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AVALIANDO APRENDIZADO 2 - TEORIA DO DIREITO PENAL - 2020 1 pdf

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29/05/2020 Estácio: Alunos 
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29/05/2020 Estácio: Alunos 
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Para a configuração do crime culposo, além da tipicidade, torna-se necessária a prática de conduta com: 
observância do dever de cuidado e vontade consciente. inobservância do dever de 
cuidado que causa um resultado desejado, mas previsível. 
inobservância do dever de cuidado que causa um resultado cujo risco foi assumido pelo agente. 
inobservância do dever de cuidado que causa um resultado não desejado e imprevisível. 
observância do dever de cuidado que causa um resultado desejado, mas previsível. 
Respondido em 29/05/2020 15:02:43 
 
 
Compare com a sua resposta: A autoria colateral caracteriza-se pela inexistência de acordo prévio entre os 
agentes. Ocorre quando os agentes, desconhecendo cada um a conduta do outro, realizam atos convergentes à 
produção do evento a que todos visam, mas que ocorre em face do comportamento de um só deles, ficando este 
responsável pelo crime consumado e os demais pela tentativa (se admissível). Se houvesse tal acordo, haveria 
co-autoria e todos os agentes responderiam igualmente pelo crime consumado. 
 
 
Caio presta serviço informal como salva-vidas de um clube, não sendo regularmente contratado, apesar de receber 
uma gorjeta para observar os sócios do clube na piscina, durante toda a semana. Em seu horário de serviço, com 
várias crianças brincando na piscina, fica observando a beleza física da mãe de uma das crianças e, ao mesmo 
tempo, falando no celular com um amigo, acabando por ficar de costas para a piscina. Nesse momento, uma criança 
vem a falecer por afogamento, fato que não foi notado por Caio. Sobre a conduta de Caio, diante da situação 
narrada, é correto afirmar que caracteriza: 
 crime de homicídio doloso, em razão de sua omissão dolosa, violando o dever de garantidor. 
 
 crime de homicídio culposo, diante de sua omissão culposa, violando o dever de garantidor. 
 
 crime de omissão de socorro e não homicídio, pois não havia contrato regular que o obrigasse a agir como 
garantidor; conduta atípica, pois ainda que na condição de agente garantidor, não podia agir, já que 
concretamente não viu a criança se afogando; 
 conduta atípica, pois não havia contrato regular que o obrigasse a agir como garantidor; 
Respondido em 29/05/2020 15:04:50 
 
 
Compare com a sua resposta: 
O aluno deverá se posicionar quanto à possibilidade de incluir o pai da moça em uma das hipóteses do artigo 23 
do CP (estado de necessidade, legítima defesa, estrito cumprimento do dever legal ou exercício regular de direito) 
ou ainda se é caso de exclusão da culpabilidade por inimputabilidade, por ausência de consciencia da ilicitude da 
conduta ou por inexigibilidade de conduta diversa. 
 
 
"Um jovem morreu na noite de quinta-feira (14), na frente de uma faculdade particular na Rodovia JK, no bairro 
Jardim Equatorial, Zona Sul de Macapá. Segundo o Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciodes), ele 
foi atingido por tiros após tentar assaltar uma policial militar. O suspeito teria tentando roubar o celular da vítima, 
que estaria dentro do carro dela, estacionado na frente da instituição. Ela não estaria em serviço. De acordo com 
o comandante do Batalhão de Radio Patrulha Militar do Amapá (BRPM), Paulo Matias, a policial estava dentro do 
veículo quando foi abordada. O suspeito teria ameaçado a PM com uma arma tipo espingarda. Ela teria reagido e 
efetuado os disparos. `Quando chegou lá, ao fazer uso do celular para informar a pessoa que ela tinha ido buscar, 
[a policial] foi surpreendida com o indivíduo que colocou a mão para dentro do carro e tentou subtrair o celular da 
mão dela. Os dois ficaram medindo força. Como ele viu que ela estava resistindo, tentou ameaçá-la com uma 
garrucha [espingarda] curta, do tamanho de um revólver. Nisso, viu que ele estava armado. Ela, que já estava 
 4 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 
 5 Questão Acerto: 0,0 / 0,1 
 
 
 
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com a outra mão segurando a pistola dela, fez vários disparos na direção dele, até que ele caísse, relatou o 
comandante. Ainda segundo Paulo Matias, a policial prestou depoimento no Centro Integrado de Operações em 
Segurança Pública (Ciosp), do Bairro Pacoval, na Zona Norte da capital, e em seguida foi liberada." 
(G1. Jovem é morto a tiros em Macapá ao tentar assaltar uma policial, diz PM. Disponível em: < 
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2016/01/jovem-e-morto-tiros-em-macapa-ao-tentar-assaltar-uma-
policialdiz-pm.html >. 
 Acesso em 15 de janeiro de 2016.) O caso descrito acima retrata uma tentativa frustrada de assalto em que, 
contrariando as estatísticas e as recomendações de especialistas em segurança pública, a vítima reagiu ao assalto 
e conseguiu conter o assaltante, sem que sofresse danos. No caso relatado, a autora dos disparos de arma de fogo 
que vitimaram o agressor era policial militar. Em sua defesa, pode ser alegado: 
 legítima defesa, pois a autora dos disparos usando de meios necessários, reagiu à injusta agressão atual do 
seu direito, estando presente a situação de emergência e uma atitude justificada (art. 25 do CP); 
 
 estrito cumprimento do dever legal, pois a autora dos disparos era policial militar, cuja função é justamente 
usar os meios necessários para combater a violência. O seu dever de agir é imposto pela lei, portanto, um 
comportamento lícito. Nesse caso, o cumprimento de um dever originário em lei não pode determinar a sua 
responsabilidade penal, sob pena de impor aos jurisdicionados um paradoxo; estado de necessidade, pois a 
autora dos disparos estava em situação de perigo atual e, nessa condição, lesou o bem do agente "a vida" para 
não ser sacrificar o seu direito, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se (arts. 23, I, e 24, CP); 
 
 erro de proibição, pois a vítima entendia que estava agindo licitamente ao alvejar o assaltante, uma vez 
que na condição de policial militar atuou com o objetivo de proteger a sociedade, sendo sua conduta justa; 
legítima defesa putativa, que constitui exemplo de erro sobre os pressupostos fáticos de uma causa de justificação, 
em que a autora dos disparos teve uma falsa compreensão da situação em que se encontrava, achando que poderia 
ter atuado para proteger a sua integridade; 
Respondido em 29/05/2020 15:05:26 
 
 
Compare com a sua resposta: 
Trata-se de erro provocado por terceiro, art. 20, § 2º, CP, no qual só responde 
quem causou o erro.

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