Aula 6.3 - Tratamento das feridas

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Assistência de Enfermagem aos portadores de alterações do tecido cutâneo
Aracaju- SE
2019/2
PROF. MA. ANA FÁTIMA MELO
DESBRIDAMENTO
DEFINIÇÃO: É a remoção de tecido necrótico e/ou tecido desvitalizado
Métodos:
Mecânico (fricção)
Cirúrgico (instrumental)
Autolítico (leucócitos)
Químico ou enzimático
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DESBRIDAMENTO: 
Mecânico
Remoção da necrose por meio da força mecânica/fricção diretamente sobre o tecido necrótico a fim de facilitar sua remoção, promovendo um meio ideal para a ação de coberturas primárias.
Desvantagem: Danificam o tecido saudável ao remover o tecido necrótico, doloroso e pode haver risco de sangramento.
Contraindicação: Ferida limpa em granulação
Friccao com gaze ou esponja; Irrigacao com jato de soro
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É o uso de curativos sintéticos sobre a ferida, permitindo que as enzimas que estão presentes nos fluidos da ferida dissolvam o tecido necrótico. A umidade é essencial para o desbridamento autolítico.
Vantagem: Indolor, não invasivo e não têm risco de lesar o tecido de granulação.
Desvantagem: Lento em comparação aos outros métodos
DESBRIDAMENTO: 
Autolítico
A resposta inflamatoria estimula a migracao leucocitaria, predominantemente polimorfonucleares que tem a responsabilidade de realizar a lise do tecido desvitalizado. Qualquer cobertura que mantenha a umidade no leito da ferida, ajudara tambem o desbridamento autolitico
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É a aplicação tópica de enzimas desbridantes/proteolíticas diretamente no tecido necrótico (colagenases, papaína)
Vantagem: Podem ser utilizados em feridas extensas com quantidades moderadas de tecido necrótico.
Desvantagem: Custo elevado e requerer prescrição para compra, podendo ser doloroso, conforme o produto adotado para esse fim
DESBRIDAMENTO: 
Químico ou Enzimático
É a remoção do tecido desvitalizado através do uso de um bisturi, uma tesoura, ou outro instrumento afiado
Vantagem: É a forma mais rápida de desbridamento.
Desvantagem: Procedimento invasivo.
Observação: o profissional enfermeiro necessita prática avançada para realizar o procedimento. 
DESBRIDAMENTO: 
Cirúrgico
Classificação das Coberturas
Primária: aquelas que permanecem em contato direto com a ferida;
Secundária: aquelas que ficam sobre a cobertura primária, podendo ser gazes, chumaços, entre outras.
BOTA DE UNA
Descrição:
Composta por uma bandagem impregnada com pasta de óxido de zinco a 10%, que não endurece, + glicerina, petrolato e agentes antissépticos e estimulantes da cicatrização.
Mecanismo de ação:
A força de compressão estimula a função da bomba da panturrilha por aumentar o fluxo venoso nos membros inferiores
BOTA DE UNA
Indicação:
 Úlceras venosas de pernas e linfedemas
Contra – Indicações:
Úlceras arteriais e úlceras mistas (arteriais/venosas)
Indivíduos com sensibilidade conhecida ao produto ou seus componentes
Periodicidade da troca:
A bandagem pode ser mantida intacta por até 7 dias, a menos que haja desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e alergia.
		Aplicação da Bota de Una
1. Comece a aplicar a bandagem pela base do pé. Mantenha o pé e o calcanhar em ângulo reto, envolverá suavemente a perna sem deixar aberturas ou enrugamentos.
	 	 
		2. Aplique a bandagem ao longo da perna até a altura do joelho. Bota se adapta aos contornos da perna.
	 	 
		3. Aplique uma bandagem secundária (de algodão ou elástica) para a proteção, cobrindo completamente.
Descrição:
Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácido caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja.
Mecanismo de ação: 
Quimiotaxia (locomoção das células);
Angiogênese;
Manutenção do meio úmido;
Acelera o processo de granulação;
ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL (AGE)
Indicação:
Ferida superficial (gel) e/ou cavidades com tecido de granulação ( óleo);
Ferida com tecido epitelização
Profilaxia de úlceras de pressão (forma película protetora sobre a pele)
Feridas abertas superficiais com ou sem infecção
Contraindicação:
Hipergranulação.
Necrose seca (sem efeito)
Ácido graxo essencial (AGE)
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Periocidade da troca:
Troca diária ou sempre que o curativo estiver saturado
USO:
IRRIGAR A LESÃO COM SF 0,9%
IRRIGAÇÃO COM AGE O LEITO DA FERIDA OU EMBEBER GAZES.
OCLUIR COM CURATIVO SECUNDARIO ESTÉRIL
FIXAR ADEQUADAMENTE
OBS: PODE SER ASSOCIADA À COBERTURA COM ALGINATO DE CÁLCIO 
Ácido graxo essencial (AGE)
Descrição:
Fibras de puro alginato de cálcio derivado de algas marinhas.
Pode apresentar-se sob a forma de placas ou fitas.
Forma um gel em contato com a secreção
Mecanismo de ação: 
Mantém a umidade no leito da ferida; 
Promove quimiotaxia;
Alivia a dor;
Estimula a angiogênese;
 Induz a hemostasia; 
 Favorece o desbridamento autolítico;
 Promove a absorção de exsudato da ferida.
ALGINATO DE CÁLCIO
ALGINATO DE CÁLCIO
	Indicação:
Feridas abertas sangrantes, altamente exsudativas com ou sem infecção, até a redução do exsudato;
Lesões cavitárias: estímulo rápido à granulação.
	Contraindicações:
Feridas com necrose ou secas;
Lesões por queimaduras;
Ferida superficial ou sem ou com pouca exsudação .
Desvantagem: 
Pode apresentar odor fétido na remoção.
Custo elevado
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Periodicidade de troca: 
Feridas infectadas (24 horas);
Feridas limpas com sangramento (48 horas);
Feridas limpas ou Exsudação intensa (quando saturar);
Trocar o curativo secundário sempre que estiver saturado;
Obs: 
O alginato pode permanecer até 5 dias.
Se a ferida for plana, recomenda-se a utilização do produto em forma de placa. 
Se cavitária, preenchê-la com produto em forma de fita.
ALGINATO DE CALCIO
USO:
Irrigar a ferida com SF 0,9% removendo exsudato e o tecido desvitalizado
Aplicar diretamente no leito da ferida e modelando alginato umedecendo com solução fisiológica. Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida
Cobrir com curativo secundário estéril.
ALGINATO DE CÁLCIO
Alginato de cálcio
Alginato com Prata
Descrição:
Enzima proteolítica, de origem vegetal, extraída do mamoeiro Carica papaya.
Pode apresentar-se sob a forma de gel transparente e pó.
Mecanismo de ação:
Desbridamento químico/enzimático
Bactericida, bacteriostática e anti-inflamatória
Acelera o processo cicatricial
PAPAÍNA
Indicações:
Tratamento de feridas abertas, limpas ou infectadas;
Desbridamento de tecidos desvitalizados.
Contraindicação:
 Inativada ao reagir com ferro, oxigênio, derivados do iodo, água oxigenada e nitrato de prata.
Periocidade da troca:
Troca diária ou sempre que o curativo estiver saturado
USO: Irrigar a lesão com SF 0,9%
 Aplicar o gel de papaína diretamente sobre a ferida 
Ocluir com gaze estéril
Requer curativo secundário
PAPAÍNA
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	Aspecto da Ferida	Concentração
	Necrose	6 a 10%
	Exsudato purulento	4 a 6%
	Tecido de granulação	2%
Apresentação: PÓ, GEL, LÍQUIDA	
	1g 	100 ml 	1%
	1g	50 ml 	2%
	2g	50 ml 	4% 
	3g	50 ml 	6% 
	4g	50 ml 	8%
	5g	50 ml 	10%
	6g	50 ml 	12% 
	7g 	50 ml 	14% 
	8g	50 ml 	16% 
	9g	50 ml 	18%
	10g 	50 ml	20% 
DILUIÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE PAPAÍNA
 
 
 
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Descrição: 
Gel transparente compostos de água (78% a 96%), uretanos, polivinilpirrolidona (PVP) e polietileno glicol.
Pode apresentar-se sob a forma de gel transparente ou placa.
Mecanismo de ação:
Amolece e remove tecido desvitalizado através de desbridamento autolítico.
Preserva o tecido de granulação.
Promove meio úmido da ferida.
Reduzem significativamente a dor (umidade protege as terminações nervosas).
Promove quimiotáxico para leucócitos e Favorece a angiogênese.
HIDROGEL
Indicações:
Feridas com tecido necrótico.
Tecidos desvitalizados em feridas abertas, planas ou cavitárias.
Queimaduras de primeiro e segundo graus.
 Áreas doadoras de pele.
Contraindicação: 
Ferida cirúrgica fechada
Pele íntegra ou colonizadas por fungos
Ferida com exsudato abundante, devido à sua reduzida capacidade de absorção
HIDROGEL
Desvantagem:
Desidrata rapidamente 
 Relativamente caro
PERIODICIDADE DE TROCA: 
A cada um a três dias, dependendo da quantidade de exsudato;
Ferida com Tecido necróticono máximo a cada 72h;
USO:
IRRIGAR A LESÃO COM SF 0,9%
APLICAR O GEL NO LEITO DA FERIDA/proteger as bordas
 OCLUIR COM COBERTURA SECUNDÁRIA ESTÉRIL
HIDROGEL
Descrição: 
Colagenase clostridiopeptidase A e enzimas proteolíticas.
Apresenta-se sob a forma de gel.
Mecanismo de ação:
Reduz seletivamente o tecido necrosado;
Diminui a carga bacteriana;
Aumenta a quimiotaxia dos fibroblastos humanos;
Estimula o tecido de granulação e aumentado a migração e proliferação de fibroblastos;
Pode estimular a angiogênese.
POMADAS DESBRIDANTE (COLAGENASE)
Indicação: 
Ferida com tecido desvitalizado
Tecido com fibrina e pouco exsudato
Contraindicação: 
Feridas exclusivamente com tecido de granulação e ferida com cicatrização por primeira intenção
Pouco efetiva em grandes áreas necróticas
USO:
irrigar a lesão com SF 0,9%
aplicar 2 mm da pomada sobre a área a ser tratada
colocar gaze de contato úmida
ocluir com gaze de cobertura seca e fixar
Troca a cada 24 horas.
POMADAS DESBRIDANTE (COLAGENASE)
Descrição: 
Sulfadiazina de prata a 1% hidrofílica.
Apresentar-se sob a forma de creme ou pomada.
Mecanismo de ação: 
Bactericida imediata 
Ação bacteriostática residual
Sulfadiazina de prata
Indicação:
Prevenção de colonização e tratamento de queimadura 
Ferida infectada.
Contraindicação: 
Hipersensibilidade ao produto
Desvantagem:
Contaminação do produto
Sulfadiazina de prata
Periodicidade de troca:
A cada 12 ou 24 horas ou quando a cobertura secundária estiver saturada. 
No momento da troca a pomada pode apresentar aspecto purulento.
USO:
IRRIGAR A FERIDA COM SORO FISIOLOGICO 0,9%
REMOVER O EXCESSO DE POMADA E TECIDO DESVITALIZADO
APLICAR CREME POR TODA LESÃO ( 5 mm DE ESPESSURA)
COBRIR COM COBERTURA SECUNDÁRIA ESTÉRIL
Sulfadiazina de prata
Descrição:
Tecido de carvão ativado impregnado com prata
Apresentar-se sob a forma de placas
Mecanismo de ação:
Favorece o desbridamento autolítico;
Controla o odor;
Capacidade de absorver o exsudato da ferida;
Semi-permeável;
Quando associado a prata tem poder bactericida.
CARVÃO ATIVADO
Indicação:
Feridas fétidas, infectadas com grande quantidade de exsudato.
Ferida com tecido Necrótico
Contraindicação:
Feridas com exposição óssea
Feridas limpas, seca e sangramento
Queimaduras
Hipersensibilidade ao náilon
CARVÃO ATIVADO
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Desvantagem:
Poucas opções de tamanho e custo alto;
 Tem alguns tipos de carvão não pode ser cortado, pois ocorre liberação do carvão e da prata, atuando como corpos estranhos;
Periodicidade de troca:
 A cada 1-5dias, dependendo da quantidade de exsudação;
USO:
IRRIGAR A FERIDA COM SORO FISIOLOGICO REMOVENDO EXSUDATO E O TECIDO DESVITALIZADO
APLICAR DIRETAMENTE NO LEITO DA FERIDA E COBRIR COM CURATIVO SECUNDÁRIO ESTÉRIL
 TROCAR A COBERTURA SECUNDÁRIA SEMPRE QUE ESTIVER SATURADO.
CARVÃO ATIVADO
Descrição:
Cobertura estéril formada por uma espuma ou filme de poliuretano externo, unido a um material interno (carboximetilcelulose, gelatina ou pectina).
 Apresentados em placas (diferentes espessuras e tamanhos) e pasta
Mecanismo de ação:
Angiogênese
Desbridamento autolítico
Acelera o processo de granulação tecidual
Mantem umidade da ferida
PLACAS DE HIDROCOLÓIDE
PLACAS DE 
HIDROCOLÓIDE
	Indicação:
Feridas abertas, não infectadas, com leve ou moderada exsudação;
Prevenção ou tratamento de úlceras por pressão (não-infectadas);
Feridas superficiais com tecido de granulação;
Feridas com tecido de epitelização;
Como barreira de proteção da pele contra exsudatos em feridas cavitárias.
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Contraindicação:
Feridas infectadas ou colonizada com tecido necrosado e desvitalizado
Queimaduras de 3° grau
Feridas muito exsudativas
Desvantagem:
A formação do gel da camada interna da cobertura assume um aspecto parecido com secreção purulenta e odor pode ser confundido com a presença de infecção
Periodicidade de troca:
A cada um a sete dias, dependendo da quantidade de exsudação.
PLACAS DE HIDROCOLÓIDE
USO:
irrigar a ferida com soro fisiológico 0,9%;
Secar a pele ao redor da ferida;
Escolher o hidro coloide com diâmetro que ultrapasse a borda da ferida em pelo menos 3 cm;
Aplicar o hidrocolóide, segurando pelas bordas pressionar firmemente as bordas do hidrocolóide e massagear a placa para perfeita aderência. se necessário, reforçar as bordas com esparadrapo/micropore;
datar o hidrocolóide;
PLACAS DE HIDROCOLÓIDE
Descrição:
Um filme de poliuretano adesivo e estéril, hipoalérgico, transparente, elástico, semipermeável e aderente a superfícies secas.
Mecanismo de ação:
Proporciona ambiente úmido;
Semi –Permeável ou permeabilidade seletiva
Impermeável a fluidos e microrganismos
Pode ser utilizada como cobertura secundária
Promove a epitelização das feridas
MEMBRANAS OU FILMES
 SEMIPERMEÁVEIS
Indicações:
Proteção de pele íntegra e escoriações;
Prevenção de úlcera por pressão;
Cobertura de incisões cirúrgicas limpas;
Cobertura de queimaduras de 1º e 2º graus;
Coberturas de áreas doadoras de enxerto.
Fixação de cateteres 
Contraindicações:
Feridas com exsudato;
Feridas infectadas.
MEMBRANAS OU FILMES
 SEMIPERMEÁVEIS
Desvantagem:
Se não for retirado adequadamente, pode lesar a pele.
 Não absorve o exsudato.
 Não adere muito bem à região sacral ou em peles oleosas.
Periodicidade de troca:
Deve ser trocada a cada 3 a 5 dias ou quando houver descolamento, perda da transparência ou sinais de infecção.
MEMBRANAS OU FILMES
 SEMIPERMEÁVEIS
Descrição:
 É constituído por uma espuma de poliuretano hidrofílica, macio, flexível e confortável.
Apresentar-se sob a forma de placas.
Mecanismo de ação:
Absorvem uma grande quantidade de exsudato.
 Mantêm o meio úmido, favorecendo a cicatrização.
Indicação:
Principalmente em feridas com grande quantidade de exsudato.
ESPUMAS DE POLIURETANO
ESPUMAS DE POLIURETANO
Pode ser composta por glicerina, silicone, associada a alginato , carvão ativado, ibuprofeno.
Contraindicação:
Não devem ser usados em feridas secas ou que não tenham exsudato
Desvantagem:
Custo alto
Periodicidade da troca:
A cada um 5 a 7dias, dependendo da quantidade de exsudação.
ESPUMAS DE POLIURETANO
Espuma de cavidade
ESPUMAS DE POLIURETANO
USO:
IRRIGAR A FERIDA EM JATO COM SORO FISIOLOGICO 0,9%;
SECAR A PELE AO REDOR DA FERIDA;
APLICAR COBERTURA SEGURANDO PELAS BORDAS;
TELA DE POLIAMIDA COM SILICONE
Mecanismo de ação:
Minimiza a dor nas trocas do curativo
Indicações:
Feridas dolorosas (rupturas na pele, escoriações, queimaduras de 2º grau, lacerações, enxertos de pele parciais e totais, úlceras venosas e arteriais
Contraindicada: 
Ferida cavitárias
Periodicidade da troca :
Diariamente
TELA DE POLIAMIDA COM SILICONE
USO:
IRRIGAR A FERIDA COM SORO FISIOLOGICO 0,9%
APLICAR DIRETAMENTE NO LEITO DA FERIDA
TELA DE POLIAMIDA COM SILICONE
INDICAÇÃO:
Tratamento de feridas exsudativas, planas (Úlceras diabéticas planas, Úlceras por pressão planas, Úlceras vasculares planas);
Prevenção de úlceras por pressão (principalmente da região sacra);
Prevenção e tratamento da fragilidade dérmica em idosos;
Áreas doadoras e receptoras de enxerto cutâneo;
Epidermólise bolhosa;
Contra-indicações: Feridas cavitárias de todos os tipos.
 
ALCOOL A 70%
Mecanismo de ação: 
Promove Antissepsia;
Remove a flora bacteriana local, diminuído assim colonização por bactérias.
Indicação:
Sistema de dreno fechado
Cateter venoso central
Coto umbilical
Contraindicação:
Feridas abertas de qualquer etiologia
CLOREXIDINA ALCOÓLICA
Mecanismo de ação: 
Promove Antissepsia ;
Indicação:
Antissepsia de pele e mucosas;
Na inserção de cateteres vasculares para prevenção de colonização;
Contraindicação:
Feridas abertas de qualquer etiologia.
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	PRODUTO	EFEITO NA FERIDA	CONTRA INDICAÇÃO
	Permanganato de potássio	Resseca os tecidos	Impossibilita que o leito da ferida se torne úmido
	Povidine (PVPI)	Citotóxico/citolítico para feridas,
destrói os fibroblastos	Pode causar dermatites - Existem relatos de absorção pela mucosa e lesões, podendo levar tardiamente a uma tireoiditea até mesmo insuficiência renal se usado por tempo prolongado.
	Éter/benzina	Ação irritante, resfria o tecido. Desidrata a perilesão.	Retarda o processo de cicatrização e promove ressecamento do tecido Peri lesão.
	Água oxigenada	Citotóxico para feridas,
destrói os fibroblastos
	Retarda o processo de cicatrização por destruir as celulas
PRODUTOS CONTRA INDICADO PARA CURATIVOS
	PRODUTO	EFEITO NA FERIDA	CONTRA INDICAÇÃO
	Violeta genciana	É citotóxica para os fibroblastos e dificulta a granulação normal	Promove ressecamento da lesão, pode provocar machas na pele.
	Vaselina	Causa impermeabilização da pele	Dificulta a ação de outros produtos, não tem como garantir qualidade de esterilização o que pode promover colonização por microrganismos.
	Lidocaína gel	Não promove efeito
anestésico comprovado	Inibe a ação de outros produtos que serão usados nas feridas ex: pomada desbridante
PRODUTOS CONTRA INDICADO PARA CURATIVOS
Avaliação do caso