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Deus- Aula 5 AGRO - Termodinâmica da Atmosfera

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Termodinâmica da Atmosfera
Profª Virgínia
Fonte das Figuras: Vianello-Alves, 1991
1.0- VARIÁVEIS DE ESTADO E PRINCIPAIS LEIS DOS GASES 
	As variáveis de Estado
Os gases que constituem a atmosfera estão sujeitos a constantes mudanças em suas variáveis de estados, quais sejam, temperatura, pressão e massa específica (ou densidade absoluta).
TEMPERATURA: é uma medida do grau de agitação das moléculas; a energia cinética média de cada molécula do gás varia diretamente com a sua temperatura absoluta.
escalas termométricas mais comuns são a Celsius, a Kelvin (ou absoluta) e a Fahrenheit.
TK= TC + 273,15, e TC=5/9 (TF-32)
Em que TC, TK e TF são os valores das temperaturas nas escalas Celsius, Kelvin e Fahrenheit respectivamente.
	Massa Específica (ou densidade absoluta): representa a massa de tal substância contida numa unidade de volume. 
 Por exemplo, a massa específica do ar atmosférico, nas condições normais de temperatura e pressão (0 ºC e 1 atm) vale 1,3 kg/m3.
	Pressão: É uma grandeza escalar que mede a força exercida sobre a unidade de área de uma superfície, isto é,
		P=F/A
	em que P é a pressão sobre um elemento de área A e F o módulo da componente normal da força que atua sobre esse elemento de área.
 Em Meteorologia, a pressão resulta da ação do ar atmosférico (pressão atmosférica) sobre os corpos nele mergulhados. A pressão atmosférica dependera assim, de condições locais e instantâneas, tais como altura, temperatura, umidade etc. 
	A pressão atmosférica é calculada como sugerido por Torricelli, no século XVII, como sendo igual à pressão exercida por uma coluna de mercúrio em equilíbrio com a atmosfera. 
	O principio de funcionamento do barômetro baseia-se na lei de Stevin, que nos garante não haver diferença de pressão entre dois pontos situados no mesmo nível, num mesmo fluido e em equilíbrio hidrostático. 
	PA = PB = Peso da coluna de mercúrio_____
			Área da seção transversal do tubo
	Mas, o peso da coluna de mercúrio pode ser simplesmente obtido pelo produto (ρV)g, sendo (ρV) a massa da coluna e g a aceleração da gravidade. 
	Assim, a pressão atmosférica será:
ou 		
	(1)
Sendo h a altura da coluna e ρ a massa especifica do mercúrio (13,596 kg/cm).
	Como em (1) ρ e g são praticamente ctes, é comum se expressar a pressão atmosférica simplesmente em termos da “altura da coluna de mercúrio”, (mmHg ou cmHg).
	Em Meteorologia milibar é a unidade mais usada. 
	No SI, se substitui o milibar pelo seu equivalente que é o (hPa).
A pressão atmosférica média ao nível do mar é 1013,25 hPa.
Principais Leis dos gases 
	Lei de Boyle: (Irlandês – século XVII)
	estabelece que: “Numa transformação isotérmica, a pressão e o volume são inversamente proporcionais”, isto é:
	P1V1 = P2V2 =....= constante
	P1α1 = P2 α2 = ....= constante
	Sendo:P=pressão, V=volume, α = volume especifico do gás (volume por unidade de massa) 
Figura 2: Lei de Boyle (Transformação Isotérmica)
	Lei de Charles – Gay Lussac (Frances – século XVIII)
	determinou experimentalmente as relações entre volume e temperatura (nas transformações a pressão constante), e pressão e temperatura (nas transformações a volume constante). 
	1) Numa transformação isobárica, o volume e a temperatura absoluta de um gás são diretamente proporcionais, isto é:
	V1/T1 = V2/T2 = ...= constante Ou α1/T1 = α2/T2 =...= constante
	Sendo a temperatura (T) expressa em graus Kelvin.
Figura 3: Lei de Charles-Gay Lussac (Transformação Isobárica).
	2) “Numa transformação isocórica (a volume constante), a pressão e a temperatura absoluta de um gás são diretamente proporcionais”, isto é,
	P1/T1 = P2/T2 =...= Constante
	Graficamente,
Figura 4: Lei de Charles-Gay Lussac (Transformação Isobárica)
- Pelas leis de Charles – Gay Lussac, o zero absoluto corresponde a uma temperatura à qual o volume de um gás se reduz zero, num processo a pressão constante. 
Corresponde, também, a uma temperatura a qual a pressão do gás se reduz a zero num processo a volume constante.
Definições e Conceitos
O teor de vapor d´água na atmosfera varia de 0 a 4% do volume de ar. Isso quer dizer que em uma dada massa de ar, o máximo de vapor d´água que ela pode reter é 4% de seu volume:
	 Caso a umidade corresponda a 0% do volume de ar  AR SECO
	 Caso a umidade corresponda a um valor entre 0% e 4% do volume de ar  AR ÚMIDO
	 Caso a umidade corresponda a 4% do volume de ar  AR SATURADO
Ar Saturado: quando a taxa de escape de moléculas de água de uma superfície líquida para o ar se iguala à taxa de retorno de moléculas de vapor d´água do ar para a superfície líquida. Essa taxa é dependente da temperatura do sistema, a qual determina a capacidade máxima de vapor d´água que o ar pode reter.
A figura a seguir ilustra esse processo, mostrando um sistema fechado, a 20ºC, no qual em (a) têm-se o ar seco. À medida que a evaporação ocorre, a pressão exercida pelo vapor d´água aumenta (b = ar úmido), até se atingir a condição de saturação para essa temperatura (c). Caso haja o aumento da temperatura do sistema, a capacidade máxima de retenção de vapor do ar aumenta, como mostra a figura (d).
Manômetro
Ar seco
Água
Ar Saturado
Ar Saturado
	Lei de Dalton das pressões parciais, cada constituinte atmosférico exerce pressão sobre a superfície independente da pressão dos outros, 
Patm = PN + PO + ... + PCO2 + PO3 + PH2Ov
Resumindo:
Patm = PAr Seco + PH2Ov
A pressão parcial exercida pelo vapor d´água (PH2Ov) é simbolizada pela letra “e”. Para a condição de saturação, ou seja, para o máximo de vapor d´água que o ar pode reter, utilizamos o símbolo “es” e para a condição de ar úmido, ou seja, para a condição real de vapor d´água no ar, utilizamos o símbolo “ea”. Portanto, para chegarmos à umidade relativa (UR, em %), teremos a seguinte equação:
UR = (ea / es) * 100
“ea” e “es” são expressos em unidade de pressão (atm, mmHg, mb, hPa ou kPa)
1 atm = 760 mmHg = 1013,3 mb = 1013,3 hPa = 101,33 kPa
A pressão parcial de vapor (ea) varia de zero até a pressão de saturação (es).
Lei dos gases ideais, P=cte, V=nRT/P , portanto o volume de ar se contrai/expande com a variação de T.
 	- Essa variação de volume impõe um limite à quantidade de vapor d’água que pode ser retido pelo volume.
	- A quantidade máxima (saturada) de vapor d’água pode ser descrita por uma função da temperatura ambiente.
	- Equação de Tetens
es = 0,611 * 10 [(7,5*Tar)/(237,3+Tar)] (kPa)
na qual, Tar em °C, es expressa em kPa.
Com essa equação pode-se determinar o valor de es para qualquer temperatura do ar. Caso se deseje calcular es em outras unidades, o valor 0,611 deve ser substituído por 4,58 para mmHg ou 6,11 para milibar (mb). O exemplo a seguir mostra a variação de es ao longo do dia, representado por dois horários (7h e 14h):
 7h  Tar = 16oC  es = 0,611 * 10 [(7,5*16)/(237,3+16)] = 1,82 kPa 
14h  Tar = 28oC  es = 0,611 * 10 [(7,5*28)/(237,3+28)] = 3,78 kPa
Equação de Estado dos Gases Perfeitos
	Um gás é dito perfeito (ou ideal) quando obedece rigorosamente às leis de Boyle e Charles – Gay Lussac.
	A equação de estado dos gases perfeitos é aquela que relaciona suas três variáveis de estado, isto é, P, T e V. 
	Para se obter tal relação, imagine uma amostra de um certo gás ideal sofrendo duas transformações, uma primeira sendo isobárica, de um estado (P1, α1, T1) a (P1, α*, T2), e, uma segunda isotérmica, de (P1, α*, T2) a (P2, α2, T2). Aplicando-se a primeira lei de Charles-Gay Lussac à primeira transformação, ter-se-á:
					(2)
	E, aplicando-se a lei Boyle à segunda transformação, obtém-se:
		P1 α*=P2 α2	(3)
	Isolando-se α* em (2) e substituindo em (3), tem-se:
								(4)
	Como os estados 1 e 2 são genéricos, pode-se, então, escrever:
							(5)
	Sendo R uma constante que depende da natureza do gás, uma vez que, nas mesmas condições de temperatura e pressão, gases distintos terão volumes específicos diferentes, variando com sua massa molecular.
	Assim, a equação de estado para um gás ideal pode ser expressa como:P α = RT		(6)
	Como α=V/m, a equação de estado pode ser também representada como:
		PV = mRT		(7)
	Considerando, ainda, o número de moles (n) da amostra do gás em questão é obtido dividindo-se a massa da amostra, m (em gramas), pelo valor de sua molécula-grama (M), isto é:
		n = m/M,		(8)
	e substituindo-se “m” por “nM” na equação, ter-se-á:
	
	PV = nMRT ou				(9)	
O produto MR é uma constante universal para os gases ideais.
	Princípio de Avogadro: “volumes iguais de gases quaisquer nas mesmas condições de temperatura e pressão encerram o mesmo número de moléculas”. Sabe-se, ainda, que um mol de um certo gás é o conjunto de 6,023x1023 (número de Avogadro) moléculas do mesmo. Assim, se se tiverem duas amostras de gases distintos, ambas com “n” moles, sob as mesmas condições de temperatura e pressão, os volumes ocupados pelas amostras serão iguais, utilizando a equação 
							(10)
	O que corresponde a dizer que MR é uma constante para todos os gases (ideais). Tal constante é denominada “constante universal dos gases perfeitos” (R*), isto é, 
	R* = MR 		(11) 	e R* = 8,314 Jmol-1 K-1
	A equação de estado para um gás perfeito poderá também ser expressa como:
		PV=nR*T	(12)
Equação de Estado para o Vapor D’Água, para o Ar Seco e para o ar Úmido
	Considere uma amostra de ar úmido de massa m, encerrada num volume V, sob pressão P.
	Tal amostra é constituída de uma massa mv de vapor d’água, sendo o restante, md, denominada de ar seco(constituída de N2, O2, CO2, ..., todos os outros)
	m = mv + md		(13)
	Pela lei de Dalton, “ a pressão total de uma mistura de gases (perfeitos) é igual à soma das pressões parciais dos seus constituintes”. 
	P = e + Pd			(14)
Em que P = pressão atmosférica; e = pressão do vapor d’água; Pd = pressão parcial do ar seco
	Aplicando-se a equação (6)
	e.αv = Rv.T			(15)
	Sendo αv o volume específico do vapor d’água (inverso de sua massa específica ρv) e Rv a constante específica do vapor d’água.
	O valor de Rv pode ser obtido com o uso da equação (11):
	Rv = R*/Mv = 8,314 J.mol-1.K-1 = 461,50 J.kg-1K-1
			 18,015 g.mol-1
	Para o Ar Seco, podemos aplicar a equação (6)
	Pdαd = RdT				(16)
	Como o ar seco é uma mistura	de gases, devemos calcular a “massa molecular média 
Isto é				(17) 
Lei dos Gases
	Em que mi e Mi se referem, respectivamente, à massa e à molécula-grama do i’ésimo componente do ar seco. Na baixa atmosfera, o valor de 		é 28,964 g.mol-1
	Rd = 287,05 J.kg-1.K-1
	Finalmente, aplicando-se (6) ao AR ÚMIDO:
	P α = Ru T		(18)
	Em que α é o volume específico do ar úmido e Ru a sua constante específica, dada, conforme (11) por R*/Mu, sendo Mu a massa molar do ar úmido, determinado de modo análogo a expressão (17), como a razão entre a massa total da amostra (mv + md) e o número total de moles dos constituintes do ar úmido (mv/Mv + md/Md)
Outros conceitos termodinâmicos importantes
-Capacidade térmica:
	Quantidade de calor necessária para que a temperatura de uma substância varie (e.g., a água tem uma capacidade térmica maior do que o ar)
-Calor Sensível: 
	O calor que pode ser medido por um termômetro.
-Calor Latente:
	Calor requerido para que uma substância mude de um estado a outro.
A água é a única substância que ocorre nas três fases na atmosfera. A água na atmosfera e suas mudanças de fase desempenham papel importantíssimo em diversos processos físicos naturais:
Vapor D’Água - Umidade do ar
	 Transporte e distribuição de calor (ciclo hidrológico)
	 Absorção de comprimentos de onda da radiação solar e terrestre
	 Evaporação/Evapotranspiração – conforto humano
	 Condensação/Orvalho(muda de fase)
Consumo de energia na superfície p/ evaporação
Liberação de energia na atmosfera devido à condensação
	É o termo usado para descrever a quantidade de vapor d’ água contido na atmosfera.
– Os valores mais elevados de vapor atmosférico de 5-6 cm vão ser encontrados sobre a Ásia durante o verão, sendo os mesmos menores que 2 cm no Saara e em outros desertos.
– Os valores mais baixos, de menos de 5mm, vão ser encontrados sobre altas altitudes e nos interiores continentais do hemisfério norte, no inverno.
Umidade do Ar (Vapor D’Água)
	– Há várias maneiras de se medir o conteúdo de umidade da atmosfera. Os índices geralmente utilizados são os seguintes:
	1. Umidade Absoluta (ρv)– que é expressa em gramas por metro cúbico de ar e é a massa de vapor d’água contida na unidade de volume de ar.
							
	2. Umidade específica (q) – é a massa de vapor d’ água contida na unidade de massa do ar (ar seco + vapor d’água).
	
Índices de Umidade do Ar
Índices de Umidade do Ar
	3. Índice de Massa ou Índice de Umidade ou Razão de Mistura (r): é a massa de vapor d’água contida na mistura em uma unidade de massa do ar seco.
	4. Umidade Relativa (f) – é a razão entre o conteúdo real de umidade de uma amostra de ar e a quantidade de umidade que o mesmo volume de ar pode conservar na mesma temperatura e pressão quando saturado. Expresso em %. Ou, é a relação entre a razão de mistura observada e aquela que prevaleceria em condições saturadas, à mesma temperatura.
	5. Temperatura do ponte de orvalho – 
	Existem várias maneiras de produzir a saturação do ar ambiente:
Pelo decréscimo da temperatura, reduzindo assim a capacidade do ar para conter o vapor d’água;
Aumentando a quantidade de vapor d’água presente no ar;
Reduzindo a temperatura e, paralelamente, aumentando a quantidade de vapor etc.
	A temperatura do ponto de orvalho é definida como “ a temperatura na qual a saturação ocorreria se o ar fosse resfriado a pressão constante e sem adição ou remoção de vapor d’água”
	Ou, é a temperatura na qual a quantidade de vapor atualmente presente na atmosfera estaria em sua máxima concentração.
	Ou, é temperatura na qual ocorrerá saturação se o ar esfriar a uma pressão constante, sem aumento ou diminuição de vapor d’água.
						
Equações
	 Depressão Psicrométrica : 
1. Umidade Absoluta (ρv ou UA)–
2. Umidade específica (q)
3. Razão de Mistura (r)
4. Umidade Relativa (f ou UR)
5. Temperatura do ponte de orvalho
Pressão real de Vapor
Onde: esu é a Pressão de saturação do vapor à temperatura do bulbo úmido
A determinação da pressão real de vapor (e) pode se dar de duas formas. A mais simples, é se conhecendo a umidade relativa e a temperatura do ar. Com a temperatura calcula-se es e assim chega-se a:
e = (UR * es) / 100
A outra forma é por meio da equação psicrométrica, conhecendo-se as temperaturas do bulbo seco (T) e do bulbo úmido (Tu), obtidas do conjunto psicrométrico: 
	 = AP= 0,067 ºC-1 para psicrômetros ventilados e 
 =AP = 0,081ºC-1 para psicrômetros não ventilados
constante psicrométrica = 
es = 0,611 * 10 [(7,5*Tar)/(237,3+Tar)] (kPa)
esu = 0,611 * 10 [(7,5*Tu)/(237,3+Tu)] (kPa)
Além da umidade relativa (UR), o conhecimento da pressão real e de saturação de vapor d´água no ar nos fornece outras informações bastante utilizadas nas ciências agronômicas, como:
Déficit de saturação do ar
e = es – e (kPa)
Temperatura do Ponto de Orvalho
Td = (237,3 * Log e/0,611) / (7,5 – Log e/0,611) 
Razão de Mistura
r = (0,622 * e) / (Patm – e) (g de vapor / g de ar) 
Umidade Absoluta
UA = 2168 [e / (273 + T)] (g/m3) 
Umidade de Saturação
US = 2168 [es / (273 + T)] (g/m3) 
Exercício
Defina To, UR, q.
A altura da coluna de mercúrio de um barômetro colocado ao nível do mar, a 45° de latitude, em que g= 9,8 m/s2, é de 76 cm. Determinar a pressão atmosférica em mmHg. Pascal (N/m2) e em milibares (mb).
Considere as leituras de um termômetro, sendo a Temp. do bulbo seco 18°C e a do bulbo úmido 16,2°C e a pressão atmosférica 720 mmHg. Então determine: Depressão psicrométrica, pressão de saturação do vapor à temperatura do ar e à temperatura do bulbo úmido; pressão real do vapor; Temperatura do ponto de orvalho; umidade absoluta e umidade relativa do ar.
 
Equipamentos de medida da Umidade do ar
Conjunto Psicrométrico ou Psicrômetro
O conjunto psicrométricoutiliza as equações apresentadas anteriormente para a determinação de “es” e “e”, que posteriormente são empregados na determinação de UR. Os psicrômetros podem ser de ventilação natural, como os dois apresentados à direita e à esquerda, ou de ventilação forçada, como o da figura abaixo.
Ventilador mecânico
Termômetro de bulbo seco
Termômetro de bulbo úmido
Tubo por onde o ar é succionado
O psicrômetro Assmann é considerado padrão para a medida da umidade do ar. No entanto, este é um equipamento mecânico. Outras versões desse tipo de sensor vem sendo desenvolvidas, mas todas usando o princípio das medidas das temperaturas do bulbo seco e do bulbo úmido.
As versões mais atuais dos psicrômetros envolvem medidas dessas temperaturas com o uso de termopares, em abrigos meteorológicos onde há um fluxo constante de ar. Esses psicrômetros possibilitam medidas automatizadas, o que facilita a determinação da UR.
Psicrômetro Assmann
Higrógrafos mecânicos
Os higrógrafos mecânicos, normalmente associados ao termógrafo bimetálico, usam como elemento sensor, para umidade do ar, o cabelo humano, o qual tem a propriedade de se dilatar e contrair em função da umidade do ar. Esses equipamentos são empregados para a obtenção de medidas contínuas nas estações meteorológicas convencionais e registram os valores de UR no higrograma. Esse equipamento requer calibrações freqüentes, pois o cabelo vai perdendo elasticidade com o tempo.
Temperatura 
do 
ar
Umidade Relativa 
do 
ar
Sensor capacitivo de UR
Esse sensor é empregado nas estações meteorológicas automáticas. O sensor constitui-se de um filme de polímero que ao absorver vapor d´água do ar altera a capacitância de um circuito ativo. Requer calibração e limpeza periódicas.
Medida da Umidade do ar em Condições Padrões
Os sensores de UR, para medidas rotineiras, devem ser instalados dentro dos abrigos meteorológicos (1,5 a 2,0 m de altura), tanto nas estações convencionais como nas automáticas
Abrigos meteorológico – Estação Convencional
Abrigo meteorológico – Estação Automática
Cálculo da Umidade Relativa Média do ar
URmed = (UR9h + URmáx + URmín + 2.UR21h) / 5
URmed = ( URi) / n
Estação Convencional:
Estação Automática :
INMET
IAC
URmed = (UR7h + UR14h + 2.UR21h) / 4
Valores Extremos
URmed = (URmáx + URmín) / 2
Real
URi é a umidade relativa do ar medida a cada intervalo de tempo e n é o total de observações feitas ao longo de um dia
Higró-grafo
URmed = ( URi) / 24
URi é a umidade relativa do ar medida a cada intervalo de 1 hora e 24 é o total de observações feitas ao longo de um dia
Variação temporal da umidade do ar - escala diária
Na escala diária praticamente não há variação de “e” ao longo do dia, ao passo que “es” varia exponencialmente com a temperatura do ar. Isso faz com que a UR varie continuamente ao longo do dia, chegando ao valor mínimo no horário de Tmax e a um valor máximo a partir do momento em que a temperatura do ponto de orvalho (To) é atingida.
Desse modo, a UR tem uma variação inversa à da temperatura do ar (Ts), como pode-se observar na figura acima, porém o efeito direto da Ts é sobre “es”, como pode-se observar na figura ao lado.
Variação temporal da umidade do ar - escala anual
Na escala anual, a UR média mensal acompanha basicamente o regime de chuvas, pois havendo água na superfície haverá vapor d´água no ar. Observa-se na figura abaixo que nas três localidades analisadas, a UR média mensal é maior na estação chuvosa e menor na estação seca. No entanto, em Manaus a UR é sempre maior que nas duas outras localidades, devido à estação seca ser mais curta e menos intensa. Em Piracicaba e em Brasília, a UR média mensal é praticamente igual na estação chuvosa, porém menor em Brasília na estação seca, o que se deve ao fato da estiagem ser muito mais intensa e prolongada nessa região do que em Piracicaba. 
Variação espacial da umidade do ar
Psicrometria
1.0 -Duração do período de molhamento e doenças de plantas:
	Orvalho – é definido como a água condensada sobre uma superfície, quando a temperatura cai abaixo do ponto de condensação (Ponto de Orvalho, To).
	O orvalho é resultado da perda radiativa de calor das superfícies, e transferência de vapor d‘água do ar para elas.
	As condições meteorológicas: atmosfera limpa e calma; com baixa umidade, para permitir suficiente perda de radiação de OL e resfriamento da superfície; e alta umidade relativa nas camadas de ar próximas a superfície.
Fonte: LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
	A temperatura do ponto de orvalho é aquela na qual uma dada parcela de ar deve ser resfriada,sob pressão e teor de vapor constantes, a fim de que haja saturação.
	A duração do período com orvalho sobre as plantas afeta a colheita, pulverizações e o desenvolvimento de doenças fúngicas.
Determinação da Duração do Período de Molhamento (DPM)
DPM é o tempo em que as surperfícies vegetais (folhas, frutos, flores e colmo) se apresentam com molhamento, o qual é principalmente proveniente da condensação de orvalho. Essa variável é de extrema importância no contexto da fitossanidade vegetal, já que ela é fundamental para o processo infeccioso de doenças fúngicas e bacterianas.
Lesões causadas por doenças em folhas e frutos
A DPM, portanto, tem relação direta com a umidade do ar, já que somente haverá condensação quando a umidade relativa estiver próxima de 100%. A DPM pode ser medida por sensores ou estimada em função do tempo (número de horas) em que a UR ficou acima de 90%.
Medida da Duração do Período de Molhamento (DPM)
Utilização de sensores eletrônicos, cujo princípio é baseado na redução da resistência entre eletrôdos quando existe a presença de água no forma líquida. Esses sensores podem simular uma folha ou, então, serem instalados diretamente no tecido vegetal onde se deseja monitorar essa variável.
Folha artificial – sensor plano
Folha artificial – sensor cilíndrico
Fonte: LCE 360 - Meteorologia Agrícola Sentelhas/Angelocci
Medida da Duração do Período de Molhamento (DPM)
Sensor para gramado
Sensor para caule e folhas
Psicrometria
	O molhamento propiciado pelo orvalho, chuva ou irrigação, é o fator decisivo para a manifestação da doença.
	Duração do Período de Molhamento (DPM):
	- curta duração: se DPM < 6 horas
	- média duração: se 6 ≤ DPM ≤ 10 horas
	- longa duração: se DPM > 10 horas
	Um método indireto de se determinar o DPM em condições naturais é com os registros do termo-higrógrafo, pois há relação direta com o NHUR ≥ 95%
	A maioria das doenças exige uma seqüência de dias com DPM maior que 10 horas.
	Exemplo: mal-das-folhas (Microcyclus ulei) em seringueira, em diferentes regiões de SP, Camargo et al. (1967) verificaram que essa doença só ocorria quando havia mais de 12 noites, no mês, com DPM de 10 ou mais horas.
	A ocorrência e duração do molhamento por orvalho são determinados por fatores topoclimáticos (exposição e configuração do terreno) e também microclimáticos (cobertura do terreno).
	Influi na eficiência dos fungicidas e nos esquemas de aplicação de defensivos
	A chuva -> eleva a umidade do ar e proporciona o molhamento de folhas e frutos, tem efeito favorável na dispersão e disseminação dos esporos, e desfavorável no controle das doenças, pois atua levando os defensivos aplicados.
2.0-Interação Temperatura-Umidade do AR e Fitosanidade: irá condicionar o sucesso do processo infeccioso da doença ou a incidência de ataque de uma praga.
	- Temperatura atua como agente moderador/amplificador
	Avaliando o efeito combinado temperatura-Umidade sobre o mal-das-folhas da seringueira causado pelo fungo Microcyclus Ulei, Gasparotto (1988) verificou que:
	- se a T=24°C, haverá infecção som apenas 6 horas e DPM;
	- se a T=20°C, haverá infecção se houver de 8 a 10 horas de DPM;
	-se a T-16°C, não haverá manifestação da doença.
A combinação que proporcionoua infestação mais intensa foi T=24°C e DPM de 16h, ou seja, temperatura amenas e alta umidad
	Jensen & Boyle (1966); Potencial de desenvolvimento de Cercosporiose (Cercospora arachidicola) em amendoim:
	
	- Temperatura mínima do ar e NHUR≥95%:
	- a uma T qualquer o potencial de infestação aumenta com o aumento 		de DPM;
	- T abaixo de 17°C, o potencial é bastante reduzido, mesmo com alta 	DPM;
- T acima de 24°C, o potencial é muito elevado mesmo com DPM <10h;
	Outras pragas que se desenvolvem entre certos limites de Temperatura e Umidade:
- Orthezia praelonga –praga dos citrus: Temp. média > 21°C, UR média>70%.
- Mosca-das-frutas : Temp. entre 16 e 32°C, e UR entre 75 e 85%.
	Influência dos diferentes tipos de irrigação no microclima e na ocorrência de doenças. Fonte: Rotem & Palti (1969)
	
Psicrometria
	Fator	Sulco	Inundação	Gotejo	Aspersão
	Porcentagem do solo umedecido	20	90	30	100
	Aumento da DPM em folhas e frutos	Não	Não 	Não	Sim
	Diminuição da temperatura das plantas	Não	Não	Não	Sim
	Efeito sobre os fungicidas	Não	Não	Não	Lavagem
Psicrometria
*
	Irrigação – maiores efeitos em macroclima úmido e sub-úmido e menores nas regiões super úmidas e secas. Fonte: Rotem & Palti (1969).
	Estufas com cobertura plástica: acentuada elevação do umidade do ar no seu interior, proporciona aumento considerável da DPM sobre folhas e frutos.
	Alta densidade de plantio
	Baixa densidade de plantio
	Super úmido	úmido	Sub úmido	Árido
	Microclima
	Doença ocorre com ou sem irrigação 
	Irrigação altera o microclima e facilita a ocorrência da doença
	Não ocorre doença com ou sem irrigação
Quebra-ventos: reduz a velocidade do vento. Assim, o orvalho formado na área protegida pelo QV permanecerá mais tempo sobre a cultura, devido à evaporação mais lenta
Coberta morta (Mulch): (capim e palha), faz com que à noite o resfriamento da superfície da superfície seja mais rápido e intenso, resultando em DPM mais prolongada
Estações de Aviso Fitossanitário – é um sistema de previsão da ocorrência e/ou desenvolvimento de uma determinada doença em uma cultura, baseado em dados meteorológicos, em função da grande interdependência clima-planta-patógeno. 
Visa determinar o momento mais adequado para a aplicação de medidas de controle na região, concorrendo diretamente para a racionalização do uso de defensivos, para a preservação do ambiente, e para a maximização da produção agrícola.
Estações de Aviso Fitossanitário
	Sistemas retirados de Zahler et al. (1989), tabelas de Mills
	Sama da macieira (Venturia inaequalis) – SC
Podridão parda do pessegueiro( Monilinia fructicola) e sarna da nogueira pecan (Cladosporium carygenum)
	- Sistema é o fenológico-climatológico: o nível de infecção é dado por Tmed noturna x DPM
*
	Temperatura média semanal no período da DPM (°C)	Intensidade da infecção
	Leve	Moderada	Forte
	DPM (horas/semana)
	6	30	40	60
	10	14	19	29
	15	10	13	21
	20	9	12	18
	25	11	14	21
Estações de Aviso Fitossanitário
	Preventivas => uma em julho, uma no início do florescimento, e uma no final do florescimento;
	Curativas => sempre que o produto (Tmed*DPM) for maior que 140.
Podridão da batatinha (Phytophtora infestans), muito usada na Holanda e na Inglaterra. Usa-se a T, DPM e a chuva.
 
	Nível de infecção	Tmed noturna x DPM
	Leve	140
	Moderada	200
	Forte	300
	T noturna (°C)	Grau de severidade
	0	1	2	3	4
	DPM (horas)
	7 a 12	15	16-18	19-21	22-24	25
	12 a 15	12	13-15	16-18	19-21	22
	15 a 27	9	10-12	13-15	16-18	19
Se o código de mensagem for igual a:
-1 => Não há necessidade de pulverizar;
0 => Ficar alerta;
1 => Pulverizar em até 7 dias;
2 => Pulverizar em até 5 dias.
Estações de Aviso Fitossanitário
	Núm. De dias com chuva em 7 dias	Severidade Acumulada em 7 dias
	<3	3	4	5	6	>6
	Código de mensagem
	<5	-1	-1	0	1	1	2
	>4	-1	0	1	2	2	2
Estações de Aviso Fitossanitário
	Míldio do feijoeiro ( Phytophtora phaseoli) a pulverização é recomendada sempre que houver dois dias seguidos com: Tmed<26°C, Tmin> 7°C, e com chuva
	Míldio da videira (Plasmopara viticola)o sistema é fenológico-climatológico com pulverizações:
	- Preventivas => na brotação, florescimento e formação do cacho;
	- Curativas => quando Tmin>10°C e dois dias seguidos com chuva superando 10 mm.
	Pinta preta do Tomate (Alternaria solani) utiliza-se a tabela de Mills, acumulando-se a severidade (S) num período de 7 dias. As pulverizações são recomendadas quando o valor de S acumulado em 7 dias supera 14.
Estações de Aviso Fitossanitário
	Tmed no período noturno (°C)	Severidade(S)
	0	1	2	3	4
	DPM (horas)
	13 a 17	0 a 6	7 a 15	16 a 20	≥ 21	-
	17 a 20	0 a 3	4 a 8	9 a 15	16 a 22	≥ 23
	20 a 25	0 a 2	3 a 5	6 a 12 	13 a 20	≥ 21
	25 a 29	0 a 3	4 a 8	9 a 15	16 a 22	≥ 23
A
Ahg
A
Vg
PA
r
r
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hg
PA
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T
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...
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1
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T
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m
M
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R*
molecular
 
massa
M
gases
 
dos
 
constante
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å
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i
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i
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M
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m
M
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K
 
J
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v
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m
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m
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/
/
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0
622
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100
100
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@
@
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log
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t
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e
f
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(
u
su
t
t
AP
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e
-
-
=
Piracicaba, 14/08/2004
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Horário
Ts ( 
o
C )
0
20
40
60
80
100
120
UR (%)
Ts
UR
Piracicaba, 14/08/2004
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
Horário
Pressão de vapor (kPa
)
es
ea
Variação Anual da UR (%)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
Mês
Média mensal da UR (%)
Piracicaba, SP
Manaus, AM
Brasília, DF

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