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Logística Reversa para Sustentabilidade

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CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
 NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO 
FAVENI
LOGISTICA REVERSA: UMA NECESSIDADE PARA A SUSTENTABILIDADE
SEU NOME
CIDADE- MT
2019
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
 NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO 
FAVENI
 
LOGISTICA REVERSA: UMA NECESSIDADE NA PARA A SUSTENTABILIDADE
Artigo científico apresentado à Faculdade Venda Nova do Imigrante - FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em ?
CIDADE – MT
2019
RESUMO: Existe um aumento constante do nível de descartabilidade dos produtos devido principalmente à redução do ciclo de vida dos produtos e maior giro dos stocks. O avanço da tecnologia também acelera a obsolescência dos produtos. Ora com o aumento do descarte, há um desequilíbrio entre as quantidades descartadas e as reaproveitadas, tornando o lixo urbano um dos mais graves problemas ambientais. Isto acontece porque as empresas não têm canais de distribuição reversos e pós-consumo devidamente organizados e estruturados. Estes resíduos gerados na maioria pelas indústrias e pelos armazéns, constituem materiais que podem ser reaproveitados e reintegrados no processo produtivo, mas para que isso ocorra de forma eficiente, são necessários sistemas que gerenciem o fluxo reverso requerendo muitas vezes, as mesmas atividades utilizadas no fluxo logístico direto. Para essa pesquisa, será utilizado o método bibliográfico, aonde buscamos por opiniões diferentes de diversos autores, sobre o mesmo tema.
Palavra – Chave: Descartabilidade, Desequilíbrio, Lixo.
ABSTRAT: There is a steady increase in the level of disposability of products mainly due to reduced product life cycle and higher stock turnover. Advances in technology also accelerate product obsolescence. However, with the increase of disposal, there is an imbalance between the quantities disposed and the reused, making urban waste one of the most serious environmental problems. This is because companies do not have properly organized and structured reverse and post-consumer distribution channels. These wastes generated mostly by industries and warehouses, are materials that can be reused and reintegrated in the production process, but for this to occur efficiently, systems that manage the reverse flow often require the same activities used in the flow. direct logistics. For this research, we will use the bibliographic method, where we look for different opinions of different authors on the same theme.
Keyword: Disposability, Imbalance, Garbage.
1. INTRODUÇÃO
Fundamentalmente a logística possui uma visão organizacional, onde está administra os recursos materiais, financeiros e pessoais, onde exista movimento na empresa, gerenciando desde a compra e entrada de materiais, o planejamento de produção, o armazenamento, o transporte e a distribuição dos produtos, monitorando as operações e gerenciando informações, ou seja, monitorando toda parte de entrega e recebimento de produtos na empresa.
É possível identificar quatro áreas operacionais da logística empresarial atual: a logística de suprimentos, que corresponde às ações necessárias para suprir as necessidades de insumos materiais da empresa; a logística de apoio à manufatura, responsável pelo planejamento, armazenamento e controle dos fluxos internos; a logística de distribuição, que se ocupa da entrega dos pedidos recebidos e; a logística reversa, que é a mais nova área da logística e é responsável pelo retorno dos produtos de pós-venda e de pós-consumo e de seu endereçamento a diversos destinos (LEITE, 2009, p.128). 
É a atividade que visa disponibilizar bens e serviços gerados por uma sociedade, nos locais, no tempo e na quantidade e qualidade em que são necessários aos utilizadores. Evolui de uma simples área de estocagem de materiais para uma área estratégica dentro das empresas, contribuindo decisivamente para a competitividade empresarial (LEITE, 2009).
Esta pesquisa tem como objetivo geral, demonstrar a importância da logística reversa nos dia atuais.
2. LOGÍSTICA REVERSA
Para Carvalho (2002), a logística nasceu da necessidade dos militares em se abastecer com armamento, munições e rações, enquanto se deslocavam da sua base para as posições avançadas.
É responsável pelo processo físico integral do produto, desde a obtenção de insumos até o planejamento para o descarte do mesmo, passando pelas fases de produção, armazenagem e distribuição dos produtos finais, influenciando também nos setores de vendas e marketing ao prover as soluções necessárias para garantir a disponibilidade do produto no momento exato do requisitado pelo cliente.
Para Sachs (2007) a sustentabilidade possui diferentes dimensões, são elas: sustentabilidade social, entendida como a criação de um processo de desenvolvimento com a meta de construir uma civilização com maior equidade na distribuição de renda e de bens; sustentabilidade econômica, que poderá ser alcançada mediante a alocação mais eficiente dos recursos e do fluxo constante de investimentos públicos e privados; sustentabilidade ecológica, que poderá ser melhorada usando os recursos disponíveis no planeta Terra com o mínimo de danos; sustentabilidade espacial, que significa buscar uma configuração rural, urbana mais equilibrada e; sustentabilidade cultural, para resguardar a continuidade cultural.
Segundo Ballou (2006, p. 76), “o profissional em logística precisa estar constantemente a par do estágio do ciclo de vida dos produtos a fim de poder adaptar os padrões da distribuição a cada estágio em busca da eficiência máxima”.
2.1. CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
Quando se fala do ciclo de vida de um produto fala-se tanto, por exemplo, de aparelhos de fax, carruagens, fornos de micro-ondas e discos de vinil quanto do sucesso ou fracasso de uma versão específica de um produto.
Segundo Kotler (2006), ao dizer que um produto possui um ciclo de vida faz-se necessário aceitar os seguintes fatores: 
1- Os produtos têm vida limitada. 
2- As vendas dos produtos passam por estágios distintos, cada um deles com desafios, oportunidades e problemas diferentes para as empresas. 
3- Os lucros sobem e descem-nos diferentes estágios do ciclo de vida do produto
4- Os produtos necessitam de diferentes estratégias de produção, financeira, marketing, compras e recursos humanos de acordo com cada estágio do seu ciclo de vida.
O ciclo de vida de um produto visa a olhar além das fronteiras da empresa, não se preocupando, necessariamente, com as competências da empresa avaliada. Todo o negócio busca modos de aumentar suas receitas futuras, maximizando o lucro das vendas de produtos e serviços. 
Segundo Kotler (2006), um produto é considerado qualquer artigo que tenha como objetivo satisfazer uma necessidade específica de um consumidor. 
O fluxo de caixa permite à empresa manter-se viável, investir em desenvolvimento de novos produtos e aumentar a sua equipe de colaboradores. Tudo para buscar adquirir participação de mercado adicional e tornar-se líder em sua indústria.
Kotler (2006) determina cinco possíveis estratégias que podem ser utilizadas pelas empresas neste estágio do ciclo de vida: 
1. Dominar o mercado através do aumento dos investimentos e eliminando a concorrência; 
2. Continuar com o mesmo volume de investimento até que as incertezas do mercado sejam resolvidas; 
3. Focar os investimentos nos consumidores que são responsáveis pela grande parte do lucro, retirando os investimentos dos que menos contribuem; 
4. Desfazer-se do negócio mais rapidamente, recuperando os ativos da melhor forma possível antes que se percam mais investimentos; 
5. Conter o investimento da empresa como uma forma de recuperar o caixa.
O ciclo de vida dos produtos também é utilizado na área de gestão ambiental para comparar o impacto ambiental de diferentes tipos de tratamento de resíduos, o impacto ambiental de diferentes destinos para um determinado resíduo especificamente, etc.
Kotler (2006) ressalta que nem todos os produtos passam por todos os estágios de ciclo de vida. Isso ocorre, pois alguns produtosmorrem antes de chegar na maturidade ou até mesmo no primeiro estágio por erros de estratégia ou posicionamento de mercado. Assim, o lançamento constante de novos produtos é uma estratégia das organizações, para alcançar o sucesso e garantir um ciclo de vida mais duradouro. Em contrapartida, alguns produtos têm uma aceitação tão grande pelo mercado que podem passar logo do estágio de introdução para a maturidade.
Cada produto tem o seu próprio ciclo de vida, essa é um dos inúmeros motivos de se realizar a reciclagem, pois o acumulo de lixo no meio ambiente acaba abalando o ecossistema, pois o período de decomposição em sua grande maioria é extenso.
O plástico, por exemplo, tem um ciclo de vida longo, onde a sua decomposição leva em média um século para ser concluída, quando jogada no solo, prejudicando de forma direta o ecossistema e a saúde de todo o ser vivo.
Ainda segundo Kotler (2006), outros produtos podem passar da fase da maturidade para um crescimento lento, afastando o estágio de declínio por algum tempo. Isso se deve graças a um forte investimento em propaganda e caracteriza o chamado reciclo.
Segundo Crocco (2006), uma marca de sucesso é consequência da percepção dos consumidores em achá-la melhor do que outras marcas e fracassa caso essa diferença não seja perceptível por eles.
Os produtos que fazem parte das marcas de sucesso, ocorro por maior consumo do consumidor perante o mesmo, onde o gosto, a embalagem, algo que faça parte da sua composição faz o diferencial referente ao mercado. Tornando o mesmo, cada vez mais consumido se destacando entre os demais produtos.
2.2. RESÍDUOS E PRODUTOS RETORNÁVEIS
Produto retornável é aquilo que genericamente se chama lixo, ou seja, materiais sólidos considerados sem utilidade, supérfluos ou perigosos, gerados pela atividade humana, e que devem ser descartados ou eliminados.
A imagem da Terra vista pelos astronautas teve a virtude de nos incutir a consciência de que, longe de habitar um espaço infinito, habitamos uma espécie de nave espacial isolada, dentro de uma cápsula de recursos constantes, que consumimos, e que somente não esgotamos porque reciclamos. Este conceito da necessidade de reciclagem - de nada perder, de nada destruir, de tudo usar de novo -desta cápsula de recursos constantes acordou - nos para a ameaça da poluição, que interrompe o processo de reciclagem pela inutilização do recurso ou pelo envenenamento (SILVA, 1975:1).
A geração de algum resíduo sólido que não fossem excretas corporais e restos de alimentos foi uma novidade que surgiu na nossa espécie com a sua sedentarizarão, que começou a praticar a agricultura e elaborar o seu sistema de comunicação simbólica sob a forma de linguagem, ao mesmo tempo em que criava ferramentas para ajudar o poder e espectro de força de seu corpo, algo que nunca existiu antes na vida do planeta nesse grau de complexidade.
A reciclagem de qualquer material pode ser dividida em coleta, seleção, revalorização e transformação (ABIPET, 2009), a coleta e a separação do material são atividades iniciais de triagem que exigem a maior atenção, pois dela depende todo o restante do processo, sendo que a revalorização é a etapa intermediária que prepara os materiais que foram separados para a etapa final que é a transformação, responsável pelo processamento industrial dos materiais para a fabricação de novos produtos.
Surgiram necessidades que não existiam antes, necessidade decorrente do modo de agrupamento dos seres humanos, com relação cada vez mais complexa.
Demandas de moradia, de limpeza, de indumentária, de proteção e de recursos. 
A cada inovação, surgia algum tipo de resíduo sólido que nunca tinha sido gerado antes, e isso foi se tornando cada vez mais intenso, se distanciando cada vez mais de todas as outras espécies animais que normalmente apenas geram resíduos orgânicos putrescíveis.
Na língua portuguesa o conceito de resíduo sólido está vinculado ao termo popular de “lixo”, algo que não serve mais e que tem de ser descartado. Na norma culta esse conceito de não servir mais tem o nome de rejeito.
Em processos naturais não há lixo. As substâncias produzidas pelos seres vivos e que são inúteis ou prejudiciais para o organismo, tais como as fezes e urina dos animais assim como os restos de organismos mortos são, em condições naturais, reciclados pelos decompositores, que por sua vez excretam substâncias minerais que são o substrato dos vegetais. 
Até o oxigénio produzido pela fotossíntese, é um resíduo para a planta ou alga enquanto é útil para os organismos aeróbios.
2.3. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL – LEI 12.305 RESÍDUOS
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010.
A Lei 12.305, discorre sobre resíduos, materiais recicláveis, os dados que o mesmo causa na natureza, é uma lei que contribui para a proteção e conservação do meio ambiente.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faz saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 
Como podemos observar existem inúmeros pontos a serem respeitados, como por exemplo, desde a coleta de lixo até a sua separação, quando as pessoas passam a ter consciência da importância da reciclagem para o meio ambiente, a mesma consegue contribuir de forma direta para a preservação do solo, entre outras vantagens mais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As pessoas devem compreender que, muitos produtos se tornam obsoletos, danificados, ou não funcionam e de algum modo devem retornar ao seu ponto de origem, à empresa que o fabricou para serem descartados de forma adequada, seja para reparos ou para serem reaproveitados na produção. 
Do ponto de vista financeiro, fica evidente que além dos custos de compra de matéria prima, produção, armazenagem e estocagem, o ciclo de vida inclui também outros custos que estão relacionados a todo o gerenciamento do seu fluxo reverso. 
Do ponto de vista ambiental, esta é uma forma de avaliar qual o impacto que um produto trás ao meio ambiente durante toda sua vida. 
O produto pode ser reaproveitado, evitando geração de resíduos sólidos e disponibilizando matéria prima no estágio secundário para o setor produtivo, o que necessita de investimentos na reversão do ciclo, nem sempre lucrativos individualmente, mas extremamente rentável ao meio ambiente. 
A reciclagem é de suma importância para o desenvolvimento e crescimento pessoal, onde os produtos que não tem mais serventia, ou estão danificados são reaproveitados, assim, evitando que sejam jogados no solo para se auto desintegrarem o que se leva dias, meses e anos, poluindo cada vez mais o meio ambiente.
A logística reversa vem ser um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
REFERENCIAIS
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