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CASO CONCRETO 2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE DIREITO
JOÃO GUEDES NETO MATRÍCULA 201101537612
CASO CONCRETO 2
Iolanda é oficial de justiça no TRT de uma determinada região e, por conta do acúmulo de serviço, está com uma grande quantidade de mandados de citação para cumprir. 
Convicta de que não conseguiria realizar o serviço no tempo adequado, Iolanda resolveu pedir ajuda a um técnico judiciário amigo seu que atua em uma Vara do Trabalho. 
Para tanto, repassou para o técnico em questão metade dos mandados que estavam em seu poder, para que ele os cumprisse e informasse o resultado, de modo que Iolanda certificasse posteriormente.
Analisando a legislação em vigor e as atribuições do Oficial de Justiça, responda se a atitude de Iolanda esta correta. Fundamente.
R: O art. 154 e incisos do CPC dispõe sobre as atribuições do Oficial de Justiça, assim vejamos:
“Art. 154. Incumbe ao oficial de justiça:
I - fazer pessoalmente citações, prisões, penhoras, arrestos e demais diligências próprias do seu ofício, sempre que possível na presença de 2 (duas) testemunhas, certificando no mandado o ocorrido, com menção ao lugar, ao dia e à hora;
II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;”
Conforme dispositivos supramencionados, verifica-se que este, Oficial de Justiça, deve fazer pessoalmente a entrega dos mandados. Ainda corroborando com o caso em tela, vejamos:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. PENHORA. FORO DIVERSO. VIA POSTAL. IMPOSSIBILIDADE. OFICIAL DE JUSTIÇA. REALIZAÇÃO PESSOAL. RITO ESPECÍFICO. 
1. O art. 154, inciso I, do CPC, é explícito ao definir, entre as atribuições do oficial de justiça, a realização pessoal da penhora. Já o §3º do art. 523 determina a expedição de mandado para a realização da penhora e avaliação, caso o devedor, intimado, não efetue o pagamento da dívida no prazo definido (igualmente, art. 829, §1º). 
2. Por sua vez, o art. 159 é igualmente expresso no sentido de que os bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados serão confiados a depositário ou a administrador, caso a lei não disponha de modo diverso. E, no caso, o próprio exequente é quem foi nomeado o fiel depositário. 
3. O Código de Processo Civil previu igualmente a possibilidade de os bens do devedor estarem em outra comarca, daí porque estabeleceu um rito específico para essa situação (art. 845 e seguintes).
 4. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.
 Ainda podendo ser responsabilizado pessoalmente conforme art. 155 e incisos do CPC, vejamos:
“Art. 155. O escrivão, o chefe de secretaria e o oficial de justiça são responsáveis, civil e regressivamente, quando:
I - sem justo motivo, se recusarem a cumprir no prazo os atos impostos pela lei ou pelo juiz a que estão subordinados;
II - praticarem ato nulo com dolo ou culpa.”
Destarte é claro o dever pessoal do Oficial de Justiça no cumprimento das diligências solicitadas pelo Juízo ao qual este está vinculado. Nos dizeres do renomado jurista e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Alfredo Buzaid:
“Embora seja executor de ordens judiciais, conferiu-lhe a lei uma prerrogativa de suma importância no processo: o poder de certificar. Do poder de certificar se diz que está ínsito na autoridade suprema do Estado. Quem o exerce não é servidor de condição subalterna. É um órgão de fé pública, cujas certidões asseguram o desenvolvimento regular e normal do processo. As circunstâncias de terem os Oficiais de Justiça maior liberdade de ação no direito Alemão, Italiano e Frances e acentuada dependência das determinações expedidas pelo Juiz no direito brasileiro não lhes diminui a dignidade da função, que residem verdadeiramente na fé pública os atos que praticam. Só se dá poder de certificaste, inerente à fé pública, a cargo de grande relevância. Não se lhe empresta a qualquer Órgão Burocrático, pois a fé pública é bem jurídico que mereceu até a tutela penal do Estado. Tudo isso revela a magnitude da fé pública, magnitude que não deixa de refletir-se nos cargos e pessoas que a possui, tal como acontece com o Oficial de Justiça (NERY apud BUZAID, 2000, p. 21 a 32).”
 Ressalta-se ainda que a CLT também disciplina o assunto em sua art.721, vejamos:
“Art. 721 - Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliadores da Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da execução dos julgados das Juntas de Conciliação e Julgamento e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes.”
Destarte, conforme já supramencionado deve o Oficial de Justiça cumprir as diligências pessoalmente a qual Jurisdição estiver vinculado conforme ordem dos respectivos Juízes e distribuições.
QUESTÃO OBJETIVA
Marque a alternativa CORRETA. O Tribunal Superior do Trabalho é composto por:
a) 27 (vinte e sete) ministros com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação de 1/3 (um terço) do Senado Federal.
b) 27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Congresso Nacional.
c) 27 (vinte e sete) ministro com mais de 35 (trinta e cinco) anos e menos de 65 (sessenta e cinco) anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal. Vejamos:
“CRFB-Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:”
d) 27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, todos indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho e nomeados pelo Presidente da República.
e) 27 (vinte e sete) ministros com idade entre 35 (trinta e cinco) e 65 (sessenta e cinco) anos de idade, indicados pelo Tribunal Superior do Trabalho, nomeados pelo Presidente da República após aprovação em sabatina no Congresso Nacional.
BIBLIOGRAFIA
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm

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