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PEÇAS DE AV3

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PEÇAS DE AV3
1 - Denúncia ou Queixa: Rol de testemunhas;
2 - RPO: preliminar, rol de testemunhas;
3 - Rese;
4 - Apelação (Dois casos para estudar); 
5 - Embargos infringentes;
6 - Revisão criminal.
FUNDAMENTAÇÃO PARA ESTUDAR:
Alegação em Preliminar: 
Prescrição ou Decadência:
Prescrição 109 do CP:
A sanção penal máxima é a base para a verificação do tempo da prescrição, que será ditado pelo art. 109 do CP. De acordo com o dispositivo, penas superiores a 12 anos prescrevem em 20 anos; penas superiores a 8 anos, mas que não excedam 12, prescrevem em 16 anos; penas superiores a 4, que não excedam 8, em 12; penas superiores a 2, que não excedam 4, em 8; penas iguais ou superiores a 1, que não excedam 2, em 4; e penas inferiores a 1 ano prescrevem em 3 anos. Portanto, voltando ao exemplo do roubo, se a pena máxima cominada abstratamente ao crime é de 10 anos, isso significa que seu prazo prescricional será de 16 anos.
fator que altera o prazo prescricional é a idade do agente. Se ele for menor de 21 anos à época do fato, ou maior de 70 à data da sentença, o prazo 
prescricional é contado pela metade. Assim, um prazo de 16 anos, por exemplo, passa a ser de 8 anos. Isso é determinado pelo disposto no art. 115 do CP.
Decadência 103 CP: 
Em que pese o direito à queixa, na ação privada, e o direito de representação ou requisição, na ação pública condicionada, serem regidos pela conveniência ou oportunidade, eles não são vitalícios. Ao contrário, devem ser exercidos dentro de certo prazo, sob pena de perda do direito. Esse prazo é denominado decadencial. A decadência atinge o direito de ação e, por via reflexa, a pretensão punitiva. Todavia, ela não produz efeitos sobre a ação pública incondicionada (ou sobre a ação condicionada, se já satisfeita a condição de procedibilidade), pois o princípio da obrigatoriedade impõe a atuação do Ministério Público mesmo após expirado o prazo para oferecimento da denúncia. O prazo decadencial é de 6 meses (nada impede, contudo, que lei especial disponha de forma diversa). Essa é a redação do art. 103 do CP, reproduzida no art. 38 do CPP, que, ainda estipulam o termo inicial para a contagem do prazo: o dia em que o ofendido teve ciência da autoria do crime, ou, no caso de ação privada subsidiária, o dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia. 
CP. Art. 103 - Salvo disposição expressa em contrário, o ofendido decai do direito de queixa ou de representação se não o exerce dentro do prazo de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do § 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se esgota o prazo para oferecimento da denúncia.
1 - QUEIXA CRIME:
CASO CONCRETO 2
Pedro, engenheiro de uma renomada empresa da construção civil, possui um perfil em uma das redes sociais existentes na Internet e o utiliza diariamente para entrar em contato com seus amigos, parentes e colegas de trabalho. Além disso, também utiliza constantemente as ferramentas da Internet para contatos profissionais e lazer, como o fazem milhares de pessoas no mundo contemporâneo. No dia 19/04/2016, sábado, Pedro comemora aniversário e planeja, para a ocasião, uma reunião à noite com parentes e amigos para festejar a data em uma famosa churrascaria da cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Na manhã de seu aniversário, resolveu, então, enviar o convite por meio da rede social, publicando postagem alusiva à comemoração em seu perfil pessoal, para todos os seus contatos. Helena, vizinha e ex-namorada de Pedro, que também possui perfil na referida rede social e está adicionada nos contatos de seu ex, soube, assim, da festa e do motivo da comemoração. Então, de seu computador pessoal, instalado em sua residência, um prédio na praia de Icaraí, em Niterói, publicou na rede social uma mensagem no perfil pessoal de Pedro. Naquele momento, Helena, com o intuito de ofender o ex-namorado, publicou o seguinte comentário: não sei o motivo da comemoração, já que Pedro não passa de um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha e, com o propósito de prejudicar Pedro perante seus colegas de trabalho e denegrir sua reputação acrescentou, ainda, ele trabalha todo dia embriagado e vestindo saia! No dia 10 do mês passado, ele cambaleava bêbado pelas ruas do Rio, inclusive, estava tão bêbado no horário do expediente que a empresa em que trabalha teve que chamar uma ambulância para socorrê-lo! Imediatamente, Pedro, que estava em seu apartamento e conectado à rede social por meio de seu tablet, recebeu a mensagem e visualizou a publicação com os comentários ofensivos de Helena em seu perfil pessoal. Pedro, mortificado, não sabia o que dizer aos amigos, em especial a Marcos, Miguel e Manuel, que estavam ao seu lado naquele instante. Muito envergonhado, Pedro tentou disfarçar o constrangimento sofrido, mas perdeu todo o seu entusiasmo, e a festa comemorativa deixou de ser realizada. No dia seguinte, Pedro procurou a Delegacia de Polícia Especializada em Repressão aos Crimes de Informática e narrou os fatos à autoridade policial, entregando o conteúdo impresso da mensagem ofensiva e a página da rede social na Internet onde ela poderia ser visualizada. Passados quatro meses da data dos fatos, Pedro procurou seu escritório de advocacia e narrou os fatos acima. Você, na qualidade de advogado de Pedro, deve assisti-lo. Informa-se que a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, possui Varas Criminais
e Juizados Especiais Criminais. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes. Indique também o último dia para oferecimento da peça cabível.
Requisitos do art. 41, do Código de Processo Penal (comum à denúncia)
🎦 QUEIXA CRIME = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO ____ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE NITERÓI.
 
 GRERJ Nº:_________
Inquérito Policial Nº: __________
PEDRO, Nacionalidade, estado civil, Engenheiro, CPF № ______, RG № ______, residente e domiciliado na _______, E-mail: ______, vem, por seu advogado, com instrumento procuratório, em anexo abaixo assinado, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no Art. 44, CPPB, apresentar
QUEIXA CRIME
Em face de HELENA, nacionalidade, estado civil, profissão, CPF №:______, RG ______, residente e domiciliada na _________, pelos fatos, a seguir expostos:
I - DOS FATOS
No dia 19/04/14 o querelante comemorava o seu aniversário e por está ocasião decidiu realizar o evento à noite em uma famosa churrascaria de Niterói.
Para tanto, postou em seu perfil na rede social publicação alusiva ao evento.
A querelada, ex-namorada ao ver a postagem escreveu que o querelante não passa de um idiota bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha, e com o intuito de denegrir a sua imagem acrescentou que ele trabalhava embriagado e vestindo saia, inclusive, estava tão bêbado que a empresa precisou chamar uma ambulância para socorrer.
Neste mesmo momento, o querelante que estava em seu tablet e acompanhado dos amigos Marcos, Miguel e Manuel visualizou a publicação.
Extremamente constrangido, o querelante decidiu suspender o evento. 
II - DO DIREITO
Arts: 139, CPB — Difamação } concurso de crimes
 140, CPB — Injúria } Art. 70 do C.P.B
 141, CPB, III — Rede Social
Analisando os fatos verifica-se claramente que a conduta da querelado se amolda perfeitamente no crime de injúria quando escreve no perfil do querelante que o mesmo é um idiota, bêbado, porco, irresponsável e sem vergonha, é o que diz o Art. 140 do CPB, cujo o crime é de injúria.
Continua a querelada a cometer mais um crime, qual seja, o de difamação capitulado no Art. 139, CPB quando diz que o querelante vive bebado durante o expediente.
Tendo em vista que a querelada utiliza as redes para proferir as ofensas o que potencializou o constrangimento do querelante merecendo um acréscimode pena conforme dispõe o Art. 141, III do diploma penal repressor.
Por fim verifica-se que a querelada cometeu dois crimes estando em concurso de crime conforme o Art. 70, CPB.
III - DO PEDIDO
Ante ao exposto requer:
1 ) A citação da querelada para, querendo, responder a presente ação;
2 ) A condenação da querelada na prática dos crimes de difamação e injúria;
3 ) A aplicação do aumento de pena, conforme Art. 141, III, CPB;
4 ) A aplicação da incidência do concurso de crimes na forma do Art. 70, CPB;
5 ) A oitiva das testemunhas arroladas;
6 ) A condenação da querelada ao pagamento de custas e demais despesas processuais, e a fixação do valor mínimo indenizatório do Art. 387, IV, CPPB. 
Nos termos e que, aguarda deferimento.
 Niterói/ Data
_________________
Ass do Adv.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1 ) MARCOS
2 ) MIGUEL
3 ) MANUEL
2 - RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA (RPO):
CASO CONCRETO 3
Mateus , de 26 anos de idade, foi denunciado pelo Ministério Público como incurso nas penas previstas no art. 217-A, §1º, c/c art.234-A, III, todos do Código Penal, por crime praticado contra Maísa, de 19 anos de idade. Na peça acusatória, a conduta delitiva atribuída ao acusado foi narrada nos seguintes termos: No mês de agosto de 2016, em dia não determinado, Mateus dirigiu-se à residência de Maísa, ora vítima, para assistir, pela
televisão, a um jogo de futebol. Naquela ocasião, aproveitando-se do fato de estar a sós com Maísa, o denunciado constrangeu-a a manter com ele conjunção carnal, fato que ocasionou a gravidez da vítima, atestada em laudo de exame de corpo de delito. Certo é que, embora não se tenha valido de violência real ou de grave ameaça para constranger a vítima a com ele manter conjunção carnal, o denunciando aproveitou-se do fato de Maísa ser incapaz de oferecer resistência aos seus propósitos libidinosos assim como de dar validamente o seu consentimento, visto que é deficiente mental, incapaz de reger a si mesma. Nos autos, havia somente a peça inicial acusatória, os depoimentos prestados na fase do inquérito e a folha de antecedentes penais do acusado. O juiz da 2.ª Vara Criminal do Estado XXXX recebeu a denúncia e determinou a citação do réu para se defender no prazo legal, tendo sido a citação efetivada em 18/11/2016. Alessandro procurou, no mesmo dia, a ajuda de um profissional e outorgou-lhe procuração ad juditia com a finalidade específica de ver-se defendido na ação penal em apreço. Disse, então, a seu advogado que a vítima não era deficiente mental, e que já a namorava havia algum tempo. Disse ainda que sua avó materna, Olinda, e sua mãe, Alda, que moram com ele, sabiam do namoro e que todas as relações que manteve com a vítima
eram consentidas. Disse, ainda, que a vítima não quis dar ensejo à ação penal, tendo o promotor, segundo o réu, agido por conta própria. Por fim, Mateus informou que não havia qualquer prova da debilidade mental da vítima e que a mesma poderia comparecer para depor a seu favor em juízo. Em face da situação hipotética apresentada, redija, na qualidade de advogado(a) constituído(a) pelo acusado, a peça processual, privativa de advogado, pertinente à defesa de seu cliente. Indique, ainda, o último dia para oferecimento da peça cabível .
🎦 RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA (RPO) = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2° VARA CRIMINAL DA COMARCA DE XXX. Se estiver no caso. 
10 Linhas na prova só 3. 
Processo nº: 
MATHEUS, nacionalidade, estado civil, profissão, RG. nº_________, CPF/MF nº ________, E-mail: ________, residente e domiciliado na _________, por seu advogado, com instrumento procuratório em anexo, infra-assinado, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 396 - A, CPPB, apresentar:
RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA
Nos autos da ação penal, acima mencionada, que lhe move o Ministério Público Estadual.
Pelos fatos a seguir expostos:
I - DAS PRELIMINARES: 
A que se destacar a ilegitimidade do Ministério Público na presente ação, tendo ingesta a inexistência de manifestação dos genitores ou da suposta vítima.
Compulsando as provas apresentadas verifica-se que fora apostadas aos autos, além da peça inicial, o laudo, a folha de antecedentes criminais e depoimentos prestados em fase inquisitorial. Assim, observamos a ocorrência do instituto da nulidade, de forma específica conforme inteligência do Art. 564, II do CPPB. Note-se que o fato não constitui crime. 
II - DOS FATOS:
O suposto acusado, foi denunciado pelo Parquet como incurso na pena dos arts. 217-A, § 1º c/c 234-A, III do CPB.
Pois em dia não determinado, segundo o Promotor de justiça, o suposto acusado se dirigiu a casa da vítima para assistir uma partida de futebol e aproveitando-se de que estavam a sós, constrangeu a vítima a manter com ele conjunção carnal.
Alega, ainda, o Ministério Público, o fato de que Maisa é incapaz de oferecer resistência ou dar consentimento válido por ser acometida de debilidade mental. 
III - DO DIREITO:
Analisando os autos, verifica-se, que o artigo 217-A só poderá ser invocado se a vítima ou seu representante representar contra o acusado. 
No caso em tela, para que o Ministério Público deflagrada-se a ação necessitaria obrigatoriamente da representação, motivo pelo qual a Exordial deverá ser rejeitada, com base no Art. 395, II do CPB. 
Requer, ainda, a defesa a absolvição sumária com base no Art. 397, III CPPB. 
IV - DO PEDIDO:
Ante o Exposto Requer:
4.1 - Que seja anulada a presente ação, com base no Art. 564, II do CPPB, acolhendo-se desta forma a preliminar.
4.2 - A rejeição da denúncia, com base no Art. 395, II do CPPB. 
4.3 - A absolvição sumária do acusado com base no Art. 397, III do CPPB. 
4.4 - Requer a oitiva de testemunhas, a realização de exame pericial para que se verifique a higidez mental da suposta vítima, além de prova documental suplementar. 
Nos termos em que, aguardo deferimento.
Local/ Data
Ass. Do Adv. 
ROL DE TESTEMUNHAS:
1 - Olinda;
2 - Alda.
3 - RESE:
CASO CONCRETO 10
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva
seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão. Instaurado o respectivo inquérito policial, após o curso das investigações, o Ministério Público decide oferecer denúncia contra Jerusa, imputando-lhe a prática do delito de homicídio doloso simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final, ambos do CP). Argumentou, o ilustre membro do Parquet, a imprevisão de Jerusa acerca do resultado que poderia causar ao não ligar a seta do veículo para realizar a ultrapassagem, além de não atentar para o trânsito em sentido contrário. A denúncia foi recebida pelo juiz competente e todos os atos processuais exigidos em lei foram regularmente praticados. Finda a instrução probatória, o juiz competente, em decisão devidamente fundamentada, decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial acusatória. O advogado(a) de Jerusa, é intimado da referida decisão em 02 de agosto de 2016 (sexta-feira). Atento ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore o recurso cabível e date-o com o último dia do prazo para a interposição.
Recurso em sentido estrito - Art. 581, CPPB
RESE - tem por objetivo combater as DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS simples, mistas e terminativas de mérito, enumeradas no art. 581 do CPP, exceto os incisos XI, XII, XIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, e XXIV
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - RESE
Prazo:05 dias
Juízo da Retratação
Peça de interposição
CABE o juízo da Retratação
Recurso para/ o Tribunal 
Pronúncia ou impronúncia – Tribunal do Júri
1 - Art. 121 - CP - Matar alguém:
2 - Art. 18, I - CP - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
3 - Art. 581 - CPP Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
IV – que pronunciar o réu; 
🎦 RESE = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE ________
Processo n° ___________ +- 10 linhas
JERUZA, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, por infração ao artigo _121 c/c artigo 18, I, Parte Final do CPB, em trâmite neste respeitável juízo, interpor :
 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Com base no artigo 581, inciso IV do CPPB, por inconformismo, a respeitável sentença de fls _______.
 
 Requer ainda que seja admitido o recurso, em anexo, com abertura de prazo para contrarrazões. Após, que Vossa Excelência se digne a exercer o juízo de retratação, caso contrário, que remeta o presente recurso para o egrégio tribunal.
Local 09/08/2016
____________________________ 
Assinatura do Advogado
RAZÕES DE RECURSO
Recorrente: Jeruza
Recorrido: Ministério Público Estadual
Processo N° _____________
Vara de Origem __________
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
 Em que pese o notório saber jurídico do M.M DR Juiz singular, impõe-se a reforma da respeitável sentença, que pronunciou o recorrente, pelas seguintes razões de fato e de direito.
I – DOS FATOS
 A recorrente foi pronunciada pelo crime do artigo 121 c/c com o artigo 18, I parte final do CPP. Pois em dia não determinado ao conduzir seu veículo pela via pública, resolveu ultrapassar o veículo que seguia à sua frente. Para tanto, passou para contramão de direção sem acionar a luz indicativa de direção, momento em que vinha em sentido contrário e em alta velocidade e a vítima vinha conduzindo uma motocicleta. Que com a colisão frontal, veio a falecer.
 
Em decorrência do acidente, foi instaurado o competente inquérito policial que serviu de base para a denúncia em que o parquet requer a condenação da recorrente, pelo crime de homicídio doloso na condução de veículo na modalidade dolo eventual, pois ao realizar a manobra a acusada, ora recorrente, não ligou a seta, entendendo o MP ser este o motivo do acidente.
II- DO DIREITO
Verifica-se claramente que não assiste razão ao membro do Ministério Público, haja vista, que o acidente se deu na condução de veículo e que para o crime ser doloso há a necessidade do agente ter a vontade livre e consciente de alcançar o resultado danoso.
Note-se que o fato da recorrente não acionar a seta, não é razão suficiente para entender que a manobra foi realizada na modalidade dolo eventual.
Apenas por amor ao debate, poderíamos entender que o crime supostamente cometido é culposo.
III- DO PEDIDO 
Ante ao exposto requer: 
A) Requer a reforma da sentença e o consequente provimento do presente recurso;
Nos termos em que, 
aguarda deferimento.
Local/Data
_____________________
Ass. do Adv.
4 - APELAÇÃO:
CASO CONCRETO 11 
BRAD NORONHA foi denunciado e processado, na 1ª Vara Criminal da Comarca do Município X, pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. Ainda durante a fase do inquérito policial, BRAD NORONHA foi reconhecido pela vítima. Tal reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu. Já em sede de instrução
criminal, nem vítima, nem testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram uníssonas no sentido de assegurar que o assaltante portava uma. Não houve perícia, pois os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em apreender a arma. Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de "pega ladrão!", viram o réu correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, bem como este jogou um objeto no córrego que passava próxima ao local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada. O réu, em seu interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Ao cabo da instrução criminal, BRAD NORONHA foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão, por roubo com emprego de arma de fogo, tendo sido fixado o regime inicial fechado para cumprimento da pena. O magistrado, para fins de condenação e fixação da pena, levou em conta os depoimentos testemunhais colhidos em juízo e o reconhecimento da vítima em sede policial, bem como o fato de o réu ser reincidente e portador de maus antecedentes, circunstâncias provadas no curso do processo. Você, na condição de advogado de BRAD NORONHA, é intimado da decisão no dia 20 de março de 2017. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, apresentando as razões, e sustentando as teses jurídicas pertinentes, indicando o último dia para o oferecimento da peça cabível.
Temas:
Apelação - Art. 589 CPPB
APELAÇÃO:
Prazo: 05 dias
NÃO cabe o juízo da Retratação
Peça de interposição
Recurso para o Tribunal
Pode apelar 593 CPP. É um recurso residual, só cabe quando não cabe o RESE
Tema: 
Apelação no Rito Comum
1 - Art. 593, I, CPP - Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: 
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; 
2 - Art. 226, II - CPP - Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma: 
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la; 
3 - Art. 564, IV - CPP - A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.
APELAÇÃO - Combater as DECISÕES DEFINITIVAS ou com força definitiva.
APELAÇÃO = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ______
Processo n°: __________
BRAD NORONHA, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, vem, perante Vossa Excelência, Inconformado com a respeitável sentença de Fls _____, interpor 
 RECURSO DE APELAÇÃO
o que faz, tempestivamente, com fundamento no artigo 593¹, inciso I, do código de processo penal.
Requer, ainda, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao egrégio tribunal de justiça do Estado do ________, onde deverá ser processado e ao final, provido. 
Nos termos em que, 
Aguarda deferimento.
Local, 25/03/2017
________________________
Ass. Do advogado.
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Brad Noronha
Apelado: Ministério Público Estadual
Processo N° _________
Vara de origem __________
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
Em que pese o notório saber do juízo sentenciante, a respeitável sentença penal condenatória não merece prosperar pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DA PRELIMINAR
Verificou-se que o ato de reconhecimento, não seguiu as formalidades do Artigo 226, II do CPP sendo realizada com o Réu sozinho, e não com outras pessoas que tenham alguma semelhança; 
Desta feita, suscita-se a nulidade com base no artigo 564 IV, do CPP, por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.
II - DOS FATOS
Brad Noronha foi denunciado e processado , pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. 
Durante o inquérito policial, o APELANTE foi reconhecido pela vítima. Tal reconhecimento se deuquando a referida vítima olhou através de pequeno orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu.
Em sede de instrução criminal, nem a vítima, nem as testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram uníssonas no sentido de assegurar que o réu portava arma. 
Não houve perícia, pois os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em apreender a arma . Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de “pega ladrão!”, viram o réu correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, e que este jogou um objeto no córrego que passava próximo ao local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada . 
 O recorrente foi condenado a dez anos e sei s meses de reclusão, por roubo com e mp re go de arma d e fogo, tendo sido fixado o regime fechado para o cumprimento da pena. 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, pelos fundamentos a seguir.
III - DO DIREITO
Analisando os fatos e confrontando-os com as provas acostadas aos autos, verifica-se claramente que deverá ser afastado a majorante, face a ausência da suposta arma de fogo, bem como a ausência de laudo pericial revelando o grau de potencialidade lesiva da arma de fogo, e é essencial a perícia para a majorante.
Afastamento do crime de roubo, face a não comprovação de emprego de arma de fogo, não havendo esta comprovação, não há que se falar em violência ou grave ameaça a pessoa. O que descaracteriza o crime de roubo para crime de furto.
IV - DO PEDIDO
Ante o exposto requer o conhecimento e provimento da presente apelação, com o fim de reformar a sentença do juízo de primeiro grau
Nos termos em que,
Aguarda deferimento.
Local, 25/03/2017
_______________________
Ass. Do advogado
CASO CONCRETO 12
APELAÇÃO NO RITO DO JÚRI
George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boate The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovasse o que fora sustentado pela acusação.
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o último dia do prazo. 
1 - Art. 593, III, "a" - CPP - Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
 III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; 
2 - Art. 413 - CPP - O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. 
3 - Art. 121 - CP - Matar alguém: 
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 II - por motivo fútil; 
4 - Art. 5, LXIII - CF - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
5 - Art. 478, II - CPP - Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências: 
 II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO _____ TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE _____
Processo nº: _____
	GEORGE, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, inconformado com a respeitável sentença de fls _____, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
	O que faz, tempestivamente, com fundamento no artigo 593¹, inciso III, alínea “a” do código de Processo Penal.	
	Requer ainda que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da ________l, onde deverá ser processado o ao final provido.
Nos termos que,
Aguarda deferimento
Local, 14/12/2016
Advogado/OAB
RAZÕES DE RECURSO
Apelante: George
Apelado: Ministério Público Estadual
Processo Número:
Vara de Origem:
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
	Em que pese o notório saber jurídico do MM. Dr. juiz Sentenciante, impõe-se a reforma da respeitável sentença, que condenou o apelante, pelas seguintes razões de fato e de direito:
I - DO FATOS
	George foi pronunciado, na forma do art. 413² do CPP, pelo crime previsto no art. 121³, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boate The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º⁴, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovasse o que fora sustentado pela acusação.
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
II- DO DIREITO
	Analisando a conduta do ilustre Parquet em sua réplica, comprovamos a inobservância do Art. 4785, II do CPP, desta feita, verifica-se claramente a necessidade da aplicação da determinação do caput deste, suscitando a nulidade do julgamento.
III – DO PEDIDO
	Ante o exposto requer, o conhecimento e provimento da presente apelação, com o fim de a nulidade do julgamento.
Local, 14/12/2016
Advogado/OAB
5 - EMBARGOS INFRINGENTES:
CASO CONCRETO 13
Antonio Banderas da Silva com 21 anos de idade, dirigia seu automóvel em São Paulo, Capital, quando parou para abastecer o seu veículo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades, começaram a importuná-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. Antonio, pegando no porta-luvas do carro seurevólver devidamente registrado, com a concessão do porte inclusive, deu um tiro para cima, com a intenção de assustar os adolescentes. Contudo, o projétil, chocando-se com o poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos menores, matando-o. Antônio foi denunciado e processado perante a 1.ª Vara do Júri da Capital, por homicídio simples art. 121,caput, do Código Penal. O magistrado proferiu sentença desclassificatória, decidindo que o homicídio ocorreu na forma culposa, por imprudência, e não na forma dolosa. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, e a 1.ª Câmara do Tribunal competente reformou a decisão por maioria de votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denúncia, devendo Antônio ser enviado ao Tribunal do Povo. O voto vencido seguiu o entendimento da r. sentença de 1.º grau, ou seja, homicídio culposo. O V. acórdão foi publicado há sete dias.
Os embargos infringentes e de nulidade são recursos manejados exclusivamente pelo réu a fim de desafiar acórdão de segunda instância (em sede de apelação,recurso em sentido estrito ou execução) desfavorável a seu interesse, que agravo em julgou o feito de forma não unânime
EMBARGOS INFRINGENTES sempre que a impugnação se tratar sobre mérito, enquanto os EMBARGOS DE NULIDADE limitam-se à discussão de nulidades (direito adjetivo)
Tema: Embargos Infringentes e de nulidade
Base legal: Artigo 609, Parágrafo Único, CPPB.
1 - Art. 609, Parágrafo Único - CPP - Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária.
Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. 
2 - Art. 121 - CP - Matar alguém:
🎦 EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO n° ______, Da 1° CÂMARA CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
10 Linhas
Processo n°: _________
ANTONIO BANDEIRAS DA SILVA, já qualificado nos autos do recurso em sentido estrito de nº. ____, vem, por seu advogado ao final firmado, não se confirmando com o venerado acórdão que, por decisão não unânime manteve a acusação por homicídio doloso, julgando procedente o recurso, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, no prazo legal, opor
EMBARGOS INFRINGENTES (Mérito da Causa)
Com fulcro no artigo 609¹, parágrafo único do CPPB. 
Requer que seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de inconformismo.
Nos termos em que, aguarda deferimento.
São Paulo/ Data
_______________
Ass. Do Adv.
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
Embargante: Antonio Bandeiras da Silva
Embargado: Ministério Público Estadual
Recurso em sentido estrito n° __________
Egrégio Tribunal de Justiça
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas razões de fato e de direito a seguir expendidas:
I - DOS FATOS
O embargante foi denunciado como incurso nas penas do artigo 121² caput do CPB, uma vez que, sendo importunado por três adolescentes e temendo uma agressão, no espaço do posto de gasolina, foi até o porta luvas de seu carro e pegou uma arma de fogo, devidamente registrada, e com o devido porte e com o intuito de afastar os adolescentes deu um tiro para o alto o qual atingiu um poste ricocheteando e atingindo um dos adolescentes, que veio a falecer em virtude da lesão. 
O magistrado ao analisar o caso entendeu por desclassificar o crime de homicídio doloso para homicídio culposo. O Ministério Público não satisfeito/Inconformado recorreu em sentido estrito.
Os desembargadores decidiram de forma não unânime que assistia razão ao Ministério Público, sendo a sentença de primeiro grau reformada.
II - DO DIREITO
Compulsando os autos, verifica-se pela dinâmica dos fatos que o crime cometido pelo embargante é de homicídio culposo, como muito bem dito pelo juiz singular, na modalidade culposa. 
Note-se que o agente não teve a vontade livre e consciente de cometer o crime, pois se assim fosse teria desferido o tiro apontando a arma para a vítima, e não foi o que ocorreu. O embargante tinha a intenção de afastar os adolescentes que o importunava, e por infelicidade acabou por acertar o poste e a bala ricocheteou atingindo fatalmente a vítima. 
Assim observa-se que pela dinâmica dos fatos o agente teria cometido supostamente e em primeira análise o crime de homicídio culposo.
III - DO PEDIDO
Ante o exposto requer:
Conhecimento e provimento do presente embargos para que se mantenha a decisão do juiz de primeiro grau.
Nos termos em que, 
Aguardo deferimento.
São Paulo/ Data
______________________
Ass. Do adv. 
6 - REVISÃO CRIMINAL:
CASO CONCRETO 16
Angelina, no dia 10 de outubro de 2012, na cidade de São Paulo, subtraiu veículo automotor de propriedade de Cátia Flávia. Tal subtração ocorreu no momento em que a vítima saltou do carro para buscar um pertence que havia esquecido em casa, deixando-o aberto e com a chave na ignição. Jane, ao ver tal situação, aproveitou-se e subtraiu o bem, com o intuito de revendê-lo no Chile. Imediatamente, a vítima chamou a polícia e esta empreendeu perseguição ininterrupta, tendo prendido Angelina em flagrante somente no dia seguinte, exatamente quando esta tentava cruzar a fronteira para negociar a venda do bem, que estava guardado em local não revelado. Em 31 de outubro de 2013, a denúncia foi recebida. No curso do processo, as testemunhas arroladas afirmaram que a ré estava, realmente, negociando a venda do bem no país vizinho e que havia um comprador, terceiro de boa-fé arrolado como testemunha, o qual, em suas declarações, ratificou os fatos. Também ficou apurado que Angelina possuía maus antecedentes e reincidente específica nesse tipo de crime, bem como que Cátia Flávia havia morrido no dia seguinte à subtração, vítima de enfarte sofrido logo após os fatos, já que o veículo era essencial à sua subsistência. A ré confessou o crime em seu interrogatório. Ao cabo da instrução criminal, a ré foi condenada a cinco anos de reclusão no regime
inicial fechado para cumprimento da pena privativa de liberdade, tendo sido levada em consideração a confissão, a reincidência específica, os maus antecedentes e as consequências do crime, quais sejam, a morte da vítima e os danos decorrentes da subtração de bem essencial à sua subsistência.
A condenação transitou definitivamente em julgado, e a ré iniciou o cumprimento da pena em 10 de junho de 2014. No dia 5 de março de 2015, você, já na condição de advogado (a) de Angelina, recebe em seu escritório a mãe de Angelina, acompanhada de Brad, único parente vivo da vítima, que se identificou como sendo filho desta.
Ele informou que, no dia 12 de outubro de 2013, Angelina , acolhendo os conselhos maternos, lhe telefonou, indicando o local onde o veículo estava escondido. O filho da vítima, nunca mencionado no processo, informou que no mesmo dia do telefonema, foi ao local e pegou o veículo de volta, sem nenhum embaraço, bem como que tal veículo
estava em seu poder desde então. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, excluindo a possibilidade de impetração de Habeas Corpus, sustentando, para tanto, as teses jurídicas pertinentes.
* CABIMENTO:
Da decisão condenatória que transitou em julgado N° 1° grau ou que transitou em julgado em instância superior ou tribunal do júri.
* COMPETENTE PARA JULGAMENTO:
STF ou Tribunal de Justiça Estadual.
Só cabe para condenação
Sentença Penal condenatória Transitada em julgado.
Só parabeneficiar o réu.
PEDIDO:
Absolvição/ desclassificação/ diminuição da pena.
REQUISITOS:
Novas provas.
Comprovação posterior de documentos falsos. 
🎦 REVISÃO CRIMINAL = Vídeo Explicativo
 Base Legal: Artigo 621 e seguintes do CPPB
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO _______
ANGELINA Nacionalidade, estado civil, Engenheiro, CPF № ______, RG № ______, residente e domiciliado na _______, E-mail: ______, vem, por seu advogado, com instrumento procuratório, em anexo abaixo assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO DE REVISÃO CRIMINAL
Com base no artigo 621,I do código de processo penal brasileiro, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DOS FATOS:
Compulsando o processo, verifica-se que o condenado foi processado pela prática do crime de furto. Entretanto, ao longo do processo não houve a comprovação de que o veículo estava em posse do filho da vítima desde o dia 12 de outubro de 2013.
Cabe ressaltar, que a defesa tomou conhecimento desse fato no dia 5 de março de 2015, após a sentença ter transitado em julgado.
II - DO DIREITO:
Arrependimento posterior - Sem violência ou grave ameaça a pessoa.
Analisando os autos e a nova prova apresentada, verifica-se que a condenada devolveu voluntariamente o veículo dois dias depois, conforme termos de declaração do filho da vítima. Neste sentido, observa-se a aplicação do arrependimento posterior, conforme artigo 16 do código penal brasileiro. 
Cabe trazer à baila, a tese da desclassificação para o crime de furto simples, haja vista que, o veículo comprovadamente não cruzou a fronteira; já que a majorante só incide se o veículo cruzar a fronteira para outro país, o que não ocorreu. 
Entendendo se o crime de furto simples, é cabível o regime semiaberto, e não o fechado. Motivo pelo qual, requer a modificação para o regime semiaberto, conforme súmula 269 do STJ.
III - DO PEDIDO:
Ante o exposto requer 
O conhecimento e provimento do presente pedido, a fim de que seja reconhecido o arrependimento posterior, a desclassificação do crime para furto simples, e a mudança do regime para o semiaberto. 
Nos termos em que, 
Aguarda deferimento.
Local/Data
__________________
Ass. Do Adv.

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