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Bacharel em Enfermagem Lucas Coleta Dos Reis Alves Estrutura Física e organizacional do Centro Cirúrgico e Central de Material Estéril FEIRA DE SANTANA - BA 2020 Lucas Coleta Dos Reis Alves Estrutura Física e organizacional do Centro Cirúrgico e Central de Material Estéril Atividade solicitada pela matéria saúde do adulto do curso de Enfermagem da Universidade Salvador - UNIFACS, ministrada pela a prof. Itayany Souza. FEIRA DE SANTANA - BA 2020 Estrutura Física e organizacional do Centro Cirúrgico Vestiários (masculino e feminino): Localizados na entrada do CC, onde é realizado o controle de entrada das pessoas autorizadas após vestirem a roupa privativa da unidade. Deve possuir chuveiros, sanitários e armários para guarda de roupas e objetos pessoais. Área de conforto: Área destinada a lanches para que os mesmos não sejam realizados em locais inadequados. Sala de Enfermagem: Reservada ao controle administrativo do CC. Deve estar em local de fácil acesso e com boa visão de todo o conjunto do setor. Sala de recepção dos pacientes: Espaço para receber os pacientes. Aqui os pacientes são avaliados clinicamente antes da cirurgia ou receber medicação pré- anestésica. Sala de material de limpeza: Destinado à guarda dos materiais utilizados na limpeza do Centro-cirúrgico. Sala para guarda de equipamentos: Área para guarda e recebimento de equipamentos como: microscópios, bisturis, monitores cardíacos, respiradores, entre outros. Laboratório para revelação de chapas: É a área utilizada para revelar radiografias, mas que também pode ser dispensável quando a Unidade de Radiologia estiver situada próximo ao Centro Cirúrgico. Corredores: Devem ser amplos e possuir protetores laterais nas paredes, preferencialmente de madeira ou metal, a fim de evitar o impacto entre as macas e as paredes. Rouparia: É a área destinada a armazenar a roupa de uso na Unidade, tais como lençóis de maca, de mesa cirúrgica, entre outros. Sala para armazenamento de material esterilizado (arsenal): Destinado ao armazenamento e distribuição dos artigos estéreis, para uso nas cirurgias. Expurgo: Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso sanitário apropriado com descarga e uma pia para lavagem dos artigos utilizados nas cirurgias. Apoio técnico e administrativo do Centro-cirúrgico: O Centro-cirúrgico conta com o apoio imprescindível de alguns setores ligados direta ou indiretamente tais como: banco de sangue, raio-x, laboratório e anatomia patológica, serviço de engenharia clínica e de manutenção, farmácia, segurança e secretaria. Sala de Operação (SO): Segundo a legislação brasileira, a capacidade do CC é estabelecida segundo a proporção de leitos cirúrgicos e Salas de Operação. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n°307/2002, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) do Ministério da Saúde, determina uma sala de operação para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos. Tamanho da sala: Depende dos equipamentos necessários aos tipos de cirurgias a serem realizadas; seu formato deve ser retangular ou oval. Segundo a RDC 307/2002, quanto ao tamanho, às salas são assim classificadas: Sala pequena: 20m², com dimensão mínima de 3,45 metros, destinadas às especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia. Sala média: 25m², com dimensão mínima de 4,65 metros, destinadas às especialidades gástrica e geral. Sala grande: 36m², com dimensão mínima de 5,0 metros, específicas para as cirurgias neurológicas, cardiovasculares e ortopédicas. Sala de Recuperação Pós-anestésica: Local destinado à permanência do paciente após o ato anestésico - cirúrgico. O número de leitos vai depender dos tipos de cirurgia previstos. De um modo geral, estimam-se dois leitos por sala cirúrgica. Lavabo: Constituído de uma pia em aço inoxidável provida de torneira de água quente e fria, escovas e antissépticos para a escovação cirúrgica. É previsto um lavabo para cada duas salas de operação que deve possuir: - Duas torneiras de acionamento por pé, joelho, braço, fotoelétrico ou qualquer outro meio que não as mãos; - Espaço suficiente para duas pessoas lavarem-se simultaneamente (1,10 m² por torneira); - Dispensadores de produtos antissépticos (devem obedecer ao mesmo princípio de dispensação que a torneira). Copa: É importante para evitar o fluxo e dispersão de pessoal no Centro Cirúrgico. É o local próprio e restrito para alimentação, evitando o uso incorreto de outros ambientes do Centro Cirúrgico. Planta baixa do CC: Estrutura Física e organizacional da Central de Material Estéril A estrutura do CME deve ser organizada de forma que o processamento dos produtos siga um fluxo contínuo, direcionado da área suja para a área limpa. Expurgo: Esse setor inclui recebimento, conferência, lavagem e secagem dos artigos recebidos dos setores do hospital Preparo e esterilização: A preparação do material antes da esterilização envolve remoção da umidade e acondicionamento dos artigos (bandejas, embalagens, caixas). Monitoramento do processo de esterilização:Todo material que passa por um processo de esterilização passa por um monitoramento, para garantia da sua esterilidade. São utilizados indicadores específicos para a verificação da qualidade. Armazenamento e distribuição: Os produtos esterilizados são armazenados em locais limpos e secos até seu momento de distribuição para o hospital, sempre com atenção para a data de validade da esterilização. ATRIBUIÇÕES E ATIVIDADES De acordo com a RDC nº. 50 (ANVISA, 2004), a prestação de serviço de apoio técnico desta unidade, tem as seguintes atividades: Área de lavagem e descontaminação •Receber, conferir e anotar a quantidade e espécie do material recebido; • Desinfetar e separar os materiais; • Verificar o estado de conservação do material; • Proceder a limpeza do material; • Encaminhar o material para a área de preparo; Área de preparo de materiais • Revisar e selecionar os materiais, verificando suas condições de conservação e limpeza; • Preparar, empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados; • Encaminhar o material para esterilização devidamente identificado. Área de esterilização • Executar o processo de esterilização nas autoclaves, conforme instrução do fabricante; • Observar os cuidados necessários com o carregamento e descarregamento das autoclaves • Fazer o controle microbiológico e de validade dos produtos esterilizados. • Manter junto com o serviço de manutenção, os equipamentos em bom estado de conservação e uso. Área de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizados • Estocar o material esterilizado; • Proceder à distribuição do material às unidades. • Registrar saída do material. PROCESSOS DESENVOLVIDOS Limpeza; Descontaminação; Desinfecção; Preparo; Esterilização; estocagem e distribuição. Planta baixa da CME: REFERÊNCIA 1. MANUAL de Normas e Rotinas Técnicas. Central Distrital de Material Esterilizado. SMSA / PBH. Secretaria Municipal de Saúde. Belo Horizonte. 2. Silva, Graziano, Bianchi, 2000. Apud SOBECC. Pág. 69.
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