questão social se contextualizam, a partir do sofrimento, causados pela exclusão e pela negação de direitos, necessitamos exercitar a competência relacional. E sob esta perspectiva devemos compreender que a atuação profissional do Assistente Social implica troca, respeito, complexidade, compartilhamento e flexibilidade. Só assim o profissional do serviço social, na relação cotidiana com as demandas sociais e mediação teórico-metodológico, técnico-operativo, e técnico-político, vem constituindo direcionamento relacional junto as questões sociais e suas expressões no decorrer de sua história profissional.
REFERÊNCIAS
BRASIL.Lei nº80.80, de 19 de Stembro de 1990.Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 set 1990. Disponível em< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 04 mai. 2020.
MARTINS, P. L.; SILVA, C. S.; AFONSO, S. B. O papel da família nos planos de tratamento e no cuidado pediátrico hospitalar em condições crônicas complexas de saúde. Sielo, São Paulo, p.1-15, 2018. Disponível em:<https://scielosp.org/article/sausoc/2018.v27n4/1218-1229>. Acesso: 15 abr. 2020, 21:00.
RUARO, G. C. G.; LAZZARINI, J.M. Instrumentos e processo de trabalho em serviço social. Indaial: Uniasselvi, 2013.
STEYTLER, S. J. S; OLIVEIRA, A. Direito ou responsabilização das famílias no acompanhamento hospitalar. Argumentum, Espírito Santo, p. 1-18, 2016. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/4755/475555256003.pdf >. Acesso: 25 abr. 2020, 20:30.
ZAMLUCA, A.; LAZZARINI, J. M.; PIERITZ, V. L. H. Ações, dimensões, e aplicabilidade do instrumental técnico-operativo do serviço social. Indaial: Uniasselvi, 2013.
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
JULIANA JACINTO SILVA 
SES 0492 
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