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Glossário Anatomia

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CONTEÚDO 7 – GLOSSÁRIO DE TERMOS ESTRUTURAIS COMUNS NO ESQUELETO 
1. Úmero 
Cabeça do úmero: ​epífise proximal, arredondada. Articula-se com a cavidade glenoidal para formar 
a articulação do ombro. 
Colo anatômico: ​uma constrição rasa que circunda o osso logo abaixo da cabeça. 
Colo cirúrgico: ​uma região um pouco estreitada, logo abaixo dos tubérculos. É frequentemente local 
de fratura. 
Tubérculo maior: ​projeção arredondada da margem lateral do osso, distal ao colo anatômico. 
Tubérculo menor: ​projeção arredondada da face ântero-medial do osso, distal ao colo anatômico. 
Sulco intertubercular: ​um sulco profundo entre os tubérculos maior e menor. A cabeça longa do 
músculo bíceps braquial passa por este sulco par alcançar o tubérculo supraglenoidal. 
Capítulo do úmero: ​pequena cabeça do úmero. Projeção arredondada na epífise distal. Articula-se 
com a cabeça do rádio. 
Tróclea do úmero: ​cilindro articular na epífise distal do úmero para articulação com a ulna. 
Fossa do olécrano: ​uma depressão profunda na face posterior, logo acima da tróclea do úmero. 
Aloja o olécrano quando o cotovelo está em extensão. 
Fossa coronóidea: ​uma pequena depressão na face anterior, logo acima da tróclea do úmero. Aloja 
o processo coronóide quando o cotovelo está flexionado. 
Fossa radial: ​uma depressão rasa na face anterior logo acima do capítulo do úmero. Aloja a cabeça 
do rádio quando o cotovelo está em flexão. 
Epicôndilos (medial e lateral): ​projeções das margens da epífise distal. 
Sulco do nervo ulnar:​ depressão situada inferiormente ao epicôndilo medial. 
Sulco do nervo radial:​ depressão oblíqua ampla e rasa. 
2. Rádio 
Cabeça do rádio: ​epífise proximal, com forma de disco. Articula-se com o capítulo do úmero e com a 
incisura radial. 
Circunferência articular da cabeça do rádio. 
Tuberosidade do rádio: ​uma projeção achatada na porção medial, distal ao colo. Nela se insere o 
músculo bíceps braquial. 
Processo estiloide do rádio: ​projeção lateral para baixo, na epífise distal. Ponto de fixação para o 
ligamento colateral do rádio e do músculo braquiorradial. 
Incisura ulnar: ​uma depressão na margem da epífise distal. Articula-se com a ulna. 
Tubérculo dorsal. 
3. Ulna 
Olécrano: ​projeção posterior espessa da epífise proximal que forma a “ponta do cotovelo”. Alojam-se 
na fossa do olécrano quando cotovelo está em extensão. 
Processo coronóide: ​projeção anterior da epífise proximal. Aloja-se na fossa coronóidea, quando o 
cotovelo está flexionado. 
Incisura radial: ​uma pequena depressão na região lateral do processo coronóide. Articula-se com a 
cabeça do rádio, permitindo ao antebraço girar, colocando a palma da mão para baixo. 
Tuberosidade da ulna. 
Incisura troclear: ​uma depressão curva formada pelo olécrano e pelo processo coronóide. 
Articula-se com a tróclea do úmero. 
Cabeça da ulna: ​epífise distal pequena que se articula com o disco fibrocartilaginoso da articulação 
do punho. 
Processo estiloide da ulna: ​projeção medial posterior da epífise distal. Serve como ponto de 
fixação para o ligamento colateral ulnar do carpo. 
Circunferência articular da cabeça da ulna. 
5. Fêmur 
Cabeça do fêmur: ​epífise proximal arredondada que se ajusta ao acetábulo. 
Fóvea da cabeça do fêmur: ​uma pequena cova na cabeça do osso onde se fixa o ligamento da 
cabeça do fêmur (ligamento redondo) que, por sua vez, também se fixa no acetábulo. 
Colo do fêmur: ​constrição que conecta a cabeça com o corpo do osso. 
Trocanter maior: ​largo processo lateral logo abaixo do colo. 
Fossa trocantérica: ​depressão medial para a raiz do trocanter maior. Origem do músculo obturador 
interno e dos músculos gêmeos. 
Trocanter menor: ​processo medial menor logo abaixo do colo. 
Linha intertrocantérica: ​uma linha pouco demarcada na superfície anterior, que conecta os dois 
trocanteres. 
Crista intertrocantérica: ​uma linha na superfície posterior que conecta os dois trocanteres. 
Linha pectínea:​ pequena elevação que corre inferior e posteriormente a partir do trocanter menor. 
Tuberosidade glútea​: elevação forte na face posterior. 
Linha áspera: ​uma crista longitudinal que se estende ao longo do terço médio da superfície posterior 
do corpo do osso. 
Côndilos (medial e lateral): ​projeções alargadas, arredondadas, na epífise distal do osso. Têm 
superfícies lisas para articulação com a tíbia. 
Epicôndilos (medial e lateral): ​proeminências rugosas situadas no lado dos côndilos. São pontos 
de fixação dos ligamentos colaterais: medial e lateral da articulação do joelho. 
Face patelar: ​superfície anterior listada, acima dos côndilos. Articula-se com a patela quando a 
perna está em extensão. 
Fossa intercondilar: ​depressão profunda que separa os côndilos posteriormente. Tem pontos de 
fixação para os ligamentos cruzados anterior e posterior da articulação do joelho. 
Tubérculo adutor:​ pequena proeminência situada superiormente ao epicôndilo medial. 
6. Patela 
Base da patela: ​margem larga superior da patela. 
Ápice da patela: ​margem inferior pontiaguda da patela. 
Face articular: ​recoberta com cartilagem orientada para o fêmur. 
Face anterior: ​face anterior da patela. 
7. Tíbia 
Côndilos (medial e lateral): ​alargamentos achatados da epífise proximal. As superfícies superiores 
são lisas para articular com os côndilos do fêmur. 
Área intercondilar anterior. 
Área intercondilar posterior. 
Tuberosidade da tíbia: ​projeção mediana da superfície anterior, logo abaixo dos côndilos. Serve 
como ponto de fixação do ligamento da patela. 
Eminência intercondilar​: situada entre os dois côndilos. 
Tubérculo intercondilar medial. 
Tubérculo intercondilar lateral. 
Maléolo medial: ​uma projeção para baixo do lado medial da epífise distal da tíbia. Articula-se com o 
tálus. 
Sulco maleolar: ​pequeno sulco na face posterior do maléolo medial para o tendão do músculo tibial 
posterior. 
Incisura fibular: ​depressão na face lateral da epífise distal da tíbia. Articula-se com a fíbula. 
8. Fíbula 
Cabeça da fíbula: ​epífise proximal expandida do osso. Articula-se com o côndilo lateral da tíbia. 
Ápice da cabeça da fíbula: ​uma proeminência vertical rugosa na cabeça da fíbula. 
Maléolo lateral: ​uma expansão triangular da epífise distal do osso que se articula medialmente com 
a epífise distal da tíbia e com o tálus. 
Fossa do maléolo lateral: ​depressão na face póstero-medial do maléolo lateral para fixação do 
ligamento talofibular posterior. 
Sulco maleolar: ​sulco lateral à fossa do maléolo lateral. 
9. Escápula 
Fossa subescapular: ​face ventral levemente côncava. 
Espinha da escápula: ​uma crista bem proeminente que corre horizontalmente através da face 
posterior. 
Fossa supraespinal: ​a parte da face posterior acima da espinha da escápula. 
Fossa infraespinal: ​a parte da face posterior abaixo da espinha da escápula. 
Acrômio: ​extremidade lateral achatada da espinha da escápula. Articula-se com a clavícula, 
servindo de escora para a escápula. 
Incisura da escápula: ​uma depressão profunda na margem superior, na base do processo 
coracóide. Permite a passagem do nervo supraescapular. 
Cavidade glenoidal: ​uma grande depressão. Articula-se com o úmero. 
Tubérculo supraglenoidal: ​uma elevação pouco demarcada logo acima da cavidade glenoidal. É o 
ponto de fixação da cabeça longa do músculo bíceps braquial. 
Tubérculo infraglenoidal: ​área enrugada logo abaixo da cavidade glenoidal. A cabeça longa do 
músculo tríceps braquial origina-se neste ponto. 
Processo coracóide: ​projeçãoem forma de gancho que se destaca anteriormente da margem 
superior. É o local de fixação de ligamentos e músculos. 
10. Clavícula 
Extremidade esternal: ​extremidade medial alargada que se articula com o manúbrio do esterno. 
Extremidade acromial: ​extremidade lateral achatada que se articula com o acrômio. 
Tubérculo conóide: ​pequena eminência na face inferior da extremidade acromial para fixação do 
ligamento conóide. 
Linha trapezoide. 
Impressão do ligamento costoclavícular. 
Sulco do músculo subclávio. 
11. Osso do quadril 
Acetábulo: ​depressão em forma de taça formada pela junção do ílio, ísquio e púbis. Recebe a 
cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril. 
Forame obturado: ​larga abertura da região inferior do osso do quadril. Dá a passagem aos nervos e 
vasos obturadores. 
Incisura isquiática maior: ​uma incisura profunda logo abaixo da espinha ilíaca póstero-inferior. 
Serve de passagem para o nervo isquiático e para o músculo piriforme. 
12. Ílio 
Crista ilíaca: ​margem superior do ílio. 
Espinha ilíaca ântero-superior: ​projeção na extremidade anterior da crista ilíaca. 
Espinha ilíaca ântero-inferior: ​projeção arredondada logo abaixo da espinha ilíaca ântero-superior. 
Espinha ilíaca póstero-superior: ​projeção na extremidade posterior da crista ilíaca. 
Espinha ilíaca póstero-inferior: ​projeção logo abaixo da espinha ilíaca póstero-superior. 
Fossa ilíaca: ​superfície interna, côncava e lisa do ílio. 
Tuberosidade ilíaca. 
Face glútea ou externa. 
Linha glútea anterior. 
Linha glútea inferior. 
Linha glútea posterior. 
Linha arqueada:​ divide o ílio em corpo e asa. 
Eminência iliopúbica:​ ponto de união do ílio com o púbis. 
Face auricular. 
13. Ísquio 
Espinha isquiática: ​uma projeção triangular na margem posterior do ísquio atrás do acetábulo. 
Incisura isquiática menor: ​uma pequena reentrância que separa a espinha isquiática e o túber 
isquiático. Por ele passa o tendão do músculo obturador interno. 
Túber isquiático: ​um abaulamento enrugado na margem posteroinferior do ísquio. 
Corpo e ramo do ísquio. 
14. Púbis 
Linha pectínea. 
Ramo inferior do púbis. 
Ramo superior do púbis. 
15. Esterno 
Manúbrio do esterno: ​parte superior larga, que se articula com a extremidade medial de cada 
clavícula, com as cartilagens costais do I par de costelas e com parte do II par de costelas. 
Incisura clavicular: ​indentação para a articulação esternoclavicular. 
Incisura jugular: ​concavidade superior na margem superior do manúbrio. 
Corpo do esterno: ​parte média alongada onde se fixam as costelas [II – VII]. 
Processo xifóide: ​uma pequena projeção inferior de cartilagem que serve de fixação para diversos 
músculos e ligamentos. 
Incisuras costais: ​indentações para as cartilagens costais. 
16. Vértebras 
Corpo vertebral: ​é a porção anterior, espessa em forma de disco; é a parte que sustenta o peso na 
vértebra. 
Arco vertebral: ​forma os limites posterior e lateral do forame vertebral. 
Forame intervertebral: ​abertura para a passagem do nervo e dos pequenos vasos espinais. 
Forame vertebral: ​forame localizado no centro da vértebra para abrigar a medula espinal e 
estruturas relacionadas. 
Processo espinhoso: ​é a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente. 
Processo transverso: ​são dois prolongamentos laterais, direito e esquerdo, que se projetam 
transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina. 
Lâminas: são duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao 
processo transverso. 
Pedículos:​ são partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral. 
Processo articular superior: ​processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra 
superiormente situada. 
Processo articular inferior: ​processos que permitem a articulação de uma vértebra com outra 
inferiormente situada. 
Forame transvesário: ​forame situado bilateralmente ao forame vertebral no processo transverso das 
vértebras cervicais. 
Arco anterior de C1​: forma cerca de 1/5 do anel. 
Tubérculo anterior de C1. 
Fóvea dental de C1​: articula-se com o processo odontoide. 
Arco posterior de C1:​ forma cerca de 2/5 do anel. 
Tubérculo posterior de C1. 
Massas laterais: ​parte mais volumosa e sólida de C1 que sustenta o peso da cabeça. 
Dente do áxis: ​projeção vertical que se origina na face superior do seu corpo. Este processo 
funciona como um eixo ao redor do qual gira C1. 
Vértebra proeminente [C7]: ​assim chamada pelo seu longo processo espinhoso que se sobressai 
além dos demais das outras vértebras cervicais, tornando-se um marco na contagem dos outros 
processos espinhosos. 
Base do sacro: ​extremidade superior larga do sacro. 
Promontório: ​projeção localizada na margem superior ventral da I vértebra sacral. 
Asa do sacro: ​formada pelos processos transversos fundidos que se articulam com os ossos do 
quadril. 
Forames intervertebrais: ​aberturas para a passagem dos nervos espinais sacrais. 
Forames sacrais anteriores: ​aberturas anteriores para os nervos e vasos. 
Crista sacral mediana: ​formada pelos processos espinhosos na sua face posterior. 
Forames sacrais posteriores: ​aberturas posteriores para os nervos e vasos. 
Canal sacral: ​extremidade inferior do canal vertebral. 
Hiato sacral: ​abertura na extremidade inferior do canal vertebral localizada, normalmente, no nível 
das vértebras SIII e SIV. 
17. Costelas 
Costela I: cabeça da costela; o colo da costela; o tubérculo da costela; o sulco da veia subclávia e o 
sulco da artéria subclávio; o tubérculo escaleno; o sulco costal; e a junção costocondral. 
Costelas II à XII 
Cabeça da costela:​ parte da costela que se articula com as vértebras torácicas. 
Face articular da cabeça da costela. 
Crista da cabeça da costela:​ eminência na face articular da cabeça. 
Colo da costela. 
Tubérculo da costela:​ eminência na face posterior da junção do colo com o corpo. 
Face articular do tubérculo da costela:​ articula-se com o processo transverso da vértebra torácica. 
Ângulo costal​; 
Sulco costal:​ contendo duas veias intercostais, uma artéria intercostal, um nervo intercostal. 
18. Hioide 
Corno menor: ​par de projeções mediais localizadas no corpo do osso hioide. 
Corno maior: ​par de projeções laterais localizadas no corpo do osso hioide. 
 
CONTEÚDO 4 – BASES GERAIS – PARTE 2 
Conceito de normal em anatomia 
Em meados de 1800, a anatomia comparativa floresceu como uma ciência, sendo empregada para 
elucidar o aparecimento de variações anatômicas humanas. Apesar disso, as lições estudadas 
apontam que nós, como seres humanos carregamos uma significante, porém nem sempre desejável 
bagagem elevada relacionada ao desenvolvimento do nosso DNA a partir de algum período 
pré-histórico. 
O problema da variação anatômica tem uma longa história e vários anatomistas apoiam-se na ideia 
de ​Galeno que o corpo humano foi evidenciado da melhor maneira possível, meditando a perfeição 
de DEUS, e que as variações anatômicas são a consequência do desenvolvimento imperfeito, ou não 
natural. Qualquer variação anatômica na organização estrutural só pode ser para o pior, segue-se 
logicamente que estes indivíduos estão fora do padrão anatômico representado pelo humano perfeito 
de DEUS, ou seja, o homem sendo criado à Sua imagem. 
Considerado o “Pai da Anatomia Humana”, o médico belga, ​Andreas Vesalius descreveu vários 
crânios que alteraram entre si e deduziu que "só um era considerado natural." ​Andreas Vesalius 
também descreveu uma “anomalia” extremamenterara, na verdade, "um dos mais exóticos de todas 
as aberrações do esqueleto, o osso ​Vesalianum​". Entretanto, muitos anatomistas, mencionam o osso 
Vesalianum típico como “normal.” Esta definição é, provavelmente, uma visão muito limitada do 
problema da variabilidade. Da obra de ​Galeno​, a ideia do homem normal ou perfeito chegou até 
Andreas Vesalius e, afrontados com o problema da variação anatômica humana. ​Andreas Vesalius 
definiu o que era perfeito, natural ou normal. ​Andreas Vesalius utilizou os conceitos sempre, com 
mais frequência, com frequência, geralmente, às vezes, raramente, muito raramente, e descreve a 
variação anatômica sem indagação quanto ao significado. ​Andreas Vesalius descreveu que o sacro 
humano normalmente apresenta cinco vértebras, porém seis vértebras sacrais não são de forma 
rara. Estudos realizados em cadáveres (631 caucasianos) foram encontrados a região sacral 
formada por quatro vértebras em 1%, cinco vértebras em 77%, seis vértebras em 21,7%, e sete 
vértebras em 0,2%. As intensas questões de variação anatômica foram tratadas com cautela por 
Andreas Vesalius​, pois a Inquisição ainda assombrava os cientistas, sendo considerados como um 
indivíduo herege. Dessa maneira, isso influenciou de forma significativa no pensamento científico 
após ​Vesalius​. 
Se o homem foi criado por DEUS, à Sua imagem, como a anatomia do homem pode ser variável? As 
variações anatômicas, segundo ​Galeno​ e ​Andreas Vesalius​ devem ser naturais, a obra do Diabo. 
Em termos médicos exprime-se de maneira geral, o indivíduo sadio. Em fisiologia, normal é a 
estrutura que está mais bem preparada para exercer sua função. 
Contudo, em anatomia tem-se que analisar os conceitos idealÍstico e estatístico. O conceito 
idealÍstico compreende por normal o que é melhor e o mais bem-preparado para a execução de 
determinada função. Denota o indivíduo dotado de extraordinário desenvolvimento morfofuncional 
(protótipo). O conceito estatístico decide como normal o mais frequente, ou seja, o que acontece na 
maioria dos casos e serve de base para a descrição anatômica. Ainda que o corpo exiba o mesmo 
padrão de construção, existem diferenças constitucionais entre os indivíduos. 
Como exemplo de normalidade e variação anatômica, a comprovação é fácil. Com a mão esquerda 
realize um garrote em volta do seu braço direito e observe como as veias superficiais, no antebraço, 
ficam mais aparentes e evidentes. Verifique o padrão de distribuição destas veias. Realize a mesma 
experiência utilizando agora a mão direita como garrote. O padrão das veias superficiais no 
antebraço esquerdo não é semelhante ao direito. De tal modo até em um mesmo indivíduo ocorrem 
variações anatômicas. 
Variação anatômica 
Variação anatômica é um pequeno ou ligeiro desvio da perspectiva morfológica normal de um órgão, 
ou desvio de essência do plano geral de organização do indivíduo, que não altera a função. Dessa 
maneira, a expressão “variação normal” é redundante, pois qualquer variação está dentro dos limites 
de normalidade. As variações anatômicas podem ser internas ou externas. As variações anatômicas 
internas evidentemente são aquelas que acontecem em órgãos internos, como por exemplo, uma 
artéria que pode se ramificar em níveis diferentes em indivíduos diferentes. Já as variações 
anatômicas externas são observadas externamente, como por exemplo, ao considerar dois 
indivíduos, um alto e outro baixo. Além disso, os pequenos fatores de variação anatômica individuais, 
ou seja, próprios dos indivíduos, como por exemplo, o tamanho exagerado de certo órgão, a 
duplicação de um ducto, a ausência de uma veia, a raiz dental supranumerária. 
As variações podem ser divididas em somáticas e germinativas. As somáticas ou somações 
acontecem no corpo e não são hereditárias. As germinativas ou mutações acontecem nas células 
germinativas e são hereditárias. As mutações podem gerar novas formas e, espontaneamente, tem 
cumprido papel importante na evolução. 
As variações anatômicas não procedem de pares isolados de genes e não são transmitidos 
isoladamente por hereditariedade. A variabilidade é hereditariamente transmitida dependendo de 
fatores poliméricos do genoma geral. 
Fatores de variação anatômica 
Sexo 
O dimorfismo sexual é prontamente reconhecível. Além das características sexuais secundárias que 
se desenvolve na puberdade, como por exemplo, nas mulheres, a presença de mamas, o pelo 
corporal escasso, a implantação oval dos cabelos, a estatura menor, a pelve oval e a largura dos 
ombros correspondentes à largura da pelve; e nos homens, o crescimento do pelo facial, a 
implantação dos cabelos com “entradas”, a estatura maior, a pelve em forma de “copas de baralho” e 
os ombros mais largos do que a pelve. Há diferenças devidas ao fator sexo também em órgãos não 
genitais. 
Vale ressaltar que estruturas anatômicas, mesmo aquelas mais frequentes a ambos os sexos podem 
proporcionar topografia diversa, como por exemplo, o ceco, mais comumente tem situação pélvica na 
mulher do que no homem. A proeminência laríngea, antes denominada de ​pomo de Adão (homem, 
em ​hebraico​) e não de ​Eva (mulher, em ​hebraico​) porque se acreditava que tivesse apenas no 
homem (seria o sinal da “maçã que ficara engasgada na garganta” por ocasião do pecado original). 
Sabe-se hoje que a proeminência laríngea é mais comum no homem, mas há homens (gordos) que 
não a têm e há mulheres (magras) que a possuem. Há, além disso, outras características próprias do 
sexo, como por exemplo, a disposição da tela subcutânea, usualmente muito mais abundante no 
sexo feminino, arredondando a forma corpórea, abrandando um pouco os relevos e depressões na 
superfície da região, alterando, assim, a morfologia externa do corpo. Durante a respiração, a 
expansão da cavidade torácica do homem é especialmente longitudinal e a contração do diafragma 
prevalece sobre a de outros músculos respiratórios, enquanto que na mulher prevalece a expansão 
da parte superior da cavidade torácica. Deve-se ainda levar em conta as mudanças que a gestação 
causa à forma e à topografia de diversos órgãos. 
Idade 
Observam-se alterações anatômicas com o avançar da idade, portanto nos vários períodos ou fases 
da vida intrauterina e da vida extrauterina. Na vida intrauterina, cada indivíduo vem de uma única 
célula, a célula ovo ou zigoto. Esta procede da união de uma célula masculina, o espermatozoide 
(haploide), com uma célula feminina, o óvulo (haploide). O zigoto forma-se e desenvolve-se no útero. 
A vida intrauterina, portanto, corresponde aquela fase em que o desenvolvimento acontece no interior 
do útero materno. As fases de vida intrauterina são: (a) ovo, duas semanas após a fecundação; (b) 
embrião, até o fim do segundo mês; (c) feto, do terceiro ao nono mês. Na vida extrauterina os 
períodos principais são os seguintes: (a) recém-nascido e período neonatal, primeira quinzena após 
o nascimento; (b) infância, entre os dois e cinco anos de idade e a pequena puberdade dos seis aos 
dez anos de idade; (c) meninice, que inclui a segunda infância;(d) pré-puberdade, dos dez anos de 
idade à puberdade; (e) puberdade, (início da maturidade sexual), dos doze aos catorze anos de 
idade, muito variável nos seus limites e nos dois sexos; (f) pós-puberdade, da puberdade até cerca 
de vinte e um anos de idade nas mulheres e vinte e cinco anos de idade nos homens, passando por 
adolescente e jovem, sucessivamente; (g) virilidade, em que o indivíduo é adulto, alcança a 
maturidade que perdura até a menopausa (castração fisiológica natural), aproximadamente aos 
cinquenta anos de idade na mulher e aos sessenta anos de idade nos homens; (h) velhice, até ao 
redor dos oitenta anos de idade, seguindo a senilidade. 
Assim, a idade também implica na forma e na topografia dos órgãos; há verdadeiramente diferenças, 
quando se compara a criança com o adolescente e com o adulto. Além dos órgãos de maior 
desenvolvimento na infância, como por exemplo, o timo. Este órgão se desenvolve até que o 
indivíduo alcance a maturidade sexual e, a seguir, se atrofia. O timo, pode eventualmente 
permanecer no adulto, porém, em geral se apresenta sob a forma de nódulos perdidos na gordura 
retroesternal. Outros há que exibem forma e topografia variadas em cada uma das grandes fases da 
vida; assim, a bexiga urinária é piriforme, com grande eixo longitudinal na criança, e tem uma 
situação predominantemente abdominal; é apenas com o evoluir da idade e com o progressivo 
aumento da cavidade pélvica, que a bexiga vai atingindo a sua situação definitiva na pelve. A pele 
das crianças é mais fina do que a dos adultos. Os idosos têm as características rugas faciais 
decorrentes do ressecamento geral da pele. 
O fígado, muito volumoso no recém-nascido, preenche grande parte do abdome, alcançando, pela 
sua margem anterior, quase no nível do umbigo; nos adultos, apenas excede o arco costal direito e 
cruza a região epigástrica obliquamente ascendente, da direita para a esquerda, atravessando à 
maior ou menor distância do processo xifoide, conforme o grau de abertura do ângulo infraesternal e, 
portanto, conforme o tipo constitucional. Da mesma forma, a laringe e o ceco apresentam uma 
situação alta na criança e, com o crescimento, vão sofrendo um gradual abaixamento, o que, aliás, 
acontece nas vísceras em geral. 
As características anatômicas deparadas no esqueleto de uma criança se apresentam parcialmente 
sem ossificação, apenas com cartilagens. A coluna vertebral é relativamente ereta. Enquanto que 
nos idosos acontece uma diminuição das trabéculas do osso esponjoso e o aumento do risco de 
fraturas. A coluna vertebral apresenta curvaturas pronunciadas, achatamento dos discos 
intervertebrais e desgaste nas faces articulares com artrose dolorosa. 
Os indivíduos idosos têm dentes permanentes (trinta e dois dentes) ou reabsorção das porções 
alveolares da mandíbula e das maxilas que contêm as raízes, com modificações típicas da forma da 
boca e das bochechas. Em crianças ocorrem os dentes decíduos (vinte dentes) ou ausência de 
dentes. 
Durante a infância, o aspecto externo do homem e da mulher é semelhante, sobressaindo-se os 
genitais externos como elemento diferenciador. A principal característica deste período é o 
crescimento. Após a redução de massa corpórea inicial que se produz nos primeiros dias de vida, o 
lactente experimenta uma elevação de massa corpórea bastante harmônica durante os primeiros 
meses, de forma que por volta do quarto ou quinto mês pode ter dobrado sua massa corpórea ao 
nascimento. A partir dos seis meses de idade, este ritmo reduz, de maneira que ao atingir um ano de 
idade, o comum é que triplique a massa corpórea que tinha ao nascer. Da mesma maneira que a 
massa corpórea, a estatura também exprime um crescimento significativo durante o primeiro ano de 
vida, de maneira que, ao atingir doze meses, o lactente, frequentemente mede 50% a mais do que 
média ao nascimento. Este acréscimo é mais rápido e harmônico durante os primeiros seis meses de 
vida. 
O aumento de massa corpórea na meninice é mais estável e se estabelece em torno de 2 
quilogramas a 2,5 quilogramas por ano. Esta forma de crescimento é responsável pela perda das 
formas arredondadas do lactente. Já em relação ao aumento em estatura na meninice, entre um ou 
três anos de idade, ou seja, durante a primeira fase deste período, o crescimento ainda é acelerado. 
Assim, no segundo ano de vida pode apresentar um crescimento relevante em torno de doze 
centímetros, e dos dois aos três anos de vida eleva em média entre oito ou nove centímetros. No 
período envolvido entre os três e cinco anos de idade, a criança cresce de maneira bastante 
harmoniosa e sem acelerações repentinas, sendo que em termos médios, a estatura eleva em torno 
de sete centímetros ao ano. 
A elevação de massa corpórea do escolar, período que estende dos cinco anos de idade até o início 
da adolescência, o aumento é estável e constante. Ocorre em média, o aumento de massa corpórea 
de 3 quilogramas ao ano. Com relação ao aumento em estatura do escolar, este crescimento é 
bastante harmonioso, sendo em torno de cinco a seis centímetros ao ano. 
Em relação ao perímetro do crânio é pertinente enfatizar que está associado ao aumento do tamanho 
do encéfalo. Sabe-se que os ossos que formam o crânio não estão completamente fundidos entre si. 
Durante os seis primeiros meses de vida, o perímetro do crânio pode elevar mais de um centímetro a 
cada mês. Ao longo dos seis meses e vida seguintes cresce mais pausadamente, em torno de meio 
centímetro ao mês. A partir de um ano de vida, o crescimento da cabeça é muito vagarosa e 
proporcional ao restante do corpo. As proporções que preservam entre si e as outras partes do corpo 
são diferentes daquelas do que em indivíduos adultos. No recém-nascido, a proporção cabeça/corpo 
é de 1/3; e no adulto é de 1/7. 
A adolescência no homem é caracterizada pelo surgimento da motivação sexual, como causa da 
atração por outros indivíduos. As principais alterações do corpo humano estão relacionadas com o 
aparecimento de pelos acima do lábio superior, entre a cavidade oral e o nariz e posteriormente no 
restante da face; de pelos nas axilas; de pelos no tórax; de pelos na região posterior do antebraço; 
de pelos na região púbica, que assume primeiramente uma disposição de forma triangular com a 
base superior, e posteriormente à disposição em forma de losango; e pelos nas pernas. 
Ocorre também, a variação no tom da voz, que se torna mais grave; alongamento dos ossos em 
geral, principalmente os dos membros superiores e dos membros inferiores; aumento da massa 
corpórea por conta da massa muscular que se desenvolve especialmente na cintura escapular, o que 
produz um aumento dos ombros e da região do tórax; aumento em estatura conhecida por estirão da 
puberdade. Duplica-se a velocidade de crescimento anual em relação às fases anteriores, atingindo 
até dez centímetros por ano. Além disso, a obtenção das proporções corporais próprias do adulto. 
No sistema genital masculino, a pele do escroto fica escurecidapela pigmentação. O aumento do 
volume dos testículos e do escroto, que habitua anteceder o aparecimento dos demais caracteres 
sexuais secundários. Há a produção de espermatozoides e de testosterona pelos testículos. Nesta 
fase, a próstata e a glândula seminal iniciam o seu crescimento, assim como, o aumento do 
comprimento e da espessura do pênis. Além disso, o aparecimento de ereções do pênis e 
ejaculações involuntárias e espontâneas durante o sono é comum. 
Outros aspectos característicos da adolescência no homem envolvem as alterações no aspecto da 
pele do rosto, que perde a suavidade que tinha na infância e experimenta um espessamento. As 
atividades crescentes das glândulas sudoríferas secretam suor mais denso. 
De forma idêntica, as glândulas sebáceas, geram maior produção de sebo, e consequentemente, 
surgem às espinhas na face. Há o crescimento das extremidades distais dos membros superiores e 
dos membros inferiores; e a ampliação do volume da cavidade torácica e o aumento da capacidade 
respiratória. O indivíduo apresenta maior capacidade de raciocínio e de reflexão. 
A adolescência na mulher, além de muitas características semelhantes às alterações na 
adolescência masculina, como por exemplo, o aparecimento de pelos em algumas regiões do corpo 
e a abundância de atividade das glândulas sebáceas e das glândulas sudoríferas. Modificações 
peculiares ao sexo feminino envolve o crescimento das papilas mamárias, cuja pele, em decorrência 
da pigmentação escurece. Ao seu redor forma-se a aréola da mama, também de cor escura. Há o 
crescimento progressivo de toda região do tórax e a formação das mamas com o desenvolvimento 
das glândulas mamárias. Outra característica é o aumento geral da massa corpórea, por conta da 
deposição de gordura na pelve, coxas e nádegas. Além disso, o alargamento da pelve está 
relacionado como preparação para as futuras gestações e partos. 
Nos órgãos genitais externos implicam que o monte do púbis se torna mais proeminente. Os lábios 
maiores do pudendo desenvolvidos se definem e em decorrência da pigmentação, também adquirem 
uma coloração escura. A parte que se cobrem de pelos ocultam a vulva. O aparecimento de pelos na 
região púbica que se estendem progressivamente a toda área do monte do púbis assume a forma 
triangular. Na comissura superior dos lábios menores do pudendo forma-se um capuz do qual 
emerge a glande do clitóris. O aumento do tamanho do clitóris possibilita a capacidade erétil. 
A genitália interna feminina, também passa por transformações. Nos ovários iniciam a desenvolver 
múltiplos folículos e a produção de células germinativas maduras. O desenvolvimento do útero leva a 
inversão entre o colo e o corpo, enquanto que as tubas uterinas assumem a capacidade de 
contração. Ocorre a proliferação celular na vagina e inicia-se a produção de secreção vaginal que 
antecede a menarca. O aparecimento da primeira menstruação se seguirá de menstruações 
periódicas que no início podem ser irregulares. 
As transformações do corpo humano, com a idade e relacionadas às mulheres, na menopausa, são 
evidentes. A queda na produção de estrógenos e o predomínio relativo de hormônios masculinos 
perfazem com que o corpo da mulher experimente certa masculinização. O surgimento brusco de 
sensações de sufoco e de calores sem motivo aparente, principalmente durante a noite, com 
ruborização da pele, tonturas, dores de cabeça, e sudorese intensa. Embora esses sintomas sejam 
benignos, costumam provocar desconforto. 
Nesta fase a pele perde a elasticidade e se torna mais seca, o que gera o aparecimento de rugas ou 
sulcos, manchas cutâneas e quedas de cabelo. Há o aumento do volume e a perda da firmeza das 
mamas. Além disso, as mulheres tendem a formas mais arredondadas do corpo. 
Outros sinais e sintomas relacionados à menopausa são o surgimento de palpitações no coração, 
tendências para o aumento da massa corpórea, e consequentemente maior propensão à 
arteriosclerose, hipertensão arterial e diabetes. 
Há certa perda de massa muscular, que é substituída por tecido adiposo. Isso faz com que as 
nádegas tendam a oscilar e os quadris sejam menos proeminentes. O início de uma progressiva 
osteoporose é característica nesta fase da vida de uma mulher. A osteoporose incide na redução da 
massa óssea e em uma maior facilidade para acometer fraturas em razão da ausência de hormônios 
femininos que protegem os ossos contra a redução de cálcio. 
A inibição de estrógenos e, por conseguinte redução dos ciclos ovulatórios. O cessar definitivo da 
menstruação é antecedido de uma fase, a pré-menopausa, que pode persistir alguns anos, durante a 
qual as menstruações são irregulares, tanto na periodicidade como na quantidade da secreção. Isso 
se deve à atividade irregular dos ovários nessa fase. Porém, antes de entrar terminantemente na 
menopausa, surgem atrasos e irregularidades menstruais, períodos de amenorreia e secreções 
menstruais esporádicas. 
Na menopausa ocorre a atrofia progressiva de todo o sistema genital feminino. As estruturas do 
pudendo feminino, como por exemplo, dos lábios maiores do pudendo e dos lábios menores do 
pudendo perdem em espessura. Os ovários sofrem redução no tamanho. A vagina e o útero perdem 
o volume e tendem sobre a pelve, dificultando o papel dos músculos responsáveis pela retenção de 
urina. Isso pode gerar o surgimento de incontinência urinária ou a perda de urina durante esforços. A 
vagina é afetada com a redução da camada de células que forma a sua mucosa. A redução da 
secreção vaginal faz com que a vagina se mostre seca. Isso pode gerar coceira na vulva, maior 
dificuldade para lubrificação e, por conseguinte, desconforto durante o ato sexual e maior disposição 
para infecções genitais. As mulheres na menopausa apresentam mudanças progressivas no desejo e 
na libido sexuais, que se tornam menos obrigatórios e mais tranquilos. 
Ainda na velhice, em decorrência da atrofia cerebral e redução dos neurônios, acontece à diminuição 
da memória e da audição, pode acontecer uma degeneração da lente e da retina que reduz a 
faculdade de acomodação e de acuidade visual, respectivamente. O sistema cardiovascular é 
acometido com a diminuição da força contráctil do coração e do complexo estimulante que regula seu 
ritmo. Há maior dificuldade para o retorno venoso ao coração. Ainda, as artérias são afetadas com a 
perda da elasticidade e a diminuição do diâmetro. No sistema respiratório, acontece o estreitamento 
das ramificações dos brônquios e a maior dificuldade de ventilação pulmonar. Atinge o sistema 
digestório com a redução da capacidade das papilas gustativas, redução da produção de suco 
gástrico, de bile e de enzimas pancreáticas, gerando digestões mais difíceis. Há uma lentidão dos 
movimentos peristálticos intestinais. 
O aparelho urogenital dos idosos do sexo masculino é acometido com o aumento do volume da 
próstata, gerando maiores dificuldades na micção. A progressiva dificuldade para ereção do pênis, 
que se torna mais flácida e, por conseguinte, com menor capacidade para executar o ato sexual. Emambos os sexos, a degeneração dos rins e consequente redução da capacidade de filtração da urina. 
No sistema tegumentar com o enfraquecimento da epiderme se torna mais propensa a formar 
feridas. As unhas também enfraquecem e ficam mais frágeis e quebradiças. Os cabelos alteram sua 
coloração, que embranquecem e tendem a cair. Além disso, na velhice existe redução dos pelos 
púbicos. Ocorre o aparecimento de áreas degenerativas muito pigmentadas na pele. Há 
degeneração das fibras elásticas e de sustentação de colágeno na derme. 
Raça 
A raça (grupo étnico) menciona-se em sentido amplo, a um grupo de indivíduos que obedecem a 
uma divisão da espécie humana. Em sentido restrito, raça é um grupo de indivíduos que apresentam 
características particulares em comum devido a uma descendência. Portanto, abrangem os grandes 
grupos raciais (branco, negro e amarelo), e os seus graus de mestiçagem, responsáveis por 
diferenças morfológicas externas e internas. Os humanos são os únicos membros vivos da família 
dos hominídeos. O ​homo sapiens ​está incluído dentro desta família, à qual pertencem todas as 
variedades ou grupos étnicos de humanos. 
Assim, há diferenças raciais em órgãos em todos os sistemas, além das bem conhecidas 
características morfológicas externas que diferenciam cada grupo racial. As características somáticas 
que apresentam valor racial são a cor da pele, dos cabelos e dos olhos, o tipo de cabelo e de nariz. 
O tipo caucasiano apresenta a pele rosada, estatura alta ou média, cabelo liso de coloração variável, 
lábios finos e olhos com íris de diversas cores. O tipo negroide de pele escura, que pode ir do 
marrom ao negro, estatura alta, cabelo crespo, cacheados e negros, lábios proeminentes e crânio 
alongado da frente para trás. Os indivíduos mongoloides possuem pele amarela, são de baixa 
estatura, cabelo negro e bastante liso, a face plana e achatada e o crânio é achatado no sentido 
anteroposterior. 
Quanto ao volume e à forma do nariz depara grandes variações, sendo característica nos grandes 
grupos raciais, como por exemplo, os brancos, em geral, apresentam nariz afilado, são leptorrinos; os 
negros possuem-no achatado, são camerrinos; os amarelos são mesorrinos. 
A reação da pele a uma lesão, ou incisão cirúrgica, ou ainda a queimadura é diferente em cada raça, 
mais comumente em negros do que em caucasianos e nos xantodermas (​G. xanthos, ​amarelo, e 
derma​, pele, ou seja, indivíduos de pele amarela), forma ao longo da incisão cutânea ou da ferida 
uma cicatriz exagerada, denominada queloide, marcada por uma cicatriz que se desenvolve 
progressivamente, irregular e elevada, devido à formação de quantidade excessiva de tecido 
colágeno no derma durante o reparo do tecido conjuntivo. 
A medula espinal, por exemplo, desce até ao nível da segunda vértebra lombar, com maior 
constância nos negros do que nos caucasianos. O arco arterial palmar superficial também aponta 
variação étnica, enquanto nos caucasianos e nos xantodermas predomina o tipo ulnar, no qual 
apenas a artéria ulnar forma esse arco arterial, nos negros é mais habitual o tipo radioulnar, no qual o 
arco é formado pela artéria ulnar e pelo ramo palmar da artéria radial. 
O apêndice vermiforme é mais longo e mais largo e contém a parede mais espessa em negros do 
que em caucasianos. Estas diferenças podem esclarecer porque a apendicite é mais comum nos 
caucasianos e porque uma dor na fossa ilíaca direita, que simule uma apendicite, em negros, pode 
ser determinada por um cálculo renal encravado na porção do ureter direito correspondente a essa 
localização. 
A cartilagem da terceira pálpebra (​plica semilunaris conjuctivae​) é mais comum em negros (61,9%) 
do que em outros grupos (mulatos 27,3%; japoneses 20%; e caucasianos 4,5%). Em fetos de negros 
e mulatos ela é presente em 35,5% enquanto não foi vista em fetos de japoneses ou caucasianos. 
Biótipo 
Os tipos constitucionais ou biótipos são os longilíneos, os mediolíneos e os brevilíneos. Os 
mediolíneos, que não devem ser denominados normolíneos, porque eles são tão normais quanto os 
dois outros tipos. As propensões patológicas são diferentes nos tipos extremos. Os brevilíneos 
apresentam tendências a sofrer, como por exemplo, de doenças cardiovasculares e as doenças 
renais, enquanto que os longilíneos são mais suscetíveis a doenças respiratórias. 
Caracteres morfológicos do tipo longilíneo 
A característica fundamental é o baixo desenvolvimento do tronco em relação ao membro superior e 
o membro inferior, que são proporcionalmente alongados. Os membros inferiores são relativamente 
mais compridos que o tronco e assumem parte predominante na determinação da estatura individual. 
O longilíneo é, portanto, um macroscélico (​makros, grande; ​skeletos​, pernas). Além disso, os 
membros inferiores ultrapassam os membros superiores e estes, bastante compridos, em 
comparação com o tronco, tem a raiz da mão abaixo do plano da dobra subglútea. As mãos são 
proporcionalmente maiores que os pés, que são restringidos pela demasiada curvatura plantar. O 
tronco é pouco desenvolvido não apenas em relação ao membro superior e o membro inferior, mas 
também em valor absoluto, comparando com o valor médio do grupo, isto é, apresenta uma 
microsplancnia (​mikros, pequeno; ​splagchna​, entranhas). Exibe uma predominância do tórax sobre o 
abdome e, neste, prepondera o segmento inferior sobre o superior, tendo o umbigo em condição alta 
em relação a púbis. O tronco é claramente achatado no sentido anteroposterior e, em decorrência, há 
predominância dos diâmetros transversos sobre os diâmetros sagitais. A sua superfície anterior e a 
sua superfície posterior são extensas, enquanto que as laterais são apertadas e muito convexas. 
As costelas são muito oblíquas, avizinham-se das cristas ilíacas e se prosseguem com os arcos 
condrocostais que ascendem em direção ao esterno, demarcando um ângulo infraesternal muito 
agudo. O esterno é quase vertical, com exacerbada reentrância na parte inferior. A incisura jugular é 
baixa e o pescoço visivelmente comprido. A superfície corpórea é proporcionalmente grande. A pele, 
em geral, é fina e transparente, e o tecido subcutâneo, carente em gordura. 
O esqueleto é frágil e de ossificação acelerada. O crânio é comumente apertado e alongado, 
dolicocrânio. No tórax, existe grande amplitude dos espaços intercostais, e o seu orifício superior é 
estreito e inclinado para frente e para baixo. A pelve é do tipo oval alongado, com predomínio do 
diâmetro sagital sobre o diâmetro transverso máximo. A coluna vertebral é de curvaturas discretas, 
sendo mais enunciada a convexidade dorsal. 
Os músculos têm o ventre carnoso fino e comprido em relação aos tendões. No sistema digestório 
sobressai-se a prematuridade da dentição, e os dentes se desenvolvem apertados, parecendo 
posicionar de pequena extensão para se alojar na mandíbula e no maxilar, o que ocasiona o seu 
habitual desalinhamento. A língua é relativamente pequena. O duodeno tem a parte superior 
ascendente ou mesmo vertical, e a parte horizontal é muito baixa e pode carecer, oferecendo ao 
duodenoa forma em V. O estômago é predominantemente do tipo em anzol, muito alongado, 
excedendo, com a sua parte mais baixa, o plano tangente às cristas ilíacas, na atitude ereta. O jejuno 
e o íleo são relativamente pequenos, o ceco tem situação ilíaca baixa ou mesmo pélvica e o colo 
transverso, comumente subumbilical. O fígado tem a margem anterior baixa e grande área de contato 
com a parede anterior do abdome; a vesícula biliar estabelece-se próxima da linha mediana e sua 
posição é quase vertical, mostrando-se radiograficamente como uma imagem piriforme, próxima dos 
processos transversos das primeiras vértebras lombares. 
O coração é proporcionalmente pequeno e alongado verticalmente, pouco distante do plano 
mediano, configurado como uma considerável gota, quase no centro da cavidade torácica. O arco da 
aorta estende-se quase sagitalmente, com uma curvatura acentuada de pequeno raio. A laringe é 
proeminente, ampla e tem cordas vocais extensas. O pulmão, estreito e longo, exibe os lobos 
clássicos, na maioria dos casos. No sistema urinário nota-se o predomínio da forma de ampola da 
pelve renal. Além das alterações morfológicas são claras as de ordem dimensional. Assim, no 
longilíneo, o peso do baço, do coração, do fígado, do pulmão, do pâncreas, do rim, da glândula 
suprarrenal, do ovário e do útero, é na maioria das vezes menor do que a média; contudo, o peso da 
glândula tireoidea, do timo, da hipófise, do testículo, é excessivo da média. 
Caracteres morfológicos do tipo brevilíneo 
Em oposição ao tipo antecedente, diferencia-se este pelo amplo desenvolvimento do tronco em 
relação ao membro superior e o membros inferior e, mesmo, em valor absoluto (macrosplancnia). 
Tanto os membros superiores como os membros inferiores são relativamente pequenos, com 
predominância daqueles sobre estes, porém existe demasia dos pés sobre as mãos, dado o 
achatamento das arcadas plantares. O tipo brevilíneo é, portanto, um braquiscélico (​brachys​, curto; 
skeletos​, perna). O tronco tende à forma cilíndrica, com boa amplitude nos diâmetros sagitais; 
manifesta uma predominância do abdome sobre o tórax e, além disso, do segmento abdominal 
superior sobre o inferior, tendo o umbigo próximo a púbis. 
As superfícies laterais do tronco são espaçosas e observa-se a disposição das costelas à horizontal. 
Estas se mantêm distantes das cristas ilíacas e convergem para o esterno, formando um ângulo 
infraesternal obtuso. O esterno é vertical ou oblíquo para baixo e para frente e não manifesta 
reentrância na sua parte inferior. A incisura jugular é alta e o pescoço visivelmente curto. A sua pele 
é comumente espessa e a gordura subcutânea é vultosa. 
O esqueleto é robusto e o processo de ossificação vagarosa. O crânio é comumente largo e curto, 
braquicrânio. No tórax observa-se a abertura superior ampla e horizontal; os espaços intercostais são 
apertados. No estreito superior da pelve prepondera o diâmetro transverso sobre o diâmetro sagital. 
As curvas da coluna vertebral são bastante enunciadas. 
Os músculos apresentam o ventre carnoso, largo e curto, relativamente aos tendões. No sistema 
digestório a dentição é duradoura e os dentes estão afastados nas arcadas. O estômago é vasto e 
curto, comumente configurado em chifre, e de situação alta. O duodeno tem a parte superior 
horizontal e a inferior larga, oferecendo ao conjunto à conformação em letra U. O jejuno e o íleo são 
compridos, o ceco, de situação ilíaca média ou alta e o colo transverso, em curva delicada, 
comumente supraumbilical. O fígado apresenta a margem anterior alta e pequena zona de contato 
com a parede abdominal anterior. A vesícula biliar é alta, afastada da linha mediana e aproxima-se à 
posição horizontal; radiograficamente se manifesta por uma imagem arredondada, afastada da 
coluna vertebral e próxima à extremidade das últimas costelas. 
O coração é grande, alargado, de maior diâmetro predisposto à horizontal. O arco da aorta é vasto e 
organizado mais transversalmente. A laringe é pequena e de cordas vocais curtas; os pulmões 
apontam, com grande constância, variações nos lobos. A pelve renal é comumente do tipo 
ramificado. O peso de muitos órgãos, como por exemplo, do coração, do rim, do baço, do pulmão, do 
fígado, da glândula suprarrenal, do útero e do ovário é a maior média, enquanto que a glândula 
tireoidea, o timo, o testículo e a hipófise são de pesos relativos mais baixos. 
Evolução 
A evolução sempre aconteceu e continua a ocorrer em todas as espécies, abrangendo, naturalmente, 
o ​Homo sapiens. ​Se o homem atual for confrontado com seus ancestrais, entre as alterações mais 
claras no processo evolutivo, assinala-se que a capacidade do crânio e a sua estatura aumentaram, 
o arcabouço ósseo ficou menos encorpado, as arcadas ósseas supraorbitárias ficaram menos 
proeminentes. 
Ambiente 
O ambiente em que se vive pode ser responsável, direta ou indiretamente por diferenças 
morfológicas e, portanto, variações anatômicas, por meio do controle que pode gerar nos indivíduos. 
Essas alterações são claras quando se confrontam indivíduos que residem na região equatorial, na 
região tropical e na região polar. 
Biorritmos 
Consiste no evento cíclico de atividades biológicas, ou seja, a alternância periódica de situações 
diversas em seres humanos e em outros animais. O exemplo característico é a fase menstrual cíclico 
das mulheres, a partir da menarca, começo na puberdade do papel menstrual, o fluxo sanguíneo 
mensal, ou seja, de quatro semanas, seguidos de endométrio descamado do útero não gravídico até 
a menopausa. Existem modificações principais no sistema genital feminino, como por exemplo, no 
útero e nas mamas. 
Outro exemplo é o da sucessão dos estados de vigília e de sono. Estes condicionam pequenas 
diferenças morfológicas, consideráveis como variações, mais notáveis em alguns órgãos do que 
outros. 
Uma variação biológica circadiana ​(L) ​circa​, cerca ou aproximadamente; ​dies​, dia é um ritmo 
periódico com um ciclo de cerca 24 horas, empregado à repetição rítmica de determinados 
fenômenos, que acontecem em seres vivos aproximadamente no mesmo tempo cada dia, como por 
exemplo, na glândula pineal de animais. 
Em torno das 19 horas, quando a luminosidade natural reduz, a retina envia uma mensagem para o 
hipotálamo de que escureceu. A mensagem chega ao ''relógio biológico'', que fica na parte anterior 
do hipotálamo. É o sinal para o relógio processar o botão de liga e desliga (apelidado de ​sleep 
switch​, interruptor do sono em inglês). O relógio comunica a glândula pineal para iniciar e liberar a 
produção do hormônio melatonina, que facilita o começo do sono. Como a produção demora cerca 
de duas horas para atingir a seu ápice, o melhor horário para ir para a cama é a partir das vinte e 
uma ou vinte e duas horas. O botão também ativa outros mecanismos relacionados ao acúmulo de 
cansaço, avisando que chegou o período de descansar O botão de liga e desliga do sono nada mais 
é do que um aglomerado de células conhecidas como sonogênicas, que localizam na parte anterior 
dohipotálamo. Elas se conectam com outras células que estão na parte posterior do hipotálamo, cuja 
função é contrária, ou seja, manter o corpo desperto. Enviando uma mensagem química, avisam que 
é chegada a hora de dormir. 
Gravidade 
Gravitação é o fenômeno de atração entre corpos de grande massa. Os seres humanos estão 
subordinados a ela, ainda que seu controle passe, em geral, despercebida. A força da gravidade se 
cumpre pelo peso que o corpo deve suportar, como por exemplo, quando o corpo está na posição 
vertical, ortostática ou ereta sobre as plantas dos pés, ou quando está deitada, em decúbito dorsal, 
sobre a região occipital, a região posterior do tórax, as nádegas, as regiões posteriores da coxa, a 
região poplítea, a parte posterior da perna e do calcanhar. A ausência de gravidade (​weightlessness​) 
que existe nos veículos espaciais produz em astronautas, como já foi comprovado após viagens 
espaciais, alterações na arquitetura óssea, que estão sujeitas da falta de estímulos. 
Dessa maneira, se um paciente tiver que ficar aleitado por um período longo, as trabéculas ósseas 
do osso calcâneo, que são predominantemente verticais, devido à postura ereta do corpo, passa a 
ser transversais, porque o peso passa a ser conduzido em direção perpendicular. 
Esportes 
A prática de exercícios físicos gera variações anatômicas que são com facilidade observada. Existe, 
pois, alterações morfológicas localizadas e difusas ou generalizadas. Elas podem ser elucidadas nos 
tenistas e nos esgrimistas, que se vale de um só membro superior, nos quais é possível notar sua 
preferência pela hipertrofia dos músculos dessa extremidade superior, gerando maior e mais clara 
assimetria bilateral. As alterações difusas podem ser observadas nos que se destinam à natação, 
embora seja possível notar a hipertrofia de determinados grupos musculares, como por exemplo, das 
cinturas escapulares, portanto, ao nível dos ombros. Exercícios devidamente planejados podem 
apresentar alterações morfológicas em certos grupos musculares ou um aumento generalizado da 
musculatura do indivíduo, como o da musculação para obter “estrutura corpórea atlética”. 
Trabalho 
Os movimentos executados por trabalhadores, especialmente em profissões não sedentárias, são 
responsáveis devido a sua repetição, por alterações morfológicas, mais comumente localizadas do 
que generalizadas no corpo humano. 
Anomalias 
Fora da normal, inconsistência, irregularidade, ou anormal. Qualquer estrutura, função ou estado fora 
da faixa normal de variação. O uso de conceito anomalia ocasiona uma ideia de patologia, algo 
curioso, provavelmente para nunca mais ser visto outra vez, um verdadeiro “descuido da natureza”. 
Porém, a anomalia pode ser definida como qualquer modificação morfológica que causa dano 
funcional ao indivíduo, mas compatível com a vida. A maioria das anomalias é congênita. Contudo, 
algumas são adquiridas por causa de doenças graves contraídas durante o desenvolvimento do 
indivíduo ou devido ao tipo ou à natureza do trabalho desenvolvido pela pessoa (deformações 
somatofísicas). Como exemplos de anomalias, cita-se: (a) anomalias do crânio: as craniossinostoses, 
que consiste no fechamento prematuro das suturas cranianas, entre elas a escafocefalia, 
caracterizada pelo fechamento prematuro da sutura sagital; (b) anomalias da face, entre elas a 
fissura labiopalatal ou lábio leporino, que consiste na fissura do lábio superior semelhante com o de 
um coelho ou lebre; (c) as anomalias da coluna vertebral, entre elas a hipercifose, a hiperlordose e a 
escoliose; (d) as anomalias do tórax, como por exemplo, o tórax em funil ou “tórax de sapateiro” e o 
tórax em quilha ou tipo “peito de pombo” desenvolvido em pacientes portadores de asma; (e) 
anomalias dos membros superiores, entre elas, a focomelia, que consiste no membro reduzido do 
segmento distal e implantado no tronco e a sindactilia5; (f) anomalias dos membros inferiores, entre 
elas, a polidactilia6; (g) as anomalias do sistema nervoso, entre elas, a microcefalia7; as anomalias 
do sistema tegumentar, entre elas, a polimastia8 e a ginecomastia9; (h) anomalias dos órgãos 
genitais, entre elas, o hermafrodita10, a vagina dupla, e o pênis duplo. 
Monstruosidade 
Monstruosidade é uma modificação morfológica muito ampla, a ponto de causar intensas 
perturbações na construção corpórea do indivíduo, sendo em geral incompatível com a vida. O 
capítulo da ciência que estuda as monstruosidades é chamado teratologia. 
Além de doenças e hábitos deletérios, como o tabagismo e o alcoolismo, que atingem a gestação e 
os fetos, a própria medicina pode originar anomalias e monstruosidades. Exemplo típico de 
iatrogênese, ou seja, monstruosidade gerada por agentes terapêuticos é o da talidomida. No final da 
década de 1950 e no início da de 1960, na Europa, era receitada para aliviar as náuseas matutinas 
de mulheres gestantes, especialmente as primigestas11, a talidomida. 
Presentemente se utiliza a talidomida, com sucesso, para aliviar fortes dores agregadas com reações 
de lepra aguda. Naturalmente, a talidomida não deve ser utilizada quando a gestação for possível. 
Com o progresso atual da medicina, em especial das técnicas cirúrgicas, alguns tipos de 
deformações graves podem ser corrigidos cirurgicamente, com sobrevida do(s) indivíduo(s), como, 
no caso dos xifópagos12. Outros exemplos de monstruosidades são a anencefalia13 e o ciclope14. 
Divisão do corpo humano 
O corpo humano divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A cabeça corresponde à 
extremidade superior do corpo. Encontra-se unida ao tronco por uma parte estreitada, o pescoço. A 
cabeça é dividida em região facial que contém os olhos, o nariz e a boca, e uma região craniana, ou 
crânio, que acoberta e apoia o encéfalo. Os nomes que identificam as regiões específicas da 
superfície da face estão fundamentados nos órgãos associados, como por exemplo, a região orbital 
(olho); a região nasal (nariz); a região oral (boca); a região auricular (orelha) ou ossos subjacentes, 
como por exemplo, a região frontal, a região temporal, a região parietal, a região zigomática e a 
região occipital. A região posterior do pescoço que coincide com a região cervical é denominada 
nuca. No pescoço encontram-se órgãos consideráveis como a laringe, a glândula tireoide, as 
glândulas paratireoides, parte da traqueia e o esôfago. 
O tronco abrange o tórax e o abdome com a referente cavidade torácica e cavidade abdominal 
separada entre si por um septo muscular o diafragma. A região do corpo entre o pescoço e o abdome 
é habitualmente reconhecida como tórax. A região mamária do tórax circula o mamilo, e nas 
mulheres sexualmente maduras está expandida e é reconhecida por mama. Entre as regiões 
mamárias está à região pré-esternal. A axila é também denominada de fossa axilar, e a área 
circunvizinha é a região axilar. Incide na região de união entre o membro superior e o tronco. A 
região vertebral se distende ao longo do dorso e segue a coluna vertebral. O abdome está 
encontrado debaixo do tórax. Centralizado na frente do abdome, o umbigo é um evidente ponto dereparo. A cavidade abdominal estende-se inferiormente na cavidade pélvica. Na pelve está a região 
púbica que é acobertada com pelos púbicos nos indivíduos sexualmente maduros. O períneo é a 
região que inclui os órgãos genitais externos e o ânus. O centro do lado dorsal do abdome é a região 
lombar. Incide na região do dorso entre o tórax e a pelve. A região sacral está encontrada mais 
abaixo, no ponto onde a coluna vertebral finaliza. Os grandes músculos do quadril constituem a 
nádega ou região glútea. Essa região é um local frequente de injeções para agulhas hipodérmicas. 
Dos membros, dois são superiores e dois inferiores. Cada membro tem uma raiz, pela qual está 
unida ao tronco, e uma parte livre. Na transição entre o braço e o antebraço há o cotovelo; entre o 
antebraço e a mão, o punho; entre a coxa e a perna, o joelho, e entre a perna e o pé, o tornozelo. O 
ombro também é conhecido como região deltoidea. A fossa cubital, a parte aprofundada da região 
cubital anterior, é um local relevante para injeções intravenosas ou a retirada de sangue. O braço é o 
segmento do membro superior entre o ombro e o cotovelo, e o antebraço é o segmento do membro 
superior entre o cotovelo e o punho. A mão apresenta três divisões principais, sendo elas o carpo, 
metacarpo e os cinco dedos. A frente da mão é denominada de região palmar e a parte de trás da 
mão é denominada de região dorsal. A coxa é o segmento do membro inferior entre o quadril e o 
joelho. Forma a região femoral. A virilha é a união entre a coxa e a parede abdominal. O joelho 
apresenta duas faces. A face anterior é a região da patela, e a face posterior do joelho é denominada 
fossa poplítea. A perna é o segmento do membro inferior entre o joelho e o tornozelo. Apresenta a 
região crural posterior que corresponde à superfície posterior da perna que se estende da fossa 
poplítea ao tornozelo. O pé tem três divisões principais, sendo elas o tarso, o metatarso e os cinco 
dedos. O calcanhar é a parte de trás do pé, e a planta é denominada de região plantar. O dorso do 
pé é a região dorsal. Ainda que os termos punho e tornozelo não estejam consignados na 
terminologia anatômica, permaneceram aqui contidos em virtude da sua consagrada utilização no 
meio biomédico. 
Posição anatômica 
Nesta posição, o indivíduo é observado ereto (de pé ou em posição ereta ou ortostática), com os 
membros superiores caídos naturalmente, próximos ao corpo, de cada lado do tronco, com o olhar 
fixo voltado horizontalmente para frente e com a face, as palmas das mãos para frente com os dedos 
justapostos. Os membros inferiores igualmente aos membros superiores permanecem unidos, com 
os pés paralelos, e as pontas dos dedos do pé também voltados para frente. 
Planos de delimitação do corpo humano 
Na posição anatômica o corpo humano pode ser delimitado por planos tangentes à sua superfície, os 
quais, com suas intersecções, geram a constituição de um sólido geométrico, um paralelepípedo. 
Apresenta-se assim, para as faces desse sólido, os que se seguem planos correspondentes, sendo 
eles dois planos verticais, um tangente ao ventre, plano ventral ou anterior; e outro ao dorso, plano 
dorsal ou posterior. Estes e outros paralelos a eles também são denominados como planos frontais, 
por serem paralelos à “fronte”. A denominação ventral e a denominação dorsal são destinadas ao 
tronco, enquanto que a anterior e a posterior aos membros. Os dois planos verticais tangentes aos 
lados do corpo são designados de plano lateral direito e plano lateral esquerdo. Os dois planos 
horizontais, um tangente à cabeça é denominado plano cranial ou superior; e o outro à planta dos 
pés é denominado plano podálico (​podos​, pé) ou ainda, inferior. O tronco separado é limitado 
inferiormente, pelo plano que incide pelo vértice do cóccix, ou seja, o osso que no homem é o 
vestígio da cauda de outros animais. Por esta razão, este plano é denominado caudal. 
Planos de secção do corpo humano 
O plano que separa o corpo humano em metade direita e metade esquerda é denominado plano 
mediano. Todo corte do corpo produzido por planos paralelos ao plano mediano é uma secção 
sagital, ou seja, corte sagital, e os planos de secção são também denominados de sagitais. O nome 
resulta do fato de que o plano mediano incide pela ​sagitta (L. seta) do crânio fetal, figura constituinte 
pelos espaços suturais medianos, de direção anterior e posterior. O termo plano mediossagital é um 
termo excessivo para indicar o plano mediano. Parassagital, habitualmente utilizado por 
neuroanatomistas e neurologistas, também é dispensável, porque qualquer plano paralelo e 
posicionado de qualquer lado do plano mediano é sagital por definição. 
Os planos de cortes que são paralelos ao plano ventral e o plano dorsal são referidos frontais. Os 
planos frontais são planos verticais que incidem também da cabeça aos pés, porém que estão em 
ângulos retos com o plano sagital. Mesmo que somente um deles incida perto pela sutura coronal do 
crânio, eles admitem também a denominação de planos coronais. Todo corte é também designado 
frontal ou secção frontal. 
Os planos transversais ou horizontais também são planos de cortes que incisam transversalmente o 
corpo humano em ângulos retos, com ambos os planos sagital e frontal. O corte é designado 
transversal ou secção transversal. 
Há várias secções transversais torácicas e abdominais. O plano supraesternal é plano transversal 
que passa pelo ponto médio da incisura jugular do manúbrio do esterno; o plano torácico plano 
transversal que passa pelo quarto espaço intercostal, sendo tangente à margem inferior da 
cartilagem costal da quarta costela, junto do esterno; o plano esternoxifoide é o plano transversal que 
passa na união do processo xifoide com o corpo do esterno; o plano transpilórico é plano transversal 
que passa pelo ponto médio da linha mediana anterior que se estende da incisura jugular do esterno 
até a margem superior da sínfise púbica; o plano subcostal que é o plano transversal que passa pela 
extremidade inferior da margem costal, situado, aproximadamente, na décima costela; o plano 
umbilical ou transumbilical que é o plano transversal que passa pelo umbigo, ao nível de L4; o plano 
supracristal que é o plano transversal que passa pelos pontos mais craniais das cristas ilíacas, 
depara-se ao nível do processo espinhoso de L4; o plano intertubercular, ou transtubercular que é o 
plano transversal que passa pelos tubérculos das cristas ilíacas ao nível de L5; e o plano interespinal 
que é plano transversal que passa pelas espinhas ilíacas anterossuperiores da asa do ílio. 
A importância da tomografia computadorizada de raios X incide em exibir uma imagem ao longo de 
um plano transversal parecido àquele que se poderia conseguir somente em um corte através do 
corpo humano. Antes do desenvolvimento dessa técnica, o plano vertical da radiografia convencional 
ficava difícil, ou mesmo impossível, avaliar a extensão das irregularidades do corpo humano. 
Termos de direção 
Ostermos de direção são utilizados para encontrar as estruturas e as regiões do corpo humano, 
concernentes à posição anatômica. O termo proximal é região dos membros mais próxima à raiz do 
membro, como por exemplo, o joelho é proximal ao pé, enquanto que o termo distal é a região dos 
membros mais distante da origem do mesmo, como por exemplo, a mão é distal ao cotovelo. O termo 
anterior é aquele que esta a frente de uma região ou estrutura do corpo humano, como por exemplo, 
o umbigo está no lado anterior do corpo. Já o termo posterior refere-se o dorso de uma região ou 
estrutura do corpo humano, como por exemplo, os rins são órgãos posteriores em relação aos 
intestinos. O termo superior é a região ou estrutura próxima, ou em direção à cabeça, como por 
exemplo, o tórax é superior ao abdome. Já o termo inferior é a região ou estrutura do corpo humano 
localizado próximo ou em direção aos pés, como por exemplo, as pernas são inferiores ao tronco. O 
termo medial é a região do corpo humano ou estrutura mais próxima ao plano mediano, como por 
exemplo, o coração é medial em relação aos pulmões. O termo lateral é a região ou estrutura do 
corpo humano mais afastado do plano mediano, como por exemplo, as orelhas são laterais ao nariz. 
O termo interno e o termo externo são utilizados para descrever a distância relativa de uma estrutura 
do centro de um órgão ou de uma cavidade, como por exemplo, a artéria carótida interna é situada 
dentro da cavidade do crânio e a artéria carótida externa é situada fora da cavidade do crânio. O 
termo ipsilateral, refere-se ao mesmo lado do corpo, como por exemplo, a mão e o pé esquerdos são 
ipsilaterais. O termo contralateral refere-se aos lados opostos do corpo, como por exemplo, o 
músculo bíceps do braço esquerdo e o músculo reto femoral da coxa direita são contralaterais. O 
termo superficial é usado para a estrutura localizada mais próxima à superfície corpórea, como por 
exemplo, a pele é superficial em relação aos ossos. O termo profundo é usado para a estrutura 
localizada internamente ao corpo, longe da superfície, como por exemplo, o músculo masseter é 
profundo em relação à pele. O termo mediano refere-se à estrutura localizada no plano mediano, 
como por exemplo, o nariz. O termo mesial, é utilizado para os dentes, por estarem dispostos em 
arcadas, maxilar e mandibular. São indicados como mesiais, e não mediais, ou seja, mais próximos 
do plano sagital mediano, e distais, ou seja, mais afastados do plano sagital mediano. 
Regiões do abdome e da pelve 
Para tornar mais fácil a descrição da localização dos órgãos a cavidade abdominal é dividida em 
nove regiões; inicialmente delineiam dois planos verticais que passam no meio das clavículas; em 
seguida dois planos horizontais que passam logo abaixo do final do tórax e pela parte superior dos 
ossos do quadril, mais precisamente nas cristas ilíacas. Essas regiões são descritas como umbilical, 
ou mesogástrica situada certamente, ao redor do umbigo. Contém o jejuno, o íleo, as partes do 
duodeno, do colo, dos rins e dos vasos principais do abdome. Lateralmente estão as regiões à direita 
e à esquerda da umbilical. A região lateral direita contém o ceco, o colo ascendente, a flexura direita 
do colo, as partes do rim direito e o intestino delgado, enquanto que a região lateral esquerda contém 
o colo descendente, as partes do rim esquerdo e o intestino delgado. A região epigástrica (​epi​, 
acima de ou sobre; ​gástrica​, estômago) mediana e superiormente à umbilical. Como o nome 
aconselha, a maior parte do estômago está nessa região. Também se encontra as partes do fígado, 
o pâncreas e o duodeno. A região hipocondríaca (​hipo​, abaixo de ou sob; ​condríaca​, a cartilagem) 
consistem nas regiões à direita e à esquerda da região epigástrica. O nome indica que as regiões 
hipocondríacas estão localizadas abaixo das cartilagens das costelas. A região do hipocôndrio direito 
contém a vesícula biliar, as partes do fígado e do rim direito; e a região do hipocôndrio esquerdo 
contém o baço, a flexura esquerda do colo, as partes do rim esquerdo e do intestino delgado. A 
região hipogástrica ou púbica é a região mediana imediatamente abaixo da região umbilical. Contém 
a bexiga urinária, as partes do intestino e do colo sigmoide. As regiões inguinais ou ilíacas são as 
regiões de cada lado da região hipogástrica. Essas áreas são assim denominadas porque sua 
margem inferior atinge o ligamento inguinal, que forma a dobra da virilha. O nome “ilíaco” é derivado 
do osso ilíaco que forma o limite lateral dessas regiões. A região inguinal direita contém o apêndice 
vermiforme, as partes do ceco e do intestino delgado; e a região inguinal esquerda contém as partes 
do intestino delgado, do colo descendente e do colo sigmoide. 
Na clínica médica, é mais frequente dividir a cavidade abdominal e a cavidade pélvica em quatro 
quadrantes por meio de dois planos que se cruzam; um plano imaginário horizontal que passa 
através do umbigo e um plano vertical sagital mediano. Esses dois planos perpendiculares dividem 
as cavidades em quadrante superior direito, quadrante inferior direito, quadrante superior esquerdo e 
quadrante inferior esquerdo. 
Princípios gerais de construção do corpo humano 
Antimeria 
O plano mediano partilha o corpo humano em duas partes semelhantes, uma direita e outra 
esquerda. Essas partes são chamadas antímeros. Esses antímeros são semelhantes 
morfofuncionalmente, por isso o corpo humano é arquitetado conforme o princípio de simetria 
bilateral. Assim, por exemplo, as hemifaces de um mesmo indivíduo não são iguais, as linhas que 
incidem pelas fendas palpebrais, bem como pelas comissuras labiais, não são horizontais, mas sim 
oblíquas; além disso, a linha mediana da face não é retilínea, mas convexa para um ou outro lado. 
Associando-se estes três elementos, observa-se que comumente a linha mediana da face é convexa 
para a direita e coincide com um eixo ocular oblíquo para cima e para a direita, e com um eixo bucal 
oblíquo para baixo e também para a direita; tudo isto sugere um maior desenvolvimento da metade 
direita da face. O pavilhão da orelha é, comumente, maior e mais alto à esquerda. 
Além disso, existem diversas diferenças morfológicas externas nos indivíduos, como por exemplo, na 
altura dos ombros, no tamanho das mamas, nos ovários, sendo que o direito frequentemente é maior 
que o esquerdo e na altura dos testículos. 
As papilas mamárias não estão situadas na mesma linha horizontal. O mesmo ocorre com os 
testículos e com as mamas, cujo nível e volume são diferentes de um lado para outro. Têm as 
assimetrias funcionais, como por exemplo, o dextrismo, que é o predomínio da utilização do membro 
superior direito na maioria dos indivíduos. Contudo, nos canhotos, observa-se inversão desta 
assimetria. 
Internamente, as diferenças são mais claras, como é o caso do coração que se apresenta mais 
reposicionado para a esquerda, denominado situação levocárdica. Por outro lado, elas podem

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