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1 Universidade de Brasília Instituto de Relações Internacionais Disciplina: Política Comparada Código 187062, 2º/2019, 04 créditos. Terças e Quintas-feiras, 14h – 15:50h Professor: Fidel Pérez Flores (fidel@unb.br) Horário de atendimento: Terça-feira 17 – 19h I. EMENTA Por que e para que comparar em ciências sociais. Desenvolvimento da Política Comparada como campo de estudos. A comparação como método. Estratégias de comparação. Limitações e potencial da comparação qualitativa. A análise qualitativa comparada (QCA). A análise histórico-comparativa. Agendas de pesquisa empírica em perspectiva comparada. II. OBJETIVO GERAL Conhecer estratégias de comparação qualitativa para o estudo sistemático de fenômenos políticos e identificar aplicações possíveis para o campo das Relações Internacionais. III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Identificar o lugar das estratégias de comparação no espectro dos métodos de pesquisa nas ciências sociais. • Reconhecer abordagens específicas de comparação qualitativa. • Implementar procedimentos básicos do desenho de uma pesquisa empírica a ser conduzida com métodos de comparação qualitativa. IV. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS POR UNIDADE Unidade 1 – A abordagem comparativa e suas escolas Por que e para que comparar em ciências sociais O surgimento da Política Comparada e suas agendas de pesquisa Unidade 2 – Métodos de comparação qualitativa Estratégias de comparação qualitativa: limitações e potencial Controle de variáveis através de semelhanças e diferenças O papel da teoria na Política Comparada Análise Histórico Comparativa Análise Qualitativa Comparada Estudos de caso Comparação e inferências descritivas Unidade 3 – Agendas contemporâneas de pesquisa comparativa Transições democráticas Sistemas políticos comparados Movimentos sociais Políticas externas comparadas V. METODOLOGIA DE ENSINO mailto:fidel@unb.br 2 A disciplina incentivará a reflexão sobre a comparação como método de análise dos fenômenos políticos e promoverá a revisão de suas aplicações através de estudos exemplares do campo da Política Comparada. Os alunos devem ler por antecipado a bibliografia programada para cada aula, participar ativamente na discussão e mostrar capacidade de análise crítica dos estudos exemplares selecionados. Exercícios práticos serão programados para familiarizar os alunos com as distintas fases de elaboração de um projeto de pesquisa comparativa. Todos os alunos deverão participar de apresentações em grupo de um estudo exemplar em Política Comparada. Como trabalho final, será exigida a apresentação de um projeto próprio. VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Prova escrita 20% Apresentação em grupo 20% Participação nos debates e exercícios 10% Projeto (Versão preliminar) 10% Projeto (Trabalho final) 40% VII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA González, Rodrigo Stumpf and Marcello Baquero (2013), “A Política Comparada na América Latina: dilemas e desafios no Brasil,” Revista Debates, vol. 7, No. 3 Ivaldi, Gilles, Maria Elisabetta Lanzone y Dwayne Woods (2017), «Varieties of Populism across a Left-Right Spectrum: The Case of the Front National, the Northern League, Podemos and Five Star Movement», Swiss Political Science Review, vol. 23, No. 4 Landman, Todd (2008), Issues and methods in comparative politics: an introduction, New York, Routledge. Lijphart, Arend (1971), «Comparative politics and the comparative method», The American Political Science Review, vol. 65, No. 3. Lim, Timothy C. (2010), Doing comparative politics: an introduction to approaches and issues, 2nd ed., Colorado, Lynne Rienner Publishers. Mahoney, James (2010), Colonialism and postcolonial development: Spanish America in comparative perspective, Cambridge University Press. Munck, G. L. & Snyder, R. (2019), «La política comparada en la encrucijada: Problemas, oportunidades y perspectivas desde el norte y el sur», Política y gobierno, vol. 26, No. 1 Rihoux, Benoît and Charles Ragin (eds) (2009), Comparative methods: qualitative comparative analysis (QCA) and related techniques, Thousand Oaks, Calif., Sage. Skocpol, Theda (1979), States and Social Revolutions: A Comparative Analysis of France, Russia and China, Cambridge, Cambridge University Press. Thelen, Kathleen e James Mahoney (2015), «Comparative-historical analysis in contemporary political science», Advances in Comparative-Historical Analysis, Cambridge University Press, págs. 3-36. VIII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 3 Collier, Ruth Berrins y David Collier (1991), Shaping the political arena: critical junctures, the labor movement and regime dynamics in Latin America, Princeton, Princeton University Press. Berg-Schlosser, Dirk y Gisèle De Meur (1994), «Conditions of democracy in interwar Europe: A Boolean test of major hypotheses», Comparative Politics, vol. 26, No. 3. Borges, André (2007), “Desenvolvendo argumentos teóricos a partir de estudos de caso: o debate recente em torno da pesquisa histórico-comparativa,” BIB–Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, No. 63. Booth, Wayne C., Gregory G. Colomb and Joseph M. Williams (2008), The Craft of Research, 3rd ed., Chicago, University of Chicago Press. Dogan, Mattei and Ali Kazancigil (eds) (1994), Comparing Nations: Concepts, Strategies, Substance, 1 edition., Oxford, UK; Cambridge, Mass., USA, Wiley-Blackwell. Goertz, Gary and James Mahoney (2012), A tale of two cultures: qualitative and quantitative research in the social sciences, Princeton, N.J., Princeton University Press. Gerring, John (2012), «Mere description», British Journal of Political Science, vol. 42, No. 4. King, Gary, Robert O. Keohane and Sidney Verba (1994), Designing Social Inquiry: Scientific Inference in Qualitative Research, Princeton, N.J, Princeton University Press. Mahoney, James and Dietrich Rueschemeyer (2003), “Comparative historical analysis: achievements and agendas,” Comparative historical analysis in the social science, eds. James Mahoney and Dietrich Rueschemeyer, Nova Iorque, Cambridge University Press, pg. 3–38. Nicolau, Jairo (2012), «Breve Roteiro para Redação de um Projeto de Pesquisa». Ragin, Charles C. (2014), The Comparative Method: Moving Beyond Qualitative and Quantitative Strategies, First Edition, With a New Introduction edition., Oakland, University of California Press. Rihoux, B. and A. Marx (2013), “QCA, 25 Years after ‘The Comparative Method’: Mapping, Challenges, and Innovations--Mini-Symposium,” Political Research Quarterly, vol. 66, No. 1 Sartori, Giovanni (1991), «Comparing and miscomparing», Journal of theoretical politics, vol. 3, No. 3. IX. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Unidade 1 A abordagem comparativa e suas escolas Data Atividades e leituras programadas Semana 1 Agosto 13 - 15 Apresentação do curso Identificar e explicar fenômenos políticos mediante a comparação Semana 2 Agosto 20 - 22 Por que e para que comparar em Ciências Sociais Landman (2008), cap. 1 Semana 3 Agosto 27 - 29 Política Comparada no século XXI Munck e Snyder (2019); González e Barquero (2013) 4 Unidade 2 Métodos de comparação qualitativa Semana 4 Setembro 3 - 5 Comparação e método nas Ciências Sociais Landman (2008), cap. 2 Semana 5 Setembro 10 - 12 Controle e teste de hipóteses com poucos casos Landman (2008) cap. 4 e 5 Semana 6 Setembro 17 - 19 O papel da teoria na Política Comparada Lim (2010), cap. 3 Scokpol (1979), p. xi - xvii Semana 7 Setembro 24 - 26 Semana Universitária Semana 9 Outubro 1 - 3 Análise histórico-comparativa Thelen e Mahoney (2015), cap. 1; Mahoney (2010), pp. 1-34 Semana 10 Outubro 8 - 10 Análise Qualitativa Comparada Rihoux e Ragin (2009), caps 1 - 2; Semana 11 Outubro 15 - 17 AnáliseQualitativa Comparada Rihoux e Ragin (2009), cap. 3 Semana 12 Outubro 22 - 24 Prova escrita Unidades 1 e 2 Inferência descritiva e comparação qualitativa Ivaldi et. al. (2017) Semana 13 Outubro 29 - 31 Entrega de versão preliminar de projeto de pesquisa Início da Unidade 3 Unidade 3 Agendas contemporâneas de pesquisa comparativa O cronograma de atividades para esta unidade será definido de acordo com o número de alunos e os grupos em que a turma for dividida para os seminários de discussão sobre estudos exemplares de Política Comparada.
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