Buscar

REVISÃO PRÁTICA SIMULADA III AV2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

REVISÃO PRÁTICA SIMULADA III AV2
1 - Liberdade Provisória.
2 - Relaxamento De Prisão.
3 - Apelação. (Duas Peças)
4 - Rese.
5 - Embargos Infringentes.
6 - Recurso De Agravo Em Execução. 
1 - LIBERDADE PROVISÓRIA:
CASO CONCRETO 6
Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo Uno, que haviam acabado de furtar. O veículo quando da subtração, encontrava-se estacionado regularmente em via pública da Capital. O Dr. Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou os fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. A cópia do Auto de Prisão em Flagrante foi remetida pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Capital, Alberto reside na Capital, é primário e trabalhador. Elaborar na qualidade de defensor de Alberto a medida cabível.
Base Legal: Artigo 5º, LXVI, CRFB
1 - 5°, LXVI - CF - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;
2 - Art. 155, § 4º, IV - CP - A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido:
IV - mediante concurso de duas ou mais pessoas 
3 - Art. 323 - CPP Não será concedida fiança: 
I - nos crimes de racismo;
II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;
III - nos crimes cometidos por grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
4 - Art. 324 - CPP - Não será, igualmente, concedida fiança: 
I - aos que, no mesmo processo, tiverem quebrado fiança anteriormente concedida ou infringido, sem motivo justo, qualquer das obrigações a que se referem os arts. 327 e 328 deste Código; 
II - em caso de prisão civil ou militar;
III - (revogado);
IV - quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva (art. 312). 
5 - Art. 322 - CPP - A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. 
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas. 
6 - Art. 312 - CPP - A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares
RELAXAMENTO E LIBERDADE PROVISÓRIA = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 4 VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL
10 linhas
Processo №: _____
ALBERTO, nacionalidade, estado civil, profissão, residente e domiciliado na _______, E-mail: _______, CPF/MF №: __________, RG №: _______, vem, por seu advogado, infra-assinado conforme documento procuratório, em anexo, respeitosamente, perante Vossa Excelência, requerer a concessão da 
 LIBERDADE PROVISÓRIA
Com base no Art. 5º, LXVI¹, CRFB, pelas razões de direito, a seguir expostas:
I - DOS FATOS
O REQUERENTE foi preso por estar na posse de um automóvel marca Fiat tipo Uno, que segundo o delegado do 4° distrito de polícia da capital, o veículo fora subtraído pelo agente. Estando, portanto, incurso nas penas do Art. 155, §4º², IV do CPB. 
Vale ressaltar, que o doutor delegado deixou de arbitrar a fiança face a quantidade de pena imposta em abstrato.
Desta forma, determinou o reconhecimento do REQUERENTE ao cárcere, dando-lhe a nota de culpa.
 Por fim, os autos da prisão em flagrante foram encaminhados ao juízo da quarta vara criminal da capital.
II - DO DIREITO
Avaliando o auto de prisão em flagrante verifica-se claramente que o agente é beneficiário da liberdade provisória com o arbitramento da fiança. Não se enquadra o agente nos requisitos dos Arts. 323³ e 324⁴ do CPPB, artigos estes que excluem a possibilidade de concessão de fiança.
Cabe acrescentar que por força do Art. 3225 parágrafo único do CPPB, o arbitramento da fiança não lhe é vedado. 
Ademais, não estão presentes os requisitos do Art. 3126, motivo pelo qual a concessão da liberdade provisória deve ser deferida por medida de inteira justiça.
III -DO PEDIDO
Ante o exposto requer: 
3.1 A concessão da liberdade provisória;
3.2 Arbitramento da fiança;
3.3 A expedição do alvará de soltura.
Nos termos em que, aguarda deferimento.
Local/Data
_______________________
Ass. Do Adv
Obs:
• Liberdade Provisória é cabível para prisão legal quando há ausência dos requisitos do Artigo 312, CPPB. 
• Prisão Provisória:
- Flagrante - Art. 302, CPPB.
- Temporária - Art. 1º da Lei 7.960/89.
- Preventiva - Art. 311 e 312 do CPPB. 
 
2 - RELAXAMENTO DE PRISÃO:
CASO CONCRETO 7
No dia 15/11/2016, por volta das 22 horas, Matias conduzia veículo automotor, marca Volkswagen, modelo Gol, placa XYX-0611, pela Av. Brasil, na Comarca da Capital, na altura do nº YY, quando foi abordado por uma guarnição da Polícia Militar, sendo certo que os policiais constataram que o Matias dirigia veículo produto de crime. Desta maneira, Matias foi preso em flagrante delito pelos PM´s como incurso nas penas do art. 180, do CP. Já em sede policial, a Sra. Miranda , proprietária do veículo, reconheceu, em conformidade com o art. 226 do CPP, Matias como autor do crime de roubo ocorrido 2 dias antes, ou seja, em 13/11/2016. Observado o procedimento de lavratura do Auto de Prisão em Flagrante, Matias agora encontra-se preso, como autor do delito previsto no art. 180 do CP. Você, advogado criminalista é procurado pela família de Matias para tomar as medidas cabíveis nesse caso.
• Relaxamento de Prisão é cabível quando há ilegalidade na prisão.
Base legal: Artigo 5, LXV, CRFB
1 - 5°, LXV - CF - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
2 - Art. 180 - CP - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 
3 - Art. 157 - CP - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
 Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
 
4 - Art. 226 - CPP - Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma:
I - a pessoa que tiver de fazer o reconhecimento será convidada a descrever a pessoa que deva ser reconhecida;
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la;
III - se houver razão para recear que a pessoa chamada para o reconhecimento, por efeito de intimidação ou outra influência, não diga a verdade em face da pessoa que deve ser reconhecida, a autoridade providenciará para que esta não veja aquela;
IV - do ato de reconhecimento lavrar-se-á auto pormenorizado, subscrito pela autoridade, pela pessoa chamada para proceder ao reconhecimento e por duas testemunhas presenciais.
Parágrafo único. O disposto no no III deste artigo não terá aplicação na fase da instrução criminal ou em plenário de julgamento. 
5 - Art. 302 - CPP - Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façampresumir ser ele autor da infração.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL
+- 10 linhas
Inquérito policial n°___
Auto de infração n°___
MATIAS, nacionalidade, estado civil, profissão, endereço, e-mail, vem, por seu advogado, com documento procuratório em anexo, com fulcro no artigo 5, LXV, CRFB¹, requerer o
 RELAXAMENTO DE PRISÃO
Pelas razões de fato e de direito, a seguir expostas:
I - DOS FATOS
No dia 15/11/2016, por volta das 22 horas, o Requerente conduziu o veículo automotor marca Volkswagen, modelo gol, placa XYX 0611.
Que ao trafegar pela avenida Brasil deparou-se com uma guarnição da polícia militar próximo ao número YY.
Observaram os policiais que o veículo conduzido pelo Requerente era produto de crime.
Nesse sentido o Requerente foi conduzido à delegacia de polícia. Em sede policial o 
Requerente fora reconhecido pela senhora Miranda, proprietária do veículo gol, pela prática do crime de roubo ocorrido dois dias antes.
Que o reconhecimento foi feito na forma do artigo 226 do CPPB⁴.
Neste sentido, o doutor delegado determinou a lavratura do auto de prisão em flagrante e determinou o recolhimento do Requerente ao cárcere pela prática do crime do artigo 180 do CP³, qual seja, recepção.
II - DO DIREITO
Compulsando os autos da prisão em flagrante, verifica-se claramente a ilegalidade da presente prisão.
Note-se que o agente fora preso por estar na condução de um veículo automotor produto do crime de roubo, conforme declarado em depoimento pela proprietária do veículo/vítima.
Neste sentido, se o crime praticado foi o de roubo², há 2 dias atrás, não há que se falar em flagrante, como dispõe a inteligência do artigo 3025 e seus incisos do CPPB.
No mais o agente é primário, de boa conduta e compromete-se a comparecer a todos os atos processuais de que for intimado.
III - DO PEDIDO
Ante ao exposto requer:
A- O deferimento do pedido de relaxamento de prisão;
B- E a expedição do competente alvará de soltura.
Nestes termos
Pede deferimento
Local/data
________________
Ass do advogado
3 - APELAÇÃO:
CASO CONCRETO 11 
BRAD NORONHA foi denunciado e processado, na 1ª Vara Criminal da Comarca do Município X, pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. Ainda durante a fase do inquérito policial, BRAD NORONHA foi reconhecido pela vítima. Tal reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu. Já em sede de instrução
criminal, nem vítima, nem testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram uníssonas no sentido de assegurar que o assaltante portava uma. Não houve perícia, pois os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em apreender a arma. Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de "pega ladrão!", viram o réu correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, bem como este jogou um objeto no córrego que passava próxima ao local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada. O réu, em seu interrogatório, exerceu o direito ao silêncio. Ao cabo da instrução criminal, BRAD NORONHA foi condenado a dez anos e seis meses de reclusão, por roubo com emprego de arma de fogo, tendo sido fixado o regime inicial fechado para cumprimento da pena. O magistrado, para fins de condenação e fixação da pena, levou em conta os depoimentos testemunhais colhidos em juízo e o reconhecimento da vítima em sede policial, bem como o fato de o réu ser reincidente e portador de maus antecedentes, circunstâncias provadas no curso do processo. Você, na condição de advogado de BRAD NORONHA, é intimado da decisão no dia 20 de março de 2017. Com base somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso concreto acima, redija a peça cabível, apresentando as razões, e sustentando as teses jurídicas pertinentes, indicando o último dia para o oferecimento da peça cabível.
Temas:
Apelação - Art. 589 CPPB
APELAÇÃO:
Prazo: 05 dias
NÃO cabe o juízo da Retratação
Peça de interposição
Recurso para o Tribunal
Pode apelar 593 CPP. É um recurso residual, só cabe quando não cabe o RESE
Tema: 
Apelação no Rito Comum
1 - Art. 593, I, CPP - Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias: 
I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular; 
2 - Art. 226, II - CPP - Quando houver necessidade de fazer-se o reconhecimento de pessoa, proceder-se-á pela seguinte forma: 
Il - a pessoa, cujo reconhecimento se pretender, será colocada, se possível, ao lado de outras que com ela tiverem qualquer semelhança, convidando-se quem tiver de fazer o reconhecimento a apontá-la; 
3 - Art. 564, IV - CPP - A nulidade ocorrerá nos seguintes casos:
IV - por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.
APELAÇÃO - Combater as DECISÕES DEFINITIVAS ou com força definitiva.
APELAÇÃO = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ______ VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ______
Processo n°: __________
BRAD NORONHA, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, vem, perante Vossa Excelência, Inconformado com a respeitável sentença de Fls _____, interpor 
 RECURSO DE APELAÇÃO
o que faz, tempestivamente, com fundamento no artigo 593¹, inciso I, do código de processo penal.
Requer, ainda, que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao egrégio tribunal de justiça do Estado do ________, onde deverá ser processado e ao final, provido. 
Nos termos em que, 
Aguarda deferimento.
Local, 25/03/2017
________________________
Ass. Do advogado.
RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelante: Brad Noronha
Apelado: Ministério Público Estadual
Processo N° _________
Vara de origem __________
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
Em que pese o notório saber do juízo sentenciante, a respeitável sentença penal condenatória não merece prosperar pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
I - DA PRELIMINAR
Verificou-se que o ato de reconhecimento, não seguiu as formalidades do Artigo 226, II do CPP sendo realizada com o Réu sozinho, e não com outras pessoas que tenham alguma semelhança; 
Desta feita, suscita-se a nulidade com base no artigo 564 IV, do CPP, por omissão de formalidade que constitua elemento essencial do ato.
II - DOS FATOS
Brad Noronha foi denunciado e processado , pela prática de roubo qualificado em decorrência do emprego de arma de fogo. 
Durante o inquérito policial, o APELANTE foi reconhecido pela vítima. Tal reconhecimento se deu quando a referida vítima olhou através de pequeno orifício da porta de uma sala onde se encontrava apenas o réu.
Em sede de instrução criminal, nem a vítima, nem as testemunhas, afirmaram ter escutado qualquer disparo de arma de fogo, mas foram uníssonas no sentido de assegurar que o réu portava arma. 
Não houve perícia, pois os policiais que prenderam o réu em flagrante não lograram êxito em apreender a arma . Tais policiais afirmaram em juízo que, após escutarem gritos de “pega ladrão!”, viram o réu correndo e foram ao seu encalço. Afirmaram que, durante a perseguição, os passantes apontavam para o réu, e que este jogou um objeto no córrego que passava próximo ao local dos fatos, que acreditavam ser a arma de fogo utilizada . 
 O recorrente foi condenado a dez anos e sei s meses de reclusão, por roubo com e mp re go de arma d e fogo, tendo sido fixado o regime fechado para o cumprimento da pena. 
A decisão condenatória, contudo, merece ser reformada, pelos fundamentos a seguir.
III - DO DIREITO
Analisando osfatos e confrontando-os com as provas acostadas aos autos, verifica-se claramente que deverá ser afastado a majorante, face a ausência da suposta arma de fogo, bem como a ausência de laudo pericial revelando o grau de potencialidade lesiva da arma de fogo, e é essencial a perícia para a majorante.
Afastamento do crime de roubo, face a não comprovação de emprego de arma de fogo, não havendo esta comprovação, não há que se falar em violência ou grave ameaça a pessoa. O que descaracteriza o crime de roubo para crime de furto.
IV - DO PEDIDO
Ante o exposto requer o conhecimento e provimento da presente apelação, com o fim de reformar a sentença do juízo de primeiro grau
Nos termos em que,
Aguarda deferimento.
Local, 25/03/2017
_______________________
Ass. Do advogado
CASO CONCRETO 12
Apelação no Rito do Júri
George foi pronunciado, na forma do art. 413 do CPP, pelo crime previsto no art. 121, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boate The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovasse o que fora sustentado pela acusação.
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP). Na condição de advogado de George, adote a medida cabível para impugnar a decisão utilizando todos os argumentos cabíveis, e indique o último dia do prazo. 
1 - Art. 593, III, "a" - CPP - Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:
 III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:
a) ocorrer nulidade posterior à pronúncia; 
2 - Art. 413 - CPP - O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação. 
3 - Art. 121 - CP - Matar alguém: 
§ 2° Se o homicídio é cometido:
 II - por motivo fútil; 
4 - Art. 5, LXIII - CF - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
5 - Art. 478, II - CPP - Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências: 
 II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo. 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO _____ TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE _____
Processo nº: _____
	GEORGE, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, inconformado com a respeitável sentença de fls _____, interpor
RECURSO DE APELAÇÃO
	O que faz, tempestivamente, com fundamento no artigo 593¹, inciso III, alínea “a” do código de Processo Penal.	
	Requer ainda que após recebida, com as razões anexas, ouvida a parte contrária, sejam os autos encaminhados ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da ________l, onde deverá ser processado o ao final provido.
Nos termos que,
Aguarda deferimento
Local, 14/12/2016
Advogado/OAB
RAZÕES DE RECURSO
Apelante: George
Apelado: Ministério Público Estadual
Processo Número:
Vara de Origem:
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
	Em que pese o notório saber jurídico do MM. Dr. juiz Sentenciante, impõe-se a reforma da respeitável sentença, que condenou o apelante, pelas seguintes razões de fato e de direito:
I - DO FATOS
	George foi pronunciado, na forma do art. 413² do CPP, pelo crime previsto no art. 121³, § 2º, II do CP, por em tese ter matado a vítima Leônidas Malta em uma briga na saída da boate The Night. O processo tramitou regularmente na primeira fase do procedimento, com designação de AIJ para o dia 11 novembro de 2015, tendo sido o acusado pronunciado no dia 2 de março de 2016. Assim, o julgamento em Plenário ocorreu efetivamente no dia 9 de dezembro de 2016. Após a oitiva das testemunhas arroladas para o julgamento em Plenário, como tese defensiva, o acusado, orientado por seu advogado, optou por exercer a garantia constitucional prevista no art. 5º⁴, LXIII da CRFB/88. Em sede de debates orais o MP sustentou a acusação nos limites da denúncia, sendo certo que a defesa técnica sustentou a tese de legítima defesa e a ausência de provas nos autos que comprovasse o que fora sustentado pela acusação.
Em réplica, o ilustre membro do Parquet apontou para o acusado e sustentou para os jurados que “se o acusado fosse inocente ele não teria ficado calado durante o interrogatório, que não disse nada porque não tem argumentos próprios para se defender e que, portanto, seria efetivamente o responsável pela morte da vítima, pois, afinal, quem cala consente”. A defesa reforçou seus argumentos de defesa em tréplica, contudo, George foi condenado pelo Conselho de Sentença e o Juiz Presidente fixou a reprimenda estatal em 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil (art.121, §2º, II, CP).
II- DO DIREITO
	Analisando a conduta do ilustre Parquet em sua réplica, comprovamos a inobservância do Art. 4785, II do CPP, desta feita, verifica-se claramente a necessidade da aplicação da determinação do caput deste, suscitando a nulidade do julgamento.
III – DO PEDIDO
	Ante o exposto requer, o conhecimento e provimento da presente apelação, com o fim de a nulidade do julgamento.
Local, 14/12/2016
Advogado/OAB
4 - RESE:
CASO CONCRETO 10
Jerusa, atrasada para importante compromisso profissional, dirige seu carro bastante preocupada, mas respeitando os limites de velocidade. Em uma via de mão dupla, Jerusa decide ultrapassar o carro à sua frente, o qual estava abaixo da velocidade permitida. Para realizar a referida manobra, entretanto, Jerusa não liga a respectiva
seta luminosa sinalizadora do veículo e, no momento da ultrapassagem, vem a atingir Diogo, motociclista que, em alta velocidade, conduzia sua moto no sentido oposto da via. Não obstante a presteza no socorro que veio após o chamado da própria Jerusa e das demais testemunhas, Diogo falece em razão dos ferimentos sofridos pela colisão. Instaurado o respectivo inquérito policial, após o curso das investigações, o Ministério Público decide oferecer denúncia contra Jerusa, imputando-lhe a prática do delito de homicídio doloso simples, na modalidade dolo eventual (Art. 121 c/c Art. 18, I parte final, ambos do CP). Argumentou, o ilustre membro do Parquet, a imprevisão de Jerusa acerca do resultado que poderia causar ao não ligar a seta do veículo para realizar a ultrapassagem, além de não atentar para o trânsito em sentido contrário. A denúncia foi recebida pelo juiz competente e todos os atos processuais exigidos em lei foram regularmente praticados. Finda a instrução probatória, o juiz competente, em decisão devidamente fundamentada, decidiu pronunciar Jerusa pelo crime apontado na inicial acusatória. O advogado(a) de Jerusa, é intimado da referida decisão em02 de agosto de 2016 (sexta-feira). Atento ao caso apresentado e tendo como base apenas os elementos fornecidos, elabore o recurso cabível e date-o com o último dia do prazo para a interposição.
Recurso em sentido estrito - Art. 581, CPPB
RESE - tem por objetivo combater as DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS simples, mistas e terminativas de mérito, enumeradas no art. 581 do CPP, exceto os incisos XI, XII, XIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, e XXIV
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - RESE
Prazo: 05 dias
Juízo da Retratação
Peça de interposição
CABE o juízo da Retratação
Recurso para/ o Tribunal 
Pronúncia ou impronúncia – Tribunal do Júri
1 - Art. 121 - CP - Matar alguém:
2 - Art. 18, I - CP - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;
3 - Art. 581 - CPP Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
IV – que pronunciar o réu; 
RESE = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DE ________
Processo n° ___________ +- 10 linhas
JERUZA, já qualificado nos autos do processo criminal em epígrafe, por seu advogado, nos autos da ação penal que lhe move o Ministério Público Estadual, por infração ao artigo _121 c/c artigo 18, I, Parte Final do CPB, em trâmite neste respeitável juízo, interpor :
 RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
Com base no artigo 581, inciso IV do CPPB, por inconformismo, a respeitável sentença de fls _______.
 
 Requer ainda que seja admitido o recurso, em anexo, com abertura de prazo para contrarrazões. Após, que Vossa Excelência se digne a exercer o juízo de retratação, caso contrário, que remeta o presente recurso para o egrégio tribunal.
Local 09/08/2016
____________________________ 
Assinatura do Advogado
RAZÕES DE RECURSO
Recorrente: Jeruza
Recorrido: Ministério Público Estadual
Processo N° _____________
Vara de Origem __________
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
 Em que pese o notório saber jurídico do M.M DR Juiz singular, impõe-se a reforma da respeitável sentença, que pronunciou o recorrente, pelas seguintes razões de fato e de direito.
I – DOS FATOS
 A recorrente foi pronunciada pelo crime do artigo 121 c/c com o artigo 18, I parte final do CPP. Pois em dia não determinado ao conduzir seu veículo pela via pública, resolveu ultrapassar o veículo que seguia à sua frente. Para tanto, passou para contramão de direção sem acionar a luz indicativa de direção, momento em que vinha em sentido contrário e em alta velocidade e a vítima vinha conduzindo uma motocicleta. Que com a colisão frontal, veio a falecer.
 
Em decorrência do acidente, foi instaurado o competente inquérito policial que serviu de base para a denúncia em que o parquet requer a condenação da recorrente, pelo crime de homicídio doloso na condução de veículo na modalidade dolo eventual, pois ao realizar a manobra a acusada, ora recorrente, não ligou a seta, entendendo o MP ser este o motivo do acidente.
II- DO DIREITO
Verifica-se claramente que não assiste razão ao membro do Ministério Público, haja vista, que o acidente se deu na condução de veículo e que para o crime ser doloso há a necessidade do agente ter a vontade livre e consciente de alcançar o resultado danoso.
Note-se que o fato da recorrente não acionar a seta, não é razão suficiente para entender que a manobra foi realizada na modalidade dolo eventual.
Apenas por amor ao debate, poderíamos entender que o crime supostamente cometido é culposo.
III- DO PEDIDO 
Ante ao exposto requer: 
A) Requer a reforma da sentença e o consequente provimento do presente recurso;
Nos termos em que, 
aguarda deferimento.
Local/Data
_____________________
Ass. do Adv.
5 - EMBARGOS INFRINGENTES:
CASO CONCRETO 13
Antonio Banderas da Silva com 21 anos de idade, dirigia seu automóvel em São Paulo, Capital, quando parou para abastecer o seu veículo. Dois adolescentes, que estavam nas proximidades, começaram a importuná-lo, proferindo palavras ofensivas e desrespeitosas. Antonio, pegando no porta-luvas do carro seu revólver devidamente registrado, com a concessão do porte inclusive, deu um tiro para cima, com a intenção de assustar os adolescentes. Contudo, o projétil, chocando-se com o poste, ricocheteou, e veio a atingir um dos menores, matando-o. Antônio foi denunciado e processado perante a 1.ª Vara do Júri da Capital, por homicídio simples art. 121,caput, do Código Penal. O magistrado proferiu sentença desclassificatória, decidindo que o homicídio ocorreu na forma culposa, por imprudência, e não na forma dolosa. O Ministério Público recorreu em sentido estrito, e a 1.ª Câmara do Tribunal competente reformou a decisão por maioria de votos, entendendo que o crime deveria ser capitulado conforme a denúncia, devendo Antônio ser enviado ao Tribunal do Povo. O voto vencido seguiu o entendimento da r. sentença de 1.º grau, ou seja, homicídio culposo. O V. acórdão foi publicado há sete dias.
Os embargos infringentes e de nulidade são recursos manejados exclusivamente pelo réu a fim de desafiar acórdão de segunda instância (em sede de apelação,recurso em sentido estrito ou execução) desfavorável a seu interesse, que agravo em julgou o feito de forma não unânime
EMBARGOS INFRINGENTES sempre que a impugnação se tratar sobre mérito, enquanto os EMBARGOS DE NULIDADE limitam-se à discussão de nulidades (direito adjetivo)
Tema: Embargos Infringentes e de nulidade
Base legal: Artigo 609, Parágrafo Único, CPPB.
1 - Art. 609, Parágrafo Único - CPP - Os recursos, apelações e embargos serão julgados pelos Tribunais de Justiça, câmaras ou turmas criminais, de acordo com a competência estabelecida nas leis de organização judiciária.
Parágrafo único. Quando não for unânime a decisão de segunda instância, desfavorável ao réu, admitem-se embargos infringentes e de nulidade, que poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os embargos serão restritos à matéria objeto de divergência. 
2 - Art. 121 - CP - Matar alguém:
EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR RELATOR DO ACÓRDÃO n° ______, Da 1° CÂMARA CRIMINAL DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
10 Linhas
Processo n°: _________
ANTONIO BANDEIRAS DA SILVA, já qualificado nos autos do recurso em sentido estrito de nº. ____, vem, por seu advogado ao final firmado, não se confirmando com o venerado acórdão que, por decisão não unânime manteve a acusação por homicídio doloso, julgando procedente o recurso, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, no prazo legal, opor
EMBARGOS INFRINGENTES (Mérito da Causa)
Com fulcro no artigo 609¹, parágrafo único do CPPB. 
Requer que seja recebido e processado o presente recurso com as inclusas razões de inconformismo.
Nos termos em que, aguarda deferimento.
São Paulo/ Data
_______________
Ass. Do Adv.
RAZÕES DE EMBARGOS INFRINGENTES
Embargante: Antonio Bandeiras da Silva
Embargado: Ministério Público Estadual
Recurso em sentido estrito n° __________
Egrégio Tribunal de Justiça
Colenda Câmara
Douto Procurador de Justiça
Em que pese o notório conhecimento jurídico da Colenda Câmara Criminal deste Egrégio Tribunal de Justiça, a reforma do venerando acórdão é medida que se impõe pelas razões de fato e de direito a seguir expendidas:
I - DOS FATOS
O embargante foi denunciado como incurso nas penas do artigo 121² caput do CPB, uma vez que, sendo importunado por três adolescentes e temendo uma agressão, no espaço do posto de gasolina, foi até o porta luvas de seu carro e pegou uma arma de fogo, devidamente registrada, e com o devido porte e com o intuito de afastar os adolescentes deu um tiro para o alto o qual atingiu um poste ricocheteando e atingindo um dos adolescentes, que veio a falecer em virtude da lesão. 
O magistrado ao analisar o caso entendeu por desclassificar o crimede homicídio doloso para homicídio culposo. O Ministério Público não satisfeito/Inconformado recorreu em sentido estrito.
Os desembargadores decidiram de forma não unânime que assistia razão ao Ministério Público, sendo a sentença de primeiro grau reformada.
II - DO DIREITO
Compulsando os autos, verifica-se pela dinâmica dos fatos que o crime cometido pelo embargante é de homicídio culposo, como muito bem dito pelo juiz singular, na modalidade culposa. 
Note-se que o agente não teve a vontade livre e consciente de cometer o crime, pois se assim fosse teria desferido o tiro apontando a arma para a vítima, e não foi o que ocorreu. O embargante tinha a intenção de afastar os adolescentes que o importunava, e por infelicidade acabou por acertar o poste e a bala ricocheteou atingindo fatalmente a vítima. 
Assim observa-se que pela dinâmica dos fatos o agente teria cometido supostamente e em primeira análise o crime de homicídio culposo.
III - DO PEDIDO
Ante o exposto requer:
Conhecimento e provimento do presente embargos para que se mantenha a decisão do juiz de primeiro grau.
Nos termos em que, 
Aguardo deferimento.
São Paulo/ Data
______________________
Ass. Do adv. 
6 - RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO:
Caso 15
Willian Vonner da Silva, brasileiro, solteiro, com 40 anos de idade foi condenado por incorrer nas sanções previstas no artigo 121, parágrafo segundo, inciso I do Código Penal Brasileiro, por crime ocorrido em 28 de janeiro de 2007, sendo certo que o acusado respondeu ao processo em
liberdade. Na sentença condenatória a pena privativa de liberdade aplicada foi de 12 anos de reclusão a ser cumprida em regime inicial fechado. Willian foi recolhido ao presídio em 01 de fevereiro de 2014, data na qual iniciou o cumprimento da pena. O apenado sempre ostentou bom comportamento na casa carcerária, trabalhando cinco dias por semana, desde junho de 2015, no setor administrativo do presídio. Diante desse panorama você, mediante procuração, peticionou ao juízo da execução em 02 de maio de 2016, requerendo a progressão de regime. Em 17 de maio de 2016 foi publicada no Diário Oficial a seguinte decisão: Vistos. Nego o pedido de progressão de fls. pois muito embora estejam presentes os requisitos subjetivos o apenado não adimpliu o requisito objetivo indispensável, previsto no art. 2º, §2º da Lei 8.072/90, uma vez que foi condenado por crime hediondo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Pelotas, 17 de maio de 2016.
Recurso de agravo em execução:
Prazo: 05 dias
CABE o juízo da Retratação Art. 589 - CPP
Peça de interposição
Recurso para o Tribunal
Peça de interposição
Base legal: Artigo 197 da LEP
(Lei 7.210/84)
1 - Art. 197 - LEP - Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo.
2 - Art. 121, §2, II - CP - Matar alguém:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
II - por motivo fútil;
3 - Art. 112. LEP - A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.
4 - Art. 126 - LEP - O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena.
§ 1° - A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de:
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho.
5 - 11.464/07 - Lei dos Crimes Hediondos reforma em março de 2007
AGRAVO A EXECUÇÃO = Vídeo Explicativo
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS DA COMARCA DE PELOTAS
10 linhas na prova pula 3 mas coloca 10
Execução Penal n° __________
WILLIAN VONNER DA SILVA, já qualificado nos autos, por meio do seu advogado procurador que a este subscreve, conforme procuração em anexo, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, inconformado com a respeitável decisão de fls _______, interpor tempestivamente recurso de 
AGRAVO EM EXECUÇÃO
com base no artigo 197¹ da L.E.P e que após recebido as razões de recurso, que Vossa Excelência, digne-se a exercer o juízo da retratação. Caso contrário, intime a parte contrária, para querendo, apresente suas contrarrazões de recurso, encaminhando-o ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Nos termos em que, 
Aguarda Deferimento.
Pelotas, 22/05/2016
__________________________
Ass. Do Adv.
RAZÕES DE RECURSO DE AGRAVO EM EXECUÇÃO
AGRAVANTE: William Vonner da Silva
AGRAVADO: Ministério Público Estadual
Processo n° ______
Vara de origem ______
Colenda Câmara
Doutor Procurador de Justiça
Em que pese o notório saber jurídico do M.M DR Juiz singular da vara de execução penal, impõe-se a reforma da respeitável sentença, que indeferiu o pedido de progressão do agravante, pelas seguintes razões de fato e de direito.
I - DO FATO
O recorrente, foi condenado por incorrer nas sanções do artigo 121², §2, I do CPB. Na sentença penal condenatória, a pena privativa de liberdade foi de 12 anos de reclusão a ser cumprido no regime fechado.
O recorrente foi recolhido ao presídio em 1 de fevereiro de 2014, data em que iniciou o cumprimento de pena. Neste período o recorrente sempre ostentou bom comportamento na casa penitenciária, inclusive, trabalhando 5 dias por semana desde junho de 2015 no setor administrativo do presídio. 
Diante disso, como forma de direito e justiça, foi peticionado ao juízo da execução, em 2 de maio de 2016, requerendo a progressão de regime do recorrente. 
Ocorre que o juiz da vara de execuções penais, negou o pedido de progressão, conforme fls ___, com argumento de que muito embora estejam presentes os requisitos subjetivos, o recorrente não adimpliu o requisito objetivo indispensável, es que o condenado está sob a égide da hediondez, portanto mais gravoso. 
II - DO DIREITO
Não procede a respeitável decisão proferida pelo juiz da vara de execuções penal, haja vista que, o recorrente apresenta todos os requisitos subjetivos e objetivos para alcançar o benefício, conforme a inteligência do artigo 112³ da L.E.P.
Conforme documentos acostados aos autos, o recorrente apresenta bom comportamento desde o início do cumprimento da pena, inclusive, trabalhando 5 dias por semana no setor administrativo do presídio. Nutrindo respeito pelos demais internos e pelas regras institucionais, além dos agentes penitenciários. Assim, estão presentes os elementos subjetivos para a concessão do benefício. 
Quanto aos requisitos objetivos para a concessão do regime, também restam demonstrados, eis que, o recorrente trabalha 5 dias por semana no setor administrativo desde junho de 2015, tendo dessa forma remido 203 dias, ou seja, 7 meses de diminuição de pena pelo trabalho, conforme artigo 126⁴, §1, II da LEP. 
Cabe ressaltar ainda que o crime ocorreu em janeiro de 2007, portanto, antes da vigência da lei 11.464/075 de 28 de março de 2007, ou seja, dois meses antes da reforma que aumentou a progressão de regime para ⅖. 
Nesse sentido não pode o juiz da vara de execuções penal pretender aplicar disposto mais gravoso ao recorrente que cometerá crime sob a égide de uma legislação mais benéfica, qual seja, a aplicação de ⅙ de cumprimento de pena para a progressão. 
III - DO PEDIDO
Diante do exposto requer
Conhecimento e provimento do presente recurso com o fim de reformar a decisão do juiz da vara de execução penal para que o recorrente possa progredir de regime. 
Nos termos em que, 
Aguarda deferimento.
Pelotas, 22/05/2016
__________________________
Ass. Do Adv.

Outros materiais