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Avaliação 2 - Libras - UVA

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Avaliação 2 - Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: Mylena Benfeitas Rodrigues da Silva 
Matrícula: 20151108168 
 
 
 
 
 
 RIO DE JANEIRO 
 2019 
 
 O reconhecimento da LIBRAS como status de língua. 
Constantemente a LIBRAS não é reconhecida com o status de língua, atribui-se 
um status menor, inferior e teatral a língua de sinais, quando definido e comparado a 
mímica. Diferentemente das mímicas, que tentam representar um objeto tal como ele 
existe na realidade, a língua de sinais mostra o símbolo convencionado de um objeto. 
Sendo assim, mímica e sinais, se diferenciam drasticamente. E essa diminuição que 
muitos fazem é extremamente prejudicial para os surdos. 
É necessário que nós indivíduos de uma língua oral entendamos que o canal 
comunicativo diferente (visual-gestual) que o surdo usa para se comunicar não anula a 
existência de uma língua tão natural, complexa e genuína como é a língua de sinais 
(GESSER, 2009, p. 21-22). 
Tem se a ideia de que os surdos não têm língua, e que não tem uma fala 
inteligível, o que está totalmente errado, muitas pessoas diminuem os surdos, achando 
que eles são psicologicamente inferiores, o que é um erro, pois os surdos são 
psicologicamente normais. E a língua de sinais fazem com que eles expressem suas 
emoções, sentimentos e qualquer ideia. Os falantes da língua oral conseguem discutir 
sobre política, sobre matemática, sobre futebol, sobre qualquer coisa igual qualquer 
pessoa, é preciso que parem de diminuir os surdos e a sua língua, até para que eles 
possam conseguir realizar suas atividades sem discriminação. 
Levando em conta tudo que já aconteceu e está acontecendo com a cultura surda, 
suas conquistas e avanços, é possível afirmar que estamos passando por um momento 
singular. Apesar disso, ainda é necessário lutar contra a hipocrisia e desigualdade que 
mascarada mente permuta o meio político e social da sociedade ouvinte em relação aos 
surdos. As dificuldades que ainda existem certamente não serão facilmente transpostas, 
mas os esforços históricos e recentes têm mostrado que podemos ser otimistas e 
acreditar que é possível construir uma sociedade mais justa, igualitária, e que respeite as 
diversidades. 
 
 Os surdos como representantes de uma cultura surda. 
 
Os surdos têm feitos movimentos para poder conseguirem mostrar sua 
representatividade, A comunidade surda vê nos movimentos surdos uma possibilidade 
de caminhada política de resistência às práticas ouvintistas, até então hegemônicas nos 
diferentes espaços educacionais, sociais e culturais, como também, um espaço de luta 
pelo reconhecimento da Língua de Sinais e das identidades surdas. E foi através desses 
que se ocasionou a promulgação da Lei 10.436/2002, que reconheceu a língua brasileira 
de sinais - LIBRAS como meio legal de comunicação e expressão oriunda das 
comunidades surdas. 
 
É altamente importante que os surdos possam mostrar sua cultura, pois o MEC 
tem uma enorme dificuldade de reconhecer a cultura surda, inclusive em uma entrevista 
na revista Feneis a responsável pelas políticas do MEC sobre a cultura surda e ela 
rebaixou esta cultura, veja o dizer dela na página: 
“Do ponto de vista da educação inclusiva, o MEC não acredita que a condição 
sensorial institua uma cultura. As pessoas surdas estão na comunidade, na sociedade e 
compõe a cultura brasileira. Nós entendemos que não existe cultura surda e que esse é 
um princípio segregacionista. As pessoas não podem ser agrupadas nas escolas de 
surdos porque são surdas. Elas são diversas. Precisamos valorizar a diversidade 
humana” 
Por isso precisamos falar desse tema, pois falta reconhecimento do órgão que 
deveria dar mais reconhecimento a cultura surda, e o MEC vem se equivocando em 
diversas decisões em relação ao surdo. 
O autor Santana, escreve em seu livro: Cultura, linguagem e o desenvolvimento 
das crianças surdas, que “o investimento afetivo dos familiares e a expectativa que 
estes depositaram em seus filhos surdos favoreceram muito mais para que eles se 
sentissem aceitos e compreendidos do que o tipo de comunicação estabelecida”. Isso 
nos mostra que não é apenas o uso da LIBRAS, mas que os surdos precisam de mais 
coisas para se sentirem aceitos na sociedade, precisam do apoio daqueles que estão ao 
seu redor, do incentivo, da confiança, da valorização, e não precisam que as pessoas os 
diminuam, mas que os valorizem. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
https://www.ufrgs.br/humanista/2018/01/22/cultura-surda-e-desconhecida-pela-
sociedade-brasileira/ 
https://www.linkedin.com/pulse/import%C3%A2ncia-da-inser%C3%A7%C3%A3o-
l%C3%ADbras-na-sociedade-wanderley-santos 
https://psidaianagallas.wordpress.com/2013/01/17/libras-e-lingua/ 
 
https://www.ufrgs.br/humanista/2018/01/22/cultura-surda-e-desconhecida-pela-sociedade-brasileira/
https://www.ufrgs.br/humanista/2018/01/22/cultura-surda-e-desconhecida-pela-sociedade-brasileira/
https://www.linkedin.com/pulse/import%C3%A2ncia-da-inser%C3%A7%C3%A3o-l%C3%ADbras-na-sociedade-wanderley-santos
https://www.linkedin.com/pulse/import%C3%A2ncia-da-inser%C3%A7%C3%A3o-l%C3%ADbras-na-sociedade-wanderley-santos
https://psidaianagallas.wordpress.com/2013/01/17/libras-e-lingua/

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