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01- SLIDE 1 - CONCURSO DE PESSOAS

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CONCURSO DE PESSOAS 
ARTIGOS 29 A 31 DO CP 
INTRODUÇÃO 
 CRIMES PLURISSUBJETIVOS: 
 Aqueles que, em tese, somente pode ser 
praticado por mais de uma pessoa, não se 
admitindo, por isso, sua execução por 
somente uma pessoa. TAMBÉM CHAMADOS 
DE CRIMES DE CONCURSO NECESSÁRIO. 
 Exemplos: Arts. 288, 137, 235 do CP 
INTRODUÇÃO 
 Art. 137: 
 Participar de rixa, salvo para separar os 
contendores: 
 Rixa – confusão – somente se estabelece com 
a presença de três ou mais pessoas, sem essa 
união não há que se falar no crime de rixa. 
INTRODUÇÃO 
 Art. 235: 
 Contrair alguém, sendo casado, novo 
casamento: 
 Bigamia – casamento – somente se 
estabelece com a presença de duas pessoas. 
INTRODUÇÃO 
 Art. 288: 
 Associarem-se mais de três pessoas, em 
quadrilha ou bando, para o fim de cometer 
crimes: 
 Quadrilha – associação – somente se 
estabelece com a presença de no mínimo 
quatro pessoas. 
INTRODUÇÃO 
 CRIMES UNISUBJETIVOS: 
 Aqueles que, em tese, pode ser praticado por 
uma só pessoa, embora seja possível a união 
de pessoas para sua prática. 
 Exemplos: 121, 155, 244 do CP. 
CONCEITO 
 Doutrinário: 
 Colaboração consciente de uma pessoa no 
comportamento criminoso de outra. 
 Legal: 
 Quem de qualquer modo concorre para o 
crime incide nas penas a este cominadas na 
medida de sua culpabilidade. (Art. 29 do CP) 
NATUREZA JURÍDICA 
 TEORIAS 
 Monista: 
 Crime único 
 Dualista: 
 Dois crimes, um para o executor e outro para 
o colaborador 
 Pluralista: 
 Uma crime para cada colaborador 
NATUREZA JURÍDICA 
 Teoria adotada: 
 Monista, abrandada por conceitos da teoria 
dualista. 
 Tal conclusão se verifica por meio de 
interpretação gramatical do Art. 29 do CP. em 
consonância com o disposto no § 2º. 
 
NATUREZA JURÍDICA 
 Art. 29: 
 Quem, de qualquer modo, concorre para o 
crime incide nas penas a este cominadas, na 
medida de sua culpabilidade. 
NATUREZA JURÍDICA 
 § 2º 
 Se algum dos concorrentes quis participar de 
crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena 
deste; essa pena será aumentada até metade, 
na hipótese de ter sido previsível o resultado 
mais grave. 
NATUREZA JURÍDICA 
 Vejam que a leitura conjugada dos 
dispositivos pode levar à uma conclusão 
equivocada acerca da teoria adotada. 
 Na realidade o concurso de pessoas se 
estabelece com o crime efetivamente 
praticado e não entre comportamentos 
dolosamente distintos. 
NATUREZA JURÍDICA 
 Vejamos: 
 “A” efetuou o empréstimo de um chicote para 
que “B” aplique uma surra (merecida) na sua 
sogra, todavia, “B” mata a sogra. 
 “A” queria concorrer com o crime de lesão 
corporal, mas, acabou concorrendo com o 
crime de homicídio. 
NATUREZA JURÍDICA 
 Mesmo tendo participado do homicídio ele 
receberá a pena correspondente ao crime de 
lesão corporal: 
REQUISITOS 
 pluralidades de conduta: 
 Para que se possa afirmar que houve 
concurso de pessoas, é necessário que cada 
um realize uma conduta, um comportamento 
(ação ou omissão) que, de alguma maneira 
implique na concretização do 
comportamento. 
REQUISITOS 
 relevância causal de cada uma das ações: 
 Entre os comportamentos realizados deve 
haver nexo causal, ou seja, o comportamento 
colaborar tem que, ao menos em parte, 
possibilitar a ocorrência do resultado. 
REQUISITOS 
 liame subjetivo entre os agentes: 
 Esse requisito implica na consciência de que 
se colabora com o comportamento criminoso 
de outra pessoa. 
 Consciência não significa prévio ajuste, 
combinação anterior. 
REQUISITOS 
 identidade de fato: 
 Somente haverá concurso de pessoas se a 
colaboração se der num único fato, na 
realização de um único comportamento 
criminoso. 
 Os comportamentos devem estar integrados 
em um único crime, caso contrário, não se 
estabelece o concurso. 
MODALIDADES 
 A doutrina apresenta as seguintes 
modalidades de concurso: 
 AUTORIA: 
 COAUTORIA: 
 PARTICIPAÇÃO: 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 NEGATIVAS: 
 EXTENSIVA: 
 BASE – EQUIVALÊNCIA DOS 
ANTECEDENTES. 
 ESTANDO LIGADO AO RESULTADO DEVE 
SER CONSIDERADO AUTOR: 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 NEGATIVAS: 
 UNITÁRIA: 
 BASE – UNICIDADE DO CRIME. 
 SE O CRIME É ÚNICO TODOS OS QUE O 
PRATICARAM SÃO AUTORES: 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 NEGATIVAS: 
 ACORDO PRÉVIO: 
 BASE – UNIDADE DE VONTADES. 
 SE TODOS VISAM UM ÚNICO OBJETIVO SÃO 
AUTORES: 
 EM TODAS NÃO HÁ DISTINÇÃO ENTRE 
AUTORIA E PARTICIPAÇÃO 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 POSITIVAS: 
 SUBJETIVAS: 
 BASE – INTENÇÃO DO AGENTE. 
 SE A VONTADE É EXECUTAR – AUTOR, SE 
FOR AJUDAR, PARTÍCIPE: 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 POSITIVAS: 
 FORMAL OBJETIVA: 
 BASE – REALIZAÇÃO DO 
COMPORTAMENTO. 
 QUEM REALIZA O VERBO NÚCLEO DO TIPO 
É AUTOR, QUEM AUXILIA É PARTÍCIPE. 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 POSITIVAS: 
 MATERIAL OBJETIVA: 
 BASE – CONTRIBUIÇÃO COM A PRODUÇÃO 
DO RESULTADO. 
 MAIOR CONTRIBUIÇÃO, AUTOR, MENOR, 
PARTÍCIPE. 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 POSITIVAS: 
 MISTA: 
 BASE – CONCURSO DOS CONCEITOS 
OBJETIVOS E SUBJETIVOS. 
 DETERMINAÇÃO DA AUTORIA POR 
CRITÉRIOS CONJUGADOS, AQUELE 
PREVALENTE NO FATO. 
AUTORIA 
 TEORIAS: 
 POSITIVAS: 
 DOMÍNIO FINAL DO FATO (FINAL 
OBJETIVA): 
 BASE – DOMÍNIO NA REALIZAÇÃO DO 
TIPO. 
 QUEM DETERMINA A PRÁTICA DO CRIME É 
AUTOR. 
AUTORIA 
 AS FORMAS DE AUTORIA: 
 INDIVIDUAL: 
 A execução do crime se dá por uma só 
pessoa. 
 COLETIVA: 
 A execução do crime se dá por várias pessoas 
(coautoria) 
AUTORIA 
 AS FORMAS DE AUTORIA: 
 IMEDIATA DIRETA: 
 Execução pessoal do crime. 
 IMEDIATA INDIRETA: 
 Execução do crime por intermédio de animais 
ou armadilhas. 
 MEDIATA: 
 Execução do crime por outra pessoa. 
 
AUTORIA 
 COLATERAL 
 Realização do tipo por vários pessoas que 
agem sem liame subjetivo. 
AUTORIA 
 RESPONSABILIDADE PENAL NA AUTORIA 
COLATERAL: 
 CERTA: 
 O causador do resultado responde por ele e 
os demais pela forma tentada. 
 INCERTA: 
 Todos respondem pela forma tentada. 
AUTORIA 
 IGNORADA: 
 Impossibilidade de determinar-se o autor dos 
fatos. 
 COLATERAL COMPLEMENTAR: 
 Condutas sem liame subjetivo que, juntas, 
proporcionam o resultado. 
 RESPONSABILIDADE NO CASO: 
 Ambos respondem pela forma tentada. 
AUTORIA 
 SUCESSIVA: 
 Diante de ofensa a bem que havia sido 
atingido anteriormente por outro 
comportamento. (propagação da calúnia – 
Art. 138, § 1º do CP). 
 AUTORIA MEDIATA: 
 Características: 
 Inexistência de concurso de pessoas; 
 Instrumentalização do executor; 
 
 
AUTORIA 
 Domínio na execução do fato; 
 OS DESDOBRAMENTOS DA AUTORIA 
MEDIATA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A 
PESSOA USADA: 
 O AGENTE ATUA SEM DOLO: 
 Não será responsabilizado pelo resultado 
atribuído unicamente ao autor mediato 
(agente de trás) 
 
 
 
AUTORIA 
 Domínio na execução do fato; 
 OS DESDOBRAMENTOS DA AUTORIA 
MEDIATA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA A 
PESSOA USADA: 
 O AGENTE ATUA SEM DOLO: 
 Não será responsabilizado pelo resultado 
atribuído unicamente ao autor mediato 
(agente de trás) 
 
 
 
AUTORIA 
 O AGENTE TAMBÉM ATUA COM DOLO: 
 Descaracteriza a autoria mediata. Nesse caso 
o agente é autor dos fatos e a pessoa que 
realiza o comportamento anterior figurará 
como partícipe do crime. 
 O AGENTE PROVOCADOR AGE POR CULPA: 
 A responsabilidade será individual e cada um 
de acordo com seu comportamento, culposo 
e doloso. 
 
 
AUTORIA 
 O AGENTE PROVOCADO ATUA COM CULPA: 
 A responsabilidade será pessoal, dolosa e 
culposa. 
 
 
COAUTORIA 
 Ocorre quando várias pessoas participa da 
execução do crime. 
 DOUTRINA TRADICIONAL: 
 Que executa o verbo núcleo do tipo. 
 DOUTRINA MODERNA – DOMÍNIO DO FATO 
 Pessoa que detém o domínio final do fato, 
total ou parcial, mesmo que não pratique 
atos de execução. 
 
COAUTORIA 
 Diante de tal afirmação se conclui que todos 
os coautores são responsáveis integralmentepelo crime praticado. 
 FORMAS DE COAUTORIA: 
 Coautoria intelectual (de escritório): 
 Gerenciamento da atividade de todos os 
concorrentes. 
 Coautoria executória: 
 Realização do núcleo do tipo. 
 
COAUTORIA 
 Coautoria funcional: 
 Participa da prática do crime, com 
comportamento próprio, sem, entretanto, 
praticar o verbo definido como crime. 
 Coautoria conjunta: 
 Quando os esforços para obtenção do resultado 
são integrados desde o início. 
 Coautoria sucessiva: 
 Adesão ao comportamento depois de iniciado. 
COAUTORIA 
 Coautoria multitudinária: 
 Verificada nos crimes mutitudinários, aqueles 
executados por várias pessoas. 
PARTICIPAÇÃO 
 Colaboração acessória que não implica no 
domínio do fato nem na prática de atos de 
execução. 
PARTICIPAÇÃO 
 FORMAS: 
 Moral: 
 Induzimento ou instigação 
 Material: auxílio material 
 Cúmplice 
 Participação de menor importância 
 Colaboração dolosamente distinta. 
 Participação de participação (em cadeia) 
 Participação sucessiva 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Concurso em crimes por omissão: 
 Somente participação. 
 Coautoria em crime culposo: 
 Somente coautoria. 
 Culpa concorrente 
 Não caracteriza concurso de pessoas. 
 Não pode haver participação dolosa em crime 
culposo, nem participação culposa em crime 
doloso e, no caso, cada um responde pelo crime 
que praticou. 
COMUNICABILIDADE DAS 
CIRCUNSTÂNCIAS 
 Circunstâncias: 
 Dados somados à figura típica principal com função de 
aumentar ou diminuir suas conseqüências. 
 Condições: 
 Exprimem o relacionamento do agente com o mundo 
exterior. 
 Classificação: 
 Subjetivas: 
 Quando relacionadas diretamente aos agentes. 
 Objetivas: 
 Quando relacionadas ao fato. 
COMUNICABILIDADE DAS 
CIRCUNSTÂNCIAS 
 Comunicabilidade: Artigo 30 do CP 
 As causas pessoais de isenção de pena não se 
comunicam. 
 Se não se comunicam as circunstâncias de caráter 
pessoal (subjetivas), as de caráter objetivo se 
comunicam. 
 Conhecimento da circunstância por parte do 
colaborador. 
 O TEMPO DO CONCURSO 
 CONCURSO E EXECUÇÃO DO CRIME: 
 Não se fala em concurso de pessoas se o crime não chega 
a ter iniciada sua execução.

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