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ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM S/S LTDA Av. Nossa Senhora das Vitórias, 240 – Centro – Diadema – SP Telefax: (0xx11) 4057-4299 CNPJ: 00.685.085/0001-99 E-mail: escolapaulistasp@uol.com.br É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E/OU PARCIAL DO CONTEÚDO DESSA APOSTILA SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM ALUNO: mailto:escolapaulistasp@uol.com.br Higiene e Profilaxia - 2 Substantivo feminino 1- Parte da medicina que visa à preservação da saúde e ao estabelecimento das normas e preceitos para prevenir as doenças. 2- Conjunto de condições ou hábitos que conduzem ao bem-estar e à saúde; limpeza, asseio. Etimologicamente, a palavra higiene surgiu a partir do grego hygeinos, que significa "o que é saudável". O termo surgiu como uma derivação do nome da deusa Hígia, a protetora da saúde e limpeza. Higiene consiste em um conjunto de regras e técnicas referentes à preservação da saúde e prevenção de doenças no organismo do ser humano, através da limpeza, desinfecção e conservação de instrumentos, espaços e objetos. A higiene é uma regra fundamental em todas as especialidades da medicina ou de qualquer outra atividade que trabalhe em contato direto com o organismo humano. No âmbito hospitalar, por exemplo, a higiene é considerada como um conjunto de procedimentos que tem a finalidade de assegurar a proteção e bem-estar físico e psicológico dos pacientes, evitando enfermidades; métodos esterilizantes e desinfetantes. Pessoal: é um conjunto de hábitos de limpeza que cada pessoa exerce no próprio corpo. Coletiva: é um conjunto de regras higiênicas estabelecidas pela sociedade às pessoas. Higiene mental – pensamentos positivos nos ajudam a: agirmos melhor, temos mais saúde, somos mais felizes, os sentidos ficam mais apurados, a memória fica mais aguçada, a tensão mental se desfaz e nossos órgãos como o estômago, o fígado e o coração funcionam melhor. E ainda podemos dizer que a higiene pessoal é a chave do sucesso. Para mantê-la basta: ler, praticar esporte, passear, viajar, acampar, assistir bons filmes ou peças de teatro, descansar, brincar com jogos educativos, etc. Higiene alimentar – Segundo a Organização Mundial de Saúde, a higiene dos alimentos compreende: “todas as medidas necessárias para garantir a inocuidade sanitária dos alimentos, mantendo as qualidades que lhes são próprias e com especial atenção para o conteúdo nutricional”. Os alimentos que consumimos precisam estar adequadamente higienizados para não tenhamos problemas posteriores com, por exemplo, verminoses. Afim de manter a higiene alimentar de forma correta é importante lavar bem as frutas e verduras, conservar os alimentos em recipientes tampados, conferir os prazos de validades antes da compra, não consumir nenhum tipo de alimento estragado ou mal cozido. Com estes simples atos estamos cuidando de nossa saúde e prevenindo doenças. Alimentos vendidos nas ruas, não possuem uma higiene correta na maioria das vezes. Obviamente que são algumas exceções e que existem profissionais competentes trabalhando nas ruas também. Higiene e Profilaxia - 3 Todavia, tomem cuidado com pelo menos o aspecto do alimento antes de ingeri-lo, pois, eles têm maiores possibilidade de sofrerem alterações biológicas. Além do que os vendedores geralmente não conseguem realizam práticas de higiene comuns como lavar as mãos, manter os alimentos longe da poluição, dos roedores e dos insetos. Lembre-se que os aspectos dos alimentos dependem das seguintes situações: higiene do consumidor, higiene do vendedor, higiene do local de venda, higiene da embalagem, temperatura do alimento, conteúdo de água e tempo de exposição do alimento. Higiene física – é os cuidados que temos com o corpo. Esse tipo de higiene além da prevenção normal contra doenças tem a função de causarmos uma boa impressão aos outros influenciando diretamente na comunicação e no relacionamento interpessoal. Os cuidados que devemos ter são: necessidades básicas de higiene física (banho, corte de unhas, escovar os dentes, etc.), dormir à noite por um período de uma média de 8 horas, fazer exercícios físicos e praticar esportes. Higiene ambiental – esta relacionada a nossa vida e a natureza. Devemos cultivar alguns hábitos como: não jogar lixo no chão e/ou nos rios, colocando-os sempre nas lixeiras corretas; não deixar água parada em vasos, garrafas e pneus velhos; abrir as janelas para gerar uma circulação de ar, manter limpos os ambientes; não destruir a natureza. Em casa precisamos nos preocupar também em mantê-la limpa. Higiene bucal – em prática é escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia ou depois de cada refeição, usar fio dental e anticéptico bucal. Após a refeição teremos resíduos alimentares na boca que se não forem escovados com regularidade, atraem micróbios que se transformam em ácido. Esse ácido agride o esmalte dos dentes criando as cáries. Quando ela se aprofunda, provoca abcessos, dores de cabeça, a gengiva sangra, problemas no funcionamento dos pulmões, coração, fígado, rins, sistema nervoso, coluna vertebral, etc. Por isso, é essencial escovar e, claro, visitar regularmente o dentista. Assim teremos um boa higiene bucal com um hálito agradável e sorriso saudável. As crianças abaixo de 12 anos devem tomar água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água. Leia também sobre Higiene capilar – a higiene dos cabelos é importante para mantê-los saudáveis. Os xampus, são responsáveis por limpar os fios, retiram a oleosidade, suor, descamação das células, traços de poluição e outros produtos capilares. Além disso, quando usado de forma correta, proporcionam brilho, maciez, retiram a estática do cabelo e facilitam o pentear. Higiene no trabalho – é um conjunto de normas e procedimentos que protegem integridade física e mental do trabalhador, precavendo contra riscos de saúde providos do cargo e/ou do ambiente físico onde é executado. Essa higiene tem caráter preventivo, evitando que o trabalhador adoeça e se ausente provisória ou definitivamente. Os objetivos são: Eliminação das causas das doenças profissionais; redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; prevenção Higiene e Profilaxia - 4 de agravamento de doenças e de lesões; manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da produtividade por meio de controle do ambiente de trabalho. • Higiene das mãos – Segundo a Anvisa, “Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro, reportou a redução no número de mortes maternas por infecção puerperal após a implantação da prática de higienização das mãos em um hospital em Viena. Desde então, esse procedimento tem sido recomendado como medida primária no controle da disseminação de agentes infecciosos. A legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelece, respectivamente, as ações mínimas a serem desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à assistência à saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Esses instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação mais importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde. Entretanto, apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, nota-se que grande parte dos profissionais de saúde ainda não segue a recomendação de Semmelweis em suas práticas diárias. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, também tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e estratégias de implantação de medidas visando à adesão à prática de higienização das mãos.” O contato é a via de transmissão mais comum de germes através das mãos.A maioria são inofensivos, porém alguns provocam doenças, como por exemplo, constipações, gripes e diarreias. Lavar as mãos corretamente é a forma mais eficaz de ajudar a diminuir a transmissão de uma infecção e proteger-se a si e aos outros. É importante que as crianças saibam os benefícios da correta lavagem das mãos para que vire um hábito para toda a vida. Higiene genital – a higiene genital é fundamental a todos, porém principalmente para as mulheres. Elas devem preferir os sabonetes neutros e os absorventes precisam ser trocados regularmente; o uso de roupas íntimas apertadas deve ser evitado e dando preferência às de algodão mais folgadas e confortáveis ao usar; usar preservativos; deixar os pelos aparados; fazer uma limpeza correta ao urinar. Lembre-se de visitar um ginecologista regularmente. Já nos homens, quando ainda são crianças devem aprender a realizar a limpeza da região o quanto antes. A falta ou precariedade de higiene no pênis pode causar infecções e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, assim como as mulheres deve-se aparar os pelos. Além de eliminar odores, o asseio previne a proliferação de fungos, sobretudo nas mulheres, que têm anatomia genital mais recolhida. Mas atenção: higiene íntima não quer dizer higiene interna. Recomenda-se que a higiene deve ser feita três vezes ao dia com água, sabonete especial e usando somente os dedos, ou seja, esponjas, cotonetes ou qualquer outro apetrecho devem ser descartados. Nos casos em que a rotina não permite a limpeza constante, aconselha-se usar lenços umedecidos sem perfume, para que restos de papel e sujeiras orgânicas não fiquem acumulados. https://en.wikipedia.org/wiki/Ignaz_Semmelweis Higiene e Profilaxia - 5 Higiene doméstica – A maioria das doenças infecciosas é contraída dentro de casa, por falta de higiene domiciliar correta. Germes e bactérias são transmitidos por meio de alimentos, água, fezes, superfícies e pelas mãos. A maior concentração de bactérias encontra-se no banheiro de casa. Se a higiene não estiver em dia, uma bactéria pode se multiplicar chegando a milhões em poucas horas. Passamos muito tempo no trabalho e deixamos a higiene doméstica para segundo plano, o que acaba fazendo com que a limpeza seja mais superficial. Idosos, crianças, pacientes que receberam recentemente alta do hospital e pessoas imunodeprimidas fazem parte do grupo de risco. A melhor forma de prevenção é evitar o contato direto e lavar muito bem as mãos após utilizar ou tocar o vaso sanitário. A descarga deve ser acionada apenas com a tampa do vaso fechada. Recomenda-se a limpeza diária de pisos e azulejos e uma boa higiene das mãos, o que pode evitar 80% dos casos de contaminação; quando a descarga é acionada, ela produz respingos que, em sua maioria, ficam dentro do vaso, mas também ficam dispersos no ar. As bactérias fecais permanecem por até 2 horas no ambiente e podem ir parar no botão da descarga, na torneira, na maçaneta, além de superfícies de pia, banheira e escovas de dente. O chuveiro e o box, se não são devidamente limpos, podem ser fonte de bactérias, especialmente se a água ficar acumulada no sistema quando o chuveiro não for utilizado. As paredes ou a cortina do box também fornecem condições ideais para os fungos que, ainda que não sejam infecciosos, podem liberar esporos ou substâncias que desencadeiem alergias respiratórias, como asma. Para retirar a umidade das paredes e pisos do box dilua duas tampas de cloro em 1 litro de água e esfregue com uma esponja. Use uma escova de dentes para limpar os cantinhos. Enxague e seque com a ajuda do rodo e um pano que não solte fios de tecido. O chão acumula resíduos da sujeira dos sapatos, o que o torna um ambiente propício à proliferação de germes nocivos à saúde. Para limpar e desinfetar, aplique cloro com uma esponja e retire o excesso do produto com um pano úmido. O cantinho do pet é um dos lugares que mais acumulam germes. O chão pode conter diversos tipos de germes que são prejudiciais ao ser humano. Mantenha-o limpo com cloro em gel e lave bem as mãos depois de brincar com o animal de estimação. É preciso também lavar os brinquedos dos animais uma vez por semana. Higiene Hospitalar – através da higienização, teremos aos clientes internos e externos um ambiente limpo e esteticamente organizado, livre de mau odor, visando conforto, segurança e bem estar. Assim, reduz a carga contaminante das superfícies, evita a disseminação de microrganismos. Através desta adoção de medidas de controle, preservamos a saúde ocupacional e o meio ambiente. Há três tipos de limpezas hospitalares: concorrente, terminal e de manutenção. A limpeza concorrente é aquela realizada enquanto o paciente encontra-se nas dependências da instituição de saúde, onde o funcionário retira o lixo e os resíduos, recolhe a roupa suja e outros materiais, como jornais e revistas. A limpeza terminal é realizada após a saída do paciente, seja por alta, óbito ou transferência. Esta compreende a limpeza das superfícies, sejam elas verticais ou horizontais, e a desinfecção do mobiliário. E por fim, a limpeza de manutenção, que tem como objetivo, manter o padrão da limpeza das dependências, nos intervalos entre as limpezas concorrentes ou terminais. Higiene e Profilaxia - 6 Neste caso, deve-se estar atento à reposição de materiais, recolhimento de resíduos, manutenção das superfícies limpas e secas etc. 2ª AULA Higiene do paciente hospitalizado – esta atividade tem um fator importante na recuperação do paciente a fim de evitar doenças. Na higiene oral devemos manter a boca, bochechas, língua e gengivas limpas, afim de prevenir cáries, gengivite, periodontite, halitose, formação de placas bacterianas. É necessário explicar ao paciente o procedimento, coloque-o em uma posição confortável, elevando a cabeceira, se o paciente for inconsciente coloque-o em decúbito lateral, abra a boca dele com o auxílio de uma espátula, use uma escova de dente ou uma espátula com gazes com antisséptico bucal ou creme dental para a higiene, faça a limpeza com cuidado para não ferir a gengiva. Enxague a boca do paciente se não tiver usado solução antisséptica. Lembre-se de relatar qualquer alteração na cavidade bucal. Na realização deste procedimento deve ser utilizado pelo profissional luvas de procedimento e máscara facial. Na higiene corporal o banho assegura ao paciente o bem estar e a autoestima, estimula a circulação sanguínea que ajuda na prevenção de úlceras de pressão. A água deve estar em uma temperatura agradável, e o profissional deve promover a privacidade do paciente com um biombo ou fechando a porta do quarto. Após o banho o profissional deve ter o cuidado de retirar todo o sabão ao enxaguar o paciente e enxugar completamente, principalmente nas regiões genitais, proporcionando a maior privacidade possível ao paciente. Existem alguns tipos de banho: banho de aspersão (banho de chuveiro), banho de imersão (banho na banheira), banho de ablução (jogando águas sobre o corpo) e banho no leito (usado para pacientes acamados ou em repouso absoluto). Na realização deste procedimento deve ser utilizado luvas de procedimento e avental. Na higiene dos cabelos e couro cabeludo acontece o conforto do paciente. Use água morna em uma bacia, massageie bem o couro cabeludo com xampu, podendo repetir a lavagem, tomando cuidado para não ir espuma nos olhos. Enxague com água morna até a retirada total do xampu e condicionador. Seque bem e penteie. Anote o procedimento realizado no prontuário do paciente, registrando o aspecto do couro cabeludo. Na realização deste procedimento deve ser utilizado pelo profissional luvas de procedimento e avental. Na higiene com unhas é evitado o acumulo de microrganismos que podem originar uma infecção e odores. O profissional deve manter as unhas dos pés e das mãos do paciente sempre aparada e limpas, quando o pacienteencontra-se impossibilitado de fazer essa higiene, evitando assim que os microrganismos se acumulem em baixo das extremidades das mesmas. Na higiene íntima eliminam-se odores, previne infecções e proliferação de fungos. Quando o paciente encontra-se impossibilitado de fazer sua própria higiene, explique o procedimento que será realizado, promova a privacidade dele, com biombo ou feche a porta do quarto. Recomenda-se que a higiene seja feita preferencialmente três vezes ao dia com água e sabonete especial. Higiene e Profilaxia - 7 LAVAGEM DAS MÃOS A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa. Quando lavar as mãos ✓ No início e no fim do turno de trabalho. ✓ Antes de preparar medicação. ✓ Antes e após o uso de luvas. ✓ Após utilizar o banheiro. ✓ Antes e depois de contato com pacientes. ✓ Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas. ✓ Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros dispositivos. ✓ Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. ✓ Após o contato com superfícies e artigos contaminados. ✓ Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. ✓ Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. ✓ Após coçar ou assuar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro. ✓ Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. ✓ Após manusear quaisquer resíduos. ✓ Ao término de cada tarefa. ✓ Ao término da jornada de trabalho. Flora transitória Microrganismos isolados ocasionalmente na pele que são rapidamente removidos pela lavagem ou antissepsia das mãos. o Exemplos: alguns gram-negativos, tais como Escherichia coli. Flora residente Microrganismos persistentemente isolados da pele da maioria das pessoas. Eles são de mais difícil remoção e é necessária a fricção vigorosa durante a lavagem das mãos. o Exemplos: Staphylococcus coagulase-negativos, Corynebacterium sp, Acinetobacter sp e alguns membros da família Enterobacteriaceae. TIPO DE LAVAGEM DAS MÃOS ✓ LAVAGEM COMUM: remoção de sujidade e redução da flora transitória. ✓ ANTISSEPSIA: remoção e destruição de flora transitória ✓ ANTISSEPSIA e PREPARO CIRÚRGICO: remoção, destruição da flora transitória e redução da flora permanente. Higiene e Profilaxia - 8 Objetivos ▪ Remover sujidade, suor e oleosidade. ▪ Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial da pele, evitando infecção cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e profissionais de saúde. MATERIAL Sabão líquido, papel toalha. Procedimento ➢ Retirar anéis, pulseiras e relógio. ➢ Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia. ➢ Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser de preferência, líquido e hipoalergênico. ➢ Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. ➢ Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção). ➢ Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. ➢ Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão. ➢ Enxugar as mãos com papel toalha. ➢ Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. PASSO A PASSO DA LAVAGEM DAS MÃOS Higiene e Profilaxia - 9 IDENTIFICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS . Utilização de álcool gel • Mãos não visivelmente sujas; • Antes de entrar em contato com os pacientes; • Após contato com pele íntegra dos pacientes; • Após o contato com objetos inanimados próximos ao paciente. Como aplicar os produtos a base de álcool – Colocar o produto na palma de uma das mãos; – Friccionar as mãos juntas cobrindo todas as superfícies das mãos e dedos; – Friccionar até secar. Em relação às causas de não aderência a higiene das mãos, os profissionais da área da saúde relatam: • Irritação e ressecamento da pele, ocasionados pelo uso excessivo ou pela falta de emolientes na fórmula da solução; • Falta de sabão e papel toalha; • Excesso de trabalho; • As necessidades do paciente, como prioridade; • A idéia de que a higienização das mãos pode interferir na relação com paciente; • A falta de conhecimento e/ou ceticismo quanto ao real valor desta ação; • Ausência de exemplos de colegas ou superiores e de informação científica de impacto definitivo; • A colocação inadequada de pia. USO DE LUVAS Higiene e Profilaxia - 10 O ato de calçar luvas tem por finalidade diminuir a possibilidade de propagação de agentes infecciosos aos pacientes e de o profissional contaminar-se com produtos orgânicos. As luvas utilizadas na enfermagem têm 2 (duas) funções: ✓ LUVAS DE PROCEDIMENTO: usadas para autoproteção na manipulação de material contaminado e/ou áreas de pele e mucosas infectadas do paciente. ✓ LUVAS ESTERILIZADAS: usadas para realizar os cuidados de enfermagem que necessitam de técnica asséptica, como cateterismo vesical, curativos, aspiração de secreção traqueal. Mudar de Luvas: entre procedimentos; entre o contacto com uma zona contaminada e uma zona limpa, no mesmo doente; sempre que no decorrer duma técnica haja ruptura das luvas com contaminação das mãos; sempre que no decorrer duma técnica asséptica haja contaminação das luvas. A luva para procedimentos é um equipamento de proteção individual (EPI), e como o próprio nome diz, protege o profissional de enfermagem do risco de contato com secreção e sangue, sendo dever de todo empregado usar o EPI, conforme determinação da NR-6 (item 6.7.1, letra "a") Lembretes técnicos: ❖ O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. ❖ Manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista lavatório no local. ❖ Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras são mais alta. ❖ Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das mãos. ❖ A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório. ❖ Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas durante quaisquer procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos devem ser lavadas cuidadosamente. ❖ Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais potencialmente contaminados http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06_.pdf Higiene e Profilaxia - 11 3ª AULA Substantivo feminino 1. med. parte da medicina que estabelece medidas preventivas para a preservação da saúde da população. 2. med. utilização de procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças, como, p.ex., medidas de higiene, atividades físicas, cuidado com a alimentação, vacinação etc. A profilaxia (Grego - prophýlaxis = precaução) é então, diversas medidas como lavar as mãos. Em um sentindo mais simples é a prevenção de doenças. Em uma forma mais complexa, podemos definir como a aplicação de métodos e técnicas, de forma individual e coletiva, com a intenção de manter e restaurar a saúde. A sua prática é feita por todos que através do uso do conhecimento promovem a saúde, evitam doenças ou incapacidades e também prolongam a vida pessoal ou alheia. A profilaxia tem como foco a prevenção de doença em nível populacional através devárias medidas que vão desde procedimentos mais simples, como o uso de medicamentos, até aos mais complexos. Um exemplo de profilaxia é a vacina, que faz com que o sistema imune reconheça os elementos externos que podem atingi-lo e assim desencadeiam uma reação de defesa. O auxiliar em enfermagem deve preparar-se para ministrar tratamentos adequados e orientar a prevenção para evitar novas contaminações. Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida profilática. Pode ser chamado de patógenos um agente com potencial agressivo ao homem. Por exemplo, uma bactéria ou um vírus podem ser patógenos. São medidas profiláticas: – Medidas que impeçam o contato do homem com os patógenos. – A melhora das condições de saneamento ambiental, deixou de expor o homem a uma série de doenças, controle de animais e insetos , água, alimentos. – Medidas mecânicas simples que impedem o contato com o patógeno, como o uso de preservativos, impedem a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a Gonorréia, a Sífilis, ou mesmo a SIDA Síndrome da Imunodeficência Adquirida (AIDS). /. – Outra medida também é a VACINAÇÃO. http://pt.wikipedia.org/wiki/Profilaxia http://www.tecnicoemenfermagem.net.br/definicao-de-doenca/ http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Medida_profil%C3%A1tica&action=edit http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Medida_profil%C3%A1tica&action=edit http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus http://pt.wikipedia.org/wiki/Saneamento http://pt.wikipedia.org/wiki/Preservativo http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C3%ADvel http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorr%C3%A9ia http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis http://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA Higiene e Profilaxia - 12 USO DE EPI’S NO AMBIENTE HOSPITALAR Conforme Norma Regulamentadora nº 6, Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento. EPI’S são: luvas, máscaras, avental, gorro, pro pé, óculos. Quanto ao EPI cabe ao empregador: o Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; o Exigir o seu uso; o Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; o Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento, conservação; o Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; o Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; o Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada. Quanto ao EPI cabe ao empregado: o Utilizar apenas para a finalidade a que se destina; o Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação; o Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; o Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Higiene e Profilaxia - 13 RISCO PARA O TRABALHADOR DA SAÚDE A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) considera 3 tipos de risco: 1- Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos: microrganismos geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas. No setor de saúde, esse risco é representado, sobretudo pelas infecções causadas por bactérias, vírus, clamídias e fungos e, em menor grau, pelas parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodes. A exposição do pessoal de enfermagem ao risco biológico torna-se maior devido seu contato íntimo e frequente com os pacientes infectados. Muitas vezes, o próprio rosto (conjuntiva ocular, mucosas da boca e do nariz) ao alcance do ar por eles expirado, ao alcance de respingos de sangue e de outros fluidos corporais, durante procedimentos invasivos, tosses, espirros... Excreções, produtos de vômito, bile, saliva, escarro, sangue e pus são observados e controlados antes do rejeito; seus recipientes são lavados e desinfectados, ou esterilizados; pijamas, camisas e roupa de cama são trocados. E tudo isso é feito pelo trabalhador de enfermagem. 2- Risco Físico: São agentes de risco físico: Radiações ionizantes: raios-X, raios gama, raios beta, partículas gama, prótons e nêutrons. Radiações não ionizantes: ultravioleta, raios visíveis (luz solar ou artificial), infravermelho, microondas, frequência de rádio, raios laser. Variações atmosféricas: calor, frio e pressão atmosférica. Vibrações oscilatórias: ruído e vibrações. São medidas de proteção: ▪ Blindagens ▪ Capacitação do pessoal ▪ Confinamento de fontes radioativas ▪ Controle médico ▪ Distância da fonte ▪ Identificação do risco ▪ Instalações adequadas ▪ Limitação do tempo de exposição ▪ Manutenção dos aparelhos em perfeito estado ▪ Monitoração do trabalhador ▪ Observação rigorosa das regras de segurança ▪ Otimização das atividades nas áreas de risco 3- Risco Tóxico: Os trabalhadores de saúde estão expostos à enorme variedade de produtos tóxicos. Anestésicos, esterilizantes, desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, antissépticos, detergentes, medicamentos e drogas de risco são alguns dos produtos diariamente manipulados pelo trabalhador de enfermagem. Nos serviços de saúde, não são poucas as substâncias capazes de causar carcinogenicidade e toxicidade sobre órgãos e sistemas. Os agentes químicos são capazes de produzir todos os tipos de lesão celular e os efeitos da exposição aos mesmos podem manifestar- se imediata ou tardiamente. Fadiga, perda do apetite, irritabilidade, problemas da memória, do Higiene e Profilaxia - 14 equilíbrio e do sono, alterações do humor e dor de cabeça podem estar associados à exposição ao risco químico. Medicamentos - os efeitos tóxicos dos medicamentos utilizados no meio hospitalar são frequentemente compartilhados pelo pessoal de enfermagem e da farmácia. Suspeita-se que muitos dos efeitos nocivos da maioria dos medicamentos continuam ignorados. O trabalhador de enfermagem expõe-se, todos os dias, ao risco de absorção de vários medicamentos através das vias cutâneo-mucosa, respiratória e digestiva. Com um agravante: se a exposição profissional sensibilizar um trabalhador a um determinado medicamento, há o perigo de reação mais grave (choque anafilático, por exemplo), quando esse receber a substância diretamente, mais tarde. Tudo é veneno, não há nada que não seja veneno. Depende tão somente da dose. 4º AULA INFECÇÃO HOSPITALAR ✓ Como qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar. ✓ É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado após alta e atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital. ✓ As infecções hospitalares são aquelas relacionadas à hospitalização de um paciente ou aos procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados. ✓ O corpo humano é composto por cerca de 30 bilhões de células e alberga mais de 300 bilhões de microrganismos, que formam a microbiota humana normal, superando em 10 vezes as nossas próprias células. ✓ Estes microrganismos estão integrados ecologicamente, assumindo papel importante, colaborando em várias funções vitais e até mesmo na defesa anti-infecciosa, desde que este equilíbrio seja mantido. ✓ Os procedimentos invasivos podem representar uma porta de entrada de microrganismos e o uso de antimicrobianos faz pressão seletiva em favor dos germes resistentes, favorecendo sua superpopulação. ✓ A interação destes fatores colabora para perturbar a convivência pacífica do homem com sua flora, desencadeando o processo infeccioso. Higiene e Profilaxia - 15 ✓ A transmissão cruzada de infecções pode ocorrer principalmente pelasmãos da equipe ou por artigos recentemente contaminados pelo paciente, principalmente pelo contato com sangue, secreção ou excretos eliminados. ✓ A C.C.I.H./S.C.I.H. é um instrumento para todas essas ações, fornecendo um parâmetro objetivo para se mensurar a qualidade do atendimento ao mesmo tempo que aponta e avalia soluções propostas. O Controle de Infecção Hospitalar também dispõe de legislação específica: a Lei 9431, de 06/01/1997 determina que os hospitais mantenham um Programa de Infecções Hospitalares (PCIH) e criem uma Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) ✓ Realizar um efetivo controle de infecção é uma necessidade que pode ser medida em racionalização de custos, lucratividade ou exigências legal, moral ou ética. ✓ Antes de tudo é um compromisso com a saúde da população brasileira, razão da existência dos hospitais. ✓ Isolamentos em hospitais são chamados de precaução. ✓ Temos as bactérias multirresistentes. ✓ O serviço de controle de infecção hospitalar é responsável pelo controle e acompanhamento dos pacientes em precaução. NA INTERNAÇÃO ISOLAR PACIENTES QUE: ✓ Estiveram internados em outras instituições em menos de 48hs. ✓ Na admissão estiverem com: cvd, tqt, gtt, cvc e outros dispositivos invasivos. ✓ Fizeram diálise e hemodiálise nos últimos 90 dias. ✓ Internações pregressas nos últimos 90 dias. ✓ Antecedentes de bactéria mr nos últimos 2 anos. CULTURAS MAIS COMUNS SOLICITADAS SWABS ANAL CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL (EOT/TQT) URUCULTURA (CVD) CULTURA DE SECREÇÃO DE FERIDAS HEMOCULTURA LIQUOR ANTIBIÓTICOS: PRINCIPIOS DE UTILIZAÇÃOS ANTIBIÓTICO NÃO É ANTITÉRMICO, A FEBRE POR SI SÓ NÃO É INDICAÇÃO PARA O USO DE ANTIBIÓTICOS. PARA CADA INDICAÇÃO DE ANTIBIÓTICO DEVE SE PROCURAR UM AGENTE. NÃO HAVENDO RESPOSTA EM 3-4 DIAS, PODE SER: ➢ substância errada ➢ substância não penetra o local ➢ agente errado (vírus, fungos) ➢ abscesso Higiene e Profilaxia - 16 ➢ falta de defesas ➢ febre pela droga ➢ cateter venoso ou vesical ➢ outro corpo estranho Quando o antibiótico se torna desnecessário, deve-se suspendê-lo. Quanto mais se usa um antibiótico, maior o risco de: seleção de germes resistentes efeitos colaterais toxicidade Antibioticoprofilaxia/cirúrgica Administração de antimicrobiano antes que haja evidências de qualquer infecção, com a intenção sempre de prevenir o seu aparecimento. Princípios básicos: Escolha do antimicrobiano adequado; Cobertura contra os patógenos mais prevalentes, não todos; Dose total efetiva - utilizar doses máximas, por via endovenosa; Momento correto: Imediatamente antes da incisão, na indução anestésica (dose terapêutica no momento do inoculo bacteriano), OU após o clampeamento do cordão (o mais aceito em obstetrícia); Período de tempo curto: Dose única; Não ultrapassar 12-24 horas; Drogas de menor toxicidade e efeitos indesejáveis; Menor custo; Evitar drogas p/ infecções graves; Uso apenas em cirurgias com risco de infecção. A antibioticoprofilaxia não deve substituir os cuidados e medidas contra infecção hospitalar nem o respeito à técnica cirúrgica correta. REGRAS BÁSICAS 1- Poucos são os procedimentos cirúrgicos em que está assegurado o sucesso da antibioticoprofilaxia. 2- Antibiótico profilático é aquele que vai prevenir infecção da ferida cirúrgica; não previne infecção urinária, pneumonia ou infecção de cateter. 3- Deverá ser iniciado antes do procedimento e descontinuado logo após; cirurgias com mais que 4 horas, repetir a dose após 2 horas da primeira e suspender a seguir. 4- A maioria das cirurgias não necessita antibiótico profilático. Ex.: parto normal tireoidectomia, histerectomia abdominal, herniorrafia. Higiene e Profilaxia - 17 5- Está indicado em cirurgias limpas onde o risco de infecção pode colocar em risco a vida do paciente Ex.: - cirurgia cardíaca, cirurgias ortopédicas, neurocirurgias, próteses. 6- O antibiótico profilático deve ser parenteral (IM ou EV) para atingir níveis séricos efetivos. Antibiótico oral não faz nível sérico suficiente para prevenir infecção. 7- Não está indicada antibioticoprofilaxia no uso de: corticoterapia, sonda vesical, cateter venoso central, respiradores, drenos envenenamentos, queimados, diabete, fístula liquórica, angiografia, fratura de colo de fêmur, prostatectomia transuretral, extração dentária, pancreatite aguda. 8- O ideal é que a profilaxia seja definida por estudos locais, bem controlados e adaptados a cada especialidade. PRECAUÇÃO PADRÃO OU PRECAUÇÃO UNIVERSAL PRECAUÇÃO PADRÃO também conhecida como precaução universal, são medidas de proteção que devem ser adotadas pelos profissionais de enfermagem em seu campo de atuação com o cliente/paciente. São elas: ❖ Lavar as mãos, antes e após o contato com qualquer cliente/paciente ou material utilizado. ❖ Uso de luvas de procedimento, quando entrar em contato com qualquer fluído ou exsudato (secreção). ❖ Máscara e óculos de proteção devem ser utilizados durante os procedimentos em que possam ocorrer respingos de gotas de sangue ou de fluídos orgânicos, prevenindo a exposição de mucosas na boca, nariz e olhos. ❖ Aventais ou capotes devem ser utilizados nos procedimentos que sabidamente respingam sangue ou fluídos orgânicos, contaminando a roupa. ❖ Os profissionais da área da saúde devem tomar medidas preventivas para evitar acidentes, ao manusear e desprezar pérfuro-cortantes como agulhas, instrumentos ou qualquer outro material cortante OUTROS TIPOS DE PRECAUÇÃO (ISOLAMENTOS) Higiene e Profilaxia - 18 Higiene e Profilaxia - 19 - Não se deixe intimidar diante de situações que ponham em risco sua saúde e segurança. Aprenda a lutar pela melhoria de suas condições de trabalho. Aprenda com o exemplo dado por outras categorias de trabalhadores, na conquista de melhores condições de trabalho. Tenha uma postura participativa, crítica e construtiva, junto aos órgãos representativos da categoria, no encaminhamento de propostas relativas à melhoria da saúde, segurança e condições de trabalho. Higiene e profilaxia têm como objetivos a conservação da saúde e prevenção de doenças. BIBLIOGRAFIA Política Nacional de Promoção da Saúde. Anexo I. Ministério da Saúde. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/.Visualizado em 18 de março de 2009. TINOCO, Marta. Saúde Coletiva. Apostila: Universidade Estácio de Sá. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005. 174 p. SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 485 p. ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. Higiene e profilaxia têm como objetivos a conservação da saúde e prevenção de doenças.
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