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DIREITO INTERNACIONAL Aulas 05 Tratados Internacionais

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Aula 05 – Tratados Internacionais – Parte 01
DIREITO INTERNACIONAL - CCJ0056
1. Os Tratados Internacionais 
1.1. Definição e conceitos; 
1.2. Classificação dos tratados na doutrina 
1.2.1. Pelo número de partes, pelo procedimento; pela natureza das normas, pela participação das partes. 
1.3. Fundamentos 
1.3.1.1. O art. 26 da C.V.T. e o art. 53 da C.V.T. 
2. Fases de elaboração do tratado. 
2.1.1. Expressão do consentimento 
2.1.2. Negociação, assinatura, adesão, reserva e registro 
2.1.3. A ratificação 
3. A relação entre o direito internacional e o direito interno: dualismo e monismo. 
3.1. A incorporação dos Tratados no Brasil. 
4. Uma perspectiva contemporânea do direito internacional 
4.1.O jus cogens e o soft law 
5. Condições de validade dos tratados 
5.1.1. Os vícios de consentimento 
Estrutura do Conteúdo 
O Estatuto da Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas no seu artigo 38 dispõe sobre as fontes do Direito Internacional, dentre elas:
a)Tratados;
b)Costumes;
c)Princípios gerais do Direito;
d)Doutrina e Jurisprudência e
e)Equidade, caso as partes concordem
OS TRATADOS COMO FONTE DO DIREITO INTERNACIONAL
O conceito que mais exemplifica o termo tratado dentro do direito internacional é o dado na Convenção de Viena. Da qual define o tratado como sendo um acordo internacional concluído por escrito entre Estados, países, e regido pelo Direito Internacional.
Conceito de Tratados Internacionais
A convenção de Viena celebra o direito dos tratados e o regulamenta no ordenamento jurídico, apesar de não ter sido ratificada pelo Brasil, muitas de suas disposições vem sendo consideradas pelas cortes internacionais e pela doutrina como expressando costumes internacionais, os quais seriam aplicáveis inclusive no Brasil.
Os tratados sãos formais, tendo que vista que possuem procedimento específico na sua elaboração, celebração, o qual pode decorrer de uma conferência internacional ou de um quadro normativo de uma organização internacional.
O que venha ser quadro normativo de uma organização internacional? 
é quando as duas regras apresentam um processo legislativo já previsto, que vai estabelecer como se elabora uma convenção, por exemplo a convenção da ONU sobre determinado tema.
Importantíssimo: A Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados (CVT) de 1969 é um tratado que cria as regras comuns para a conclusão de tratados internacionais.
De acordo com a Convenção de Viena, artigo 2ª - Tratado é um acordo firmado por escrito entre Estados, quer conste de um único instrumento quer de dois ou mais instrumentos conexos.
De acordo com o artigo 26 e 31 da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969 a obrigatoriedade dos tratados decorre de dois princípios essenciais: pacta sunt servanda e boa-fé. Neste sentido, os tratados firmados entre as partes devem ser cumpridos de boa-fé pelas nações.
A Conferência é termo usado para indicar qualquer reunião, mas no caso dos tratados internacionais, tem caráter ad hoc (tem um sentido determinado no tempo; é elaborado para aquele momento). 
Ex.: conferência para elaborar convenção sobre lixo atômico.
Deve-se destacar que não existem diferenças de grande relevo entre o conceito de conferências e congressos. Os congressos tratam de matéria técnica ou mesma jurídica , já as conferencias são reuniões de caráter mais formal com o propósito de estabelecer discussões sobre as materiais de interesse comum entre os estados convocados a participar da mesma.
Congressos e Conferências como forma preparatória de tratados internacionais
De modo geral a conferência é convocada por uma organização internacional a cargo do assunto em pauta com todos os detalhes relativos a mesma e como serão discutidos os temas nas diversas sessões plenárias
Uma conferência pode durar meses ou mesmo anos. Engloba todo o processo de elaboração: a reunião de embaixadores, troca de notas diplomáticas, reuniões de funcionários/diplomatas. São negociações feitas no decorrer dos anos, até se chegar a um projeto de convenção. Nesse ponto já existe um texto elaborado, o qual, em uma "conferência" de três dias, como se noticia nos jornais, os representantes se reúnem apenas para assiná-lo ou para acertar uma emenda ou outra. 
É escrito, pois um tratado só é valido se dessa forma for.
O motivo da existência de negociações é a inexistência de um legislativo na comunidade internacional capaz de estabelecer regras de observância geral ou mesmo entre Estados determinados. Cabe salientar que a ONU possui a Comissão de Direito Internacional com o propósito especifico de fixar algumas regras de observância geral entre os Estados-Membros.
Os tratados podem ser bilaterais, quando há a presença de dois atores internacionais ou multilaterais, quando o numero for superior a dois. Destaca-se que os tratados multilaterais podem ser restritos, quando se abre apenas a alguns Estados selecionados. Admite qualquer estado para a sua adesão como a Carta da ONU. Deferente do tratado regional, do qual apenas os Estados de uma determinada região geográfica podem aderir , “como é o caso da carta da Organização dos Estados Americanos ( OEA). Observa-se que importante para essa classificação , é a possibilidade de adesão e não a sua efetivação”.
Classificação dos Tratados
Os tratados podem ser classificados como Tratados- contratos ou tratados-lei, no primeiro é o ajuste de convenções recíprocas entre os Estados- Membros, e os tratados-lei são a definição de normas a serem aplicadas aos Estados componentes e aos que desejam ingressar.
O tratado por ter prazo determinado ou indeterminado para a sua efetivação. O tratado de prazo determinado fixa a data de inicio e indica também a data que o mesmo deveria ter o seu término.
Já os tratados de indeterminados são aqueles que tem a duração indeterminada, por exemplo os chamados tratados normativos.
Classificação dos Tratados
- Negociação
- Assinatura
- Ratificação
- Promulgação e publicação do Decreto Executivo
- Registro
Para o brasil é necessária a promulgação e publicação de um ato normativo que no nosso sistema é o Decreto Executivo para que o tratado seja incorporado ao ordenamento jurídico interno do Estado.
FASES DE ELABORAÇÃO DOS TRATADOS
Conforme a convenção de Viena, no seu at. 7 quem tem competência para firmar os tratados são os a seguir elencados:
1. Uma pessoa é considerada representante de um Estado para a adoção ou autenticação do texto de um tratado ou para expressar o consentimento do Estado em obrigar-se por um tratado se: a) apresentar plenos poderes apropriados; ou b) a prática dos Estados interessados ou outras circunstâncias indicarem que a intenção do Estado era considerar essa pessoa seu representante para esses fins e dispensar os plenos poderes.
Competência para firmar os tratados Internacionais.
2. Em virtude de suas funções e independentemente da apresentação de plenos poderes, são considerados representantes do seu Estado: 
a) os Chefes de Estado, os Chefes de Governo e os Ministros das Relações Exteriores, para a realização de todos os atos relativos à conclusão de um tratado; 
b) os Chefes de missão diplomática, para a adoção do texto de um tratado entre o Estado acreditante e o Estado junto ao qual estão acreditados; 
c) os representantes acreditados pelos Estados perante uma conferência ou organização internacional ou um de seus órgãos, para a adoção do texto de um tratado em tal conferência, organização ou órgão.
Competência para firmar os tratados Internacionais.
Apesar da nossa Carta política prever que o ato de celebrar tratados, compete privativamente ao Presidente da República, devemos frisar que conforme disposto no artigo 7° da Convenção de Viena, também estão autorizados a praticar atos relativos a conclusão dos tratados, os Ministros das Relações Exteriores e pessoas que possuam carta de poderes outorgada pelo Presidente da República.
O órgão competente para celebrar os tratados internacionais é a presidência da república conforme descreve o artigo 84 inciso VIII da CF .O congressonacional tem competência exclusiva resolver definitivamente sobre os tratados.
Competência para firmar os tratados Internacionais.
Mister destacar o que venha ser plenipotenciários , dos quais são aqueles que recebem plenos poderes do Chefe de Estado oi de Governo com o intuito de firmar compromissos em nome do Estado que representam. (...) 
Não é exigida carta de plenos poderes para as pessoas indicados no art. 72 da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados. Assim denominados porque recebem pleno poder da autoridade máxima estatal.
Competência para firmar os tratados Internacionais.
A adesão ocorre quando um Estado que não participou da negociação do tratado quer fazer parte deste. 
Para que isto ocorra é necessário que o tratado seja aberto, ou seja, que tenha clausula de adesão. 
Os Estados que aderem são denominados membros secundários.
Nos tratados fechados não é possível a entrada de novos membros, logo são formados unicamente pelos membros originários.
ADESÃO
A reserva, de acordo com o artigo 19 da CVT, é uma declaração unilateral com a finalidade de alterar, modificar ou excluir o efeito jurídico de um ou mais dispositivo do tratado.
A emenda é a revisão de certo dispositivo do tratado. Segundo o doutrinador Celso MELLO não é possível o Congresso Nacional alterar artigo do tratado, pois estaria de forma indireta participando da elaboração dos tratados, cuja competência é do Poder Executivo.
RESERVA E EMENDA DE TRATADOS
Ocorrida a aprovação do tratado internacional, pelo Congresso Nacional, mediante decreto legislativo, volta o tratado para o Chefe de para que ocorra a ratificação.
Embora seja possível o consentimento em obrigar-se por um tratado mediante a assinatura ou firma, na atualidade é comum a exigência da ratificação. 
Este é o ato internacional mediante o qual um Estado confirma seu consentimento em obrigar-se por um tratado internacional mediante a troca dos instrumentos de ratificação ou seu depósito junto a um estado ou Organização Internacional.
Destacamos o entendimento do douto Pontes de Miranda que afirmar que "os decretos legislativos são leis a que a Constituição não exige a remessa ao Presidente da República para sanção (promulgação ou veto.
Ratificação dos tratados
O Supremo Tribunal Federal considerou que a promulgação é requisito essencial para a incorporação dos tratados ao direito interno:
A recepção dos tratados internacionais em geral [...] depende, para efeito de sua ulterior execução no plano interno, de uma sucessão causal e ordenada de atos revestidos de caráter político-jurídico, assim definidos: [...] (c) promulgação de tais acordos ou tratados pelo Presidente da República, mediante decreto, em ordem a viabilizar a produção dos seguintes efeitos básicos, essenciais a sua vigência doméstica: (1) publicação oficial do texto do tratado e (2) executoriedade do ato de direito público, que passa, então - e somente então - a vincular e a obrigar no plano do direito interno.
Ratificação dos tratados
Desta forma, podemos dizer que os tratado internacionais têm vigência no ordenamento jurídico, somente após a sua promulgação mediante decreto presidencial. Recepcionado o tratado internacional pelo Direito interno, face mister identificá-lo hierarquicamente dentro do ordenamento jurídico brasileiro. O Supremo Tribunal Federal já decidiu que os tratados, uma vez recepcionados, têm status de lei ordinária. Assim, a eles é vedado disciplinar matérias reservada a lei complementar.
Portanto, é necessário que os tratados internacionais firmados passem pelo referendo do Congresso Nacional, podendo-se dizer, diante disso, que o Estado brasileiro manifesta sua vontade de inovar a ordem jurídica por meio da conjugação de vontades do Poder Executivo e do Poder Legislativo.
Ratificação dos tratados
A forma como o tratado internacional se integra ao ordenamento jurídico interno dos Estados e passa a ser fonte de direito é regulada por trâmites e procedimentos especiais definidos nas respectivas Constituições. Sendo assim, é, pois, na Constituição e não em instrumentos normativos de caráter internacional, que reside a definição do inter procedimental pertinente à incorporação, para o plano do direito positivo interno do Brasil, dos tratados, convenções ou acordos.
Incorporação dos tratados no ordenamento jurídico brasileiro
Depois da celebração do tratado pelo Chefe de Estado, respeitando o disposto no artigo 49, I da Constituição Federal, o tratado é submetido ao Congresso Nacional para a sua aprovação. 
A aprovação do Congresso Nacional ocorre mediante decreto legislativo, necessitando, para aprovação, da maioria simples de votos, conforme disposto no artigo 47 da Constituição Federal. 
“Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.”
Incorporação dos tratados no ordenamento jurídico brasileiro
1) Poder Executivo - Negocia e assina o texto do tratado
2) Poder Legislativo - Aprova ou rejeita o texto do Tratado
3) Poder Executivo - Ratifica o tratado por meio da troca ou depósito da carta de ratificação
4) Poder Legislativo - Promulga e Publica o Decreto Executivo
Obs: A ratificação NÃO É da competência do Congresso Nacional, mas é ato discricionário do Poder Executivo. Inclusive o Congresso Nacional aprovando um tratado internacional o Poder Executivo pode não ratificá-lo.
Incorporação dos tratados no ordenamento jurídico brasileiro
- Capacidade das partes (artigo 2º da CVT)
- Habilitação dos agentes signatários (artigo 7º.2 da CVT)
- Objeto lícito e possível (artigo 53 da CVT)
- Consentimento mútuo (artigos 48 ao 52 da CVT)
O consentimento mútuo do Estado não pode sofrer vícios. Estes de acordo com a CVDT podem ser: erro, dolo, coação sobre o representante do Estado, corrupção do representante do Estado e coação sobre o Estado com o uso ou ameaça da força. 
Neste último caso o tratado é nulo, logo não produz nenhum efeito jurídico. Isto decorre do princípio do não uso da força disposto na Carta das Nações Unidas, 1945
Condições de validade dos tratados
O sistema de Bretton Woods surge da doutrina de John Maynard Keynes, baseado na idéia de crescimento econômico no plano global. Para alcançar este objetivo o plano se baseava em quatro pilares institucionais: construção de um banco mundial, criação de um fundo para reconstrução e desenvolvimento e a criação de um programa de ajuda vinculado as Nações Unidas. 
Em 27.7.1944 em Bretton Woods teve lugar a fundação do BIRD e do FMI. Em 1948, o plano continua com a instituição do GATT e em 1995, com a fundação da OMC .
O Sistema de Bretton Woods e o Gatt
A Organização Mundial do Comércio atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Com sede em Genebra (Suíça), foi criada em 1994 durante a Conferência de Marrakech e estabelecida a partir de 1º de janeiro de 95 na qual se elaborou o acordo constitutivo da OMC . Da rodada de Havana à de Marrakech o sistema de comércio era regulado pelo GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) que ajudou a estabelecer um sistema multilateral de comércio.
 
A OMC é um fórum de negociação de acordos de comércio e local de solução de disputas também comerciais. O procedimento de solução de diferenças da OMC , regido pelas Normas e Procedimentos sobre Solução de Controvérsias é um mecanismo eficiente firmado sob o império da lei e que visa garantir mais segurança e previsibilidade ao sistema de comercio global.
O Sistema de Bretton Woods e o Gatt
Os objetivos e as funções da OMC estão previstos nos artigos 2º e 3º do Acordo constitutivo, sendo limitadores da capacidade de agir da organização.
Funções
 
-Regulamentar e fiscalizar o comércio mundial;
-Resolver conflitos comerciais entre os países membros; 
-Gerenciar acordos comerciais tendo como parâmetro a globalização da economia; 
-Criar situações e momentos (rodadas) para que sejam firmados acordos comerciais internacionais; 
-Supervisionar o cumprimentode acordos comerciais entre os países membros.
O Sistema de Bretton Woods e o Gatt
As reuniões da OMC , também chamadas de rodadas, ocorrem de tempos em tempos. Estas rodadas tem como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em nível mundial. Atualmente, a OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou. 
Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal a diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. 
Os principais temas tratados na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processos de facilitação de comércio, subsídios agrícolas e regras comerciais. 
O Sistema de Bretton Woods e o Gatt
As reuniões da OMC , também chamadas de rodadas, ocorrem de tempos em tempos. Estas rodadas tem como objetivo principal o estabelecimento de acordos comerciais em nível mundial. Atualmente, a OMC coordena a Rodada de Doha, que teve início em 2001 e ainda não terminou. 
Com a participação de 149 países (inclusive o Brasil) esta rodada tem como objetivo principal a diminuição das barreiras comerciais e do protecionismo comercial no mundo, focando o livre comércio para as nações em processo de desenvolvimento econômico. 
Os principais temas tratados na rodada de Doha são: tarifas de comércio internacional, processos de facilitação de comércio, subsídios agrícolas e regras comerciais. 
O Sistema de Bretton Woods e o Gatt
Após o fracasso na Liga das Nações, o tema segurança coletiva ainda era pauta para a sociedade internacional. 
Durante a segunda guerra, a preocupação com os princípios que deveriam reger as relações internacionais após o seu fim era constante. 
Em janeiro de 1942, com a entrada dos EUA e da URSS na guerra, já se prevendo a vitória eminente contra o Eixo (Alemanha), realizou-se a Conferência de Washington, na qual os Estados (China, URSS, EUA e Reino Unido) reiteraram (Declaração de 1942) os princípios contidos na Carta do Atlântico, acordando ainda a criação de uma organização internacional, na qual os Estados soberanos vencedores estariam unidos fazendo frente ao Eixo
ONU
Ainda durante a 2ª guerra, em outubro de 1943, realizou-se a Conferência de Moscou durante a qual os reiteraram seu interesse na criação de uma OI baseada na igualdade entre os Estados soberanos, com o objetivo de manter a paz e a segurança internacionais. 
Diferentemente da Liga das Nações, na qual reinava o espírito da verdadeira igualdade entre os Estados na condução dos objetivos que pretendia alcançar, a nova OI teria suas decisões originadas de um pequeno e seleto grupo de Estados, as potências vitoriosas que teriam as condições necessárias (capacidade militar), a manutenção da paz e da segurança internacionais, além do fato de que as potências realmente desejavam manter uma posição privilegiada na OI. 
ONU
Em 25 de junho de 1945, 51 países assinaram a Carta de São Francisco. 
Definição A ONU é organização internacional, sendo a arena mais universal para a negociação de normas internacionais, mas que também assume posições e produz idéias dentro dos limites estabelecidos pelos Estados que a constituíram. 
Os objetivos e os princípios da ONU estão previstos nos arts. 1º e 2º da Carta de São Francisco, dentre os princípios lá estabelecidos encontram-se o princípio da igualdade soberana dos Estados, da boa-fé e da não intervenção.
Tratado constitutivo 
O Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) teve seu início[1] com o Tratado de Assunção, assinado pelos Presidentes e respectivos Ministros de Relações Exteriores do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai em 26 de março de 1991, constituindo mais uma tentativa integracionista da América Latina depois da ALALC e a ALADI. 
[1] A Venezuela aderiu ao Mercosul como Estado-parte
O MERCOSUL	
Desde 1960, com a constituição da Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC ), pelo Tratado de Montevidéu, ao qual aderiram Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile, México, Peru, Equador, Colômbia e Bolívia e posteriormente com a assinatura de novo Tratado em Montevidéu, em 1980, quando se constituiu a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), o Brasil, signatário dos dois Tratados, vem participando de tentativas de implementação de um mercado comum na América Latina, inclusive ensaiando negociações ao lado da Argentina, a partir de 1985, com a finalidade de facilitar o comércio entre os dois países e precipuamente de criar um mercado comum entre os dois países. 
O MERCOSUL	
1) Zona de Preferências Tarifárias: tarifas incidentes sobre o comércio entre os países membros do grupo são inferiores às tarifas cobradas de países não-membros. 
2) Zona de Livre Comércio: eliminação de todas as barreiras tarifárias e não-tarifárias que incidem sobre o comércio dos países do grupo. 
3) União Aduaneira: adotam uma mesma tarifa às impor tações provenientes de mercados externos - Tarifa Externa Comum (TEC ) 
Evolução da integração 	
- Território aduaneiro comum  estabelecimento de disciplinas comuns em matéria alfandegária. 
4) Mercado Comum: livre circulação de pessoas e de capitais. 
Art. 1º do T. As. Harmonização das legislações
 5) Zona Econômica e Monetária: moeda e política monetária comuns. Política macroeconômica, política comum. 
Evolução da integração 	
Tratado de Assunção: 
Assinado em 26/03/1991 
Ratificado pelo Brasil em 30/10/1991 
Aprovado pelo Decreto Legislativo n° 197, de 25 de setembro de 1991; 
Promulgado pelo Decreto 350 de 21/11/1991 
Protocolo de Ouro Preto: 
Ratificado em 17/12/1994 
Promulgado pelo Decreto 1901 de maio/96 
- Tratados Constitutivos 	
Objetivos 
- Livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, do estabelecimento de uma tarifa externa comum e da adoção de uma política comercial comum, da coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais e da harmonização de legislações nas áreas pertinentes, para alcançar o fortalecimento do processo de integração. 
- Abertura e inserção nos mercados mundiais 
- Reduzir risco de investimento no Mercosul, fomentando novos investimentos de empresas regionais e estrangeiras 
- Incentivos aos investimentos, à produção e à exportação, incluindo as Zonas Francas, a admissão temporária e outros regimes especiais. 
MERCOSUL com personalidade jurídica internacional 	
Tendo em vista o interesse comum de Brasil e Paraguai em realizar o aproveitamento hidroelétrico dos recursos hídricos do rio Paraná, pertencentes em condomínio aos dois países desde e inclusive o salto Grande de Sete Quedas ou salto de Guairá até a foz do rio Iguaçu, foi aprovado o Tratado de Itaipu, em 26 de abril de 1973, criando a entidade binacional Itaipu, considerada um modelo de integração. Contudo, passados mais de trinta anos, os paraguaios começaram a se insurgir contra as disposições desse Tratado, alegando que há uma relação de exploração em favor do Brasil, que se aproveita do seu poder econômico para submeter o Paraguai a uma condição subalterna. A polêmica se acentuou com a eleição de Fernando Lugo à Presidência da República do Paraguai. Com relação a esse Tratado e às polêmicas que gera, é correto que As reivindicações dos paraguaios são pertinentes, uma vez que, segundo o Tratado de Itaipu, ao Brasil cabem 95% da energia produzida pela Itaipu e ao Paraguai os 5% restantes, proporcionais ao aporte financeiro realizado por cada país na construção da usina e Por ser uma entidade binacional, as instalações e obras realizadas em cumprimento ao Tratado de Itaipu conferem ao Brasil e ao Paraguai o direito de propriedade ou de jurisdição sobre o território um do outro. (UFPR ? adaptada) 
Aplicação Prática Teórica 	
Sua resposta deve ter base no Decreto Legislativo 23/1973, da seguinte forma: 
A energia produzida será dividida em partes iguais entre os dois países, sendo reconhecido o direito de aquisição da energia não utilizada pelo outro para seu próprio consumo,e as instalações e obras realizadas não conferem a nenhuma da saltas partes contratantes o direito de propriedade ou de jurisdição sobre qualquer parte do território da outra.
Resposta Sugerida	
Referências	
Constituição Federal de 1988, Vade Mecum Saraiva 2010 - 9ª Ed, São Paulo: Saraiva, 2010
Convenção de Viena de 1969 disponível em :< http://www2.mre.gov.br/dai/dtrat.htm>
COSTA, José Augusto Fontoura, COLNAGO, Rodrigo, Capez, Fernando, Direito Internacional , 2 ed, São Paulo: Saraiva, 2009
GOMES, Luiz Flávio. Definição de crime organizado e a convenção de Palermo . Jus Navigandi, Teresina, ano 13, n. 2170, 10 jun. 2009. Disponível em: . Acesso em: 12 jan. 2010.
REZEK, José Francisco. Direito internacional público:curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2002.

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