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Politica Comparada e Politica Classica e Moderna apol 5

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Questão 1/5 - Política Clássica e Moderna
Podemos encontrar características do pensamento político de Jean-Jacques Rousseau em duas de suas principais obras políticas e que devem ser lidas de modo complementar: Discurso sobre a origem da desigualdade, de 1755, e O contrato social, de 1762. Enquanto na primeira obra Rousseau descreve uma história hipotética da humanidade e da legitimação da desigualdade social, na segunda o autor argumenta sobre a possibilidade de se fazer um pacto legitimo entre os homens, em que cada um perca a liberdade natural, que gera a desigualdade, recebendo em troca a liberdade civil. Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina Teoria Política Clássica, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta:
I. No estágio inicial do estado de natureza o homem dispunha de propriedades, terras para plantar o necessário para a sua conservação, havendo área suficiente para todos. 
II. No estágio inicial do estado de natureza as terras não eram demarcadas nem privadas, e a propriedade era de todos os homens. 
III. O estágio inicial do estado de natureza descrito por Rousseau começa a mudar a partir do momento em que a propriedade passa a ser privada e deixa de ter como origem a pura e simples força de trabalho humano.
Nota: 20.0
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.
	
	B
	Apenas as assertivas I e II estão corretas.
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas.
	
	D
	Nenhuma assertiva está correta.
	
	E
	Todas as assertivas estão corretas.
Você acertou!
Todas as assertivas estão corretas. “No estágio inicial do estado de natureza o homem dispunha de propriedades, terras para plantar o necessário para a sua conservação, havendo área suficiente para todos. As terras não eram demarcadas nem privadas. Esse estágio inicial do estado de natureza descrito por Rousseau começa a mudar a partir do momento em que a propriedade, que antes era de todos os homens, passa a ser privada e deixa de ter como origem a pura e simples força de trabalho humano.” Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Questão 2/5 - Política Clássica e Moderna
A partir da instituição da propriedade, privada o homem se torna prisioneiro de seus vícios humanos, que o levam a procurar cada vez mais a glória, a ostentação, buscando sobrepujar o outro. Instala-se, então, segundo Rousseau o estado de guerra. Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina de Teoria Política Clássica, examine se os enunciados abaixo são verdadeiros (V) ou falsos (F), e depois assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
 
(V) No livro O Contrato Social Rousseau propõe a formação de um poder político para extinguir o estado de guerra em que o próprio homem se colocou.
 
( V) Nas palavras do filósofo: “O que o homem perde pelo contrato social é a sua liberdade natural e um direito ilimitado a tudo o que o seduz e que ele pode alcançar”.
 
(V) Nas palavras do filósofo: “O que ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui”.
 
(V) Nas palavras do filósofo: “Impõe-se distinguir entre a liberdade natural, que só conhece limites nas forças do indivíduo, e a liberdade civil, que se limita pela vontade geral.”
	
	A
	V, V, V, V
A sequência correta é “V, V, V, V”. “No livro O contrato social Rousseau propõe a formação de um poder político para extinguir o estado de guerra em que o próprio homem se colocou. Nas palavras do filósofo: “O que o homem perde pelo contrato social é a sua liberdade natural e um direito ilimitado a tudo o que o seduz e que ele pode alcançar. O que ele ganha é a liberdade civil e a propriedade de tudo o que possui. Impõe-se distinguir entre a liberdade natural, que só conhece limites nas forças do indivíduo, e a liberdade civil, que se limita pela vontade geral.”” Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
	
	B
	V, F, F, F
	
	C
	F, V, V, F
	
	D
	V, F, V, F
	
	E
	F, F, F, F
Questão 3/5 - Política Comparada
Para Ragin, o que distingue a ciência social comparada é “seu uso de atributos das unidades macrossociais nas explicações” (1987, p. 5): isto é, o fato de o contexto societário em que o fenômeno se desenvolve ser importante na explicação da ocorrência do mesmo. De acordo com esse último autor, quando um estudioso afirma, por exemplo, que existe uma forte associação entre “classe social” e “preferência partidária” na Grã-Bretanha porque a sociedade britânica é industrial, esse pesquisador está realizando uma pesquisa comparativa, uma vez que está se utilizando de uma unidade macrossocial (uma sociedade concreta, a Grã-Bretanha) para a explicação de um fenômeno social (a relação entre estrutura social e escolha partidária).
Fonte: BOHN, Simone “Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre Propostas Teóricas e Metodologias de Pesquisa Alternativas”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, nº 59, p. 62, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos trabalhados na aula 6 de Política Comparada, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Scott P. Mainwaring, brasilianista que estudou os sistemas partidários não só do Brasil, mas do restante da América Latina, de maneira comparada, é um dos pesquisadores que fazem uma avaliação negativa dos efeitos do presidencialismo no país.
II. Scott P. Mainwaring analisa o impacto do desenho institucional e de variáveis exógenas às instituições (federalismo, competição partidária) na baixa institucionalização dos partidos e as fracas relações com o eleitorado.
III. Leôncio Martins Rodrigues critica o prognóstico de Scott P. Mainwaring e propõe uma análise sociológica dos partidos brasileiros. Rodrigues analisa a origem dos deputados federais de duas legislaturas (1998 e 2002), comparando-os pelos partidos, e identifica uma popularização da Câmara dos Deputados brasileira com o aumento das bancadas de partidos de esquerda e diferenças claras entre partidos de ambos os espectros.
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
	
	C
	Todas as assertivas estão corretas
Todas as assertivas estão corretas. Scott P. Mainwaring, brasilianista que estudou os sistemas partidários não só do Brasil, mas do restante da América Latina, de maneira comparada, é um dos pesquisadores que fazem uma avaliação negativa dos efeitos do presidencialismo no país. Esse autor analisa o impacto do desenho institucional e de variáveis exógenas às instituições (federalismo, competição partidária) na baixa institucionalização dos partidos e as fracas relações com o eleitorado. Leôncio Martins Rodrigues critica o prognóstico de Scott P. Mainwaring e propõe uma análise sociológica dos partidos brasileiros. Rodrigues analisa a origem dos deputados federais de duas legislaturas (1998 e 2002), comparando-os pelos partidos, e identifica uma popularização da Câmara dos Deputados brasileira com o aumento das bancadas de partidos de esquerda e diferenças claras entre partidos de ambos os espectros. FONTE: Material para impressão da aula 6, TEMA 5 – MAINWARING (2001) E RODRIGUES (2009).
	
	D
	Apenas a assertiva I está correta
	
	E
	Apenas a assertiva III está correta
Questão 4/5 - Política Comparada
De acordo
com Lijphart (1971), a análise comparativa não se reduz a uma técnica de pesquisa. Pelo contrário, trata-se de um conjunto de metodologias ou estratégias de pesquisa que se utiliza do estudo de contextos societários diferentes (em uma ou várias de suas dimensões: política, econômica, social, cultural, valorativa) para validar ou rejeitar hipóteses. Apesar de essa definição minimalista ser consensual, há divergências na definição do que sejam contextos societários diferentes.
Fonte: BOHN, Simone “Política Comparada: Um Mapeamento do Debate entre Propostas Teóricas e Metodologias de Pesquisa Alternativas”. Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais – BIB, nº 59, p. 61, 2015.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos trabalhados na aula 6 de Política Comparada, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. Samuel Huntington lança, em 1968, a obra Ordem Política nas Sociedades em Mudança (1975), fazendo uma revisão da teoria da modernização de Lipset, e do pressuposto de que o avanço do desenvolvimento levaria à democratização.
II. De acordo com Huntington, a modernização leva necessariamente à ordem. A modernização das sociedades é o caminho para a estabilização das instituições políticas, colocando fim ao caos das sociedades que não se modernizaram.
III. Para Huntington a ordem é responsável por tornar uma sociedade bem-sucedida, e não a modernização. A modernização é, segundo esse autor, desestabilizadora, já que estabelece o caos. 
IV. Huntington compara diferentes países que, na época, possuíam instituições fortes, como EUA, Grã-Bretanha e União Soviética. Apesar de diferentes, eles dispunham de eficiência em seus governos para manter uma ordem política e estabilidade.
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas a assertiva II está correta
	
	C
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas. Samuel Huntington lança, em 1968, a obra Ordem Política nas Sociedades em Mudança (1975), fazendo uma revisão da teoria da modernização de Lipset, e do pressuposto de que o avanço do desenvolvimento levaria à democratização. Para Huntington a ordem é responsável por tornar uma sociedade bem-sucedida, e não a modernização. A modernização é, segundo esse autor, desestabilizadora, já que estabelece o caos (o que torna falsa a assertiva II). Huntington compara diferentes países que, na época, possuíam instituições fortes, como EUA, Grã-Bretanha e União Soviética. Apesar de diferentes, eles dispunham de eficiência em seus governos para manter uma ordem política e estabilidade. O grau de estabilidade dos governos aqui era colocado como uma característica-chave. A falta de estabilidade entre os países estudados reside na ausência de ordem, já que os países dos três continentes estudados são marcados por revoltas, golpes militares, conflitos étnicos etc. Com o declínio da ordem política, houve o enfraquecimento da burocracia, da legitimidade dos legislativos, tribunais etc. Esses países, em processo de modernização, são instáveis pelo fato de ter havido uma rápida mudança social e mobilização de novos grupos políticos, ao mesmo tempo que havia um lento desenvolvimento das instituições. FONTE: Material para impressão da aula 6, TEMA 4 – Huntington (1968) e Skocpol (1976).
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Questão 5/5 - Política Clássica e Moderna
A preocupação de combinar liberdade e igualdade não está presente em Hobbes e Locke. No pensamento hobbesiano o homem perde liberdade ao aderir à sociedade civil, mas ganha em troca a segurança e a proteção. Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
Tendo como base a contextualização acima, e a discussão sobre os três filósofos contratualistas, examinada na disciplina Teoria Política Clássica, examine as assertivas abaixo, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. No pensamento de John Locke ao aderir à sociedade civil, o homem não perde a liberdade, a qual é intocável pelo Estado. 
II. Entende-se, portanto, que para John Locke o homem não precisa aderir à sociedade civil para ter a liberdade, uma vez que esta já lhe pertence.
	
	A
	A primeira assertiva está correta e a segunda está incorreta.
	
	B
	A primeira assertiva está incorreta e a segunda está correta.
	
	C
	As duas assertivas estão incorretas.
	
	D
	As duas assertivas estão corretas, e a segunda contém elementos que complementam a primeira.
As duas assertivas estão corretas, e a segunda contém elementos que complementam a primeira. “No pensamento de John Locke ao aderir à sociedade civil, o homem não perde a liberdade, a qual é intocável pelo Estado. Entende-se, portanto, que para John Locke o homem não precisa aderir à sociedade civil para ter a liberdade, uma vez que esta já lhe pertence.” Fonte: QUADROS, Doacir Gonçalves de. O Estado na Teoria Política Clássica: Platão, Aristóteles, Maquiavel e os Contratualistas. Curitiba: Intersaberes, 2016, capítulo 3, adaptado.
	
	E
	As duas assertivas estão corretas, porém elas abordam assuntos que são completamente distintos, e não existe nenhuma relação entre elas.

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