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Questões Economia Internacional- Krugman

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Prova Economia Internacional
1) O comércio no modelo padrão: PxQx+PxQy = PxDx+PyDy =V; 
1.1 O modelo Padrão, que estuda a comparação entre dois países produzindo dois produtos, para economias com comércio, está fundamentado em algumas relações. Quais são? 
O modelo padrão do comércio combina os modelos ricardiano e de Hecksher- Ohlin. No modelo de Ricardo, as possibilidades de produção são determinadas pela alocação de um único recurso, mão de obra, entre setores. O modelo de Heckscher -Ohlin, mostra os fatores de produção e podem mover se através de setores. As diferenças em recursos (a disponibilidade desses fatores em nível de país) guiam os padrões de comércio. O modelo também apresenta as consequências em longo prazo do comércio na distribuição de renda.
Diante disso, o modelo padrão do comércio está construído sob quatro relações chaves: (1) a relação entre a fronteira de possibilidade de produção e a curva de oferta relativa; (2) a relação entre preços relativos e demanda relativa; (3) a determinação do equilíbrio do mundo pela oferta mundial relativa e a demanda mundial relativa; e (4) o efeito dos termos de comércio — o preço da exportação de um país dividido pelo preço de suas importações — no bem estar de uma nação.
1.1 Porque e quais elementos/variáveis influenciam no aumento do V (valor da produção)?
· O valor do consumo da economia é igual ao valor de sua produção, o consumo por sua vez depende das preferências dos consumidores. PTQT+ PAQA = PTDT+ PADA= V
 As curvas de indiferenças mostra a preferencia do consumo da economia, ou seja, traçam um conjunto de combinações de consumo de produtos que mantém o indivíduo igualmente em boa situação, e são representadas graficamente por uma série de curvas de indiferença.
1.2 Quando há um aumento no preço relativo de um dos produtos, o que acontece com a produção desse país? (pensando na produção global do país x e y). A curva de possibilidade de produção auxilia a explicar esse movimento?
 A curva de possibilidade de produção auxilia na explicação desse movimento, dado que, ela demonstra que para produzir mais de um bem, a economia deve sacrificar a produção de algum outro bem e esses trade-offs são ilustrados por um gráfico pela FPP que leva em conta o fator de produção, no caso a mão de obra, e o custo de oportunidade, ou seja, ela mostra a quantidade do produto que pode ser produzido. Uma vez que, o custo de oportunidade é igual a relação entre os requisitos de mão de obra unitária necessária na produção de X e Y, quando preço relativo do produto x exceder o seu custo de oportunidade em termos de produto y, a economia do país vai se especializar na produção de x. Se o preço relativo do produto x for menor que o custo de oportunidade em termos de y, a produção do país deve se especializar em Y. 
1.3 Quais são as propriedades em que deixam os indivíduos satisfeitos em suas escolhas de consumo dos dois produtos? E, quais os dois efeitos da teoria econômica básica comprovados nestes deslocamentos ao longo da curva de indiferença? 
Os gostos dos indivíduos podem ser representados por uma séria de curvas de indiferenças, que traçam conjunto de combinações de produtos que traz satisfação para ele. Essas curvas possuem três propriedades:
1. São inclinadas para baixo: se um indivíduo recebe menos do produto X, então para ficar igualmente em boas condições, ela deve receber mais produto Y. 
2. Quanto mais longa e mais para a direita uma curva de indiferença se situa, maior o nível de bem estar ao qual corresponde: um indivíduo vai preferir ter mais de ambos os bens do que menos. 3. Cada curva de indiferença fica mais achatada conforme nos movemos para a direita (elas curvam se para a origem): quanto mais Y e menos X um indivíduo consome, mais valiosa é a unidade de X na margem em comparação com a unidade de Y, então mais Y deverá ser fornecido para compensar por qualquer redução adicional em X.
 Quando há mudanças de uma curva para outra(de D1 para D2), reflete em dois efeitos do preço relativo da teoria econômica, primeiro, o efeito renda, significa que a economia moveu-se para uma curva de indiferença mais alta, logo, encontra-se em melhor situação, de forma que, quando o preço relativo do produto Y(cujo a economia é exportadora) aumenta, ela pode negociar uma quantia de Y em troca de uma maior quantidade de X, tendo uma vantagem. Segundo, o efeito substituição, um aumento no preço relativo faz com que ao longo da curva de indiferença haja uma alteração, visto que, a mesma estará mais próxima do consumo de X ao invés de Y (já que ele está relativamente mais caro).
1.4 Qual é a proposição geral do efeito das mudanças nos termos de troca sobre o bem-estar?
Um crescimento nos termos do comércio aumenta o bemestar de um país, enquanto um declínio nos termos do comércio reduz seu bem estar, logo, o aumento no bemestar é um efeito renda e a mudança no consumo em qualquer nível de bem estar é um efeito substituição. O efeito renda tende a aumentar o consumo de ambos os bens, enquanto o efeito substituição age para fazer a economia consumir menos Y e mais X.
2. Qual a importância da "análise do equilíbrio geral" para determinar o preço relativo após comércio e para avaliar quais são os ganhos advindos desse comércio?
A análise do equilíbrio geral leva em consideração os dois mercados em conjunto (mercado do bem X e do bem Y), focando não apenas nas quantidades ofertadas de cada produto, mas também na oferta e demanda relativa deles. O equilíbrio geral mundial exige que a oferta relativa (RS) seja igual à demanda relativa (RD) e, portanto, o preço relativo no mundo é determinado pela interseção de RD e RS. Logo, se o preço relativo de X for igual ao seu custo de oportunidade, o país poderá produzir tanto um pouco de X quanto de Y, com base no fato de que a oferta relativa de x é menor do que seria se o país fosse de fato completamente especializada. No entanto, quando o preço relativo de X for menor do custo de oportunidade, a economia deve se especializar completamente em Y e, portanto, se um país especializarse, ele o fará no bem em que tem uma vantagem comparativa. Isto é, se a economia local pode “produzir” Y mais eficientemente ao fazer X e negociálo do que mediante a produção de Y diretamente por si mesma. Da mesma forma, estrangeira pode “produzir” X mais eficientemente ao fazer Y e negociálo. Essa é uma maneira de ver que ambos os países ganham.
3. Como determinar o Crescimento de uma economia Mundial - deslocar a curva de oferta/curva de possibilidade de produção?
O crescimento econômico significa uma mudança externa da fronteira de possibilidade de produção de um país, e pode ser resultado na eficiência da alocação dos recursos e/ou no aumento dos recursos disponíveis. O crescimento pode ser tendencioso, ou seja, quando a fronteira de possibilidade de produção movese mais em uma direção do que na outra é por melhoramentos tecnológicos diferenciados entre os setores e/ou alteração nas dotações de fatores intensivos, atentando para o fato que, a um preço relativo constante, as quantidades ótimas a serem produzidas se alteram.
3.1 Conceitue e explique "Crescimento viesado para exportação e Crescimento viesado para importações"?
O crescimento viesado é quando a fronteira de possibilidade de produção se desloca para fora mais em uma direção do que na outra, alterando as quantidades ótimas a serem produzidas pelos países, e a oferta relativa mundial dos bens. O crescimento viesado para exportação é, portanto, o que expande a fronteira de possibilidade de produção do país desproporcionalmente na produção de exportação do país, seu efeito reduz o termo de comércio, geralmente reduzindo seu bem estar e aumentando o bem estar do país estrangeiro, ou seja, há um aumento na oferta relativa do bem de exportação e uma queda do preço relativo mundial, bem como, os termos de troca do país se deteriora. Já o crescimento viesado para importações é ao contrário, acontece quando a fronteira de possibilidade de produção se expande desproporcionalmentena produção que o país importa, seu efeito aumenta os termos de troca do país, aumentando seu bem estar e reduzindo o bem estar do país estrangeiro.
3.2 Ao país fazer parte de uma economia mundial, melhora ou não o Crescimento interno? 
Depende, se o mundo estiver um crescimento enviesado pela exportação é bom para nós, pois melhora nossos termos de comércio, mas se o crescimento for enviesado pela importação é ruim, pois piora nossos termos de comércio. Agora, se o crescimento enviesado pela exportação for em nosso próprio país é ruim, pois piora nossos termos de comércio, reduzindo os benefícios diretos do crescimento, enquanto o crescimento enviesado pela importação leva a uma melhoria em nossos termos de comércio, um benefício secundário.
3.3 Comente o "Crescimento empobrecedor" e quais são os efeitos das transferências sobre os termos de troca? Nos deslocamentos da demanda.
O crescimento empobrecedor diz que, se os países mais pobres tiverem um crescimento enviesado pela exportação, seus termos de comércio ficariam piores do que se a economia não tivesse crescido nada. Além disso, o crescimento fortemente voltado para as exportações é combinado com as curvas RS e RD inclinadas (inelásticas) e por isso, a mudança nos termos de troca, após deslocamento da RS, seja grande o suficiente para compensar os efeitos favoráveis iniciais de um aumento na capacidade produtiva do país (o aumento da quantidade transacionada não consegue compensar deterioração do termo de troca).
4. Descreva e ou represente graficamente os deslocamentos simultâneos nas curvas de OR e DR, na adoção de tarifas e subsídios
O efeito direto de uma tarifa aduaneira é fazer bens importados serem mais caros dentro de um país do que eles são fora dele. Portanto, tarifas prejudicam o resto do mundo, entretanto, a também impõe custos distorcendo os incentivos de produção e de consumo dentro de sua economia, pois que as importações venham a ser excluídas, ainda haverá alguma concorrência entre os produtores locais. Se o mercado é caracterizado por oligopólio ou monopólio, a exclusão dos concorrentes estrangeiros resulta em pouca disputa no mercado e consequente desestimulo para redução de preços e melhoria da qualidade. Resumo: aumenta o excedente do produtor, diminui o excedente do consumidor, aumenta a receita do governo.
Um subsídio de exportação dá aos produtores um incentivo para exportar. Portanto, será mais rentável vender para o exterior do que nacionalmente, a não ser que o preço interno seja maior, então tal subsídio aumenta o preço dos bens exportados dentro de um país. piora os termos de troca, baixando o preço da exportação no mercado estrangeiro. Ou seja, os termos de comércio de estrangeiro melhoram à custa de doméstica, deixandoa claramente em melhor situação, mas o país local perde com a deterioração dos termos de comércio e com os efeitos de distorção de sua política. Resumo: Aumenta o excedente do produtor, diminui o excedente do consumidor, diminui as receitas do governo e diminui o bem-estar econômico. 
5. Como iremos determinar os padrões de comércio entre dois países utilizando-se das vantagens comparativas? 
O princípio de David Ricardo diz que os países devem se especializar naquilo que possuem vantagem comparativa, ou seja, possui maior vantagem comparativa na produção daquele bem quem tiver menor custo de oportunidade em relação aos outros países, que é medido pela quantidade de um bem que se deve abrir mão para produzir outro bem (Trade-offs). Desse modo, o benefício do comércio, para Ricardo, reside no fato de que os países vão se especializar naquilo que produzem melhor, aumentando a eficiência na alocação de recursos e o número de bens e serviços produzidos na economia, determinando assim o padrão de comércio. É importante ressaltar que o comércio entre os dois países pode beneficiar ambos, se cada um exportar mercadorias nas quais tem uma vantagem comparativa.
Considere o exemplo clássico de Portugal e Inglaterra (usado numa das primeiras exposições do princípio das vantagens comparativas, por David Ricardo, no início do século XIX ). Suponhamos que: 1 homem-hora produz: 15 unidades de vinho na Inglaterra e 10 unidades de vinho em Portugal; 24 unidades de tecido na Inglaterra e 12 unidades de tecido em Portugal. No exemplo, o custo de oportunidade da produção de 10 unidades de vinho em Portugal é de 12 unidades de tecido (por conseguinte, o custo de oportunidade da produção de uma unidade de vinho é de 1,2 unidade de tecido). Já o custo de oportunidade da produção de 15 unidades de vinho na Inglaterra é de 24 unidades de tecido (consequentemente, o custo de produção de uma unidade de vinho é de 1,6 unidade de tecido). Deste modo, podemos medir os custos de oportunidade na produção de vinho: C.O. vinho ING => 1,6 tecido CO. tecido ING => 0,625 vinho POR => 1,2 tecido POR => 0,83 vinho Vemos que Portugal tem menor custo de oportunidade na produção de vinho e que a Inglaterra tem menor custo de oportunidade na produção de tecido. Ou seja, a Inglaterra deveria se especializar em tecido e Portugal em vinho.
5.1 E, para avaliar o nível/quantidades e que produtos produzir localmente ou no estrangeiro, utiliza-se o nível de produtividade; quais critérios básicos são utilizados para determinar esses diferentes níveis entre os países?
Ao introduzir as vantagens comparativas nos fluxos comerciais no mundo, é necessário analisar a mão de obra como fator de produção. Ao comparar dois países, é necessário analisar a produtividade da mão de obra de cada setor, expressa em requisitos de mão de obra unitária, ou seja, o número de horas de trabalho necessário para produzir um quilo de queijo ou um galão de vinho, por exemplo, pode ser preciso uma hora de trabalho para produzir um quilo de queijo e duas horas para produzir um galão de vinho. Neste caso, é necessário avaliar que quanto mais queijo ou vinho um trabalhador puder produzir em uma hora, menores os requisitos de mão de obra unitária. Para entender o que cada país deve produzir, é necessário analisar os preços relativos, ou seja, o fornecimento de queijo e vinho será determinado pelo movimento de mão de obra e força de trabalho para qualquer que seja o setor que pagar o salário mais baixo (onde é mais barato produzir). Para saber a quantidade, se faz necessário analisar a fronteira de possibilidade de produção, que mostra a quantidade máxima que pode ser produzida do bem e essa é determinado de acordo com os limites de recursos da economia, que no caso, é a mão de obra.
5.2 Como determinar o salário relativo: e, identificar os bens não comercializáveis?
O salário relativo dos trabalhadores em um país é a quantidade que recebem por hora, em comparação com a quantidade que os trabalhadores em outro país recebem por hora. Em um modelo com duas mercadorias, determinamos os salários relativos calculando primeiro o salário de Doméstica em termos de produto x e os salários de Estrangeira em termos de y e usamos o preço do x em relação ao do y para deduzir a relação dos salários dos dois países. Já para determinar os salários relativos em uma economia multimercadorias, devemos olhar por trás da demanda relativa por bens e para a demanda implícita relativa para a mão de obra, trata-se de uma demanda derivada que resulta da demanda por bens produzidos com mão de obra de cada país. 
Já para identificar os bens não comercializáveis é necessário acrescentar o custo para o transporte dos bens, por exemplo, na ausência de custos de transporte, o país importa o bem y do país b. Com um custo de transporte de 100%, no entanto, importar o bem y custaria o equivalente a 8 horas de mão de obra do país a , então ele produzirá o bem para si mesmo ao invés de importá-lo, ou seja, cada país produzirá por si próprio o produto b. Além da questão da mão de obra, existem casos em que o transporte é impossível, exemplo dos serviços como cortes de cabelo e conserto de carros, e casos que possuem altas proporções de peso-valor, como o cimento.
5.3 Defina onde serão produzidos cadaum dos produtos abaixo:
	Bens
	Necessidades unitária de trabalho no local
	Necessidades unitárias de trabalho no estrangeiro
	Vantagem em produtividade relativa do Local
	Soja
	2
	13
	6,50
	Carnes
	6
	35
	5,83
	Aço
	5
	18
	3,60
	Aparelhos cirúrgicos
	12
	20
	1,67
	Azeite
	8
	15
	1,88
	Epi's
	15
	10
	0,67
Que país produz quais mercadorias depende da relação das taxas salariais entre Doméstica e Estrangeira. Doméstica terá uma vantagem de custo em qualquer produto para o qual sua produtividade relativa for maior que seu salário relativo, e estrangeira terá a vantagem nos outros. 
Se considerarmos a taxa salarial de trabalho local 3 vezes maior do que estrangeiro (3 para 1), temos: 
	Bens
	Necessidades unitária de trabalho no local
	Taxa Salarial
	Necessidades unitárias de trabalho no estrangeiro
	Taxa Salarial Estrangeira
	Vantagem em produtividade relativa do Local
	Produtividade relativa X Salário Relativo
	
	
	
	
	
	
	
	Soja
	2
	6
	13
	13
	6,50
	6,50>3
	Carnes
	6
	18
	35
	35
	5,83
	5,83>3
	Aço
	5
	15
	18
	18
	3,60
	3,60>3
	Aparelhos cirúrgicos
	12
	36
	20
	20
	1,67
	1,67<3
	Azeite
	8
	24
	15
	15
	1,88
	1,88<3
	Epi's
	15
	75
	10
	10
	0,67
	0,67<3
Considerando que local terá uma vantagem de custo em qualquer produto para o qual sua produtividade relativa for maior que seu salário relativo, e estrangeira terá a vantagem nos outros, será produzido soja, carnes e aço no Local e, aparelhos cirúrgicos, azeite e epi’s no Estrangeiro.
Se considerarmos a taxa salarial de trabalho local 5 vezes maior do que estrangeiro (5 para 1), temos:
	Bens
	Necessidades unitária de trabalho no local
	Taxa Salarial
	Necessidades unitárias de trabalho no estrangeiro
	Taxa Salarial Estrangeira
𝑤∗
	Vantagem em produtividade relativa do Local
	Produtividade relativa X Salário Relativo
	
	
	
	
	
	
	
	Soja
	2
	10
	13
	13
	6,50
	6,50>5
	Carnes
	6
	30
	35
	35
	5,83
	5,83>5
	Aço
	5
	25
	18
	18
	3,60
	3,60<5
	Aparelhos cirúrgicos
	12
	60
	20
	20
	1,67
	1,67<5
	Azeite
	8
	40
	15
	15
	1,88
	1,88<5
	Epi's
	15
	75
	10
	10
	0,67
	0,67<5
Neste caso, seria vantajoso produzir soja e carne no Local e, aço, aparelhos cirúrgicos, azeite e epi’s no Estrangeiro. Veja que o aço foi deslocado para a produção no estrangeiro, pois, sempre que podemos aumentar a taxa salarial dos trabalhadores locais em relação ao Estrangeiro, diminuirá a demanda relativa por bens produzidos em Local, consequentemente, a demanda por de mão de obra Local irá diminuir também.
6. As Economias de escalas normalmente levam a uma estrutura diferente da concorrência perfeita; ao aumentar as quantidades produzidas que podem ser feitas de duas formas. Quais?
Muitas indústrias são caracterizadas por economias de escala (também chamadas de aumento dos retornos), de modo que a produção é mais eficiente quanto maior for a escala na qual se situa. Onde existem economias de escala, dobrar as entradas para uma indústria vai mais do que dobrar sua produção. Economias externas e internas de escala têm diferentes implicações para a estrutura das indústrias. Um setor no qual as economias de escala são puramente externas (isto é, onde não existem vantagens para empresas grandes) geralmente consistirá em muitas empresas pequenas, e pode ser perfeitamente competitivo. Economias internas de escala, por contraste, dão às grandes empresas uma vantagem de custo sobre as pequenas e criam estruturas de mercado imperfeitamente competitivas. Em concorrência imperfeita, encontra-se duas outras estruturas de mercado típicas: a concorrência monopolística, onde há alguns ofertantes especializados e produtos diferenciados (no curto-prazo agem como monopolistas, no longo prazo, agem como firmas concorrenciais) bem como, possuem barreiras à entrada/saída baixas e cada empresa define seu preço de acordo com aqueles agregados de mercado; e Monopólio, quando cada empresa produz uma mercadoria que é diferenciada. Além dessas suas, também existe o oligopólio, onde há poucos ofertantes e produtos homogêneos ou diferenciados, altas barreiras à entrada/saída, problemas estratégicos entre os participantes.
6.1 Para entender os efeitos das economias de escalas nas estruturas de mercado deve-se explicar o que se entende por "economias de escalas externas e Economias de escalas internas"?
Para analisar os efeitos das economias de escala na estrutura do mercado, é preciso saber claramente que tipo de aumento de produção é necessário para reduzir o custo médio. Economias externas de escala acontecem quando o custo por unidade depende do tamanho do setor, mas não necessariamente do tamanho de alguma empresa. Economias internas de escala acontecem quando o custo por unidade depende do tamanho de uma empresa individual, mas não necessariamente do tamanho do setor.
Imagine uma indústria que consiste, inicialmente, de 10 empresas, cada uma produzindo 100 widgets para uma produção industrial total de 1.000 widgets. Agora considere dois casos. Primeiro, suponha que a indústria dobrasse em tamanho, de modo que agora ela consistiria em 20 empresas, cada uma ainda produzindo 100 widgets. É possível que os custos de cada uma das empresas caíssem como resultado do aumento no tamanho da indústria. Por exemplo, uma indústria maior pode permitir oferta mais eficiente de serviços especializados ou maquinário. Se esse for o caso, o setor apresenta economias externas de escala. Isto é, a eficiência das empresas aumenta por ter uma indústria maior, mesmo que cada empresa tenha o mesmo tamanho de antes. Segundo, suponha que a produção da indústria seja mantida constante em 1.000 widgets, mas que o número de empresas será cortado pela metade, de modo que as cinco que sobrarem produzirão 200 widgets. Se nesse caso, os custos de produção caírem, então existem economias internas de escala. Uma empresa é mais eficiente se a produção for maior
7. Comente: O livre comércio, beneficia somente os países ricos/fortes economicamente.
Esse argumento parece plausível para a maioria das pessoas, porém, ele não considera o ponto essencial do modelo de Ricardo, onde os ganhos do comércio dependem das vantagens comparativas ao invés da vantagem absoluta. Visto que, a vantagem de produtividade absoluta sobre outros países em produzir uma mercadoria não é uma condição necessária nem suficiente para se ter uma vantagem comparativa nessa mercadoria. Em nosso modelo de um fator, a razão pela qual uma vantagem absoluta de produtividade em uma indústria não é necessária nem suficiente para gerar vantagem competitiva é clara: a vantagem competitiva de uma indústria depende não só da sua produtividade em relação à indústria estrangeira, mas também da taxa salarial doméstica em relação à taxa salarial estrangeira e a taxa salarial de um país, por sua vez, depende da produtividade relativa em suas outras indústrias. Ex: Portugal tem baixa produtividade em produzir, por exemplo, vestuário, em comparação com os Estados Unidos, mas como a desvantagem de produtividade de Portugal é ainda maior em outras indústrias, o país paga salários baixos o bastante para ter uma vantagem comparativa na indústria de roupas sobre os Estados Unidos.
7.1 A concorrência estrangeira é injusta e prejudica outros países quando paga salários baixos;
Não importa se o menor custo do vinho produzido em Estrangeira for pela alta produtividade ou pelos salários baixos. Tudo o que importa para Doméstica é que seja mais barato em termos de sua própria mão de obra para Doméstica produzir queijo e trocálo por vinho do que para produzir vinho por si só. Certamente não é uma posição atrativa para se estar, mas a ideia de que o comércio é bom apenas se você receber altos salários é nossa última falácia.
7.2 Existe de fato, uma exploração do trabalhador quando esse recebe salários mais baixos que em outros países.
Esse argumento é frequentemente expresso em termos emocionais. Se estamos perguntando sobre a conveniência do livre comércio, no entanto, o ponto não é perguntar se os trabalhadores de baixos salários merecem ganhar mais, mas perguntar se eles eseu país são piores ao exportar bens com base em salários baixos do que seriam se se recusassem a entrar em tal comércio degradante. Por mais abstrato que seja, nosso exemplo numérico defende que não podemos declarar que um salário baixo representa exploração, a menos que se saiba qual é a alternativa.
8. O que é o mercado de câmbio? Como é o seu funcionamento e quais são as características de seus participantes:
O mercado de câmbio é o local em que há interação entre compradores e vendedores na compra e venda de moedas estrangeiras. Ou seja, é o mercado no qual acontece o comércio monetário internacional e onde as taxas de câmbio são definidas. Os principais participantes desse mercado são os bancos comerciais (quase toda transação internacional grande o bastante envolve o débito e o crédito de contas em bancos comerciais em vários centros financeiros); Corporações (elas possuem operações em vários países e fazem ou recebem pagamentos em moedas diferentes do país onde fica sua matriz); Instituições financeiras não bancárias (serviços envolvendo transações cambiais estrangeiras, como por exemplo, fundos de hedge); Bancos centrais (bancos centrais de vez em quando intervêm nos mercados cambiais estrangeiros e levam implicações nas políticas macroeconômicas).
8.1 Como se dá o equilíbrio no mercado de câmbio? 
O mercado de câmbio está em equilíbrio quando os depósitos em todas as moedas oferecem a mesma taxa de retorno esperada. A condição de que os retornos esperados dos depósitos em determinado par de moedas sejam iguais quando medidos em uma mesma moeda é denominada condição de paridade de juros. Isto é, a condição implica que os detentores de depósitos em moeda estrangeira consideram os dois ativos igualmente atraente. As taxas dos retornos esperados são iguais quando: R$ = R€ + (Ee$/€ - E$/€)/E$/€. Por isso, o mercado de câmbio estrangeiro está em equilíbrio quando não existe excesso em demanda ou oferta de um tipo de depósito. Podemos, portanto, dizer que o mercado cambial estrangeiro está em equilíbrio quando, e somente quando, a condição de paridade de juros é mantida.
8.2 Quais são as condições para demanda por ativos em moeda estrangeira? Nessa demanda por ativos, qual é a importância da taxa de câmbio e do retorno dos ativos?
A demanda por um depósito bancário em moeda estrangeira é influenciada pelos mesmo motivos que a demanda por qualquer ativo: pelo retorno, risco e liquidez. O retorno de depósitos negociados no mercado de câmbio depende da taxa de juros e das mudanças especuladas. Para decidir a conveniência de comprar um depósito em euro ou em dólar, deve-se calcular o retorno do dólar sobre o depósito em euro. Dessa forma deve ser analisado como a taxa de juros dos depósitos vão mudar e como as taxas de câmbio vão mudar. O valor dos depósitos monetários altera com as taxas de juros (quanto um indivíduo pode ganhar ao emprestar uma unidade num determinado período). Já o risco está relacionado com as expectativas de retorno dos ativos, se as especulações estiverem erradas, os poupadores terão ganhos reduzidos ou perdas (Ativos muito arriscados tende apresentar maiores taxas de retornos). A liquidez está relacionada com a facilidade com que ele pode ser vendido ou trocado por bens. Ou seja, precisam saber como os valores em dinheiro dos depósitos mudarão e como as taxas de câmbio mudarão de forma que os compradores possam traduzir as taxas de retorno medidas em moedas diferentes em termos comparáveis.
8.3 Como calculamos uma taxa de depreciação para o câmbio nas escolhas dos ativos em moeda estrangeira:
As taxas de juros oferecidas por um depósito em Dólar e um depósito em Euros nos dizem como os valores em dólares e em euro mudarão durante um ano, por exemplo. Por isso, para calcular a taxa de depreciação do dólar em relação ao euro e representar a paridade entre os depósitos entre as duas moedas é necessário utilizar a seguinte formula:
R$= R€ + (EeUS$/€ - EUS$/€ )/ EUS$/€.
R€ = Taxa de juros de hoje dos depósitos em euro de um 1 ano
EUS$/€ = taxa de câmbio dólar/euro de hoje (número de dólares por euro)
EeUS$/€ = taxa de câmbio dólar/euro (dólares/euro) esperada
Se há suspeita que os depósitos em dólar oferecem maior retorno do que os em euro, o dólar vai ser valorizado em relação ao euro ao passo que os investidores mudam seus fundos para dólares. Contrariamente, o dólar deve sofrer depreciação em relação ao euro quando são os depósitos em euro que oferecem de início maior retorno.
8.4 Qual é a relação entre as taxas de câmbio e o preço relativo?
As demandas de importação e exportação, como as demandas por todas as mercadorias e serviços, são influenciadas pelos preços relativos, as taxas de câmbio também permitem que os indivíduos calculem os preços relativos das mercadorias e serviços cujos preços em dinheiro são cotados em moedas diferentes. Portanto, uma variação na taxa de câmbio pode ocasionar depreciação (Reduz o preço relativo de suas exportações e aumenta o preço relativo de suas importações) e apreciação (Aumenta o preço relativo de suas exportações e reduz o preço relativo de suas importações).
9. Se hoje temos uma taxa de câmbio de R$/$ em 5,46 e a taxa de juros dos depósitos em $0,02% e que a taxa de câmbio futura permaneça fixa em R$3,58, qual será o retorno esperado dos depósitos em $?
9.1 Qual será a taxa de retorno esperada em Reais dos depósitos em dólares se a taxa de câmbio R$/$ passar para R$4,00 e a taxa dos depósitos em $ passar para 0,35?
Retorno esperado com base na taxa de câmbio de R$/$ 5,46
Retorno esperado com base na taxa de câmbio de R$/$ 3,58
10. Se, a taxa de juros do R$ hoje, 28/05, é de 3,30% e taxa de juros do $ é de 0,20% e se a taxa de depreciação esperada do R$ em relação ao $ for de 20%. a taxa de retorno será de quanto?
Neste caso os participantes desse mercado preferem fazer depósitos em Reais ou dólares?
A taxa real de retorno esperado em depósitos em Real é 23,10% mais alta do que daquelas em depósitos em dólar. 
Como a diferença é positiva, os depósitos em real rendem a maior taxa de retorno esperada, por isso, os participantes desse mercado preferem fazer depósitos em real.

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