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Petição NPJ - Petição Inicial - Alimentos Gravídicos

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EXCELENTÍSSINO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA– PR
A advocacia não é profissão de covardes
- Sobral Pinto
MARGARIDA, nacionalidade, estado civil, exercendo a profissão de trabalhadora rural, devidamente inscrito no CPF/MF nº, CIRG nº, residente e domiciliado à Rua, nº, bairro, na cidade de Londrina-PR, CEP, vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado que esta subscreve, com fulcro no art. 2º da Lei 11.804/2008
, propor:
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS
Em face de FRANCISCO, nacionalidade, casado, exercendo a profissão de empresário rural, inscrito no CPF/MF, CIRG nº, residente e domiciliado à Rua, nº bairro, cidade de Londrina-PR, CEP;
1- DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Nos termos do art. 98 e seguintes do Código de Processo Civil a autora afirma, para os devidos fins e sob as penas da Lei, não possuir condições de arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, pelo que requerer o benefício da gratuidade da justiça.
Junta à presente comprovante de isenção de imposto de renda e informa que possui renda mensal de aproximadamente R$ XXX. 
2- DOS FATOS
A autora passou a trabalhar no plantio de milho na propriedade do Réu. Após a sua chegada, eles passaram a ter um relacionamento extraconjugal, onde mantinham relações sexuais.
Como a Autora morava distante da propriedade, o Réu a convidou para que morasse em uma casa dentro de sua propriedade, com o intuito de facilitar os encontros, sendo aceito tal convite pela Autora.
Após alguns meses, a Autora engravidou de Francisco, porém o Réu negou-se a reconhecer o filho, ademais expulsou Margarida de sua casa localizada na propriedade do Réu, deixando a mesma em condições complicadas, pois não tem onde morar, bem como perdeu sua fonte de renda.
Assim, a Autora, desesperou-se com a presente situação, pois não possui condições financeiras para custear as despesas da gestação, conforme atestado médico em anexo, a gestação é de alto risco, não podendo exercer seu trabalho. Também sua família é muito humilde, além de morar em outro Estado, não podendo auxiliar em sua gestação.
Diante da situação, a autora apresenta em anexo, laudo de ultrassonografia, atestado médico ginecológico, fotografias, declarações de testemunhas e mensagens de texto que comprovam que mantivera diversas relações sexuais com o Réu durante meses, inclusive, na semana apontada no laudo de ultrassonografia como a correspondente ao início da gestação.
3- DO DIREITO
Tomando como base os artigos da Lei 11.804/2008, a Requerente encontra amparo onde diz: 
Art. 1º Está Lei disciplina o direito de alimentos da mulher gestante e a forma como será exercido.
Art. 2o Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes. 
Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que também deverá ser dada pela mulher grávida, na proporção dos recursos de ambos.
Nesse diapasão tem-se o julgado do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul:
ALIMENTOS GRAVÍDICOS. LEI Nº 11.804/08. DIREITO DO NASCITURO. PROVA. POSSIBILIDADE. 1. Havendo indícios veementes da paternidade apontada, é cabível a fixação de alimentos em favor do nascituro, destinados à gestante. Inteligência do art. 6º, parágrafo único, da Lei nº 11.806/2008 e do art. 1.597 do CCB. 2. Os alimentos devem ser fixados de forma a garantir a mantença da gestante, mas dentro das possibilidades do alimentante. 3. Os alimentos provisórios podem ser revistos a qualquer tempo, bastando que elementos de convicção que justifiquem a revisão venham aos autos. Recurso provido. (TJ-RS; Agravo de Instrumento, Nº 70080612708, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 31-07-2019)
4 – DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
· Que o réu arque com as despesas de plano de saúde, alimentos, moradia, medicação, enxoval do bebê, bem como a cesariana, pois a gravidez é de risco, sendo a recomendação médica;
· A fixação, in limine litis, dos alimentos provisórios no valor de R$3.000,00 (três mil reais), com ou sem audiência de justificação;
· Que o Requerido seja intimado com urgência para que efetue o pagamento diretamente à Requerente, mediante recibo;
· Intimação do Ministério Público para intervir no feito;
· Que, ao final, o Requerido seja condenado a pagar alimentos provisórios mensalmente;
· Que todas as publicações sejam feitas em nome do advogado subscritor, sob pena de nulidade. 
Dá-se à causa o valor de R$3.000,00 (três mil reais)
Termos em que,
Pede deferimento.
Campo Grande, 04 de maio de 2020.
Pablo Neves Chaves
OAB/MS
� Art. 2º. Os alimentos de que trata esta Lei compreenderão os valores suficientes para cobrir as despesas adicionais do período de gravidez e que sejam dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as referentes a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto, medicamentos e demais prescrições preventivas e terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de outras que o juiz considere pertinentes.

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