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Seleção de parceiros
Bruna Pizaia Previato
Carlos Martins
Fernanda Suelen
Graziela Colombari
Sirlene Caroline
Thaynara Donaire
INTRODUÇÃO
 Na cultura ocidental os temas relacionados ao amor, envolvendo escolha de parceiros e relacionamentos afetivos, são discutidos, principalmente, sob uma perspectiva internalista.
 Geralmente considera-se que escolha de um parceiro está relacionada ao sentimento do amor ou da paixão, sentimentos que “brotam” do indivíduo independente de “sua vontade”, de sua história de vida ou da cultura na qual está inserido Beckert (2002, apud Brandão, 2002). 
INTRODUÇÃO
 O amor costuma ser visto como um sentimento autônomo, com vida própria, muitas vezes responsável por momentos de alegria e prazer e outras vezes responsável por sofrimento, desilusão, tristeza e depressão.
 Diferente da visão internalista, a Análise do Comportamento propõe uma visão externalista sobre o amor e os relacionamentos amorosos, considerando aspectos relacionados a este sentimento, tais como escolha do parceiro, regras sobre um relacionamento ideal, sendo resultado de aspectos filogenéticos, ontogenéticos e culturais.
 Ao explicar sua concepção sobre o amor, Skinner utiliza os gregos, os quais tinham três palavras para definir o amor: Eros, Philia e Ágape.
Seleção pelas consequências 
EROS
“Eros é usualmente empregada significando amor sexual e dela, sem dúvida, em parte deriva a palavra erótica. Essa é aquela parte do fazer amor que deriva da seleção natural; nós a compartilhamos com outras espécies” (Skinner, 1991, p. 16). 
 O Eros, portanto, estaria relacionado à filogênese. É designado para o amor erótico: desejo ou amor ardente. No entanto desejar uma mulher ou um homem é apenas desejo. É diferente de desejar esta mulher ou este homem (é um amor, ainda que possa não ser duradouro). Eros é paixão, conquista, atração, encantamento, emoção, sedução, empolgação, incertezas, dúvidas, medo. Eros é egoísmo: meus desejos, atrações.
 As emoções e sensações produzidas nos primeiros contatos e na conquista precisam passar para novas etapas ou se esvairão.
SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS 
PHILIA
 Skinner (1991) postula que no Homo sapiens predomina o reforçamento sexual, que permite muito maior frequência e variedade de formas de fazer amor.
 Philia refere-se a um tipo diferente de consequência reforçadora e, portanto, a um estado diferente a ser sentido e denominado amor. (...) “Pessoas que “amam Renoir” tendem a ir a exposições de suas obras ou a comprá-las para poderem ficar olhando para elas” (Skinner, 1991, p. 17). Este tipo de amor se refere às coisas ou pessoas pelas quais não temos nenhum interesse erótico (Skinner, 1991).
 É designado enquanto amor às coisas que nos dão prazer e alegria ao realizá-las ou vivenciá-las: gostar de música, de arte, de esporte, de tipos de comida, passeios etc. Em cada uma delas esse sentimento terá uma intensidade distinta e também dependerá do momento e contexto. Além disso, este gostar é aprendido ao longo de nossa história de vida e pode sempre ser acrescentado ou alterado. Assim, pode-se dizer que este tipo de amor estaria mais relacionado ao nível ontogenético.
SELEÇÃO PELAS CONSEQUÊNCIAS 
ÁGAPE
 Ágape deriva de uma palavra que significa ser bem-vindo ou, como define o dicionário, “ser recebido com alegria”. Ao demonstrar que estamos contentes quando uma pessoa se une a nós, reforçamos a união. A direção do reforçamento é invertida. Não é o nosso comportamento, mas o comportamento daquele que amamos, que é reforçado. O primeiro efeito é sobre o grupo. Ao demonstrar que sentimos prazer pelo que outra pessoa fez, nós reforçamos o fazer, e assim fortalecemos o grupo (Skinner, 1991, p. 17).
 Skinner (1991) afirma que as principais consequências reforçadoras do ágape são, de fato, artificiais. Elas são inventadas por nossa cultura, e inventadas sobretudo porque é exatamente o tipo de coisa que fazemos nessas circunstâncias que ajuda a cultura a resolver seus problemas e sobreviver. “Se podemos dizer que eros é, primariamente, uma questão de seleção natural, e philia, de condicionamento operante, então ágape significa um terceiro processo de seleção: evolução cultural”. (Skinner, 1991, p. 17).
CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO PARCEIRO
 Pode-se dizer que as escolhas que as pessoas fazem dos seus parceiros e a manutenção da relação tem ligação direta com sua história de vida. A escolha de um parceiro sempre será influenciada por aspectos filogenéticos, ontogenéticos e culturais.
 Buss (1999 apud Silva e Weber, 2006) afirma que para os homens, os critérios de escolha tendem a ser mais rigorosos quanto maior o nível de envolvimento e comprometimento no relacionamento amoroso. Quando o envolvimento é superficial, as características físicas são mais levadas em consideração do que outros atributos. Já quando se espera um envolvimento maior, como um futuro casamento, eles procuram em suas parceiras características como bondade, entendimento e habilidades para cuidar dos filhos.
 Kenrich, Sadalla, Groth e Trost (1990 apud Silva e Weber, 2006), afirmam que as mulheres são mais criteriosas para escolher parceiros para qualquer nível de envolvimento, pois tendem a considerar em menos intensidade os atributos físicos que os homens. Atributos como compreensão, fidelidade, companheirismo, estabilidade financeira, gentileza e inteligência são avaliados como importantes pelas mulheres em relação às suas escolhas.
CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO PARCEIRO
 Monezi (2008 apud Tarantino 2008) cita que os feromônios exalados pela pele despertam reações de atração ou de rejeição, dependendo de cada um. Ou seja, o mesmo cheiro funciona como um ímã para um e como um repelente para outro. Não se trata de ser atraído pelo perfume da moda, mas por conjuntos de moléculas exaladas pela pele. Estes feromônios sinalizam intenções e comportamentos sexuais.
 De acordo com Amélio (2001), de um modo geral, existem três princípios utilizados na escolha do parceiro: homogamia, heterogamia e complementaridade. Além destes, a filogênese, ontogênese e cultura influenciam na escolha do parceiro.
CRITÉRIOS DE ESCOLHA DO PARCEIRO
HOMOGAMIA: Otero e Ingberman (2004 apud Silva e Weber, 2006) afirmam que as semelhanças existentes entre os parceiros levam as interações reforçadoras, auxiliando na escolha do parceiro. As afinidades os atraem e são vistas como elementos de atratividade facilitadores para uma convivência futura.
HETEROGAMIA: Otero e Ingberman (2004 apud Silva e Weber, 2006) afirmam que as diferenças existentes podem também funcionar como critério de escolhas, e serem vistas como fatores de complementação, de enriquecimento. 
COMPLEMENTARIDADE: Um busca no outro aquilo que não tem, um é o complemento do outro por serem diferentes.

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