Buscar

SISTEMA_RESPIRAT_RIO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Assistência de enfermagem ao cliente com problemas respiratórios
SISTEMA RESPIRATÓRIO
O sistema respiratório é formado pelo trato respiratório superior e inferior, que precisam funcionar em harmonia para a plena ocorrência da ventilação. 
É importante lembrar que a ventilação é definida como o movimento de entrada e saída de ar das vias aéreas. 
O trato respiratório inferior é composto pelos pulmões e por sua estrutura específica responsável pelas trocas gasosas.
A troca gasosa é compreendida como o movimento de entrada e saída do ar. 
Essa dinâmica ocorre com a entrega de oxigênio para os tecidos por meio da corrente sanguínea e a eliminação dos gases tóxicos pela expiração após a troca.
PNEUMONIA
A pneumonia está entre as principais causas de morte no mundo e consiste no comprometimento do parênquima pulmonar por meio de infecção causada por um agente etiológico, que pode ser químico, físico ou mecânico.
Podem ainda ser divididas em:
Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) 
Pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV), sendo esta considerada uma iatrogênias .
PNEUMONIA 
Agente etiológico
O Streptococcus pneumoniae é o maior agente etiológico associado à PAC, porém esta também pode ser desenvolvida por bactérias endógenas das vias aéreas superiores (cavidade nasal, faringe e laringe), que, por ausência ou diminuição dos mecanismos fisiológicos de defesa, instalam-se nas vias aéreas inferiores (traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos).
Entre os micro-organismos comumente associados à pneumonia, também temos: Haemophilus influenzae, Chlamydia pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae , vírus sincicial respiratório (VSR), adenovírus, vírus da influenza, metapneumovírus e vírus da parainfluenza.
COVID 19
Entre os meios fisiológicos para impedir o acometimento de pneumonias (SETHI, 2020), os principais são:
Reflexo de tosse para expulsão de substâncias estranhas que invadem o sistema respiratório inferior, como muco, resíduos gástricos, corpos estranhos, entre outras.
Células ciliadas, que revestem o sistema respiratório inferior e deslocam muco, micro-organismos e substâncias estranhas para serem expelidos.
Sistema imunológico específico e inespecífico, como proteínas produzidas pelas células pulmonares e glóbulos brancos.
Fatores que podem contribuir para o acometimento de pneumonia (SETHI, 2020), entre eles:
Cirurgia e/ou lesão abdominal ou torácica, em que a respiração e o reflexo de tosse podem ser comprometidos pela dor.
Condições como debilitação física, paralisias, inconsciência ou pessoas acamadas, o que dificulta ou diminui as incursões respiratórias.
Comprometimento imunológico por medicamentos imunossupressores, doenças como HIV e HTLV, câncer, bebês e crianças pequenas com sistema imunológico imaturo.
Hábitos como o alcoolismo, o tabagismo e doenças como a diabetes e a insuficiência cardíaca.
Sinais e os sintomas
Tosse com secreção de aspecto alterado e espesso
Ruídos adventícios à ausculta pulmonar 
Dor torácica, febre
Dispneia
Náuseas
Diarreia
Anorexia
Extremos de idade, como crianças e idosos, podem não manifestar febre e/ou dor, podendo cursar apenas com dispneia.
Agravamento do quadro
O agravamento da pneumonia pode desencadear quadros inflamatórios sistêmicos, como sepse incidindo em:
hipotensão arterial grave, 
baixa concentração de O2 no organismo com hipóxia
acidose respiratória por retenção de CO2
abscesso pulmonar com acúmulo de conteúdo inflamatório no pulmão
empiema entre o pulmão e a caixa torácica
síndrome da angústia respiratória aguda (Sara)
Diagnóstico
Raios X - são os mais solicitados, apesar de não apresentarem maior fidedignidade de resultado.
Ultrassonografia de tórax (USG) - USG é a que apresenta maior especificidade à consolidação em comparação ao raios X.
Tomografia computadorizada (TC) - TC pode mostrar-se mais eficiente a achados diagnósticos alternativos, como pneumonia fúngica, tromboembolismo pulmonar, neoplasias, tuberculose pulmonar, entre outros.
Tratamento 
O tratamento medicamentoso para a pneumonia consiste na administração, oral ou intravenosa, de antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários
Corticoides e anti-inflamatórios
Oxigenoterapia, a depender da necessidade do paciente
Cuidados de enfermagem
Controlar a permeabilidade das vias aéreas, auxiliando na expectoração de secreção brônquica e na antecipação à deterioração clínica.
Incentivar respirações profundas e mobilização com o menor esforço possível, sendo essa uma ferramenta não farmacológica que pode trazer benefícios.
Promover repouso e conservação de energia, no caso dos clientes com quadros exacerbados, para evitar a piora dos sintomas.
Estimular a ingesta de líquidos, pois os pacientes com pneumonia apresentam tendência à desidratação em razão da febre e da sudorese intensa.
Estimular o abandono do tabagismo, sendo essa também uma recomendação pertinente na prevenção de pneumonias.
Encorajar o paciente à correta adesão ao tratamento, o que se mostra fundamental, uma vez que a não adesão completa do esquema antibiótico pode acarretar resistência microbiana e falência terapêutica.
Edema Agudo de Pulmão (EAP)
O edema agudo pulmonar é uma condição clínica caracterizada por baixo nível de oxigênio no sangue que pode estar associada a diferentes patologias, como cardiovasculares e renais. 
A rápida identificação e a tomada de decisão assertiva são vitais para um bom prognóstico ao paciente e o aumento da sobrevida.
O edema agudo pulmonar pode ser definido como:
CARDIOGÊNICO
Se dá como resultado de distúrbio cardíaco, em que ocorre desarmonia entre o ventrículo direito e o ventrículo esquerdo, congestionando a circulação pulmonar. 
Está associado a patologias como hipertensão arterial sistêmica (HAS), insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica, arritmias, miocardites, sopros e doenças das valvas cardíacas. 
Quando o quadro clínico é associado à hipertensão, denomina-se edema agudo pulmonar hipertensivo e, quando associado à hipotensão, edema agudo pulmonar secundário ao choque cardiogênico.
O edema agudo pulmonar pode ser definido como:
NÃO-CARDIOGÊNICO
O edema agudo pulmonar não cardiogênico pode estar relacionado com diferentes patologias em associação a estados hidrodinâmicos:
 * como insuficiência renal
* choque séptico por Sara
 * obstrução de vias aéreas como no laringospasmo
 * ressuscitação volêmica agressiva, pneumonia
 * altitudes elevadas, uso de drogas como cocaína
O que fazer quando se suspeita de edema agudo pulmonar?
Deve-se realizar avaliação clínica detalhada e solicitar exames complementares:
eletrocardiograma (ECG), com a finalidade de avaliar distúrbios de condução e arritmias, alterações condizentes com isquemia, infarto antigo e sobrecarga miocárdica (CG); 
raios X de tórax ou ecografia pulmonar, com atenção a achados de consolidação em bases compatíveis com congestão, derrame pleural e cardiomegalia.
Tratamento
Fornecer oxigenoterapia invasiva, a depender do quadro clínico do paciente, podendo ser necessários até mesmo intubação traqueal
Administração de diuréticos para diminuir o excesso de líquidos circulantes, 
Controle da PA 
Tratamento da causa-base, principalmente para os casos de origem cardiogênica
Cuidados de enfermagem
Promover adequado posicionamento, visando a diminuir o retorno venoso. Deve-se colocar o paciente na posição ereta, com os membros inferiores pendentes, a fim de promover a redistribuição hídrica pulmonar e a descompressão diafragmática pelo abdome, favorecendo a expansibilidade torácica.
Monitorar a condição cardiorrespiratória com oximetria de pulso.
Realizar ausculta de sons respiratórios, observando áreas com sons vesiculares diminuídos ou abolidos, presença de ruídos adventícios, como estertores, estertores crepitantes ou bolhosos, e expansibilidade torácica.
Controlar a ingesta e a administração de líquidos com otimização do balanço hídrico assertivo.
Instalar oxigenoterapia não invasiva e controlar atentamente a saturação periféricae acesso venoso calibroso.
Promover suporte emocional, visando a tranquilizar o cliente, pois a diminuição da chegada de oxigênio promove o aumento da sensação de medo e ansiedade, tornando a condição clínica mais grave.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
É caracterizada pela obstrução progressiva crônica das vias aéreas, após broncodilatação, por infecção associada à resposta inflamatória diretamente das vias aéreas e sistêmica.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
Atualmente, não se faz mais a associação do diagnóstico da DPOC com patologias como bronquite crônica ou enfisema, pois o termo mais preciso para o diagnóstico dessa doença se dá por espirometria após o uso de broncodilatadores e a análise na relação do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) dividido pela capacidade vital forçada (CVF) < 0,70 (FERNANDES, 2017). 
Fatores de risco
Inalação de agentes tóxicos, com destaque para o tabaco, que gera danos à via aérea em toda a sua extensão pela destruição das células ciliadas responsáveis pela eliminação do muco, ocasionando broncoconstrição e até nos alvéolos, com sua destruição progressiva.
Moradores de regiões com temperaturas mais frias podem ser prejudicados pela inalação de produtos derivados da queima de biomassa dentro de casa com a finalidade de prover calor.
Processos infecciosos recorrentes ou antigos, como histórico de tuberculose, bronquiolite ou pneumonias recorrentes.
Fatores socioeconômicos desfavoráveis, como higiene, acesso à água potável e rede de esgoto.
Envelhecimento pulmonar, pela perda de elasticidade e tônus do tecido pulmonar.
Fatores genéticos podem estar envolvidos no mecanismo fisiopatológico da doença.
O perfil do paciente portador de DPOC é o de indivíduos com exposição significativa a gases ou partículas nocivas e sintomas respiratórios crônicos, como:
Hipersecreção
tosse crônica produtiva
Inflamação
 limitação do fluxo aéreo com aprisionamento
sibilos à ausculta
alterações da via aérea e dos alvéolos com enfisema
culminando em dispneia em diferentes graus, de acordo com a evolução da doença 
(BATISTA, 2020)
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser fechado com anamnese e exame físico, em que serão avaliados:
o histórico clínico
a exposição a agentes tóxicos compatível e a espirometria após o uso de broncodilatador com relação do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), que pode apresentar resultado em uma escala de 1 a 4. 
Assim, quanto maior o resultado, sugere-se maior gravidade clínica do paciente, dividido pela CVF < 0,7 
(BATISTA, 2020).
Cuidados Ambulatoriais
Pautados pelo retardo na progressão da doença
Pela redução de riscos e pelo alívio de sintomas, promovendo a melhora da tolerância ao exercício
Tratando as comorbidades
A cessação do tabagismo ou do agente agressor
O incentivo à prática de atividades físicas
A reabilitação pulmonar
A vacinação com as vacinas para influenza anualmente e pneumocócica a cada cinco anos, a fim de prevenir pneumonias
Orientação farmacológica e oxigenoterapia, quando necessário.
Atendimento emergencial hospitalar
Administração de oxigênio em baixo fluxo, por cateter nasal (1 a 5l/min) ou máscara de Venturi (2 a 12l/min), a fim de manter uma titulação de SpO2 de 88% a 92%.
Permanecendo hipoxêmico, orienta-se o uso de ventilação não invasiva nas modalidades de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) e de bilevel positive airway pressure (BPAP).
Caso não haja êxito, avalia-se a intubação com suporte mecânico.
Cuidados de enfermagem no ambiente hospitalar
Monitorar as funções cardiorrespiratórias, com atenção à frequência respiratória e à classificação do padrão respiratório, e monitorar a SpO2, otimizando valores de 88% a 92%.
Posicionar adequadamente no leito, com ângulo de 30o a 90o e aprazar e administrar as medicações, conforme prescrição médica.
Instalar oxigenoterapia e realizar controle rigoroso, visando à oferta de oxigênio adequado ao cliente.
Estimular a mudança de decúbito, com preferência para decúbitos que favoreçam a expansibilidade pulmonar.
Observar a característica e a quantidade de secreções pulmonares, com atenção às cianoses periférica e central.
Estar sempre atento para poder promover medidas de conforto para alívio dos sintomas.
Estimular, em casos específicos, a cessação do tabagismo, apresentando recursos em diálogo com a equipe multiprofissional.
Distúrbio respiratório que se define por doença prevenível, tratável e sem cura, caracterizada pela obstrução progressiva crônica das vias aéreas, após broncodilatação, por infecção associada à resposta inflamatória diretamente das vias aéreas e sistêmica. Marque a alternativa correta acerca dessa definição.
A- PNEUMONIA
B- TUBERCULOSE
C- EMPIEMA
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
EDEMA AGUDO PULMONAR

Outros materiais