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ENSINO_DE_ESPANHOL_LE_NO_CURSO_DE_TURISM

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Revista Querubim – revista eletrônica de trabalhos científicos nas áreas de Letras, Ciências 
Humanas e Ciências Sociais – Ano 10 Nº23 v.1– 2014 ISSN 1809-3264 
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ENSINO DE ESPANHOL/LE NO CURSO DE TURISMO: 
AMPLIANDO POSSIBILIDADES 
 
 
Deoclides Barros Castelo Branco12 
Glauber Lima Moreira13 
 
 
Resumo 
O presente artigo tem como objetivo realizar, mesmo que de forma sucinta, uma análise sobre o 
ensino de espanhol/LE no Turismo da UFPI-Parnaíba. Acredita-se que as línguas estrangeiras (LE) 
podem ser um diferencial competitivo profissional, pois o seu conhecimento e aprendizagem do 
espanhol como língua estrangeira (doravante ELE), no turismo, são de grande importância. 
Conclui-se com estudo que, o espanhol não é critério de decisão de vaga em empresa turística na 
cidade, no entanto, é notória a necessidade da aprendizagem da referida língua, pois os estudos 
apontam que o ensino de ELE é essencial para o turismólogo. 
Palavras-chave: Língua Estrangeira.Ensino de Espanhol. Turismo. 
 
Resumen 
El presente artículo tiene como objetivo realizar, aunque de manera breve,un análisis acerca de la 
enseñanza del español/LE en Turismo de la UFPI-Parnaíba. Se cree que las lenguas extranjeras (LE) 
pueden ser un diferencial competitivo profesional, pues su conocimiento y el aprendizaje del 
español como lengua extranjera (ELE) en el turismo son de gran importancia. Se puede concluir 
que, el español no es criterio de decisión para las plazas de trabajo en empresas turísticas de la 
ciudad, no obstante, es notoria la necesidad del aprendizaje de la lengua española, pues los estudios 
afirman que el español es esencial para el turismólogo. 
Palabras clave: Lengua Extranjera. Enseñanza de Español. Turismo. 
 
 
Primeiras palavras 
 
O surgimento do turismo: um rápido panorama 
 
Desde a antiguidade, o homem necessita se comunicar durante as viagens para poder 
conhecer novas terras, lugares e pessoas. Essas viagens, nesse sentido, tinham motivações de 
diferentes tipos, tais como: religiosas, saúde, esportes e lazer e, com isso, o turismo vem crescendo 
cada vez mais com a evolução da humanidade. Nesse sentido, os estudos de Ignarra(2003 p. 2) 
afirmam que: 
 
O fenômeno do turismo está relacionado com as viagens, à visita a um local diferente do de 
morada das pessoas. Assim, em termos históricos, ele teve início quando o homem deixou de 
ser sedentário e passou a viajar, principalmente motivado pela necessidade de comércio com 
outros povos. É aceitável, portanto, admitir que o turismo de negócios antecedesse o de lazer. 
 
A partir do século XVIII e meados do século XIX, a atividade turística foi se 
concretizando, apresentando como evidência a busca de lazer e repouso, pois a sociedade mostrava 
interesses por lugares naturais, pelos campos, por estações balneárias, ocasionado pela procura de 
lugares que propiciassem a cura de doenças como a tuberculose. Deste modo, ainda buscava uma 
 
12Graduado em Bacharelado em Turismo pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). 
13Graduado em Letras Português/Espanhol e Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do 
Ceará (UECE). Doutorando em Traducción y Ciencias del Lenguaje pela Univsersitat Pompeu Fabra (UPF) e bolsista 
pela Coordenação de Aperfeiçoamente de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Professor Assistente de 
Espanhol da Universidade Federal do Piauí (UFPI) no Curso e Bacharelado em Turismo – CMRV/UFPI. E-
mail: glauberlimamamoreira@hotmail.com 
 
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vida bucólica, com interesses em cenários e compromissos sociais, apontando este momento com o 
início do movimento que ficou conhecido por paisagismo (REJOWSKI, 2002). 
 
O surgimento das ferrovias no século XIX favoreceu o deslocamento de pessoas a 
distâncias maiores em períodos menores de tempo. Assim, o turismo ganhou impulso em 1841, 
com Thomas Cook. Ele organizou uma viagem de trem na Inglaterra para 570 passageiros e a 
viagem foi um grande sucesso. A partir daí, Cook começou a organizar viagens e excursões pela 
Europa e, posteriormente, para os Estados Unidos. Com o sucesso de suas viagens, sua empresa 
tornou-se a primeira Agência de Viagens do mundo (IGNARRA, 2003). O autor supracitado é 
considerado o precursor das bases do turismo. Ele é considerado, ainda, por vários estudiosos, 
como o primeiro operador de viagens profissional e fundador das Agências de viagens. 
 
Atuação profissional do turismólogo no mercado de trabalho 
 
O ambiente de trabalho do profissional de turismo é bem amplo e com diferentes possíveis 
áreas de atuação, no qual permite ao turismólogo o desenvolvimento de múltiplas atividades e, 
entre essas atividades, ele, certamente, fará uso da língua estrangeira, quer dizer, atuará como guia 
turístico, sendo um agente de viagens, recepcionista de hotel, dentre outras funções. 
 
O turismólogo pode atuar em diferentes áreas, tais como, na área de eventos e turismo 
receptivo; apresentar uma visão ampla e de conjunto das atividades turísticas e áreas adjacentes. Ele 
pode, ainda, atuar cooperativamente nas destinações turísticas atendendo às novas tendências de 
comunicação do mercado, regido pela globalização. Ele também poderá interagir na sociedade do 
conhecimento com base nas informações armazenadas em benefício de novos negócios e 
organizações. 
 
O referido profissional também desenvolverá o censo crítico para trabalhar na busca da 
eficácia; interagir com a comunidade, trabalhar com ela, mostrando-lhe resultados e caminhos já 
percorridos pelo conhecimento. O turismólogo atuará com línguas estrangeiras e/ou línguas de 
sinais, na informatização dos sistemas de reservas e de outros serviços; estará envolvido em 
questões ou propostas que utilizem programas interdisciplinares nas suas soluções. 
 
Parafraseando Silva Junior (2010, p.18), nesse sentido, pode-se afirmar que o turismo se 
estrutura sobre uma série de disciplinas, ou seja, ele atua por meioda interdisciplinaridade. A 
abordagem de cada uma, dentro desse programa atual, deve considerar sua importância no contexto 
da atividade, as possibilidades da sua atuação prática, o nível dos estudos nos quais são ministradas, 
as técnicas pedagógicas a utilizar, além da qualificação e do envolvimento técnico, acadêmico e 
empresarial na atividade turística. 
 
O conhecimento e a aprendizagem do espanhol como língua estrangeira (LE) no turismo 
 
Pesquisam afirmam que quase 400 milhões de pessoas no mundo falam espanhol. Essas 
estatísticas contabilizam a população dos países cujo idioma oficial é o espanhol, e, ainda, nos 
Estados Unidos, 22,5 milhões de pessoas utilizam regulamente o castelhano nos mais diversos 
contextos. (EMBRATUR, 2004) 
 
É notória a crescente demanda por meios de curso de aprendizagem que diz respeito ao 
ensino desta língua, pois, o setor do turismo tende a exigir bem mais que propiciem a prática da 
língua espanhola, idioma que vem ganhando espaço cada vez mais e com enorme evidência no 
panorama mundial, podendo ser registrado como segundo idioma universal. 
 
Segundo Costa (2009), entre as línguas estrangeiras (doravante LE) estudadas em nosso 
país, a língua espanhola tem grande destaque na atualidade, pois ela ganhou força e hoje marca 
presença no cenário internacional, além da sua obrigatoriedade no ensino básico, como já 
mencionado anteriormente. Apesar de ser não ser a língua mais falada no mundo, é de especial 
 
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importância para o Brasil, no que diz respeito ao desenvolvimento do turismo, pois o idioma 
castelhano é o segundo mais empregado no setor de serviços turísticos. E de acordo com essesfatores, os profissionais do turismo devem se qualificar na língua espanhola e, com isso, melhorar o 
ensino e aprendizagem de língua estrangeira nas escolas e universidade. 
 
A língua espanhola é uma das línguas utilizadas nos fóruns políticos internacionais. É o 
idioma oficial da Comunidade Econômica Europeia (CEE), é a língua oficial da Organização das 
Nações Unidas (ONU), e, ainda, é considerado o idioma mais utilizado em várias regiões dos 
Estados Unidos. O castelhano é o idioma oficializado pelo MERCOSUL/CONESUL, como dito 
anteriormente. 
 
Com a circulação internacional numa determinada cidade, é preciso estar atento ao aspecto 
da comunicação entre a população local e os turistas estrangeiros, apresentando, dessa forma, 
necessário e imprescindível à existência de um meio eficaz de entendimento entre as partes, ou seja, 
a proficiência no idioma. 
 
Na visão de Sedycias (2005), recentemente a língua espanhola ocupa uma posição tão 
relevante quanto à importância da língua inglesa. Afirma, ainda, ser a língua espanhola a segunda 
língua mais utilizada no comércio internacional, e ―quem decidir ignorá-la não poderá fazê-lo sem 
correr o risco de perder muitas oportunidades de cunho comercial, econômico, cultural, acadêmico 
ou pessoal‖. Ainda segundo Sedycias (2005, p. 2): 
 
Até alguns anos, não era preciso mais do que um conhecimento rudimentar de uma língua 
franca, tal como o inglês e acrescentando o espanhol, para se comprar e vender entre países de 
línguas e culturas diferentes. Contrariando esse modelo, a atual globalização da economia 
mundial tem requerido que os participantes do comércio internacional estejam mais bem 
preparados para poder competir com mais eficácia e rapidez, podendo assim oferecer produtos 
mais diversos e preços mais competitivos aos consumidores. A comunicação entre mercados 
diferentes já não depende apenas de uma língua franca, mas exige que o vendedor de bens ou o 
prestador de serviços tenha conhecimento da língua e da cultura do seu comprador ou cliente 
em potencial. 
 
O turismo é uma das atividades econômicas atualmente que vêm crescendo 
constantemente e, por conseguinte, faz-senecessário o uso obrigatório de uma língua estrangeira 
por profissionais desta área, estando eles em contato cotidiano com diversas pessoas e culturas 
distintas em determinados momentos. Surgem turistas de culturas vizinhas, como de várias partes 
do mundo, e, diante dessa real necessidade, os profissionais da área de turismo, necessitam de 
atualização e preparo real no intuito de manter uma adequada comunicação com esses visitantes 
para que estes sejam compreendidos em sua língua materna. Como bem afirma Tondelli (2005, 
p.22). 
 
Para o profissional da área industrial e/ou empresarial que se vê diante da necessidade de se 
comunicar adequadamente através de outro idioma, independentemente para os profissionais 
que já estão inseridos nas mais diversas áreas, quanto para aqueles que estão se preparando 
para ingressar no mercado de trabalho, que a cada dia se torna mais e mais competitivo, 
dominar um segundo idioma não se restringe mais a um universo exclusivo de pessoas, mas é 
sim uma necessidade básica na formação do indivíduo. 
 
Segundo Moreira (2013), para que o aluno de espanhol como língua estrangeira (doravante 
ELE) aprenda satisfatoriamente a língua meta, ele necessita, indispensavelmente, ter o 
conhecimento linguístico necessário das quatro habilidades, ou seja, o aprendiz deverá, 
efetivamente, ter fluência no âmbito da leitura, da escrita, da oralidade e da audição. 
 
A comunicação é, dessa forma, um fato primordial na vida (pessoal e profissional) de cada 
indivíduo. Acerca dessa temática, Tondelli (2005, p. 22) afirma claramente que: 
 
 
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Ao destacar que o mercado de trabalho exige do profissional um conhecimento que vai além 
de simplesmente ler e escrever num outro idioma [...], o aperfeiçoamento em outro idioma 
como espanhol, italiano, francês, alemão, japonês ocorre pela facilidade que ele pode 
proporcionar ao profissional em um momento de negociação. 
 
Diante do exposto na citação anterior, pode-se perceber a grande relevância em aprender 
outro idioma, como por exemplo, a língua Espanhola, pois esta é a segunda mais falada no mundo, 
além de proporcionar alianças políticas e econômicas entre os diversos países vizinhos do nosso 
que tem como língua oficial o Espanhol e, com isso, pode gerar um maior interesse turístico e 
cultural entre as culturas envolvidas. 
 
Assim, acredita-se que, o aprendizado de uma LE, e, mais especificamente, o ensino e o 
conhecimento de ELE, proporciona uma abertura de muitas possibilidades para o crescimento 
pessoal, profissional e cultural. O mercado de trabalho, atualmente, considera um dos requisitos 
básicos no momento da contratação que o candidato domine uma LE. 
 
Nessa perspectiva, Rivers (1975, p. 07-8) apresenta os objetivos do aprendizado de uma 
LE, a saber: 
 
... desenvolver a capacidade intelectual do aluno através do estudo da língua estrangeira; 
aumentar a cultura pessoal do aluno através do estudo de textos literários e filosóficos, já que 
estes constituem a chave para a cultura; ampliar a compreensão do aluno a respeito do 
funcionamento da língua e levá-lo, mediante o estudo de uma outra língua, a uma 
conscientização mais profunda do funcionamento da própria língua; ensinar o aluno a ler com 
compreensão a língua estrangeira, de modo que ela possa acompanhar a evolução do 
conhecimento humano, estar a par da Literatura, pesquisa e informações de tempos modernos; 
(...) dotar o aluno de habilidades que lhe permitam comunicar-se oralmente e, até certo ponto, 
também na escrita, com os que falam outra língua e com os povos de outras nacionalidades 
que também dominam esse idioma. 
 
Corroborando acercada relevância e da importância de se estudar uma LE e, inclusive, a 
língua espanhola, e que ela poderá efetivamente contribuir no âmbito do trabalho, por exemplo, 
Araújo (2013, p. 61) afirma que: 
 
Sendo a língua estrangeira hoje um mecanismo capaz de promover a participação social, a 
inserção no mundo do trabalho, a possibilidade de propiciar uma maior compreensão do 
mundo, e valorização do indivíduo, esperamos que cada dia mais se tenha a evolução do(s) 
idioma(s), assim como de sua aprendizagem [...]. 
 
Podemos afirmar, portanto, que, o ensino e a aprendizagem de ELE no cenário brasileiro 
se faz necessário e indispensável ao futuro profissional da área de turismo que almeja ser fluente 
nesse idioma, deseja êxito efetivo na carreira e, que, portanto, tal conhecimento no idioma é, de 
fato, um componente indispensável para o seu diferencial enquanto profissional. 
 
Palavras finais 
 
Neste estudo, pode-se observar que o conhecimento da língua espanhola para os futuros 
turismólogos ainda é baixo e o uso da língua espanhola é pouco no setor hoteleiro na cidade de 
Parnaíba. 
 
Como se pode constatar de acordo com o referencial teórico, a aprendizagem de uma 
língua estrangeira é de suma importância para a qualificação e o desenvolvimento profissional do 
profissional de turismo que atua dentro do setor hoteleiro e nas agências de viagens, pois a carência 
de profissionais bilíngues compromete significativamente na qualidade da comunicação entre o 
anfitrião e o visitante e, com isso, podendo deixar um turista descontente com o atendimento caso 
não seja compreendido. 
 
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Assim, espera-se que, este estudo tenha apontado na direção de novas investigações que 
induzam ao acadêmico e ao futuro profissional de turismo, o interesse em buscar cada vez mais o 
aprendizado e o conhecimento das línguasestrangeiras que já estão atuando no campo do Turismo 
no Brasil, inclusive, o conhecimento efetivo da língua espanhola. 
 
Referências 
ARAÚJO, Maria Djany de Carvalho. O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE 
UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA. In: Reflexões e ações no ensino e aprendizagem de 
Espanhol/LE. Moreira, G.L.; Aragão, C. de O.; Silva, G. M. da; Falcão, C. A. (ogs.). Fortaleza, 
Eduece, 2013, p.23-63. 
COSTA (2009) 
EMBRATUR. Deliberação Normativa N° 429, de 23 De Abril de 2002. Disponível em: 
<http://www.turismo.gov.br/turismo/legislacao/meios_hospedagem/dl429.html> Acesso em: 05 
de marçode 2013. 
IGNARRA, L. R. Fundamentos do Turismo. 2.e.d. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 
2003. 
REJOWSKI, M. Turismo no percurso do Tempo. 1.e.d. São Paulo: 2002. 
SEDYCIAS, João. (2005). Porque os brasileiros devem aprender espanhol. In: SEDYCIAS, J. 
(org.) O ensino de espanhol no Brasil: passado, presente, futuro. São Paulo: Parábola. 
Editoria. 
SILVA Júnior, Antonio Ferreira da, O ensino de espanhol num centro federal de educação 
tecnológica: articulando saberes. Revista FACEVV. V 5, Jul./Dez. Vila Velha, 2010. 
MOREIRA, Glauber Lima. Diccionário:Un recurso didáctico. In: Reflexões e ações no ensino e 
aprendizagem de Espanhol/LE. Moreira, G.L.; Aragão, C. de O.; Silva, G. M. da; Falcão, C. A. 
(ogs.). Fortaleza, Eduece, 2013. 
TONDELLI, Maria de Fátima, A influência da língua estrangeira na empregabilidade de 
profissionais da área tecnológica no setor industrial: Um estudoexploratório na região norte do 
Paraná / Maria de Fátima Tondelli. Ponta Grossa: UTFPR / Campus Ponta Grossa, 2005,90 f. 
 
Enviado em 30/04/2014 
Avaliado em 15/06/2014

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