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METABOLISMO DE GLICOGÊNIO - CATABOLISMO (GLICOGENÓLISE) - ANABOLISMO (GLICOGÊNESE) 32 28 Retomada: Respiração Celular 1° Estágio 2° Estágio 3° Estágio ESTRUTURA DO GLICOGÊNIO LIGAÇÃO ALFA 1-6 LIGAÇÃO ALFA 1-4 O GLICOGÊNIO É A FORMA DE ARMAZENAMENTO DE AÇÚCARES NAS CÉLULAS ANIMAIS, COMO O AMIDO O É NAS VEGETAIS. É UMA MOLÉCULA RAMIFICADA, CONSTITUÍDA POR UNIDADES DE GLICOSE EM LIGAÇÃO GLICOSÍDICA ALFA 1-4, COM RAMIFICAÇÃO ONDE A LIGAÇÃO É ALFA 1-6. O PESO MOLECULAR PODE CHEGAR A 100 MILHÕES. ÓRGÃOS QUE MANTÊM DEPÓSITOS DE GLICOGÊNIO: FÍGADO, ATÉ 6 % DO SEU PESO APÓS UMA REFEIÇÃO RICA EM CARBOIDRATOS; MÚSCULO ESQUELÉTICO, ATÉ 0,7 %. A FUNÇÃO DO GLICOGÊNIO HEPÁTICO É A MANUTENÇÃO DA GLICEMIA ENTRE AS REFEIÇÕES, OU SEJA, É UMA RESERVA DE GLICOSE QUE PODE SER EXPORTADA PARA OUTROS ÓRGÃOS E TECIDOS NOBRES (COMO O CÉREBRO, CUJA ENERGIA É EXCLUSIVAMENTE DERIVADA DA GLICOSE,) QUANDO NECESSÁRIO. O GLICOGÊNIO MUSCULAR, AO CONTRÁRIO, NÃO PODE SER EXPORTADO. É USADO PELA PRÓPRIA FIBRA COMO FONTE EMERGENCIAL DE ENERGIA QUANDO A NECESSIDADE DESTA É MUITO INTENSA, P. EX. UMA CORRIDA VELOZ. OBS: O FÍGADO E O RIM RESPONDEM CONJUNTAMENTE A UM SISTEMA COMUM DE CONTROLE NEURO-HORMONAL DIRETAMENTE INTEGRADO À MOBILIZAÇÃO E AO PROCESSO DE ARMAZENAMENTO DE NUTRIENTES NO ORGANISMO, TENDO COMO PRIORIDADE ABSOLUTA À MANUTENÇÃO DA GLICEMIA NORMAL. A GLICOSE EM EXCESSO É ARMAZENADA COMO GLICOGÊNIO NO TÚBULO DISTAL E SERVE COMO FONTE CONSTANTE DE GLICOSE PARA OXIDAÇÃO NA MEDULA RENAL, REGIÃO QUE TEM NECESSIDADE OBRIGATÓRIA DE GLICOSE. DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO ( GLICOGENÓLISE) Glicogênio Fosforilase Glicose-1-Fosfato Glicogênio – 1 Glicose Glicogênio * (atividade alfa 1-4) Glicogênio Fosforilase Moléculas de Glicose 1-P + Glicogênio Glicogênio enzima Desramificadora (atividade alfa 1-4) Glicogênio - cadeia não ramificada enzima Desramificadora (atividade alfa 1-6) Glicose Livre Glicogênio Fosforilase (atividade alfa 1-4) Glicose 1-Fosfato Glicose 6-Fosfato Fosfoglicomutase Até aqui ocorre igualmente no fígado e músculos * EXCLUSIVAMENTE NO FÍGADO E RINS: Glicose 6-Fosfato Glicose livre Sangue Manutenção da Glicemia Glicose 6-fosfatase GLICOGENOSES: DOENÇAS GENÉTICAS DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO. A FALTA DAS ENZIMAS DO METABOLISMO DO GLICOGÊNIO ACARRETA VÁRIAS DOENÇAS AUTOSSÔMICAS RECESSIVAS CHAMADAS GLICOGENOSES. HÁ PELO MENOS 12 JÁ DESCRITAS. Doença de Von Gierke (Glicogenose Tipo I): Deficiência de glicose-6-fosfatase em hepatócitos e células tubulares renais. • Herança autossômica recessiva. • Retardo de crescimento. Comprometimento mental. • Grande hepatomegalia e renomegalia. • Hipoglicemia que não responde a adrenalina ou glucagon. • Hipoglicemia pode causar crises convulsivas. • Morte precoce por infecções intercorrentes. • Aspecto microscópico no fígado: acúmulo de glicogênio no citoplasma dos hepatócitos, dando aspecto de célula vegetal. Patogênese: A glicose 6-fosfatase é a última enzima da via de degradação do glicogênio no fígado e rins para dar glicose. A enzima retira o grupo fosfato da posição 6 da molécula da glicose 6-fosfato. A glicose pode atravessar a membrana do hepatócito, mas a glicose 6-fosfato (muito polar com carga) não pode. Consequentemente, acumula-se dentro do hepatócito e nas células renais, retardando toda a via de degradação e retendo o glicogênio, que passa a ser abundante no hepatócito, dando o aspecto em célula vegetal . Como a glicose 6-fosfato é muito polar, atrai muita água promovendo o crescimento dos 2 órgãos. O aumento do volume dos hepatócitos leva a aumento do fígado como um todo (hepatomegalia). A hipoglicemia é explicada pela falta de liberação da glicose no sangue. HEPATÓCITOS MORMAIS HEPATÓCITOS COM ACÚMULO DE GLICOSE 6-FOSFATO Restos de glicogênio Glicose 6-P Fosfoglicomutase Glicose 1-P UTP UTP-glicose-1-P uridiltransferase PPi UDP-Glicose Glicogênio Glicogênio sintase BIOSSÍNTESE DO GLICOGÊNIO ( GLICOGÊNESE) 1. A PARTIR DE RESTOS DE GLICOGÊNIO: Enzima Ramificadora (atividade alfa 1-4 e 1-6) 2. A PARTIR DE GLICOGENINA: Enzima Glicogenina glicogenina glicosiltransferase UDP- Glicose UDP Glicogenina ativada ligação da glicogênio sintase glicogenina glicosiltransferase glicogenina glicosiltransferase glicogênio sintase e enzima ramificadora Saída da glicogênio sintase 1 2 3 4 5 6 Secreção Insulina X Secreção Glucagon Estimulada pela glicose da corrente sanguínea após uma refeição rica em carboidatos (redução na secreção de glucagon) Insulina Glucagon Somatostatina Estimular a síntese e a liberação de glicose pelo fígado e mobilizar os ácidos graxos do tecido adiposo para serem usados no lugar da glicose por outros tecidos (exceção cérebro). A liberacao de insulina e basicamente regulada pelo nivel de glicose no sangue que irriga o pancreas. Qdo a glicose sanguinea aumenta, (1) os transportadores GLUT2 carregam a glicose para dentro da celula beta, onde e imediatamente convertida em glicose-6-fosfato pela hexoquinase IV (glicoquinase) que entra na glicolise. Com a taxa de catabolsmo da glicose mais alta, (2) a [ATP] aumenta, causando o fechamento dos canais de K controlados por ATP na membrana plsmática. (3) o efluxo reduzido de K despolariza a membrana. A despolarizacao abre os canais de ca controlados por voltagem, e (4) o aumento resultante de ca citossolica desencadeia (5) a liberacao da insulina por exocitose. Sinais do sistema nervoso parassimpático e simpático também afetam (estimulam e inibem) a liberação de insulina. A diminuiacao da glicose sanguinea e percebida pelas celulas beta e a hexoquinase e inibida, inibindo toda a sequencia de eventos, assim, bloqueando a secrecao. Mediacmentos para diabetes tipo 2 bloqueiam uma subunidade dos canais de K, promovendo o seu fechamento e o efeito e similar enconytrado naturalmente. * CONTROLE HORMONAL DO METABOLISMO
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