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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
CURSO DE PEDAGOGIA
 MARIA DA SOLIDADE R. DA COSTA – RA-0162750742
 PATRICIA BISPO-RA- 0900784739
 POLIANA PRISCILA ALVES- RA- 0979794267
 RITA DE CÁSSIA R. DA COSTA- RA-0172002749
 SHEILLA TABORAI SANTOS - RA- 0162758297
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
BELO HORIZONTE/MG
2019
 MARIA DA SOLIDADE R. DA COSTA – RA-0162750742
 PATRICIA BISPO -RA- 0900784739
 POLIANA PRISCILA ALVES- RA- 0979794267
 RITA DE CÁSSIA R. DA COSTA- RA-0172002749
 SHEILLA TABORAI SANTOS - RA- 0162758297
Educação de jovens e adultos.
 
 Trabalho apresentado á universidade Anhanguera, como requisito parcial para obtenção de título/licenciatura em pedagogia.
 
 
 Tutora Presencial: Viviane Brasília
 Tutora EAD: Leila Cabral Souza
 
BELO HORIZONTE/MG
2019
	
Esse trabalho tem como finalidade promover e abordar a educação de jovens e adultos no Brasil, focando em um processo de aprendizagem que visa compreender o direito a educação como forma essencial para a transformação e desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. Oportunizando uma aprendizagem onde o educando sinta se parte dela de forma que consiga permanecer na escola e concluir os estudos.
 	O Brasil, em sua história, sempre teve problemas com a educação de seu povo. Muitos são os problemas vividos, também como desafios para se chegar a uma educação de qualidade e para que seja um serviço público voltado para todos no país independente de classes econômicas.
 	A democracia é, em primeiro lugar, a possibilidade efetiva de colocar à disposição de todos e de cada um os benefícios considerados modernos. É o caso do acesso ao saber para todos, mas o regime democrático sempre foi uma ameaça aos privilégios das elites (TRINDADE; BLANQUER, 2002).
 Uma breve passagem no inicio da história da colonização do Brasil, veremos como se deu o começo da educação no país, com a chegada dos portugueses e os padres jesuítas. E mais adiante foram criando as poucas escolas que eram privilégio das classes médias e altas nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância e não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta, ás vezes por padres jesuítas. Pode-se dizer que a história da educação de jovens e adultos no Brasil começou no período colonial com os jesuítas e de forma assistemática. Nesta época não se constatou iniciativas governamentais significativas e de acordo com Ghiraldelli Jr. (2008, p. 24) a educação brasileira teve seu início com a queda das capitanias; com a vinda da Família Real ao Brasil, a mesma só se preocupava com os interesses da Coroa.
Portanto, os problemas da educação de jovens e adultos são originados desde o passado e só difere pela época histórica.
		Geralmente é depois da adolescência que o indivíduo reconhece que necessita do conhecimento escolar e passa a buscá-lo. As causas de não ter se alfabetizado na infância podem ser várias, como o fato de ter que trabalhar para sobreviver, não ter acesso a escola no local onde mora e até mesmo a evasão escolar, políticas públicas e demais fatores que acontece nos dias atuais.
A história da Educação de jovens e adultos é muito recente, mas o processo existe há muito tempo, durante muitos anos as escolas noturnas eram a única forma de alfabetizar pessoas menos favorecidas que, após um dia árduo de serviço, iam para uma dessas escolas que, na verdade eram grupos informais, onde poucos que já dominavam o ato de ler e escrever o transferia aos outros, enfrentando o preconceito criado pela outro lado da população.
No inicio do século XX, com o desenvolvimento industrial é possível perceber uma lenta valorização da EJA, pois, o processo de industrialização gerou a necessidade de se ter mão de obra especializada, então logo criaram escolas para capacitar os jovens e adultos, por causa das indústrias nos centros urbanos, pois a população da zona rural começou a migrar para os centros urbanos na expectativa de melhor qualidade de vida e, ao chegarem aos centros urbanos surgia à necessidade de alfabetizar os trabalhadores e isso contribuiu para a criação destas escolas para adolescentes acima de 15 anos e adultos. Na década de 40 o governo lançou a primeira campanha de Educação de adultos, tal campanha propunha alfabetizar os analfabetos em três meses; dentre educadores, políticos e sociedade em geral, houve muitas críticas e também elogios a esta campanha, o que é nítido e que com esta campanha a EJA passou a ter uma estrutura mínima de atendimento. 
 Com a entrada do novo presidente do Brasil João Goulart e ministro Paulo Tarso, aprovaram a iniciativa e convidaram Paulo Freire para ser diretor do Programa Nacional de Alfabetização. Mas, com o Golpe Militar o programa de Freire foi mau visto e então o MOBRAL volta a ser controlado pelo governo criador. Em 1974 o MEC propôs a implantação dos CES (Centros de Estudos Supletivos), tais centros tinham influências tecnicistas devido à situação política do país naquele momento. O ensino supletivo foi implantado com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, LDB 5692/71. Nesta Lei um capitulo foi dedicado especificamente para a EJA.
A respeito do Mobral; Bello (1993) cita que: o projeto Mobral permite compreender bem essa fase ditatorial porque passou o país. A proposta de educação era toda baseada aos interesses políticos vigentes na época.
Um dos precursores em favor da alfabetização de jovens e adultos foi Paulo Freire que sempre lutou pelo fim da educação elitista, Freire tinha como objetivo uma educação democrática e libertadora, ele parte da realidade, da vivência dos educandos, segundo Aranha (1996, p.209).
 Ao longo das mais diversas experiências de Paulo Freire pelo mundo, o resultado sempre foi gratificante e muitas vezes comovente. O homem iletrado chega humilde e culpado, mas aos poucos descobre com orgulho que também é um “fazedor de cultura” e, mais ainda, que a condição de inferioridade não se deve a uma incompetência sua, mas resulta de lhe ter sido roubada a humanidade. O método Paulo Freire pretende superar a dicotomia entre teoria e prática: no processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, de certa forma. Percebendo – se como sujeito da história, toma a palavra daqueles que até então detêm seu monopólio. Alfabetizar é, em última instância, ensinar o uso da palavra.
De acordo com Freire (1997, p. 38), “educador e educando devem interagir, criando se novos métodos de aprendizagem”. A Educação deve ser sempre uma educação multicultural, uma educação que desenvolva o conhecimento e a integração na diversidade cultural. Alfabetizar jovens e adultos não é um ato apenas de ensino, aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança.
 	A escola deve exercer um papel fundamental na alfabetização das pessoas que não são letradas, promovendo e criando programas que conciliem a jornada de trabalho com os estudos. Possibilitando e flexibilizando ao máximo o processo de aprendizagem e alfabetização daqueles que não obtiveram ao longoda vida a oportunidades de concluir os estudos em tempo regular.
               A função social da escola é a formação de indivíduos críticos e criativos que possam exercer plenamente a cidadania, participando dos processos de transformação e construção da realidade. Ter clareza da função social da escola e do homem que se pretende formar é essencial para que a prática pedagógica seja competente e socialmente comprometida, assim mais claramente as funções do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), mostram para a sociedade atual seu valor e necessidade de existir. Essa transformação equivale a por em prática os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional   N.º 9394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), o Plano Nacional de Educação 2001 e á Constituição Federal de 1988, no que dizem respeito à Educação de Jovens e Adultos (EJA), que sustentam o compromisso por excelência da escola brasileira com a construção da cidadania, onde o educando não é só cidadão do futuro, mas é cidadão do hoje. 
	Assim, preparar jovens e adultos, através de oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, possibilitar aos educandos aquisição de conhecimentos e habilidades necessários ao exercício da cidadania, preparação para o mundo do trabalho e participação crítica na vida política. Não basta estar na escola, é preciso ter garantidos os direitos de acesso e permanência, condições dignas de estudo e ensino, práticas docentes que incentivem a reflexão e a formação cidadã, através de conteúdos significativos para este público. É preciso que os sujeitos tenham plena consciência sobre que papel desempenha a escola em suas vidas, até mesmo sobre a real serventia deste modelo de escola perante suas demandas sociais, para que possam ter clareza sobre o que os traz novamente ou pela primeira vez à escola. Dialogar sobre campo de atuação profissional, o mundo do trabalho, sobre a vida, conteúdo histórico, legislativo e informativo. Avaliar sempre o interesse e o progresso. Estimular a reflexão, argumentação, de modo a perceber evolução, inclusive no comportamento. Exemplo disso há os mais reservados que se tornam participativos, o que é uma enorme evolução por vencer o medo da exposição. Deve pensar em como articular os conhecimentos prévios frente aos disseminados pela cultura escolar. Valorizar seus conhecimentos, estimular o que já sabem associando com os novos conhecimentos explorados em sala de aula. Através do diálogo nem puramente acadêmico e nem puramente instrumental, buscar equilíbrio acolhendo o sujeito. 
É preciso reinventar a didática cotidiana para a organização do trabalho pedagógico. A metodologia utilizada para o ensino de jovens e adultos deve ser estratégica, pois há uma distancia abismal entre o modelo pedagógico e o modelo andragógico. É importante vivenciar uma nova experiência, testar novas concepções ou conjunto de conhecimentos. Porém aprendem melhor quando são valorizados e respeitados, ressaltando que a experiência de aprendizagem é ativa e não passiva, pois satisfaz necessidades. 
O aluno de EJA aceita ser responsável pelo seu aprendizado, que é auto dirigido e significativo. A aprendizagem é direcionada a idéias, sentimentos e ações.
 O material é relacionado com o que eles já sabem, e a atenção é voltada ao ambiente de treinamento que contribui para a aprendizagem. Oferecendo aos sujeitos deste processo a possibilidade de se reconhecer como cidadãos e de possuir ferramentas que os permita construir seu senso crítico, e sua formação como seres conscientes do seu papel social. 
Além de terem a possibilidade de uma reconstrução do seu próprio mundo como ponto de partida para a formação de uma consciência libertadora. Houve evolução em termos de legislação, a educação que cria e garante oportunidades ainda atinge a minoria da população. 
 Oferecer a oportunidades de concluir o Ensino Fundamental e Médio, ingressar no Ensino Superior e simultaneamente à formação escolar, ter acesso a uma formação cultural ampla. Dentro dessa perspectiva, são educadores não apenas os professores por possuírem o conhecimento específico em cada área, mas também todos aqueles que seguindo uma linha de conduta comum ao perfil da escola se envolvam de maneira atuante no processo educacional visando conjuntamente o pleno desenvolvimento do educando e exercendo seu papel com compromisso e dedicação. 
O Diretor será um articulador das ações de todos os segmentos, o condutor do projeto da escola, dando prioridade às questões pedagógicas e mantendo o ânimo de todos na construção do trabalho educativo, sendo assim um inspirador e incentivador na busca do mesmo ideal. É na socialização com os colegas que o professor desenvolverá seu potencial da participação, cooperação, respeito mútuo e crítico. 
Caberá ao diretor e ao grupo, juntos manterem-se incentivados e observar, pensar, analisar, finalmente investigar apontando a direção do trabalho coletivo. Por meio de atividades instigantes e provocadoras, motivar a contribuição dos educadores transmitindo confiança e previsão de sucesso. Seu exercício continuado fortalece a ação educativa e o crescimento do compromisso e da coletividade. Com essa visão, o que se pretende é fortalecer as manifestações do espírito democrático, participativo e valorizador da autonomia que deve caracterizar a educação de base em nosso país.
Segundo Freire (1980, p.20) “uma educação deve preparar, ao mesmo tempo, para um juízo critico das alternativas propostas pela elite, e dar a possibilidade de escolher o próprio caminho”.
Analisando um pouco a história da educação no Brasil, principalmente no que diz respeito á Educação de Jovens e Adultos (EJA) podemos observar que, existem mudanças significativas, essenciais referentes a essa modalidade educacional no país, desde os primórdios até a atualidade, principalmente na legislação e na metodologia utilizada no processo ensino aprendizagem. Pudemos observar que, a não mais infantilização dos métodos de alfabetização de adultos, vem enriquecendo todo esse processo, assim nos ajudando a responder quem são os educandos e seus educadores. 
Aos poucos o Brasil avança em sua luta contra o analfabetismo, mas a vitória ainda está longe de se concretizar, sabemos que os desafios a serem superados ainda são muitos, vivemos em um país onde a desigualdade social impera, onde a pobreza, a falta de assistência à saúde faz parte da vida de milhões de brasileiros que, não tendo condições de recorrer acabam se conformando e achando normal viver em tais condições. A verdade é que uma coisa está atrelada à outra, pois segundo; (GADOTTI, 2002), que em sua experiência concreta, notou que aqueles que frequentam o programa educação para jovens e adultos são majoritariamente trabalhadores; segundo ele o analfabetismo é expressão da pobreza a conseqüência inevitável de uma estrutura social injusta.
Todavia governantes e educadores deverão estar unidos e trabalhar juntos, os primeiros porque detêm o poder público, e têm o dever de fazer com que as leis á favor de seu povo sejam cumpridas, os segundos porque exercem um papel de suma importância na vida de todas às pessoas, transmitindo conhecimentos que, lhes propiciem as ferramentas certas para que cumpram seu trabalho, porque a partir do momento em que o indivíduo tomar consciência de seus direitos como cidadão, aprenderá à fazer escolhas melhores no que diz respeito a seu país mas isso só se dará quando se tornarem pessoas letradas, e um mundo de possibilidades se abrirá para todos, crescerão juntos porque a vida é um eterno aprender. Nunca podemos dizer que, já sabemos o bastante, essa é a magia, ensinando e aprendendo a cada dia que se renova. Fazendo do mundo, um mundo melhor, mais sábio e mais justo. 
REFERÊNCIAS:
EJA: Educação de jovens e adultos, um breve histórico: Disponível em: (www.pedagogiaaopedaletra.com.br). Acesso em 28 de Março. 2019.
GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José. Educação de Jovens e Adultos: Teoria, práticae proposta. São Paulo, 2002. 
DINIZ, Pedro Augusto de Oliveira. Educação de Jovens e Adultos: Reflexões, perspectivas e desafios. Disponível em: (www.brasilescola.uol.com.br) Acesso em 11 Abril. 2019.
SILVA, Fernanda Maria; BARBOSA,Marina Andretta; UYTDENBROEK, Xavier. Sobre novas tecnologias como estratégias didáticas. Disponível em: (www.versapedagogiablogspot.com). Acesso em 3 Abril. 2019.
ZAMPIN, Ivan Carlos. (www.gestaouniversitaria.com.br). Acesso em 3 Abril. 2019.
DINIZ, Pedro Augusto de Oliveira. Educação de Jovens e Adultos: Reflexões, perspectivas e desafios. Disponível em: (www.brasilescola.uol.com.br) Acesso em 7 Abril. 2019.
EJA: Educação de jovens e adultos, o papel do pedagogo na escola: Disponível em: (www.pedagogiaaopedaletra.com.br). Acesso em 7 de Abril. 2019.

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