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Nome da disciplina: Fenômenos de Transporte II Professor: Juscelino Data: 23/04/2020 Assunto da aula: Perda de carga 5ª Atividade Atividade para composição parcial de M1 Data da entrega: Verifique no Teams Estudar os exercícios resolvidos. 5ª Atividade no Ms TEAMS (acesse) Problemas típicos envolvendo apenas perda de carga distribuída Em muitas instalações, a perda de carga singular é desprezível, em relação à distribuída. É o caso, por exemplo, de instalações longas com poucas singularidades. O caso contrário também acontece. Nas instalações residenciais, por exemplo, devido ao grande número de singularidades, as perdas distribuídas são desprezíveis comparativamente às singulares. Serão aqui estudadas as soluções de três problemas típicos ligados ao primeiro caso, isto é, as perdas singulares, se existirem, serão desprezíveis. Sejam os problemas em que são envolvidas as variáveis L, DH, Q, ν, k e hf. Podem-se observar três casos importantes: 1ο caso: dados: L, DH, Q, ν, k, procura-se hf ; 2ο caso: dados: L, DH, hf, ν, k, procura-se Q; 3ο caso: dados: L, Q, hf, ν, k, procura-se DH. Volta-se a ressaltar o fato de que o estudo feito a seguir para esses três casos só será válido se Hp1,2= hf1,2, isto é, hs ≅ 0. Exemplos resolvidos 1. Um fluido escoa por um tubo com 10 mm de diâmetro com número de Reynolds de 1800. A perda de carga é de 30 m em 100 m de tubulação. Calcular a vazão em L/min. Solução: ℎ𝑓 = 30𝑚 𝐿 = 100𝑚 𝐷 = 10𝑚𝑚 𝑅𝑒 = 1800 → 𝐿𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟 𝑓 = 64 𝑅𝑒 𝑓 = 64 𝑅𝑒 = 64 1800 = 0,0356 ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷𝐻 v2 2𝑔 → 𝑣 = √ ℎ𝑓 𝐷𝐻 2𝑔 𝑓 𝐿 = √ 30 ∙ 0,01 ∙ 2 ∙ 10 0,0356 ∙ 100 = 1,3𝑚/𝑠 𝑄 = 𝜋 ∙ 0,012 4 ∙ 1,3 = 1,02 × 10−4𝑚3 𝑠⁄ ×60 → 𝑄 = 6,11𝐿/𝑠 2. No escoamento de água (ν = 10–6 m2/s) por um conduto de ferro fundido, de diâmetro 150 mm, tem vazão de 30L/s. Encontre o fator de atrito para esta adutora. Solução. Pelo fato de a tubulação ser de ferro fundido, no canto esquerdo do diagrama, encontra-se k = 2,59×10–4 m. Sendo de seção circular, D = DH = 0,150 m. A velocidade, pois depende do Re. Deve-se, então, calcular v, v = 𝑄 𝐴 = 4 ∙ 0,030 𝜋 ∙ 0,152 = 1,7 𝑚/𝑠 𝑅𝑒 = v.𝐷𝐻 𝑣 = 1,7 ∙ 0,15 10−6 = 2,55 × 105 𝐷𝐻 𝑘 = 0,15 2,59 × 10−4 = 579,2 ≅ 580 Determinação de f: No diagrama de Moody-Rouse deve-se fazer a determinação do f, conforme a ilustração a seguir. Note-se que as linhas de chamada, para o 𝑅𝑒 = 2,55 × 10 5, e DH/k são curvas. No caso de 𝐷𝐻 𝑘 = 580, será necessário interpolar a curva entre 𝐷𝐻 𝑘 = 400 e 1000 (linha rosa). Na intersecção entre 𝑅𝑒 × 𝐷𝐻 𝑘 , teremos a linha horizontal (vermelha) onde podemos encontrar f na ordenada direita. Logo, pelo esquema, f = 0,022. 3. Determinar a perda de carga por km de comprimento de uma tubulação de aço de seção circular de diâmetro 45 cm. O fluido é óleo (ν = 1,06×10–5 m2/s) e a vazão é 190 L/s. Solução: Pelo fato de a tubulação ser de aço, no canto esquerdo da Figura abaixo encontra-se k=0,000046m ou k = 4,6×10–5 m. Sendo de seção circular, D = DH = 0,45 m. ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷𝐻 v2 2𝑔 Seja g = 10 m/s2; são conhecidos L e DH; não se tem nem v nem f. O f é função da velocidade, pois depende do Re. Deve-se, então, calcular v, v = 𝑄 𝐴 = 4 ∙ 0,190 𝜋 ∙ 0,452 = 1,19 𝑚/𝑠 𝑅𝑒 = v.𝐷𝐻 𝑣 = 1,19 ∙ 0,45 1,06 × 10−5 = 5 × 104 𝐷𝐻 𝑘 = 0,45 4,6 × 10−5 ≅ 10000 Determinação de f: No diagrama de Moody-Rouse deve-se fazer a determinação do f, conforme a ilustração a seguir. (Note-se que as linhas de chamada, para os Re,e DH/k são curvas). Logo, pelo esquema, f = 0,021. ℎ𝑓 = 𝑓 𝐿 𝐷𝐻 v2 2𝑔 = 0,021 1000 0,45 ∙ 1,192 2 ∙ 10 = 3,3𝑚 A perda de carga, a cada 1.000 m = 1 km de tubulação, será de 3,3 m.
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