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PROJETO DE PESQUISA

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..............................................5 
3. OBJETIVOS.............................................................................................................6
3.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................................6
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO.......................................................................................6
4. JUSTIFICATIVA.......................................................................................................7
5. METODOLOGIA......................................................................................................8
6. REVISÃO BIBLIOGRAFICA....................................................................................9
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA...........................................................................12
8. ORÇAMENTO........................................................................................................13
9. RESULTADOS ESPERADOS...............................................................................14
 REFERÊNCIAS......................................................................................................15
1. INTRODUÇÃO
O Serviço Social é uma profissão gestada na luta de classes, tendo como objeto de trabalho a questão social já sendo incorporada, na sua gênese, a necessidade pela igualdade de direitos e melhoria na qualidade de vida das pessoas, podendo atuar em diversos segmentos; um deles é a área da educação, um espaço onde é possível articular o conhecimento que é trabalhado no contexto escolar com a realidade social do aluno, seus problemas e necessidades sociais. 
De acordo com Lopes (2005) a atuação interdisciplinar dos profissionais de Serviço Social vem se constituindo como uma efetiva maneira de resolver problemas socioeducacionais. O assistente social tem na escola um papel de articulador das diversas políticas sociais, visando minimizar os efeitos das desigualdades. Além disso, tem a tarefa de elaborar e executar ações preventivas e de enfrentamento às situações emergentes que expressam violência, dificuldades interpessoais entre alunos, familiares e funcionários da escola e também dos problemas socioeconômicos que afetam os estudantes.
Nessa perspectiva, este projeto de pesquisa visa elencar uma reflexão sobre a atuação do assistente social na inclusão de crianças com deficiência no contexto escolar, com enfoque nos princípios de igualdade de direitos e equidade de acesso à Educação, que se fazem presentes na Constituição Federal de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96).
Busca-se também fazer uma análise dos fatores geradores das dificuldades enfrentadas pelas famílias, professores e gestores escolares, na realização dessa inclusão no Ensino Regular e enfatizar a importância do assistente social nesse processo inclusivo.
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Como motivação para o tema abordado desse trabalho de pesquisa, dispôs da minha experiência como funcionária em uma escola pública, no qual observo o cotidiano escolar e seus desdobramentos. Então me fez levantar o seguinte questionamento: Qual a atuação do assistente social no processo de inclusão de crianças com deficiência no contexto educacional? 
3. OBJETIVOS
3.1 OBJETIVOS GERAL
 Conhecer as atribuições do assistente social no âmbito escolar da rede publica na garantia dos direitos das crianças com deficiência. 
3.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
· Identificar quais são as ações do assistente social no contexto escolar;
· Apresentar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), nº 9.394,20 de dezembro de 1996;
· Contribuir no suporte pedagógico aos docentes em assuntos referente à educação inclusiva; 
· Elencar algumas estratégias de ensino para melhorar o processo de ensino e aprendizagem destes indivíduos;
4. JUSTIFICATIVA
Atualmente tem sido exigido da escola não só uma educação de qualidade, mas também que esta seja um espaço que responda às necessidades de cada ser humano, tendo como princípio a inclusão social. Dessa forma, a educação inclusiva propõe que pessoas com deficiência se efetivem enquanto ser de direitos e deveres, assim como todos nesse cotidiano escolar regular. Por sua vez, a escola deixaria de ser aquele suposto espaço homogêneo, para ser o espaço da inclusão da diversidade social, nas suas mais diferentes concepções étnicas, culturais e sociais. (ALMEIDA, 2000).
Apesar do consenso de que a participação das pessoas com deficiência é um direito inquestionável, muitos professores e gestores escolares ainda resistem, declarando-se despreparados para concretizá-la. Até mesmo educadores que se dizem favoráveis à inclusão de pessoas com deficiência admitem exceções, alegando não terem o “preparo necessário”. O preparo do professor no contexto da educação inclusiva é o resultado da vivência e da interação cotidiana com cada um do educando, com e sem deficiência, a partir de uma prática pedagógica dinâmica que reconhece e valoriza as diferenças. Uma escola inclusiva é uma escola que inclui a todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças. Perseguindo a aprendizagem de forma ampla e colaborativa, oferecendo oportunidades iguais para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu potencial.
Diante disso, há uma necessidade da presença de profissionais que não fazem parte, tradicionalmente, da escola, dentre esses o assistente social. Um profissional do Serviço Social dentro do âmbito escolar irá atuar na realização de projetos de pesquisas e intervenções para promover o conhecimento da realidade e das interferências do meio social e ambiental que impede o processo de ensino e aprendizagem do deficiente; fazer diagnósticos da realidade social do estudante com deficiência e assim contribuir para sanar dificuldades enfrentadas pela comunidade escolar; orientar a escola em como realizar trabalho com as famílias, equipe pedagógica e a comunidade escolar visando esclarecer sobre a deficiência; ser mediador entre a escola e a família ou entre a escola e a comunidade local visando solucionar ou minimizar conflitos sociais e carências; e participar, promover reuniões, palestras, grupos de estudos acerca de temas pertinentes a deficiência.
5. METODOLOGIA
A pesquisa bibliográfica foi feita a partir de dissertações, leis, artigos e notícias, todas relacionadas ao Serviço Social e a Educação, além de livros de autores que versam sobre a temática, para maior conhecimento sobre o assunto.
6. REVISÃO BIBLIOGRAFICA
O Serviço Social é uma profissão fundamental para trabalhar a garantia da Educação como direito social preconizado nas leis brasileiras, bem como auxiliar diretamente na inclusão das crianças com deficiência na rede regular de ensino. Nesse aspecto, cabe colocar que o assistente social possui papel relevante nesse processo, contribuindo como mediador entre a família, a escola e a comunidade, no sentido de procurar assegurar as condições concretas para que se viabilize a inclusão da pessoa com deficiência na escola, caso esse direito não esteja sendo respeitado, uma vez que se identifica como agente de mudanças. (BARROCO, 2003).
Efetivar a inclusão de pessoas com deficiência nas escolas regulares é promover o direito à cidadania a esta parcela da sociedade brasileira. No que tange a participação do assistente social neste processo, considera-se nos princípios fundamentais V e VI do Código de Ética profissional:
V - Posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegure universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática; 
VI - Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; (CFESS, 1993)
 A funçãodo assistente social deve ser buscar estratégias que assegurem:
O ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e adolescente na escola; 
favorecer a relação famíla-escola-comunidade ampliando o espaço de participação destas na escola, incluindo a mesma no processo educativo; ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as questões sociais; proporcionar articulação entre educação e as demais políticas sociais [...], estabelecendo parcerias, facilitando o acesso da comunidade escolar aos seus direitos (Op. cit., p. 60).
Em dezembro de 1996 foi publicada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, com o objetivo de acelerar no país o processo de inclusão no ensino regular. Inegavelmente essa lei expressa em seu conteúdo alguns avanços significativos como a oferta da educação especial na faixa etária de zero a seis anos; a preocupação com a melhoria da qualidade do ensino para os alunos com deficiência e a preparação do professor para trabalhar com as limitações e diversidade dos alunos. O capítulo V dessa lei no artigo 58 trata especificamente da Educação especial e diz que ela deve ser ofertada preferencialmente na rede regular de ensino e, quando necessário, deve haver serviços de apoio especializado.
Para que a escola possa alcançar seus objetivos é preciso repensar a função do pedagogo no espaço escolar, seu trabalho para a compreensão da dignidade humana e o respeito às diferenças na escola. Seu papel não pode resumir-se às inúmeras atribuições burocráticas que lhe são incumbidas de exercer. É preciso compreender que para além das situações conflituosas do cotidiano escolar “o pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural” (SAVIANI, 1985, p. 27), ou seja, pensar a organização das práticas pedagógico sendo mediador do processo de ensino e aprendizagem de forma a garantir a consistência das ações e intenções do fazer pedagógico.
O pedagogo, enquanto orientador desse processo, deve trabalhar a questão da superação ao preconceito em relação às diferenças no espaço escolar, preconizando a valorização do ser humano, sua identidade e suas necessidades. Como peça chave no desvelar dessa questão polêmica o envolvimento do pedagogo ocorre no sentido de efetivar elos de interação entre os agentes direta e indiretamente envolvidos com o tema a ser trabalhado. Implica, sobretudo, pensar que essa é uma questão coletiva que deve envolver todos os sujeitos do contexto escolar considerando suas contribuições particulares para a problematização, discussão e possível superação de estigmas presentes na ação humana e, por isso, no cotidiano escolar.
Além disso, é importante ressaltar que a família, principalmente aquela detentora de um de seus membros com deficiência, ainda precisa ter consciência de que a Educação é um direito de todo cidadão, e de que, por isso, é sua responsabilidade matricular o filho na escola, para que este não tenha seus direitos violados. Nesse sentido, o assistente social poderá fazer um trabalho socioeducativo com essas famílias, fornecendo informações sobre seus direitos e deveres, bem como efetuar visitas domiciliares para conhecer a realidade social e familiar desses alunos e descobrir possíveis causas de evasão, assim como de dificuldades de inclusão escolar, a fim de traçar estratégias para melhor intervenção (CARVALHO, 2000).
7. CRONOGRAMA DE PESQUISA
	ANO
	2020
	2020
	2020
	ETAPAS
	MARÇO 
	ABRIL
	MAIO
	Escolha do tema
	X
	
	
	Levantamento bibliográfico
	X
	
	
	Revisão de literatura
	
	X
	
	Correção
	
	X
	
	Entrega
	
	
	X
8. ORÇAMENTO
Para fins desta pesquisa serão utilizados:
· Resma de papel A4 para impressão: R$ 20,00
· Cartucho preto 62 HP: R$ 50,00
· Cartucho colorido 62 HP: R$ 50,00
9. RESULTADOS ESPERADOS 
Por meio deste trabalho, observou-se que a educação inclusiva é de extrema importância para a sociedade de forma geral, sendo extremamente necessário o convívio social das crianças, afinal tão importante como educá-los é socializá-los. È importante que as crianças aprendam a conviver com as diferenças. E é nesta linha de pensamento que se insere o trabalho social no ambiente escolar.
As contribuições do assistente social no processo de inclusão de pessoas com deficiência na rede regular de ensino se concretizam pela conscientização, acesso, ingresso, permanência e sucesso do mesmo, bem como na mediação e intervenção na relação família-escola-comunidade, enfrentando difíceis demandas sociais que o conhecimento pedagógico não consegue arcar sozinho – e para a apresentação de propostas de intervenção e/ou de encaminhamentos em torno desta. 
A articulação entre o Serviço Social e a Educação Inclusiva é atuar no fortalecimento das ações que tornam a Educação uma prática de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. Procura-se desenvolver uma consciência crítica, favorecendo a possibilidade das pessoas com deficiência tornarem-se protagonistas de sua própria história e cidadãos ativos da sociedade.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. O Serviço Social na educação. Revista Inscrita Conselho Federal de Serviço Social. Brasília, n.6, ano 3, jul. 2000
BARROCO, M. L. Ética e Serviço Social: fundamentos Ontológicos. São Paulo, Cortez: 2003.
CARVALHO, Maria Eulina Pessoa de. Escola como extensão da família ou família como extensão da escola? o dever de casa e as relações família–escola. Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Educação. n. 25. p. 95. jan.– abr., 2004. Disponível em:. . Acesso 29 agot. 2020.
CFESS. CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Resolução CFESS N.º 273, de 13 março 1993. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_1993.pdf. Acesso em: 02 Abril. 2020. 
LOPES, Eleni de Melo Silva. Serviço Social e educação: as perspectivas de avanços do profissional de Serviço social no sistema escolar público. In: Serviço Social em revista. Edição jan/jun. Cortez. São Paulo, 2006.
MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. O Serviço Social na área da Educação. In: Revista Serviço Social & Realidade. v. 8, n. 1. Franca, SP: UNESP, 1999.
SAVIANI, D. Sentido da Pedagogia e Papel do Pedagogo. Rev. ANDE, São Paulo.v.5, n.9, p. 27-28, 1985.
______. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: nº 9394/96. Brasília: 1996.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 1992. v.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
SERVIÇO SOCIAL
CINTIA SILVA DE ALMEIDA 
PROJETO DE PESQUISA
SERVIÇO SOCIAL E INCLUSÃO: A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR
Utinga-BA
2020
 CINTIA SILVA DE ALMEIDA
PROJETO DE PESQUISA
SERVIÇO SOCIAL E INCLUSÃO: A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA NO CONTEXTO ESCOLAR
Projeto de pesquisa do curso de Serviço Social apresentado a Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, em requisito a produção textual individual da disciplina Trabalho de conclusão de curso I, relativa ao 6º semestre flex.
Prof.ª: Valquíria Aparecida Dias Caprioli
Utinga-BA
2020

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