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Órteses tornozelo-pé Aula 3 – Prof. Ozair Argentille Órteses tornozelo-pé (OTP) • As AFO controlam o alinhamento e a movimentação do pé e do tornozelo, desta forma de todo o corpo. • São mais baratas, esteticamente aceitáveis e utilizam a energia de forma mais eficiente do que aparelhos longos. • Construção – linha de corte OTP - Plásticas • Chamadas de órteses padrão • Material- polipropileno • São leves e de manutenção mínima • Sistema de pressão de 3 pontos Lamina elástica posterior • Indicação: Paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla, DCV. • Funcionamento: Permite a flexão plantar e durante a fase de aceleração da marcha, durante a fase de balanço (pêndulo), esta órtese realiza uma dorsiflexão não permitindo o arrastar dos dedos. • Características: – Pouca estabilização médio-lateral – Menor gasto energético durante a marcha – Pode ser utilizada com vários calçados – Esteticamente mais aceitável – Custo maior – A lamina elástica se deforma evitando o arrastar dos dedos. – Contra indicado em pacientes com espasticidades graves por causa do clônus. – Leve OTP - Espiral • Indicação: paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla. • Funcionamento: Confeccionada com plástico semi- rígido, posiciona-se da face medial da palmilha até o côndilo medial da tíbia (360º) Funciona como uma mola – durante a fase de apoio a espiral se deforma (permitindo a dorsiflexão), e na fase de aceleração auxilia na flexão plantar, mantendo o pé em posição neutra durante o balanço sem arrastar os dedos. • Características: – Leve, aerodinâmica – Contra indicado em caso de edema – Utilizada com calçado – Contra indicado em caso de espasticidade grave e clonus OTP – Semi-espiral • Previne o pé equino varo (180º) • Sai da parte lateral da palmilha até o condilo tibial medial • Contra-indicação: espasticidades significativas, transtornos cognitivos ou apraxias. OTP - Rígido • Indicações: Indicado em caso de espasticidades mais graves (AVE, EM, TCE, TRM), pé flácido. • Funcionamento: A órtese não possui partes flexíveis, nem articuladas, impede todos os movimentos do tornozelo, mantendo a articulação a 90 graus. • Características: – Baixo custo – Oferece resistência na hiperextensão do joelho – Modifica a marcha – Paciente tende a dar o passo mais curto – Difícil adaptação em calçados – Mais bruto – Durável e leve OTP - Articulada • Indicação: paralisia do musculo tibial anterior, marcha escarvante, neuropatia diabética, alguns casos de esclerose múltipla, AVE • Funcionamento: possui design parecido com a otp rígida, porém permite a movimentação do tornozelo, podendo estar livre ou com restrições para flexão plantar. • Características: – Permite movimentação do tornozelo – Facilita a marcha – Maior estabilidade médio lateral – Pode estimular o clônus – Mais pesadas e mais grosseiras – Menos duráveis – Maior dificuldade para adaptaçãoe em calçado OTP – Faixa Anterior • Indicação: para pacientes com fraqueza no quadríceps (marcha agachada), ou marcha com a mão no joelho e que não apresentem recurvatum • Funcionamento: Faixa semi rígida anteriormente, realizando um vetor de força posterior impedindo a flexão do joelho. • Características: – Impede a utilização de órteses mais longas (KAFO) – Ineficaz em caso de contratura em flexão do joelho. OTP – Alivio de cargas • Redução de carga sobre a tíbia e o pé; • 2 a 6 semanas após fratura – substituição do gesso; • Compressão e alinhamento; • Tornozelo fixo ou móvel; • Contato total do joelho ao tornozelo • Fácil colocação e ajuste AFO – Couro-metal • Indicação: pacientes com edema grave e flutuação no volume da perna. • Funcionamento: possui design semelhante as demais, porém com o incremento do sapato. • Características: – Possui travas articulares – São fixados a calçados – Possio maior gasto energético – Estéstica diferenciada – Melhor controle latero-medial do pé
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