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Folha de estudos prevenção e controle de infecçooes em instituiçoes de saúde prova

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Prevenção e controle de infecção em instituições de saúde 
SUVIS (supervisão de vigilância em saúde) 
Vigilância sanitária: nutricionista, enfermeiro, medico, dentista, técnico em 
enfermagem. 
Vigilância epidemiológica: enfermeiro, técnico em enfermagem e auxiliar, 
medico, dentista. 
Zoonose: biólogo, veterinário, assistente social, auxiliar. 
Obs: 
- A SUVIS é um sistema que cuida das epidemias dos bairros, todos os 
problemas de saúde referente a população 
- notificação compulsória é quando uma pessoa tem uma doença contagiosa, 
vai até o médico e o médico precisa acionar e relatar a SUVIS que naquele 
bairro tem um caso de uma doença contagiosa, para que eles tomem as 
providencias necessárias e não se prolifere. 
 
Saúde: não se resume apenas a ausência de doença, mas também um 
equilíbrio entre o ser bio e psicossocial. 
Doença: Para haver doença é necessário que haja um agente patógeno, um 
hospedeiro suscetível e um ambiente físico, químico e biológico adequado para 
o desenvolvimento. 
- doenças podem se diferenciar entre por exemplo: infecciosas e parasitarias, 
crônicas e não transmissíveis, crônicas transmissíveis 
- o modo de transmissão pode ocorrer de maneira direta ou indireta 
Direta: espirros, tosse, secreções, contato (aperto de mão, abraços, lesões 
cutâneas) 
- Transmissão por aerossóis 
 Os aerossóis são constituídos por partículas com tamanho menor ou 
igual a 5 mm. 
 Como as partículas que constituem os aerossóis são muito pequenas, 
elas permanecem em suspensão por longos períodos de tempo, 
podendo se dispersar por longas distâncias. 
 
Indireta: Hospedeiros intermediários (animais: bovinos, equinos, cães, 
gatos, roedores, insetos; alimentos: saladas, frutas, carnes cruas e cozidas), 
objetos infectados. 
 
IRAS – infecção relacionada à assistência à saúde 
 Hospital 
 Clinicas 
 Laboratórios 
 Médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares 
Infecção hospitalar 
Pode ocorrer durante a internação, não presente na admissão (chegada do 
paciente ao hospital) e não incubada. 
É considerada infecção hospital até 72 horas após admissão ou alta hospitalar, 
associada a procedimentos hospitalares e/ou internação. 
Infecção comunitária 
Constatada no ato da admissão (chegada do paciente ao hospital) ou 
incubada. 
Não associada com a internação 
Infecção Recém-nascido - via placenta 
Fatores IRAS 
- resistência bacteriana 
- sobrevida 
- procedimentos invasivos 
Risco 
 Relacionado aos cuidados prestados 
 Relacionado a organização 
 Relacionado condução clínica do paciente 
 Infecções preveníveis 
 Infecções não preveniveis 
Fatores que afetam a suscetibilidade a infecção 
 Genética 
 Idade 
 Modo de vida 
 Estado psicoemocional 
 Receptores do órgão 
 Falta de EPI 
 
Comissão de controle de infecção hospitalar 
 
Microbiota 
Microbiota normal refere-se a bactérias que habitam a pele e mucosas de 
pessoas saídas, elas passam a se desenvolver desde o nascimento, resultando 
em comunidades bacterianas estáveis. 
Microbiota residente tem a função de impedir a colonização de patógenos do 
meio externo e o possível desenvolvimento de doença por meio de interferência 
bacteriana. 
- Ajuda também na absorção de nutrientes. 
Obs: os membros das microbiotas normais são inofensivos e podem ser 
benéficos ao hospedeiro em sua localização normal e na ausência de 
anormalidades coexistentes. 
Obs: quando a microbiota residente é introduzida em locais estranhos, em 
grande quantidade e na presença de fatores predisponentes (fatores físicos, 
químicos e biológicos) podem provocar doença. 
 
Microbiota transitória colonizam camadas mais superficiais da epiderme, 
removíveis pelas técnicas de higienização. São adquiridas durante o cuidado aos 
pacientes e estão frequentemente relacionadas ás infecções hospitalares. 
 
Microrganismos multirresistente 
Os microrganismos multirresistentes são respostas da natureza buscando 
sobrevivência a nossos medicamentos capazes de mata-los. 
Esses microrganismos são introduzidos nas instituições de duas maneiras 
principais: 
- Pacientes colonizados e/ou infectados por microrganismos multirresistentes 
 Patógenos gram positivos estão mais relacionados a pacientes 
colonizados e/ou infectados. 
- Pressão seletiva ocasionada pelo o uso de antimicrobianos; especialmente pelo 
uso irresponsável. 
 Bacilos gram negativos são mais associados a pressão seletiva 
Obs: As infecções também podem estar relacionadas a surtos no ambiente 
hospitalar. 
- Aproximadamente 10% dos pacientes hospitalizados infectam-se em 
consequência de procedimentos invasivos ou de terapia imunossupressora. 
 
 
Superinfecção 
Esse termo refere-se a infecções secundárias causadas por bactérias que se 
desenvolvem enquanto o corpo está lutando contra a infecção primaria. Isso 
pode estar relacionado aos efeitos colaterais dos antibióticos que fazem 
alterações nas comunidades de microbiotas, resultando no crescimento 
exagerado de microrganismos oportunistas. 
Sintomas: 
• febre 
• calafrios; 
• falta de ar, chiado 
• tosse; 
• dor no peito ou intestinos 
• secreção amarelada-verde do nariz. 
 
 
 
Medidas de barreira para a prevenção das infecções relacionadas a 
assistência à saúde (IRAS) 
Lavagem das mãos 
Considerada como a medida de biossegurança mais importante, a lavagem das 
mãos não diminui ou evita não só a transmissão de microrganismos do 
profissional para o paciente que está sendo diretamente assistido, como também 
é responsável pela redução da ocorrência de infecções em todo ambiente do 
serviço de saúde, seja ele primário, secundário ou terciário. 
 
A técnica de lavagem simples das mãos envolve os seguintes passos (BRASIL, 
2007): 
 
- Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se a pia. 
 
- Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido para cobrir 
todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo 
fabricante). 
 
- Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si. 
 
- Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda 
entrelaçando os dedos e vice-versa. 
 
- Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais. 
 
- Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, 
segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa. 
 
- Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, 
utilizando-se movimento circular e vice-versa. 
 
- Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão 
direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa. 
 
- Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando 
movimento circular e vice-versa. 
 
- Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão. Evitar contato direto das 
mãos ensaboadas com a torneira. 
- Secar as mãos com papel toalha descartáveis, iniciando pelas mãos e 
seguindo pelos punhos. Desprezar o papel toalha na lixeira para resíduos 
comuns. 
 
A técnica de lavagem antisséptica das mãos é semelhante à técnica de 
lavagem simples das mãos. Nesse procedimento, todavia, substitui-se o sabão 
comum por um antisséptico. 
 
É importante ressaltar que a técnica de lavagem das mãos não deve ser 
realizada apenas pelos profissionais que mantêm relação direta com a paciente 
em serviço de saúde sexual e reprodutiva. Essa prática deve ser efetuada tanto 
pelos profissionais que prestam cuidados diretos como por aqueles que atuam 
na manipulação de medicamentos, material estéril e material contaminado. O 
uso da técnica de lavagem das mãos deve ser frequentemente realizado, 
principalmente nas seguintes situações (BRASIL, 2007): 
 
- Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue 
e outros fluidos corporais; 
 
- Ao iniciar o turno de trabalho; 
 
- Após ir ao banheiro; 
 
- Antes e depois das refeições;- Antes de preparo de alimentos; 
 
- Antes de preparo e manipulação de medicamentos; 
 
- Antes de contato com o paciente; 
 
- Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos 
invasivos; 
 
- Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não 
requeiram preparo cirúrgico; 
 
- Após risco de exposição a fluidos corporais; 
 
- Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o 
cuidado ao paciente; 
 
- Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas 
ao paciente; 
 
- Antes e após remoção de luvas. 
 
 
 
Equipamento de proteção individual (EPI) 
Todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, 
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde 
no trabalho. 
- A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI 
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento 
 
Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; 
b) exigir seu uso; 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional 
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e 
conservação; 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
g) comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) qualquer 
irregularidade observada; 
Cabe ao trabalhador quanto ao EPI: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para 
uso; 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
 Quando utilizados com técnica inadequada, os EPI perdem a sua 
finalidade de proteção individual e ou colocam em risco as demais 
pessoas. 
 Os EPI devem ser selecionados de acordo com o procedimento a ser 
realizado. 
 Esta prevenção abrange medidas referentes aos pacientes, mas 
também aos profissionais da saúde, que podem servir de veículo de 
transmissão destes microrganismos. 
 Para patógenos multirresistentes devem ser instituídas as chamadas 
precauções de contato. 
 
 
Tipos de EPI’s 
Luvas – protege as mãos 
Máscara e protetor respiratório n95 – vias respiratórias 
Avental- tronco, braços e pernas 
Gorro – Cabelos 
Calçados – Pés 
Óculos de proteção – olhos 
 
Limpeza 
Concorrente é aquela realizada diariamente em algumas partes da unidade 
e em objetos pessoais após o seu uso. 
Terminal é feita em todos os componentes da unidade e tem sido indicada 
quando o paciente desocupa o leito por motivo de alta, óbito, transferência, 
período de hospitalização prolongada e nos casos de término de isolamento. 
 
 Limpeza em geral: diminuição de 80% na quantidade de microrganismos 
 Com a utilização de desinfetante há a eliminação de 90% a 95%

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