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EJA: Integralização e Profissionalização

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14
FCE - FACULDADE CAMPOS ELÍSEOS
FRANCESCA LEITE DA SILVA DAURELLE
Integralização e Profissionalização através do EJA 
(Educação de Jovens e Adultos)
 
CAMPO GRANDE 
2020
FRANCESCA LEITE DA SILVA DAURELLE
Integralização e Profissionalização através do EJA 
(Educação de Jovens e Adultos)
 		Monografia apresentada para a conclusão do curso de Pós Graduação em Educação para Jovens e Adultos para a obtenção do certificado de Especialista.
CAMPO GRANDE
2020
FRANCESCA LEITE DA SILVA DAURELLE
Integralização e Profissionalização através do EJA 
(Educação de Jovens e Adultos)
À minha família, aos colegas de curso e aos professores que sempre nos incentivaram à conclusão da Especialização.
Aprovado pelos membros da banca examinadora em___/___/2020, com menção (_______________).
Banca examinadora
_______________
_______________
CAMPO GRANDE
2020
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus que tem sido meu alicerce e esteio no cotidiano e que me dá sabedoria para superar e enfrentar os desafios.
 Em especial ao meu filho, minha razão e motivo de querer e poder me tornar um ser humano melhor (uma vencedora). A minha mãe, que sempre me apoiou em minhas decisões e sempre acreditou que tudo poderia ser tornar real em minha vida, aos meus irmãos que sempre viram e mim um potencial enfim, a todos que diretamente e indiretamente contribuíram na elaboração deste trabalho.
EPÍGRAFE
“...Ninguém é tão sábio que não tenha algo pra aprender e nem tão tolo que não tenha algo a ensinar...”
 Blaise Pascoal
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................10 1.1OBJETIVOS...................................................................................................12 
1.1.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................12 
1.1.2OBJETIVO ESPECÍFICO..............................................................................12 
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................12 
1.3 PROBLEMA.................................................................................................12
2 
2.1 ALFABETIZAÇÃO E SEU CONCEITO............................................................13
2.2 EDUCAÇÃO PARA JOVES E ADULTOS- EJA..................................................15 
2.3 SEA- SERVIÇO DE EDUCAÇAO E ADULTOS..................................................16 
3 
CAPITULO III......................................................................................................17 
3.1 SURGIMENTO DO EJA.................................................................................17
3.2 PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DO EJA................................................20
4
CAPITULO IV......................................................................................................23
4.1 EDUCAÇÃO IGUALITARIA.............................................................................23
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................25 6. REFERÊNCIAS………………................................................................................26
7. REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES...............................................................26
RESUMO
Diante da pandemia que vive hoje mundo e a crise econômica que assola a humanidade, a visão do mundo virtual ganha um novo espaço e começa ser o principal veículo de comunicação, frente a esta realidade os gestores necessitam reformular as práticas pedagógicas para atender os alunos que estão fora do contexto escolar e necessitam retomar seus estudos em concomitância ao trabalho, emprego e formação dentro das suas prioridades necessidades e especificidades.
Cada vez mais o mercado informal vem crescendo de forma acelerada e com isso a evasão escolar que ainda é uma realidade frequente, as pessoas apresentam várias dificuldades dentre as quais podemos destacar: a falta de tempo; a necessidade de ajudar na composição da renda salarial para subsistência familiar e integralização dentro do contexto social e familiar, ou seja, a permanência em sala de aula por um período igual a rotina escolar habitual como acontece torna-se inviável.
 As políticas públicas responsáveis pela criação das leis de Inclusão nas instituições escolares públicas e privadas, não previu tais dificuldades e hoje com a realidade da pandemia e de outros elementos vê-se a necessidade de criar grupos interativos, aceleração escolar e frente ao desafio enfrenta a possibilidade de desbancar a discriminação e o preconceito ainda presente no ambiente escolar, na própria família e na sociedade. Inclusão é conviver, respeitando as diferenças, pois todos são iguais perante as leis, com os mesmos direitos e deveres.
A inclusão do EJA nas escolas do Brasil ainda encontra-se retratado como a forma de reduzir a desigualdade social e econômica do país mas, necessita de ações concretas. Muitas são as dificuldades dentre as quais podemos citar alguns professores, educadores, equipe de gestores despreparados e não inclusivos, a acessibilidade para acolher o público alvo ainda é precária. Há a necessidade de professores capacitados e especialistas para atender essa demanda. Os professores regentes não sabem como lidar com o educador que trabalha com o EJA dentro das escolas.
Palavras-chave: Inclusão. Escolas. Direitos. Discriminação. Desafio. 
SUMMARY
 In view of the pandemic that lives in the world today and the economic crisis that plagues humanity, the vision of the virtual world gains a new space and begins to be the main vehicle of communication, in face of this reality, managers need to reformulate the pedagogical practices to attend students who they are outside the school context and need to resume their studies concurrently with work, employment and training within their priorities, needs and specificities. Increasingly, the informal market has been growing at an accelerated rate and with that school dropout, which is still a frequent reality, people have several difficulties, among which we can highlight: lack of time; the need to help in the composition of the wage income for family subsistence and payment within the social and family context, that is, the stay in the classroom for a period equal to the usual school routine as it happens is not feasible. The public policies responsible for creating Inclusion laws in public and private school institutions, did not foresee such difficulties and today with the reality of the pandemic and other elements, there is a need to create interactive groups, school acceleration and facing the challenge facing the possibility of overcoming discrimination and prejudice still present in the school environment, in the family itself and in society. Inclusion is living together, respecting differences, as everyone is equal before the law, with the same rights and duties. The inclusion of EJA in schools in Brazil is still portrayed as a way to reduce social and economic inequality in the country, but it needs concrete actions. There are many difficulties among which we can mention some teachers, educators, a team of unprepared and non-inclusive managers, the accessibility to welcome the target audience is still precarious. There is a need for trained teachers and specialists to meet this demand. Principal teachers do not know how to deal with the educator who works with EJA within schools.
	
schools.Keywords: Inclusion. Schools. Rights Discrimination. Challenges.
INTRODUÇÃO
É comum ouvir nos ambientes escolares a importância da Educação para Jovens e Adultos que possa não só proporcionar a facilidade do acesso, mas também o cognitivo à eles, as mudanças significativas e essenciaisreferentes a esta modalidade educacional no Brasil, principalmente na legislação e na metodologia utilizada no processo ensino-aprendizagem. As mudanças se mostram necessárias para que possamos democratizar cada vez mais a educação, principalmente a de adultos.
Podemos observar que vem aumentando cada vez mais a procura de adultos a esta modalidade, enriquecendo o processo de ensino-aprendizagem e nos ajudando a responder quem são os educandos e os educadores por outro lado vemos que a realidade difere muito da ideologia, a falta de interesse de muitos profissionais da educação é gritante, consequentemente a tão sonhada Educação para Jovens e Adultos prevista em lei e idealizada por tantos, não acontece como deveria. 
Há uma necessidade urgente de reformas não somente na estrutura física, mas também na formação de professores, equipes pedagógicas e demais funcionários. São grandes os desafios, principalmente na aprendizagem, devido à falta de tempo, necessidade de priorizar alguns elementos como a subsistência, além de alguns jovens possuírem dificuldades de aprendizagem e concentração quanto assimilar tempo, trabalho e educação, sendo assim, os planejamentos com atividades adaptadas pelos professores especialistas, podem ajudar não só essa demanda, como os demais alunos, proporcionando a todos os alunos, trabalhadores ou não para que recebam um ensino de qualidade e que contribua para seu aprendizado.
“Na maioria dos casos, a Inclusão é um discurso censurado a priori, por conta de implicações éticas, morais e mesmo porque está muito na moda em relação ao discurso da inclusão de modo geral”. (MENDES, 2010, p. 146) 
A história do EJA teve um avanço grandioso pois englobam as pessoas com dificuldades em administrar o tempo e conciliar os estudos ou que possuem alguma limitação cognitiva ou física, que dedicam-se exclusivamente ao trabalho e não recebiam das instituições apoio adequado e capacitação para melhorar seu estado ou com desajuste profissional, sem estímulos para melhorar suas limitações. Esse grupo por sinal na maioria das vezes sentem vergonha por possuir um aprendizado limitado, sem aprimoramento necessário e sem competitividade no mercado de trabalho, o preconceito e a discriminação são grandes, talvez por medo ou por ignorância, ou seja, falta de conhecimento 
A educação básica de adultos começou a estabelecer seu lugar através da história da educação no Brasil, a partir da década de 1930, pois neste período a sociedade passava por grandes transformações, onde o sistema de ensino de educação começa a se firmar. Além do crescimento no processo de industrialização e reunião da população nos centros urbanos. A oferta de ensino era de graça estendendo-se despeitadamente, acolhendo setores sociais cada vez mais diversos. O crescimento da educação elementar foi estimulado pelo governo federal, no qual projetava diretrizes educacionais para todo o país. Observa-se que o governo estava sempre contribuindo para melhoria da educação, no qual dando todo apoio e sua ação em fazer com que todos os cidadãos possam usufruir de uma educação de qualidade para todos.
Foram criadas, nesse período instituições e escolas específicas para jovens que apresentavam alguma limitação ou que tinham a necessidade de ajudar ou até mesmo prover o sustento familiar, eram instituições privadas que tinha a oferta do EJA. Um passo importante, pois aos poucos, pesquisadores se interessaram pelo tema e foram trazidos através das pesquisas com resultados positivos e um consenso com a estimulação e o acesso à educação.
Como ajudar alguém a aprender se não o compreendemos. Por vezes quando não conseguimos atingir nossos objetivos, ajudar o outro no seu processo de aprendizagem, caímos no lugar comum de rotular o outro como uma pessoa com dificuldade de aprendizagem. (FREITAS, 2000, p.27)
	Na década de 90, aconteceu o encontro na Espanha: “A Declaração de Salamanca”, esse encontro é considerado o marco maior do avanço da tão sonhada “Inclusão” de alunos a serem inclusos no EJA no sistema regular de ensino com uma “Educação para Todos”. À partir dessa declaração, foram criadas leis que asseguram vários direitos as pessoas, o direito de serem matriculados e permanecerem em escolas públicas ou privadas de ensino, com as mesmas oportunidades oferecidas à todos. A educação aos deficientes e assegurado pelo Art. 206 inc.I: “Igualdade de condições de acesso e permanência na escola”. “É dever do estado a educação, será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a capacidade de cada um”. (Art. 208 V).
A constituição brasileira assegura à todos, o direito à educação e o acesso à escola regular. Qualquer ato de negação será subentendida como preconceito e discriminação, por causa de sua origem de etnia, sexo, idade, cor ou religião, se entenderá por descumprimento da Constituição. Todos são iguais perante a lei.
Objetivo: Propiciar aos jovens, adultos e idosos que não tiveram acesso à educação na escola convencional na idade apropriada mecanismos para que retome os estudos e os conclua em menos tempo e, dessa forma, possibilitando sua qualificação profissional com a finalidade de conseguir melhores oportunidades no mercado de trabalho. 
 Objetivo Geral: Superar os limites do déficit educacional e atingir os níveis da educação básica do pais.
Objetivo Específico: Interagir através dos canais digitais; propiciar um ensino exclusivo ao aluno oportunizando sua integralização e profissionalização simultaneamente, facilitando o acesso e disponibilizando ferramentas para que a pesquisa seja qualitativa.
Justificativa: Em período de pandemia e frente a necessidade emergente de promover o crescimento econômico do pais com a necessidade de manter o distanciamento social e evitar aglomerações, o ensino a distância visa ganhar força e superar o nível da educação básica do pais com a oferta de profissionalizar e integralizar o aluno não só no mercado de trabalho, mas também em todo o contexto social.
 Problema: Envolver o maior número de adeptos ao ensino a distância e aliar-se a situação global.
1. ALFABETIZAÇÃO E SEU CONCEITO
Não podemos aqui falar sobre os conceitos da educação e sua inserção na cultura, sem falar da alfabetização. O ato de alfabetizar se constitui como fator principal na formação do indivíduo como um ser “completo”, liberto da opressão das classes opressoras que regem as regras de toda sociedade. Isso porque, ao estar alfabetizado o sujeito social finda se emancipando socialmente e intelectualmente.
Então, entendemos que o ato de alfabetizar vai além do aprender a codificar e decodificar o sistema de simbologias escritas, pois, a alfabetização está em constante acontecimento na vida do educando. Por isso, é muito importante que o educador não desconsidere o conhecimento prévio de seus alunos para que se chegue a um resultado positivo e relevante em relação ao processo de alfabetização de um dado discente.
Mas, neste momento não intencionamos discutir a Educação Libertadora de Paulo Freire, nem desejamos entrar na questão de conhecimentos específicos, como as formas de ensino-aprendizagem de um educador para um educando, porque isto será problematizado mais adiante. O que idealizamos aqui no momento é mostrar os diferentes conceitos que a alfabetização tem para os principais pensadores educacionais.
Para Telma Ferraz Leal, Eliane Borges de Albuquerque e Artur Gomes de Morais (2010, p.15), A alfabetização consiste na ação de alfabetizar, de ensinar crianças, jovens ou adultos a ler e escrever.
Já Suzana Schwartz (2010, p.24), no sentido etimológico, alfabetizar significa “levar a aquisição do alfabeto”, o que deixa o termo reduzido a uma estratégia mecânica, articulada com a habilidade de codificar e decodificar grafemas e fonemas. Ela ainda diz que “o conceito de alfabetização se refere a habilidade de ler e escrever”.
Compreendemos então que o ato de alfabetizar vai muito além do ensinar a ler e escrever, do codificar e decodificar.A alfabetização perpassa a perspectiva do conhecimento físico para o conhecimento intelectual, quero dizer, que vai além do indivíduo ler, escrever. O ato de alfabetizar considera todo o aprendizado adquirido pelo educando indo além das paredes da sala de aula, em busca de um status quo capaz de torná-lo liberto de um sistema educativo falho que não enxerga a sua riqueza intelectual.
Sabemos que o analfabeto funcional, como é chamado os que não sabem ler e escrever, não são analfabetos por completo. Não podemos dizer que por ele não saber decodificar e codificar letras, palavras, sílabas e etc., ele seja um completo analfabeto. Ele pode não ser conhecedor da língua escrita mas conhece muito bem o significado das coisas que consegue visualizar em sua volta. Daí cabe a escola trabalhar o processo de ensino e aprendizagem com o objetivo de reverter esta situação de não aprendizado da linguagem escrita, seja para crianças, jovens e adultos, integrando-os com os conhecimentos de decodificação e codificação intelectual já existentes. Isso é o que pode ser denominado de Alfabetização Cultural, sendo assim podemos concluir que a 
 “Inclusão é um processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir em seus sistemas pessoas com necessidades especiais.” (SASSAKI, 1997, p.41), afirma o autor. 
Sendo assim, todos os alunos sem discriminação, diferentes ou não, seriam atendidos democraticamente e melhor aprenderiam com seus professores. A troca de experiências entre os alunos, já foi confirmado pelos especialistas em educação, que elas aprendem muito uns com os outros. Ensinar não só transmitir conhecimentos, é também despertar para a vida, é mostrar um mundo novo com muitas oportunidades para todos. Ensinar é aprender!
Mesmo com dificuldades e conflitos, a inclusão acaba por ser realizada, não como idealizada e nem como prevista em lei, mas já é um início. A inclusão está sendo mais concretizada nas escolas públicas que nas privadas, muitos pais com poder aquisitivo maior, para manter seus filhos em escolas particulares acabam por transferi-los para escolas públicas, devido ao processo de inclusão que ocorre melhor, com atendimentos necessários, pois o MEC juntamente com os munícipios, estão aderindo as leis de inclusão, realizam formação para os professores, ajudando-os em na suas ações em sala e aula. (FREITAS, 2000)
O regimento escolar de cada instituição deve ter princípios de cidadania, justiça e valores éticos, cuidados juntamente com a ação, proporcionando uma noção aos alunos especiais ou não, valores e respeito ao próximo. É comum alunos deficientes ou não desistirem de estudar devido a vários fatores, a exclusão é um deles. “Os alunos não se evadem da escola, a escola é que os expulsa”. Segundo FREIRE (1999, p. 35).
É um desfio, sem dúvida, devido as dificuldades que o Brasil passa e pela desigualdade social e econômica que a população enfrenta, se torna mais difícil a Inclusão, ficando as vezes somente no papel. 
1.1 educação para jovens e adultos - eja
A educação para jovens e adultos, começou na época do Brasil Colônia com a catequização dos indígenas.  A educação ensinada aos povos era referente aos trabalhos manuais que seriam realizados por eles, além do funcionamento da economia colonial.
E, depois do decreto n. 7.031 de 06 de setembro de 1878, foram criados cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas de educação elementar, para o sexo masculino, no município da corte. Foi somente a partir da década de 1940, que a Educação de Jovens e Adultos, começou a se delinear e se constituir como política educacional e passou a ser tratada como um “sistema diferenciado e significativo” para a educação brasileira. E desde aquela época, vem se mostrando como sistema apto a melhorar dia-a-dia.
A partir daí, começou a ser reconhecida, tanto que foi criado na constituição federal no seu art. 208, sendo a educação para jovens e adultos obrigatória no ensino público fundamental.
Consequentemente a EJA foi criada, também, a partir de erros e de inadequação de currículos, métodos e materiais didáticos, que embora sejam difíceis de admitir, ainda persistem, em muitos locais de aprendizagem, possuem suas características locais
1.2 SEA- SERVIÇO DE EDUCAÇÃO DE ADULTOS
As desigualdades entre os países e o alerta para o papel em desempenhar a educação, em especial a educação de adultos no processo de desenvolvimento das nações” estabeleceram metas para alfabetizar, dando o empurrão no desenvolvimento da Educação de Jovens e Adultos. Sem deixar de mencionar a contribuição dos interesses políticos que cercavam o assunto, pois o nível de analfabetismo nos colocava como país subdesenvolvido e não dava mais para esconder a fraco esforço para a educação no país. Ele haveria de se preocupar com a aprendizagem de cada um.
Em 1947, houve um bom movimento, que nos auxiliou muito o desenvolver de um processo para o ensino de Jovens e Adultos no Brasil, foi o Serviço de Educação de Adultos, o SEA, que por campo de atuação deveria se preocupar com a educação do adulto e com ele criar um Curso Primário para adultos, com profissionais capacitados. “(...) e lançamento fez que houvesse o desejo de atender apelos da Unesco em favor da educação popular. (...)” (Paiva, 1987, p.178)
Essa orientação da Unesco, gerou um momento de grande discussão sobre o analfabetismo no Brasil e cada um dos órgãos governamentais saíram à procura de entender o processo de Educação de Jovens e Adultos, pois ela estava diretamente ligada ao desenvolvimento do Brasil, pois o profissional analfabeto não colaboraria na recuperação do atraso econômico e industrial brasileiro.
 Como sabemos a falta de alfabetização e o próprio analfabeto era visto com preconceito e naquele momento até os organizadores da campanha o viam preconceituosamente.  Paiva (2001):
“(...)a ideia central (...) é a de o adulto analfabeto é um ser marginal que não pode estar à corrente da vida nacional” “E associam-se a crença de que o adulto analfabeto é incapaz ou menos capaz que o indivíduo Alfabetizado. (...)” (p.184)
No decorrer da campanha percebeu-se uma mudança da visão, deixando de ser tão preconceituosa e passando a ser a representante da Educação para Jovens e Adultos, que só toma essa forma, como vimos, a partir da contribuição do Estado, mas foi o movimento popular que levou a essas mudanças. É certo que forma bem singelas as lutas em favor da EJA, mas elas começaram a ser reconhecidas devido a isso. Mas ainda faltava valorizar a EJA e foi a partir desses movimentos que a reação aconteceu, como uma resposta do Estado as críticas que se fazia aos governos.
CAPÍTULO III
3.1 SURGIMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
As ideias Paulo Freire será uma referência na Educação de Jovens e Adultos e podem ser observadas no Plano Nacional de Alfabetização pois ele apresentará essa educação pensada de forma diferente, onde o indivíduo no processo de aprendizagem, tem uma educação e alfabetização de maneira crítica e dialogicamente e que se destinava atender a maior parte da população analfabeta do país, mesmo que que tenha surgido através de movimentos estudantis e também de entidade sindicais, que trabalharam para que o seu método fosse colocado na Educação de Jovens e Adultos, dentro do Ministério da Educação e aos poucos com seus resultados o programa gerou benefícios políticos e passou a ter maior apoio do governo como método principal.
(...)   a luta entre os estudantes e intelectuais das diversas orientações político-ideológicas dentro do movimento sindical, por isso foi a visada pelos acordos que resultaram da utilização do método Paulo Freire, entretanto também outros interesses eleitorais começaram a se manifestar e se a refletir no programa(...) (Paiva, 1987, p. 258)
Lamentavelmente no período da Ditadura Militar, no nosso país muitos programas se perderam, mas importantes contribuições sociais conseguiram se manter. O próprio sistema ditatorial manteve aqueles programas conservadores, por isso muitos deles se se espalharam pelo Brasil comoa cruzada de ação básica cristã, que para manter o seu programa alegava que não fazia educação, mas sim dava apoio em ações sociais ao Regime Militar.
Foi no período militar, em 1967 que nasceu o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização “(...) fruto do trabalho e realizado por grupo interministerial que buscou uma alternativa ao trabalho da cruzada ABC(...) “(HADDAD 2000 p 114), porém muitas partes do projeto foram substituídas por interesses do governo militar.
O que buscava no regime militar era concentrar sim, mas sem preparar a mão de obra, que no processo de aprendizagem, deviam apenas buscar uma complementação pedagógica, uma prática de aprendizagem preparando o aluno para apenas ler e escrever.
Em 1971, surge o Supletivo procurando complementar a escolarização e o analfabetismo, colocando em sala aqueles que ainda não tinham conseguido terminar seus estudos no tempo regular na idade certa. O Supletivo foi instituído pela Lei 5.692/ 7, pensava-se apenas em uma escolarização tardia e atividades educativas da maneira mais flexível para o indivíduo, suprindo suas deficiências.
Outro objetivo do Ensino Supletivo, é que foram feitas algumas mudanças na sua proposta procurando atender apenas interesse de governo, segundo Haddad (2000).
“O ensino supletivo foi apresentado a sociedade como um projeto escola de futuro, elemento de um sistema educacional compatível com a modernização socioeconômica, observada pelo país nos anos 70. Não se tratava de uma escola voltada aos interesses de uma determinada classe popular, mas de uma escola e por sua clientela pois a todos deveriam atender uma dinâmica permanente de atualização” (p.117)
Na verdade, o que ocorria era a pressão da Ditadura Militar naquele momento da história brasileira, onde se vislumbrava apenas uma educação técnica, para atender o mercado de trabalho e a vida social, porém temos que aceitar que essa iniciativa do Supletivo formou a base dos parâmetros da Educação a Distância, com o início de uso de novas tecnologias, como no caso a educação com a TV e rádio, que já foram copiadas em outros momentos dos projetos educacionais no Brasil.
Na década de 80, com o fim da ditadura militar e maior Liberdade da sociedade, houve então uma abertura para que pudesse surgir novas contribuições para as questões educacionais. A EJA passa por uma nova configuração e busca novas técnicas e metodologias para trabalhar.
Não podemos deixar de citar o Programa Mobral, que por tempos tentou à sua maneira formatar uma Educação a Distância, e que na década de 80 acabou sendo substituído pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos, o Educar, que se considerava diferente, mas se baseava em muitos de seus trabalhos.
Nesse período a educação popular volta a trilhar caminhos mais abertos pois com abertura ela pode agora mostrar todo seu trabalho que vinha fazendo em oculto.” (...) Retomaram PIS e habilidade nos ambientes universitários e passaram a influenciar também programas públicos e comunitários, (...)” (HADDAD, 2000 p.120)
Na estrutura da Constituição de 1988, chamada de cidadã, surgiu o tema educação, com interesse social e a partir daí se estabeleceu que a Educação Básica fosse oferecida também através da EJA. A Constituição Federal (RIBEIRO, 2001) estabeleceu também a educação presencial e não apenas a de forma não presencial, mas sem muita preocupação com a qualidade de ensino, “(...) nenhum jeito institucional foi mais importante para a Educação de Jovens e Adultos, nesse período que a conquista do Direito Universal ao Ensino Fundamental Público e gratuito, independentemente da idade, consagrado no artigo 208 da Constituição de 1988(...)” (HADDAD, 2000, p.120)
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A seguir a mudança veio com a extinção da Fundação Educar em 1990, onde a Educação de Jovens e Adultos foi descentralizada, passando a responsabilidade aos municípios, mesmo que ainda continuasse havendo intervenção do estado.
O governo ainda, nesse período, tentou criar o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania (PNAC) no governo Collor, mas com o impeachment ele foi deixado de lado por Itamar Franco, dando a perceber como estava sendo tratado neste período a Educação Jovens e Adultos e como havia ficado as políticas públicas no Brasil para educação. E mesmo em 1995, quando houve a Reforma da Educação e houve a descentralização dos sistemas educacionais, na Educação de Jovens e Adultos, não houve muitos esforços, pois, ela ainda ficou de lado.
O principal instrumento da Reforma da Educação, foi aprovação da Emenda Constitucional 14/96, que suprimiu das disposições transitórias da Constituição Federal de 1988, o artigo que comprometia a sociedade e os governos, a erradicar o analfabetismo e universalizar o Ensino Fundamental até 1998, desobrigando o Governo Federal de aplicar nessa finalidade a metade dos recursos vinculados à educação (,,,) (HADDAD 2000 p. 123)
3.2 PROPOSTA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E 
ADULTOS
A luta para melhor manter a EJA, então ficou por conta do profissional da educação. E através deles, nela foram realizados passos importantes na direção de um novo conceito da Educação de Jovens e Adultos, principalmente nas áreas sociais e uma educação igualitária.
Em 2008, a EJA, passou a fazer parte das Leis das Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e ficou reconhecida como de Direito Público. E o parecer CNE CEB 11/2000, inclusive trata de esclarecer que a Educação de Jovens e Adultos, não é uma forma de suprir a educação perdida e sim uma nova educação. Sobre a LDB, a Lei nº 9.394, Haddad afirma, que essa lei “dedica a essa educação de jovens e adultos uma seção curta e pouco inovadora”.
Embora que essas legislações tenham se mantido assistencialista e bem populistas, com caráter compensatório, mas de uma forma de outra, essa nova configuração de educação passou a ser realizado de forma mais aceitável do que a posição marginal que ocupava anteriormente.
Houve assim o surgimento de financiamento de vários programas para implementar projetos, cujo objetivo maior era alfabetizar com ajuda principalmente de movimentos da sociedade civil e instituições de ensino e pesquisa. O PAS - Programa de Alfabetização Solidária foi um desses programas, em 1990 ele deu uma grande contribuição a alfabetização, porém as gestões governamentais e organizações trabalharam focando no público jovem e os municípios as periferias urbanas, primeiro, para até depois atingir outros públicos.
Esses movimentos de ensino, passa a valorizar o aluno e seus conhecimentos prévios, assim ele consegue acesso a novos conhecimentos. Aparece aqui a conscientização dos indivíduos, e aos poucos a valorização, primeiro pela sua autoestima. A EJA, passa a ser valorizada, deixando de ser apenas assistencialista, para que os alunos entendessem que a escola era um lugar de preparo social.
Os programas também passaram a se preocupar com as questões físicas dos indivíduos, como no caso dos alunos da EJA menos assistidos, os que exerciam normalmente trabalho extenuantes e árduos que cansados, tinham muitas dificuldades na aprendizagem como também provocava a evasão escolar na EJA.
É daí que vem a proposta de atendimento diferenciado dos indivíduos, preocupados com cada indivíduo, com mudanças positivas sociais que possa obter e esses projetos são agora voltados exclusivamente para EJA.
Ainda hoje as propostas de desenvolvimento da EJA, dependem de ações governamentais. Mais contemporâneas observamos o caso no governo Lula, onde foi criado o Programa Brasil Alfabetizado, onde até, através ações de sua pasta, o Ministro da educação contribuiu muito para diminuir o analfabetismo no Brasil.
O programa foi criado por um Decreto nº 6093 de 24 de abril de 2007, e seu objetivo era a universalização da alfabetização de Jovens e Adultos, a partir dos 15 anos ou mais e foi realmente uma conquista porque ele passou a financiar a Educação de Jovens e Adultos que a vinha sendo sempre precária, por parte do governo.
Felizmente os Estados seguiram esse exemplo, comoo Governo da Bahia que lançou o TOPA - Todos Pela Alfabetização, cujo objetivo era alfabetizar um milhão de baianos até o ano de 2010, que o próprio senso do Programa Brasil Alfabetizado percebeu um grande progresso na alfabetização nos Estados e municípios e ainda com formação continuada e melhor de educadores para criação de profissionais abre e o material específico para esses programas.
Esses programas levaram os educadores a estabelecer com a sociedade uma relação profissional e afetiva, dos educadores para com suas turmas e assim podem desenvolver um trabalho muito mais proximal da realidade de cada um, aplicando nas atividades pedagógicas diárias.
A Educação de Jovens e Adultos teve outra grande conquista quando, foi incluída no fundo do Desenvolvimento da Educação Básica o FUNDEB, que havia substituído o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério o FUNDEF, pois ele ajudou muito nas questões básicas, como reservar recursos para Educação de Jovens e Adultos, mesmo que eles ainda sejam menores que as outras modalidades.
Mas a Educação Popular não deixou de estar presente na Educação de Jovens e Adultos no Brasil, foi uma luta do povo, uma educação participativa através dos movimentos populares, isto é, foi muito importante para sociedade civil, e marcaram a história da educação brasileira. Foram nesses momentos, que se geraram novas concepções sócio pedagógicas para Educação de Jovens e Adultos.
Ao se iniciar por Paulo Freire, a Educação Popular, tinha com uma visão para conscientização política, buscando que a população entendesse conceitos como: liberdade, igualdade e conseguissem superar as condições menos favorecidas e a pressão da sociedade.
Foi realmente na EJA, que a educação popular contribuiu muito para atender as reivindicações de melhorias de apelo popular e de novo é importante lembrar que antes do aparecimento da Educação de Jovens e Adultos, outros movimentos da sociedade civil lutavam contra o analfabetismo, mas foi muito importante o surgimento de um quadro educacional dedicado exclusivamente ao público adulto.
“Durante um período de cerca de 20 anos do mesmo modo como aconteceu em outros domínios de trabalhos sociais com setores populares, a Educação de Adultos passou de uma ênfase na integração de indivíduos na sociedade, para uma outra cujo objetivo era atuar sobre grupos e comunidades que educados organizados e motivados assumissem em seu nível, o seu papel no processo de desenvolvimento”. (...) (BRANDAO, 1984 p.52)
CAPÍTULO IV
4.1 EDUCAÇÃO IGUALITARIA 
Pode-se então que a educação de adultos mesmo nos primórdios da educação brasileira recebeu das comunidades um certo apoio gerando trocas educacionais, e Brandão (1984) no seu ver a educação popular aconteceu de várias maneiras, em vários tempos, inclusive sem um sistema próprio, como os da antiguidade.
Esse pensamento de educar para, Educação Popular teria uma proposta de libertação, já que esses movimentos populares valorizavam a sabedoria de cada um, do povo e o conhecimento do mundo.
Então entre os ideais de Educação Popular estaria a conscientização, onde deixaria a Pedagogia do Oprimido, para um sujeito que teria uma postura de lutar por mudanças e libertação, “(...) libertação aqui não chegaram pelo acaso, mas pelas práxis de sua busca pelo conhecimento e pelo reconhecimento da luta por ela. (...)” (FREIRE, 1987, p 31)
No contrato educacional, Paulo Freire sempre mostrou nos seus interesses em conceber uma educação de igualdade, que fossem além dos ideais de aprendizagem e do ensino. Deveria ser então concebida a partir de trocas entre professor e aluno em suas relações culturais, no trabalho, na família e etc., “se sempre confiamos no povo, sempre rejeitamos fórmulas doadas, sempre acreditar que tinha algo a permutar com ele, nunca exclusivamente a oferecer-lhe”. (FREIRE, 2007, p.110)
Paulo Freire com toda sua determinação, deixou uma grande contribuição ao Ensino de Jovens e Adultos do que foi conquistado, as suas ideias de uma prática educacional de igualdade, com sujeitos críticos, é a que hoje vem sendo trabalhada na maioria das vezes na EJA.
“Desde logo afastamos qualquer hipótese de uma alfabetização puramente mecânica, desde logo pensávamos alfabetização do homem brasileiro, em posição de tomada de uma consciência na imersão que fizeram no processo, de nossa realidade no trabalho como que tentássemos a promoção da ingenuidade, em criticidade ao mesmo tempo em que alfabetizarmos”. (FREIRE 2007 p.112)
Assim os trabalhos em sala de aula passaram a ser realizados buscando uma aproximação entre os educandos e o professor, a sua experiência diária aulas, com debates e entrevistas que serviam para coleta de informações e para explorarem os seus conhecimentos, valorizando-os, para que pudesse construir novos.
Se analisarmos o que foi pesquisado nas modalidades de EJA, a educação ainda está pouco consolidada, existe uma luta e ela é histórica, que procura ainda o reconhecimento e o respeito, dentro de uma educação formal, porém de uma composição diferente, universal com uma reconfiguração do compromisso do Estado
” (...) de discute-se, a EJA nas novas estruturas de funcionamento da Educação Básica -   Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico (FUNDEB) criam-se isto estruturas gerenciais específicas para EJA nas secretarias estaduais e municipais.” (ARROYO, 2006, p.20)
Porém as discussões sobre a nova configuração ou estrutura para EJA, continua acontecendo em diversos movimentos sociais como Sindicatos, ONGs ou universidades, todos procurando promover um modelo diferente para atender a necessidades do público da Educação de Jovens e Adultos. “O compromisso dessa diversidade de coletivos da sociedade, não é mais de campanhas nem de ações assistencialistas” (ARROYO 2006 p. 20).  E já existem outros só que esse é imobilização com Acadêmico procurando implementar nas políticas públicas as reais necessidades da Educação de Jovens e Adultos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 De acordo com a situação emergencial que enfrenta o país com o COVID-19, a Educação de Jovens e Adultos que surgiu de iniciativas involuntárias ganha um novo cenário após décadas de descaso e despreocupação por uma imposição do governo brasileiro com a finalidade de adquirir ascensão nesse período de pandemia para se ter uma boa imagem externa e pela necessidade também de “melhorar a mão-de-obra” inicia um processo de formação para jovens e adultos com medidas pífias e sem atender o objetivo de formar cidadãos no Brasil. 
 Afim de estabelecer uma educação exclusiva e seguir os bons exemplos de governos estaduais e federais de outras localidades conforme interesse governamental que foi utilizado e observado como ideário pedagógico foi o grande mote de Paulo Freire, em sua pedagogia da autonomia, que já se vinha sendo divulgado nos esforços dos movimentos sociais, igrejas, associações em seus esforços para suprir a deficiência da educação de jovens e adultos desde os anos 60.
Mas o que vemos então é muito mais que uma educação formadora a educação de jovens e adultos estabelecida hoje em sua maioria possuem um sombra da pedagogia chamada por Paulo Freire de libertadora, pois a maioria, das instituições que as desenvolvem hoje valorizam a bagagem social do aluno.
Assim a Educação de Jovens e Adultos no Brasil, tem uma formação muito mais social que a educação regular no Brasil e hoje pode contar com a implementação da profissionalização como iniciativa de se estabelecer conhecimento e técnica em um curto espaço de tempo e até mesmo aprofundando o desejo de busca pelo profissionalismo.
6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ARROYO, Miguel González.  Educação de Jovens – adultos: um campo de direitos e responsabilidade pública.   In:  SOARES, Leôncio Soares (Org.).  Diálogos na educação de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autentica, 2006, 2º edição. 
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. São Paulo, Brasiliense, 1984. 
CUNHA, Maria Conceição da.  Introdução -  discutindo conceitos básico.In SEED-MEC Salto para o futuro – Educação de jovens e adultos. Brasília, 1999.  
FREIRE, Paulo.  Pedagogia do Oprimido.  Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987, 17º Edição. 
_______, Paulo. Educação Como Prática da Liberdade.  Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2007,30º edição.
HADDAD, Sérgio e DI PIERRO, Maria Clara.  Escolarização de jovens e adultos. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, mai. /jun./Jul./Ago.  2000, nº 714, p.108-130. Disponível em: Acesso em: 24/ 11/ 16.
PAIVA, Vania a.  Educação de popular e educação de adultos.  São   Paulo, Edições Loyola, 1987. 
RIBEIRO, Vera Masagão, JOIA, Orlando, PIERRO, Maria Clara Di.  Visões da educação de Jovens e Adultos no Brasil. Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001. Disponível em: www.scielo.be/p.f./cedes/v21n55/5541.pdf>.  Acesso em 17/ 11/2016.
REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES
http://www.educacao.escolas.ba.gov.br/node/ 11#sub1 
http://portal.mec.gov.br/index.php

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