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Trabalho 5 Semestre - Enfermagem

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SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO
12 DESENVOLVIMENTO
12.1 TÍTULO NÍVEL 2 – SEÇÃO SECUNDÁRIA
12.1.1 Título Nível 3 – Seção Terciária
12.1.1.1 Título nível 4 – Seção quaternária
12.1.1.1.1 Título nível 5 – Seção quinária
13 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
13.1 EXEMPLO DE GRÁFICO
13.2 EXEMPLO DE FIGURA
13.3 EXEMPLO DE QUADRO
13.4 EXEMPLO DE TABELA
14 CONCLUSÃO
1REFERÊNCIAS
1APÊNDICES
1APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
1ANEXOS
1ANEXO A – Título do anexo
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como finalidade a apresentação da trombose venosa profunda (TVP) que caracteriza pela presença de um trombo no sistema venoso profundo, que se manifestam mais nas pernas e são comuns em pacientes pós-operatório, fraturas e gestantes.
 Visando estabelecer o grau de risco, o seu diagnostico, referencia adequada aos cuidados de saúde e uma boa anamnese para a confirmação do diagnostico e tratamento, neste estudo faz se uma revisão sobre a etiologia, critérios e intervenção diagnostico de enfermagem e o tratamento correto.
Situação geradora de aprendizagem (SGA)
Situação problema: complicações em pós-operatório de cirurgias ortopédicas
L.I.N., sexo masculino, 50 anos, esta no 5º PO de cirurgia de fêmur em MID, recebeu alta hospitalar há 3 dias, com orientações de seguir com os cuidados pós-operatório na UBS ( unidade de básica de saúde) e prescrição médica de Enoxaparina Sódica 40mgSC 1x ao dia, Cloridrato de tramadol 100mg VO 6/6 horas. 
L.I.N. tem recebido os cuidados da esposa, que levou a contra referencia do hospital Ortopédico para a UBS do bairro onde mora, orientada pela Agente Comunitária de Saúde (ACS) a aguardar pela visita domiciliar. Porem, ate o momento ( 3 dias após a alta hospitalar), ninguém foi atender seu marido. Ela retornou à UBS e descobriu junto a enfermeira Janete que a contra referencia estava no arquivo de visitas domiciliares realizadas, portanto, devido ao engano, a enfermeira Janete foi imediatamente ate a casa do L.I.N.
Ao chegar, encontrou L.I.N. consciente, comunicativo, acamado, com curativo semi-oclusivo extenso em MID e odor fétido. Quando questionado sobre o curativo, o paciente disse não ter recebido nenhuma orientação pós-alta, e devido dor em incisão cirúrgica não permitiu que a esposa realizasse a troca. Durante o atendimento, queixou-se varias vezes de dor moderada em MID mesmo em uso de tramadol 100mg VO 6/6 horas. Ao examiná-lo foi possível observar edema 3+/4+ em MID, perfusão periférica com tempo de enchimento capilar maior que três segundos, temperatura fria, pulso poplíteo, tibial e pedioso filiforme, pouco palpável, empastamento da panturrilha, sinal de Homans e de bandeira positivos. Verificou também que devido ao engano ocorrido na UBS, ele ficou sem uso de anticoagulante prescrito, desde alta. Janete deu continuidade ao atendimento domiciliar realizando a troca de curativo em MID de aproximadamente 13 cm de comprimento, que embora não apresentasse secreção purulenta, apenas secreção serosa de aspecto transparente em pequena quantidade, havia presença de hiperemia local, bem como sujidade aparente e deiscência em primeiro ponto cirúrgico em região proximal. Após finalizar o atendimento, Janete solicitou agendamento rápido com o medico a fim de confirmar suas suspeitas em relação aos sinais e sintomas estarem associados a uma complicação pós-cirúrgica. 
1.1 desafio1: enfermagem na saude do adulto
De acordo com a Situação Geradora de aprendizagem (SGA), houve erros importantes em relação aos cuidados pós-operatórios do L.I.N., provavelmente houve alguma falha na comunicação no momento da alta, quando são fornecidas as orientações sobre cuidados pós-operatórios, uso de medicamentos, alem da falha de uso de anticoagulante. Esses fatores contribuíram para o seguinte quadro de saúde: MID com edemas3+/4+ e MIE sem edemas, MID com perfusão periférica ruim, temperatura fria, pulso poplíteo, tibial e pedioso filiforme, pouco palpável, panturrilha apresentava ingurgitamento, sinal de Homans e de bandeira positivos.
 Esses sinais e historia clinica são sugestivos de trombose venosa profunda (TVP), explique sobre essa patologia abordando sobre definição, fisiopatologia e etiologia, manifestação clinica, avaliação diagnostica manejo, diagnostico de enfermagem e intervenções de enfermagem.
Quais complicações essa patologia pode acarretar? Explique-as. 
A trombose venosa profunda é uma patologia relativamente apresenta-se como uma formação de trombos (coágulos) nas veias ou vasos sanguíneos as que levam sangue de volta ao coração obstruindo parcialmente ou oclusão, ela também é conhecida como flebite, e as veias mais acometidas geralmente são dos membros inferiores em 80ª 95% dos casos. 
Definição:
 É que com o desprendimento do coagulo pode provocar complicações a curto e longo prazo, em longo prazo, ela pode se deslocar e obstruir uma artéria ou pulmão, causando embolia pulmonar. Em curto prazo o risco de insuficiência venosa crônica, síndrome pós-flebitica, essas ocorre em virtude da destruição das válvulas situado no interior das veias que levam o sangue de volta ao coração.
Fisiopatologia: é explicada pela Tríade de Virchow, é constituída por lesão endotelial, ex: cirurgia ginecológicas e ortopédicas, punção central, a hipercoagulabilidade ( pós-operatório, gestação e puerpério, neoplasias, trobofilias etc.) a estase venosa: viagens longas, anestesias geral, obesidade, insuficiência venosa crônica, marca-passo ou uso de drogas injetáveis.
Tais fatores predispõem a formação de trombos que ao desgarrarem vagam pelo sistema venoso acometendo os mais diversos órgãos. Geralmente ela se inicia nas cúspides das válvulas venosas. Os trombos consistem em trombina, fibrina e hemácias, com relativamente poucas plaquetas (trombo vermelho); sem tratamento, os trombos podem se propagar no sentido proximal ou migrar para os órgãos ex: pulmão. 
Etiologia: 
Muitos fatores podem contribuir para o surgimento da trombose venosa profunda como: câncer, uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal, tabagismo, ficar sentado muito tempo, hereditariedade, gravidez, idade avançada, presença de varizes, paciente com insuficiência cardíaca, obesidade, distúrbios de hipercoagulabilidade etc.
 Manifestação clinica: pode ser assintomática, quando aparecer podem envolver embolia pulmonar, edema, dor, calor, rubor (vermelhidão), rigidez da musculatura na região em que se forma o trombo. Síndrome pós flebítica: edema (inchaço), cor mais escura na pele, endurecimento do tecido subcutâneo, eczemas e ulceras.
Avaliação diagnostica:
 É realizada na anamnese e o exame físico, associando com testes e exame laboratoriais e de imagem. Ex:
Sinal de Homans: caracteriza pela dor ou desconforto na panturrilha após a dorsiflexão passivo do pé. 
Sinal de Bandeira: menor mobilidade da panturrilha quando comparada com outro membro.
Sinal de Bancooft: dor à palpação da panturrilha contra estrutura óssea.
Escore de Wells: é um modelo de predição clinica baseado em sinais e sintomas, fatores de risco e diagnósticos alternativos. Esse escore deve ser usado em associação com meios diagnósticos adicionais como ultrassonografia com Doppler (USGD) e o D- dímero.
O diagnostico e intervenção de enfermagem:
Para promover um tratamento a anamnese e o exame são de suma importância para que a equipe de enfermagem possa estabelecer a conduta e prestar a assistência aos pacientes hospitalizados, portanto são fundamental na identificação do risco de tromboembolismo venoso e na implementação das intervenções profiláticas. 
A intervenção de enfermagem é o tratamento elegido pelo enfermeiro a partir do conhecimento e raciocínio clinico, direcionado para a melhorar o resultado do paciente. 
A enfermagem deve estar atento as queixas de tosse, dispnéia, hemoptise, observar a presença de cianose e ficar atento a oximetria, medir a circunferência do membro, manter o paciente em trendelenburg, avaliar possíveis edemas. O enfermeiro deve aplicar alguns métodospreventivos e efetivos como:
Estimulação da hidratação adequada( respeitando a restrição hídrica);
Orientar a movimentação passiva e ativa dos membros inferiores;
Uso de meias de compressão graduada.
Quais complicações essa patologia pode acarretar
As mais comuns são insuficiência venosa crônica; síndrome pós-flebítica; embolia pulmonar; phlegmasia albadolens, que pode apresentar na gestação; phlegmasia cerúlea dolens, que pode desenvolver a grangrena; síndrome pós-trombótica, que é uma complicação que acontece a médio e a longo prazo nas pernas de quem teve a TVP. A phlegmasia dolens: é um quadro grave que acontece quando há uma trombose grave e maciça das veias do membro.
Desafio 2: terapia medicamentosa
A profilaxia é muito importante para a prevenção do trombose venosa profunda ( TVP). Diante da situação geradora de aprendizagem ( SGA), após o exame físico e a coleta de dados realizado pela enfermeira Janete, vimos que alguns passos dessa profilaxia não foram cumpridos. Sendo assim, a profilaxia farmacológica é realizada por meio da utilização de anticoagulantes. Dessa forma, descreva o que são medicamentos anticoagulantes. Em seguida, descreva sobre a via de administração de medicamentos utilizada para administração do anticoaglante da nossa SGA, a via subcutânea.
Os medicamentos anticoagulantes são os fármacos usados para prevenir a formação de trombos sanguíneos. O sangue fora da veias sofre um processo chamado de coagulação, onde aglomera os elementos sólidos para impedir o vazamento do mesmo. Esse processo é necessário e de grande importância para estancar sangramentos, no coagulo esta presente basicamente as células de sangue fibrinogênio. Os anticoagulantes que previnem a formação de trombos sanguíneos são usados pelas vias de administração orais e subcutâneas. No caso aqui apresentado o anticoagulante usado pelo paciente L.I.N seria pela via subcutânea nos primeiros dias após a alta, e após avaliação medica seria reavaliado o uso do anticoagulante oral. 
Existem anticoagulantes de administração intravenosa: aplicada somente em ambiente hospitalar, ex: heparina.
Via subcutânea: existe a heparina, enoxaparina, com ação de 2 a 4 horas.
Via oral: varfarina e acido acetilsalicílico (AAS), entre outros.
No caso aqui apresentado (SGA) o anticoagulante usado pelo paciente L.I.N seria pela via subcutânea que possui absorção lenta através dos capilares de forma continua e segura em um volume de 1,5 ml, os locais para a medicação mais indicado é a região superior externa do braço, região do deltóide no terço proximal, e na face anterior da coxa, com angulação da agulha deve ser 90º em pacientes obeso, e a agulha deve ser hipodérmicas. Já em pacientes normais, a angulação deve ser de 45º utilizando agulhas normais. Isso nos primeiros dias após a alta. Após esse prazo o paciente é reavaliado e realizado nova conduta, podendo ser colocado o anticoagulante via oral.
Desafio 3: Fundamentos Técnicos de Enfermagem
Sabe-se que o pós-operatório de osteossintese de fratura deve ser rigorosos devido às altas taxas de complicações. Por se tratar de uma cirurgia externa e de complexa reabilitação, a enfermagem tem papel fundamental nas orientações em saúde no que se refere ao uso de medicamentos, realização de curativos, bem como os cuidados em relação à mobilidade do membros afetado devido possíveis lesões por pressão. Neste sentido, responda os questionamentos a seguir:
1) Em relação à situação apresentada anteriormente, quais orientações deveriam ter sido dadas pelo (a) enfermeiro(a), referentes ao curativo de MID, no momento da alta hospitalar? 
que deveria informar a UBS ( Unidade básica de Saúde ) , mais próxima da sua residência para realizarem visitas domiciliar para a realização e curativos, esse devera ser trocado diariamente pela equipe de saúde, se acaso a equipe não aparecer pra realizar os procedimentos no dia , o cuidador devera realizar a troca do curativo após o banho do paciente, sempre avaliando se a cicatriz tem mal cheiro e se esta com presença de secreção, ou infecção, vermelhidão, dor ou inchaço, e acompanhar o paciente ate a unidade de saúde mais próxima para avaliação e medicação.
2) Diante da situação presenciada pela Enfª Janete, qual deve ser sua conduta em relação ao curativo? Descreva passo a passo os processos de limpeza e cobertura para a efetivação do curativo, destacando quais instrumentos e materiais devem ser utilizados para tal.
Expor apenas a região onde será realizado o curativo.
 Facilitar o acesso à área de curativo.
 Paramentar-se com os EPI.
Abrir a bandeja de curativo com técnica asséptica. Na ausência de bandeja de curativo, utilizar luvas de procedimento para retirar o curativo anterior e luvas esterilizadas para a realização do novo curativo.
Promover procedimento asséptico. 
 Abrir os pacotes de gazes esterilizadas em quantidade suficiente e colocá-las sobre o campo esterilizado, com técnica asséptica. 
 Colocar as pinças sobre o campo da bandeja com os cabos voltados para a borda, manuseando-as pelo lado externo do campo. 
Fazer desinfecção da curvatura superior do frasco do SF 0,9% com algodão embebido com álcool 70% e perfurá-la com agulha 0,40 x 1,2 mm.
 Evitar a contaminação e permitir a vazão do soro.
 Pegar o frasco do SF 0,9% e irrigar o adesivo do curativo fixado à pele, tanto o da ferida cirúrgica. Para facilitar a remoção do curativo. 
 Remover os curativos (ferida cirúrgica) com cuidado, auxiliado por uma pinça, preferencialmente a “Dente de rato”, desprezando-o no recipiente de descarte e separando a pinça utilizada das demais ou remover o curativo com a mão enluvada e descartá-los ao término desse procedimento. 
 Montar uma “trouxinha” de gazes esterilizadas, utilizando a pinça cirúrgica, e umedecê-la com SF 0,9%. Permitir a limpeza da ferida. 
 Limpar a ferida cirúrgica, em sentido único, utilizando as faces da “trouxinha” umedecida e trocando-a quantas vezes forem necessárias. Desprezá-las no recipiente de descarte. 
 Promover a limpeza e evitar a contaminação da ferida e do ambiente. 
Limpar as regiões laterais da ferida em sentido único, utilizando as faces da “trouxinha” umedecida e trocando-a quantas vezes forem necessárias.
 Promover a limpeza da área externa e evitar a contaminação da ferida. 
 Secar a ferida e a pele adjacente. 
 Ocluir a ferida cirúrgica com gazes esterilizadas dobradas no sentido horizontal, fixá-las com fita adesiva hipoalergênica, película transparente ou faixa crepe. Proteger a ferida de lesões físicas, químicas e biológicas e fixar o curativo.
Desafio 4: didática aplicada à enfermagem
Educação em saúde é fundamental no atendimento à comunidade em geral, e aplica-se ao caso de L.I.N. nesse sentido, expor as informações de maneira que o paciente entenda é uma das habilidades que o enfermeiro deve desenvolver, pois utilizaem seu trabalho constantemente.
Considerando então que L.I.N. deve aplicar medidas visando evitar novos eventos como esse (cuja taxa de recidiva chega a 25% nos cinco anos subseqüentes ao primeiro), quais seriam as orientações ligadas à profilaxia da patologia em questão que você faria a essa família? 
Orientaria para manter o peso dentro dos limites saudável, não fumar, não ingerissem bebidas alcoólicas, pra que praticassem atividades físicas regularmente, usar meias elásticas, evitar uso de medicamentos pra dormir, usar roupas e calçados confortável e folgados, beber muito liquido, começar a caminhar logo as condições físicas permitirem após a alta medica e sua liberação.
Conclusão: 
De acordo com os dados aqui apresentados conclui que a assistência de enfermagem em partes críticos deve iniciar pela anamnese e pela historia clinica, uma analise desses dados leva o enfermeiro a determinar o diagnostico de enfermagem para o planejamento das demais etapas da assistência podendo assim realizar todos os cuidados necessários ao paciente.
Referencia:
· Pedmed.com.br(trombose-venosa-profunda-como- diagnosticar/. (08:30hs 24/04/2020).
· Msdmanuals.com (09:05hs24/04/2020).
· Ducan BB,Schmidt ml,giuglianiERJ.medicina ambulatorial.conduta de atenção primaria baseadas em evidencia.
· Sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/trobose-venosa-profunda.pdf
· HTTP://enfermagem-virtual.blogs.post.com.br (10:20hs 25/04/2020)
· Abc.med.br/ (11:45hs 25/04/2020)
enfermagem 5º semestre
erica cristina dos santos
maria vania bombonato compgnoni
título do trabalho:
Trombose venosa profunda
Paranavaí 
2020
erica cristina dos santos
maria vânia bombonato compagnoni
título do trabalho: 
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
Trabalho de Enfermagem apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de ..fundamentos técnicos de enfermagem.
Orientador: professor(a) distncia:Francielly Imazu Gomes; tutora presencial:Liane Alves de Sá. 
PARANAVAI
2020

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