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HIGIENE E PROFILAXIA - atualizada

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ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM S/S LTDA 
 Av. Nossa Senhora das Vitórias, 240 – Centro – Diadema – SP 
Telefax: (0xx11) 4057-4299 CNPJ: 00.685.085/0001-99 
E-mail: escolapaulistasp@uol.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL E/OU PARCIAL DO CONTEÚDO DESSA APOSTILA 
SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA ESCOLA PAULISTA DE ENFERMAGEM 
 
 
ALUNO: 
mailto:escolapaulistasp@uol.com.br
Higiene e Profilaxia - 2 
 
 
 Substantivo feminino 
1- Parte da medicina que visa à preservação da saúde e ao estabelecimento das normas e 
preceitos para prevenir as doenças. 
2- Conjunto de condições ou hábitos que conduzem ao bem-estar e à saúde; limpeza, 
asseio. 
 
Etimologicamente, a palavra higiene surgiu a partir do grego hygeinos, que significa "o que é 
saudável". O termo surgiu como uma derivação do nome da deusa Hígia, a protetora da saúde e 
limpeza. 
Higiene consiste em um conjunto de regras e técnicas referentes à preservação da 
saúde e prevenção de doenças no organismo do ser humano, através 
da limpeza, desinfecção e conservação de instrumentos, espaços e objetos. 
A higiene é uma regra fundamental em todas as especialidades da medicina ou de qualquer 
outra atividade que trabalhe em contato direto com o organismo humano. 
No âmbito hospitalar, por exemplo, a higiene é considerada como um conjunto de 
procedimentos que tem a finalidade de assegurar a proteção e bem-estar físico e psicológico dos 
pacientes, evitando enfermidades; métodos esterilizantes e desinfetantes. 
 
 
 Pessoal: é um conjunto de hábitos de limpeza que cada pessoa exerce no próprio corpo. 
 
 Coletiva: é um conjunto de regras higiênicas estabelecidas pela sociedade às pessoas. 
 
 Higiene mental – pensamentos positivos nos ajudam a: agirmos melhor, temos mais saúde, somos 
mais felizes, os sentidos ficam mais apurados, a memória fica mais aguçada, a tensão mental se 
desfaz e nossos órgãos como o estômago, o fígado e o coração funcionam melhor. E ainda podemos 
dizer que a higiene pessoal é a chave do sucesso. Para mantê-la basta: ler, praticar esporte, passear, 
viajar, acampar, assistir bons filmes ou peças de teatro, descansar, brincar com jogos 
educativos, etc. 
 
 Higiene alimentar – Segundo a Organização Mundial de Saúde, a higiene dos alimentos 
compreende: “todas as medidas necessárias para garantir a inocuidade sanitária dos alimentos, 
mantendo as qualidades que lhes são próprias e com especial atenção para o conteúdo nutricional”. 
Os alimentos que consumimos precisam estar adequadamente higienizados para não 
tenhamos problemas posteriores com, por exemplo, verminoses. 
Afim de manter a higiene alimentar de forma correta é importante lavar bem as frutas e verduras, 
conservar os alimentos em recipientes tampados, conferir os prazos de validades antes da compra, 
não consumir nenhum tipo de alimento estragado ou mal cozido. Com estes simples atos 
estamos cuidando de nossa saúde e prevenindo doenças. 
Alimentos vendidos nas ruas, não possuem uma higiene correta na maioria das vezes. 
Obviamente que são algumas exceções e que existem profissionais competentes trabalhando nas 
ruas também. 
Higiene e Profilaxia - 3 
Todavia, tomem cuidado com pelo menos o aspecto do alimento antes de ingeri-lo, pois, 
eles têm maiores possibilidade de sofrerem alterações biológicas. Além do que os vendedores 
geralmente não conseguem realizam práticas de higiene comuns como lavar as mãos, manter os 
alimentos longe da poluição, dos roedores e dos insetos. 
Lembre-se que os aspectos dos alimentos dependem das seguintes situações: higiene do 
consumidor, higiene do vendedor, higiene do local de venda, higiene da embalagem, temperatura 
do alimento, conteúdo de água e tempo de exposição do alimento. 
 
 Higiene física – é os cuidados que temos com o corpo. Esse tipo de higiene além da prevenção 
normal contra doenças tem a função de causarmos uma boa impressão aos outros influenciando 
diretamente na comunicação e no relacionamento interpessoal. 
Os cuidados que devemos ter são: necessidades básicas de higiene física (banho, corte de 
unhas, escovar os dentes, etc.), dormir à noite por um período de uma média de 8 horas, fazer 
exercícios físicos e praticar esportes. 
 
 Higiene ambiental – esta relacionada a nossa vida e a natureza. Devemos cultivar alguns hábitos 
como: não jogar lixo no chão e/ou nos rios, colocando-os sempre nas lixeiras corretas; não deixar 
água parada em vasos, garrafas e pneus velhos; abrir as janelas para gerar uma circulação de ar, 
manter limpos os ambientes; não destruir a natureza. 
Em casa precisamos nos preocupar também em mantê-la limpa. 
 
 Higiene bucal – em prática é escovar os dentes pelo menos 3 vezes ao dia ou depois de cada 
refeição, usar fio dental e anticéptico bucal. Após a refeição teremos resíduos alimentares na boca 
que se não forem escovados com regularidade, atraem micróbios que se transformam em ácido. 
Esse ácido agride o esmalte dos dentes criando as cáries. Quando ela se aprofunda, provoca 
abcessos, dores de cabeça, a gengiva sangra, problemas no funcionamento dos pulmões, coração, 
fígado, rins, sistema nervoso, coluna vertebral, etc. 
Por isso, é essencial escovar e, claro, visitar regularmente o dentista. Assim teremos um boa 
higiene bucal com um hálito agradável e sorriso saudável. 
As crianças abaixo de 12 anos devem tomar água potável fluoretada ou suplementos de flúor, 
se habitarem regiões onde não haja flúor na água. Leia também sobre 
 
 Higiene capilar – a higiene dos cabelos é importante para mantê-los saudáveis. Os xampus, são 
responsáveis por limpar os fios, retiram a oleosidade, suor, descamação das células, traços de 
poluição e outros produtos capilares. 
Além disso, quando usado de forma correta, proporcionam brilho, maciez, retiram a estática 
do cabelo e facilitam o pentear. 
 
 Higiene no trabalho – é um conjunto de normas e procedimentos que protegem integridade física 
e mental do trabalhador, precavendo contra riscos de saúde providos do cargo e/ou do ambiente 
físico onde é executado. Essa higiene tem caráter preventivo, evitando que o trabalhador adoeça e 
se ausente provisória ou definitivamente. 
 
Os objetivos são: Eliminação das causas das doenças profissionais; redução dos efeitos 
prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; prevenção 
Higiene e Profilaxia - 4 
de agravamento de doenças e de lesões; manutenção da saúde dos trabalhadores e aumento da 
produtividade por meio de controle do ambiente de trabalho. 
 
• Higiene das mãos – Segundo a Anvisa, “Em 1846, Ignaz Semmelweis, médico húngaro, reportou a 
redução no número de mortes maternas por infecção puerperal após a implantação da prática de 
higienização das mãos em um hospital em Viena. 
Desde então, esse procedimento tem sido recomendado como medida primária no controle da 
disseminação de agentes infecciosos. A legislação brasileira, por meio da Portaria n. 2.616, de 12 de 
maio de 1998, e da RDC n. 50, de 21 de fevereiro 2002, estabelece, respectivamente, as ações mínimas 
a serem desenvolvidas com vistas à redução da incidência das infecções relacionadas à assistência à 
saúde e as normas e projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. 
Esses instrumentos normativos reforçam o papel da higienização das mãos como ação mais 
importante na prevenção e controle das infecções em serviços de saúde. 
Entretanto, apesar das diversas evidências científicas e das disposições legais, nota-se que 
grande parte dos profissionais de saúde ainda não segue a recomendação de Semmelweis em suas 
práticas diárias. 
A Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio da Aliança Mundial para a Segurança do 
Paciente, também tem dedicado esforços na elaboração de diretrizes e estratégias de implantação de 
medidas visando à adesão à prática de higienização das mãos.” 
O contato é a via de transmissão mais comum de germes através das mãos.A maioria são 
inofensivos, porém alguns provocam doenças, como por exemplo, constipações, gripes e diarreias. 
Lavar as mãos corretamente é a forma mais eficaz de ajudar a diminuir a transmissão de uma 
infecção e proteger-se a si e aos outros. 
É importante que as crianças saibam os benefícios da correta lavagem das mãos para que vire 
um hábito para toda a vida. 
 
 Higiene genital – a higiene genital é fundamental a todos, porém principalmente para as mulheres. 
Elas devem preferir os sabonetes neutros e os absorventes precisam ser trocados regularmente; o 
uso de roupas íntimas apertadas deve ser evitado e dando preferência às de algodão mais folgadas 
e confortáveis ao usar; usar preservativos; deixar os pelos aparados; fazer uma limpeza correta ao 
urinar. 
 
Lembre-se de visitar um ginecologista regularmente. Já nos homens, quando ainda são 
crianças devem aprender a realizar a limpeza da região o quanto antes. A falta ou precariedade de 
higiene no pênis pode causar infecções e a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis. 
Além disso, assim como as mulheres deve-se aparar os pelos. 
Além de eliminar odores, o asseio previne a proliferação de fungos, sobretudo nas mulheres, 
que têm anatomia genital mais recolhida. Mas atenção: higiene íntima não quer dizer higiene 
interna. 
Recomenda-se que a higiene deve ser feita três vezes ao dia com água, sabonete especial e 
usando somente os dedos, ou seja, esponjas, cotonetes ou qualquer outro apetrecho devem ser 
descartados. 
Nos casos em que a rotina não permite a limpeza constante, aconselha-se usar lenços 
umedecidos sem perfume, para que restos de papel e sujeiras orgânicas não fiquem acumulados. 
 
https://en.wikipedia.org/wiki/Ignaz_Semmelweis
Higiene e Profilaxia - 5 
 Higiene doméstica – A maioria das doenças infecciosas é contraída dentro de casa, por falta de 
higiene domiciliar correta. Germes e bactérias são transmitidos por meio de alimentos, água, fezes, 
superfícies e pelas mãos. 
A maior concentração de bactérias encontra-se no banheiro de casa. Se a higiene não estiver 
em dia, uma bactéria pode se multiplicar chegando a milhões em poucas horas. Passamos muito 
tempo no trabalho e deixamos a higiene doméstica para segundo plano, o que acaba fazendo com 
que a limpeza seja mais superficial. 
Idosos, crianças, pacientes que receberam recentemente alta do hospital e pessoas 
imunodeprimidas fazem parte do grupo de risco. A melhor forma de prevenção é evitar o contato 
direto e lavar muito bem as mãos após utilizar ou tocar o vaso sanitário. 
A descarga deve ser acionada apenas com a tampa do vaso fechada. Recomenda-se a 
limpeza diária de pisos e azulejos e uma boa higiene das mãos, o que pode evitar 80% dos casos de 
contaminação; quando a descarga é acionada, ela produz respingos que, em sua maioria, ficam 
dentro do vaso, mas também ficam dispersos no ar. 
As bactérias fecais permanecem por até 2 horas no ambiente e podem ir parar no botão da 
descarga, na torneira, na maçaneta, além de superfícies de pia, banheira e escovas de dente. 
O chuveiro e o box, se não são devidamente limpos, podem ser fonte de bactérias, 
especialmente se a água ficar acumulada no sistema quando o chuveiro não for utilizado. 
As paredes ou a cortina do box também fornecem condições ideais para os fungos que, ainda 
que não sejam infecciosos, podem liberar esporos ou substâncias que desencadeiem alergias 
respiratórias, como asma. 
Para retirar a umidade das paredes e pisos do box dilua duas tampas de cloro em 1 litro de 
água e esfregue com uma esponja. Use uma escova de dentes para limpar os cantinhos. 
Enxague e seque com a ajuda do rodo e um pano que não solte fios de tecido. O chão 
acumula resíduos da sujeira dos sapatos, o que o torna um ambiente propício à proliferação de 
germes nocivos à saúde. 
Para limpar e desinfetar, aplique cloro com uma esponja e retire o excesso do produto com 
um pano úmido. O cantinho do pet é um dos lugares que mais acumulam germes. O chão pode 
conter diversos tipos de germes que são prejudiciais ao ser humano. 
Mantenha-o limpo com cloro em gel e lave bem as mãos depois de brincar com o animal de 
estimação. É preciso também lavar os brinquedos dos animais uma vez por semana. 
 
 Higiene Hospitalar – através da higienização, teremos aos clientes internos e externos um 
ambiente limpo e esteticamente organizado, livre de mau odor, visando conforto, segurança e 
bem estar. Assim, reduz a carga contaminante das superfícies, evita a disseminação de 
microrganismos. 
Através desta adoção de medidas de controle, preservamos a saúde ocupacional e o meio 
ambiente. Há três tipos de limpezas hospitalares: concorrente, terminal e de manutenção. 
A limpeza concorrente é aquela realizada enquanto o paciente encontra-se nas 
dependências da instituição de saúde, onde o funcionário retira o lixo e os resíduos, recolhe a roupa 
suja e outros materiais, como jornais e revistas. A limpeza terminal é realizada após a saída do 
paciente, seja por alta, óbito ou transferência. 
Esta compreende a limpeza das superfícies, sejam elas verticais ou horizontais, e a 
desinfecção do mobiliário. E por fim, a limpeza de manutenção, que tem como objetivo, manter o 
padrão da limpeza das dependências, nos intervalos entre as limpezas concorrentes ou terminais. 
Higiene e Profilaxia - 6 
Neste caso, deve-se estar atento à reposição de materiais, recolhimento de resíduos, 
manutenção das superfícies limpas e secas etc. 
 
2ª AULA 
 
 Higiene do paciente hospitalizado – esta atividade tem um fator importante na recuperação do 
paciente a fim de evitar doenças. 
Na higiene oral devemos manter a boca, bochechas, língua e gengivas limpas, afim de 
prevenir cáries, gengivite, periodontite, halitose, formação de placas bacterianas. 
É necessário explicar ao paciente o procedimento, coloque-o em uma posição 
confortável, elevando a cabeceira, se o paciente for inconsciente coloque-o em decúbito lateral, 
abra a boca dele com o auxílio de uma espátula, use uma escova de dente ou uma espátula com 
gazes com antisséptico bucal ou creme dental para a higiene, faça a limpeza com cuidado para 
não ferir a gengiva. 
Enxague a boca do paciente se não tiver usado solução antisséptica. 
Lembre-se de relatar qualquer alteração na cavidade bucal. Na realização deste 
procedimento deve ser utilizado pelo profissional luvas de procedimento e máscara facial. 
Na higiene corporal o banho assegura ao paciente o bem estar e a autoestima, estimula 
a circulação sanguínea que ajuda na prevenção de úlceras de pressão. 
A água deve estar em uma temperatura agradável, e o profissional deve promover a 
privacidade do paciente com um biombo ou fechando a porta do quarto. 
Após o banho o profissional deve ter o cuidado de retirar todo o sabão ao enxaguar o 
paciente e enxugar completamente, principalmente nas regiões genitais, proporcionando a 
maior privacidade possível ao paciente. 
Existem alguns tipos de banho: banho de aspersão (banho de chuveiro), banho de 
imersão (banho na banheira), banho de ablução (jogando águas sobre o corpo) e banho no leito 
(usado para pacientes acamados ou em repouso absoluto). 
Na realização deste procedimento deve ser utilizado luvas de procedimento e 
avental. Na higiene dos cabelos e couro cabeludo acontece o conforto do paciente. 
Use água morna em uma bacia, massageie bem o couro cabeludo com xampu, podendo 
repetir a lavagem, tomando cuidado para não ir espuma nos olhos. Enxague com água morna 
até a retirada total do xampu e condicionador. 
Seque bem e penteie. Anote o procedimento realizado no prontuário do paciente, 
registrando o aspecto do couro cabeludo. 
Na realização deste procedimento deve ser utilizado pelo profissional luvas de 
procedimento e avental. 
Na higiene com unhas é evitado o acumulo de microrganismos que podem originar uma 
infecção e odores. 
O profissional deve manter as unhas dos pés e das mãos do paciente sempre aparada e 
limpas, quando o pacienteencontra-se impossibilitado de fazer essa higiene, evitando assim 
que os microrganismos se acumulem em baixo das extremidades das mesmas. 
Na higiene íntima eliminam-se odores, previne infecções e proliferação de 
fungos. Quando o paciente encontra-se impossibilitado de fazer sua própria higiene, explique o 
procedimento que será realizado, promova a privacidade dele, com biombo ou feche a porta do 
quarto. 
Recomenda-se que a higiene seja feita preferencialmente três vezes ao dia com água e 
sabonete especial. 
Higiene e Profilaxia - 7 
 
LAVAGEM DAS MÃOS 
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância 
na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipe, sempre 
ao iniciar e ao término de uma tarefa. 
 
Quando lavar as mãos 
✓ No início e no fim do turno de trabalho. 
✓ Antes de preparar medicação. 
✓ Antes e após o uso de luvas. 
✓ Após utilizar o banheiro. 
✓ Antes e depois de contato com pacientes. 
✓ Depois de manusear material contaminado, mesmo quando as luvas tenham sido usadas. 
✓ Antes e depois de manusear cateteres vasculares, sonda vesical, tubo orotraqueal e outros 
dispositivos. 
✓ Após o contato direto com secreções e matéria orgânica. 
✓ Após o contato com superfícies e artigos contaminados. 
✓ Entre os diversos procedimentos realizados no mesmo paciente. 
✓ Quando as mãos forem contaminadas, em caso de acidente. 
✓ Após coçar ou assuar nariz, pentear os cabelos, cobrir a boca para espirrar, manusear dinheiro. 
✓ Antes de comer, beber, manusear alimentos e fumar. 
✓ Após manusear quaisquer resíduos. 
✓ Ao término de cada tarefa. 
✓ Ao término da jornada de trabalho. 
 
 
Flora transitória 
 Microrganismos isolados ocasionalmente na pele que são rapidamente removidos pela lavagem 
ou antissepsia das mãos. 
o Exemplos: alguns gram-negativos, tais como Escherichia coli. 
 
Flora residente 
 Microrganismos persistentemente isolados da pele da maioria das pessoas. Eles são de mais 
difícil remoção e é necessária a fricção vigorosa durante a lavagem das mãos. 
o Exemplos: Staphylococcus coagulase-negativos, Corynebacterium sp, Acinetobacter sp 
e alguns membros da família Enterobacteriaceae. 
 
TIPO DE LAVAGEM DAS MÃOS 
✓ LAVAGEM COMUM: remoção de sujidade e redução da flora transitória. 
✓ ANTISSEPSIA: remoção e destruição de flora transitória 
✓ ANTISSEPSIA e PREPARO CIRÚRGICO: remoção, destruição da flora transitória e redução da 
flora permanente. 
 
Higiene e Profilaxia - 8 
Objetivos 
▪ Remover sujidade, suor e oleosidade. 
▪ Remover a flora microbiana transitória da camada mais superficial da pele, evitando infecção 
cruzada entre os pacientes, assim como entre pacientes e profissionais de saúde. 
 
MATERIAL 
 Sabão líquido, papel toalha. 
 
Procedimento 
➢ Retirar anéis, pulseiras e relógio. 
➢ Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia. 
➢ Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser de preferência, líquido 
e hipoalergênico. 
➢ Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 
➢ Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, 
articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção). 
➢ Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 
➢ Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo 
do sabão. 
➢ Enxugar as mãos com papel toalha. 
➢ Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem 
nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. 
 
 
PASSO A PASSO DA LAVAGEM DAS MÃOS 
 
 
 
 
Higiene e Profilaxia - 9 
IDENTIFICAÇÃO DA LAVAGEM DAS MÃOS 
. 
Utilização de álcool gel 
• Mãos não visivelmente sujas; 
• Antes de entrar em contato com os pacientes; 
• Após contato com pele íntegra dos pacientes; 
• Após o contato com objetos inanimados próximos ao paciente. 
 
Como aplicar os produtos a base de álcool 
– Colocar o produto na palma de uma das mãos; 
– Friccionar as mãos juntas cobrindo todas as superfícies das mãos e dedos; 
– Friccionar até secar. 
 
 Em relação às causas de não aderência a higiene das mãos, os profissionais da área 
da saúde relatam: 
• Irritação e ressecamento da pele, ocasionados pelo uso excessivo ou pela 
falta de emolientes na fórmula da solução; 
• Falta de sabão e papel toalha; 
• Excesso de trabalho; 
• As necessidades do paciente, como prioridade; 
• A idéia de que a higienização das mãos pode interferir na relação com 
paciente; 
• A falta de conhecimento e/ou ceticismo quanto ao real valor desta ação; 
• Ausência de exemplos de colegas ou superiores e de informação científica de 
impacto definitivo; 
• A colocação inadequada de pia. 
USO DE LUVAS 
Higiene e Profilaxia - 10 
O ato de calçar luvas tem por finalidade diminuir a possibilidade de propagação de agentes 
infecciosos aos pacientes e de o profissional contaminar-se com produtos orgânicos. As luvas utilizadas 
na enfermagem têm 2 (duas) funções: 
 
✓ LUVAS DE PROCEDIMENTO: usadas para autoproteção na manipulação 
de material contaminado e/ou áreas de pele e mucosas infectadas do 
paciente. 
 
✓ LUVAS ESTERILIZADAS: usadas para realizar os cuidados de enfermagem 
que necessitam de técnica asséptica, como cateterismo vesical, 
curativos, aspiração de secreção traqueal. 
Mudar de Luvas: 
 entre procedimentos; 
 entre o contacto com uma zona contaminada e uma zona limpa, no mesmo doente; 
 sempre que no decorrer duma técnica haja ruptura das luvas com contaminação das mãos; 
 sempre que no decorrer duma técnica asséptica haja contaminação das luvas. 
 
A luva para procedimentos é um equipamento de proteção individual (EPI), 
e como o próprio nome diz, protege o profissional de enfermagem do risco de contato com secreção e 
sangue, sendo dever de todo empregado usar o EPI, conforme determinação da NR-6 (item 6.7.1, letra 
"a") 
 
Lembretes técnicos: 
❖ O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. 
❖ Manter líquidos antissépticos para uso, caso não exista lavatório no local. 
❖ Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas e quando se está usando 
anéis, relógios e pulseiras são mais alta. 
❖ Mantenha as unhas tão curtas quanto possível, e remova todas as jóias antes da lavagem das 
mãos. 
❖ A lavagem das mãos deve ser feita em uma pia distinta daquela usada para a lavagem do 
instrumental, vidrarias ou materiais de laboratório. 
❖ Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou puncionadas durante 
quaisquer procedimento, elas devem ser removidas imediatamente, e as mãos devem ser 
lavadas cuidadosamente. 
❖ Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até o desaparecimento 
dessas lesões, de cuidar de pacientes e de manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer 
materiais potencialmente contaminados 
 
 
 
 
 
 
http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_06_.pdf
Higiene e Profilaxia - 11 
 
 
 
 
 
 
 
3ª AULA 
 
 
 Substantivo feminino 
1. med. parte da medicina que estabelece medidas preventivas para a preservação da saúde da 
população. 
2. med. utilização de procedimentos e recursos para prevenir e evitar doenças, como, p.ex., 
medidas de higiene, atividades físicas, cuidado com a alimentação, vacinação etc. 
 
A profilaxia (Grego - prophýlaxis = precaução) é então, diversas medidas como lavar as mãos. 
Em um sentindo mais simples é a prevenção de doenças. Em uma forma mais complexa, 
podemos definir como a aplicação de métodos e técnicas, de forma individual e coletiva, com a intenção 
de manter e restaurar a saúde. 
A sua prática é feita por todos que através do uso do conhecimento promovem a saúde, evitam 
doenças ou incapacidades e também prolongam a vida pessoal ou alheia. 
A profilaxia tem como foco a prevenção de doença em nível populacional através devárias medidas que vão desde procedimentos mais simples, como o uso de medicamentos, até aos mais 
complexos. 
Um exemplo de profilaxia é a vacina, que faz com que o sistema imune reconheça os elementos 
externos que podem atingi-lo e assim desencadeiam uma reação de defesa. 
O auxiliar em enfermagem deve preparar-se para ministrar tratamentos adequados e orientar 
a prevenção para evitar novas contaminações. 
Toda e qualquer medida que procure impedir esta interação pode ser chamada de medida 
profilática. 
Pode ser chamado de patógenos um agente com potencial agressivo ao homem. Por exemplo, 
uma bactéria ou um vírus podem ser patógenos. 
 
São medidas profiláticas: 
– Medidas que impeçam o contato do homem com os patógenos. 
– A melhora das condições de saneamento ambiental, deixou de expor o homem a uma série de 
doenças, controle de animais e insetos , água, alimentos. 
– Medidas mecânicas simples que impedem o contato com o patógeno, como o uso de 
preservativos, impedem a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a 
Gonorréia, a Sífilis, ou mesmo a SIDA Síndrome da Imunodeficência Adquirida (AIDS). /. 
– Outra medida também é a VACINAÇÃO. 
 
 
 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Profilaxia
http://www.tecnicoemenfermagem.net.br/definicao-de-doenca/
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Medida_profil%C3%A1tica&action=edit
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Medida_profil%C3%A1tica&action=edit
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saneamento
http://pt.wikipedia.org/wiki/Preservativo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a_sexualmente_transmiss%C3%ADvel
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gonorr%C3%A9ia
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis
http://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA
Higiene e Profilaxia - 12 
USO DE EPI’S NO AMBIENTE HOSPITALAR 
 
Conforme Norma Regulamentadora nº 6, Equipamento de Proteção Individual – EPI é todo 
dispositivo de uso individual utilizado pelo empregado, destinado à proteção de riscos suscetíveis de 
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
A empresa é obrigada a fornecer ao empregado, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em 
perfeito estado de conservação e funcionamento. 
 
EPI’S são: luvas, máscaras, avental, gorro, pro pé, óculos. 
 
 
 
 
 
 
 
Quanto ao EPI cabe ao empregador: 
o Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; 
o Exigir o seu uso; 
o Fornecer ao empregado somente EPI’s aprovados pelo órgão nacional competente em 
matéria de segurança e saúde no trabalho; 
o Orientar e capacitar o empregado quanto ao uso adequado acondicionamento, conservação; 
o Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; 
o Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; 
o Comunicar ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) qualquer irregularidade observada. 
 
Quanto ao EPI cabe ao empregado: 
o Utilizar apenas para a finalidade a que se destina; 
o Responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação; 
o Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; 
o Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
Higiene e Profilaxia - 13 
 
 
RISCO PARA O TRABALHADOR DA SAÚDE 
 
A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) considera 3 tipos de risco: 
 
1- Risco Biológico a probabilidade da exposição ocupacional a agentes biológicos: microrganismos 
geneticamente modificados ou não, culturas de células, parasitas, toxinas. No setor de saúde, esse 
risco é representado, sobretudo pelas infecções causadas por bactérias, vírus, clamídias e fungos e, 
em menor grau, pelas parasitoses produzidas por protozoários, helmintos e artrópodes. A exposição 
do pessoal de enfermagem ao risco biológico torna-se maior devido seu contato íntimo e frequente 
com os pacientes infectados. Muitas vezes, o próprio rosto (conjuntiva ocular, mucosas da boca e 
do nariz) ao alcance do ar por eles expirado, ao alcance de respingos de sangue e de outros fluidos 
corporais, durante procedimentos invasivos, tosses, espirros... Excreções, produtos de vômito, bile, 
saliva, escarro, sangue e pus são observados e controlados antes do rejeito; seus recipientes são 
lavados e desinfectados, ou esterilizados; pijamas, camisas e roupa de cama são trocados. E tudo 
isso é feito pelo trabalhador de enfermagem. 
 
2- Risco Físico: São agentes de risco físico: 
 Radiações ionizantes: raios-X, raios gama, raios beta, partículas gama, prótons e nêutrons. 
 Radiações não ionizantes: ultravioleta, raios visíveis (luz solar ou artificial), infravermelho, 
microondas, frequência de rádio, raios laser. 
 Variações atmosféricas: calor, frio e pressão atmosférica. 
 Vibrações oscilatórias: ruído e vibrações. 
 
São medidas de proteção: 
▪ Blindagens 
▪ Capacitação do pessoal 
▪ Confinamento de fontes radioativas 
▪ Controle médico 
▪ Distância da fonte 
▪ Identificação do risco 
▪ Instalações adequadas 
▪ Limitação do tempo de exposição 
▪ Manutenção dos aparelhos em perfeito estado 
▪ Monitoração do trabalhador 
▪ Observação rigorosa das regras de segurança 
▪ Otimização das atividades nas áreas de risco 
 
3- Risco Tóxico: Os trabalhadores de saúde estão expostos à enorme variedade de produtos tóxicos. 
Anestésicos, esterilizantes, desinfetantes, solventes, agentes de limpeza, antissépticos, 
detergentes, medicamentos e drogas de risco são alguns dos produtos diariamente manipulados 
pelo trabalhador de enfermagem. Nos serviços de saúde, não são poucas as substâncias capazes de 
causar carcinogenicidade e toxicidade sobre órgãos e sistemas. Os agentes químicos são capazes de 
produzir todos os tipos de lesão celular e os efeitos da exposição aos mesmos podem manifestar-
se imediata ou tardiamente. Fadiga, perda do apetite, irritabilidade, problemas da memória, do 
Higiene e Profilaxia - 14 
equilíbrio e do sono, alterações do humor e dor de cabeça podem estar associados à exposição ao 
risco químico. 
 
Medicamentos - os efeitos tóxicos dos medicamentos utilizados no meio hospitalar são 
frequentemente compartilhados pelo pessoal de enfermagem e da farmácia. Suspeita-se que muitos 
dos efeitos nocivos da maioria dos medicamentos continuam ignorados. O trabalhador de enfermagem 
expõe-se, todos os dias, ao risco de absorção de vários medicamentos através das vias cutâneo-mucosa, 
respiratória e digestiva. 
Com um agravante: se a exposição profissional sensibilizar um trabalhador a um determinado 
medicamento, há o perigo de reação mais grave (choque anafilático, por exemplo), quando esse 
receber a substância diretamente, mais tarde. 
 
Tudo é veneno, não há nada que não seja veneno. Depende tão somente da dose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4º AULA 
INFECÇÃO HOSPITALAR 
 
✓ Como qualquer processo infeccioso adquirido no ambiente hospitalar. 
✓ É diagnosticado principalmente em pacientes durante sua internação, mas pode ser detectado 
após alta e atingir também qualquer outra pessoa presente no hospital. 
✓ As infecções hospitalares são aquelas relacionadas à hospitalização de um paciente ou aos 
procedimentos diagnósticos ou terapêuticos praticados. 
✓ O corpo humano é composto por cerca de 30 bilhões de células e alberga mais de 300 bilhões 
de microrganismos, que formam a microbiota humana normal, superando em 10 vezes as 
nossas próprias células. 
✓ Estes microrganismos estão integrados ecologicamente, assumindo papel importante, 
colaborando em várias funções vitais e até mesmo na defesa anti-infecciosa, desde que este 
equilíbrio seja mantido. 
✓ Os procedimentos invasivos podem representar uma porta de entrada de microrganismos e o 
uso de antimicrobianos faz pressão seletiva em favor dos germes resistentes, favorecendo sua 
superpopulação. 
✓ A interação destes fatores colabora para perturbar a convivência pacífica do homem com sua 
flora, desencadeando o processo infeccioso. 
Higiene e Profilaxia - 15 
✓ A transmissão cruzada de infecções pode ocorrer principalmente pelasmãos da equipe ou por 
artigos recentemente contaminados pelo paciente, principalmente pelo contato com sangue, 
secreção ou excretos eliminados. 
✓ A C.C.I.H./S.C.I.H. é um instrumento para todas essas ações, fornecendo um parâmetro objetivo 
para se mensurar a qualidade do atendimento ao mesmo tempo que aponta e avalia soluções 
propostas. O Controle de Infecção Hospitalar também dispõe de legislação específica: a Lei 
9431, de 06/01/1997 determina que os hospitais mantenham um Programa de Infecções 
Hospitalares (PCIH) e criem uma Comissão de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) 
✓ Realizar um efetivo controle de infecção é uma necessidade que pode ser medida em 
racionalização de custos, lucratividade ou exigências legal, moral ou ética. 
✓ Antes de tudo é um compromisso com a saúde da população brasileira, razão da existência dos 
hospitais. 
 
 
✓ Isolamentos em hospitais são chamados de precaução. 
✓ Temos as bactérias multirresistentes. 
✓ O serviço de controle de infecção hospitalar é responsável pelo controle e acompanhamento 
dos pacientes em precaução. 
 
 
NA INTERNAÇÃO ISOLAR PACIENTES QUE: 
✓ Estiveram internados em outras instituições em menos de 48hs. 
✓ Na admissão estiverem com: cvd, tqt, gtt, cvc e outros dispositivos invasivos. 
✓ Fizeram diálise e hemodiálise nos últimos 90 dias. 
✓ Internações pregressas nos últimos 90 dias. 
✓ Antecedentes de bactéria mr nos últimos 2 anos. 
 
CULTURAS MAIS COMUNS SOLICITADAS 
 SWABS ANAL 
 CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL (EOT/TQT) 
 URUCULTURA (CVD) 
 CULTURA DE SECREÇÃO DE FERIDAS 
 HEMOCULTURA 
 LIQUOR 
 
ANTIBIÓTICOS: PRINCIPIOS DE UTILIZAÇÃOS 
 
ANTIBIÓTICO NÃO É ANTITÉRMICO, A FEBRE POR SI SÓ NÃO É INDICAÇÃO PARA O USO DE 
ANTIBIÓTICOS. PARA CADA INDICAÇÃO DE ANTIBIÓTICO DEVE SE PROCURAR UM AGENTE. 
 
NÃO HAVENDO RESPOSTA EM 3-4 DIAS, PODE SER: 
➢ substância errada 
➢ substância não penetra o local 
➢ agente errado (vírus, fungos) 
➢ abscesso 
Higiene e Profilaxia - 16 
➢ falta de defesas 
➢ febre pela droga 
➢ cateter venoso ou vesical 
➢ outro corpo estranho 
 
Quando o antibiótico se torna desnecessário, deve-se suspendê-lo. 
 
Quanto mais se usa um antibiótico, maior o risco de: 
 seleção de germes resistentes 
 efeitos colaterais 
 toxicidade 
 
Antibioticoprofilaxia/cirúrgica 
Administração de antimicrobiano antes que haja evidências de qualquer infecção, com a 
intenção sempre de prevenir o seu aparecimento. 
 
Princípios básicos: 
 Escolha do antimicrobiano adequado; 
 Cobertura contra os patógenos mais prevalentes, não todos; 
 Dose total efetiva - utilizar doses máximas, por via endovenosa; 
 Momento correto: Imediatamente antes da incisão, na indução anestésica (dose terapêutica no 
momento do inoculo bacteriano), OU após o clampeamento do cordão (o mais aceito em 
obstetrícia); 
 Período de tempo curto: Dose única; 
 Não ultrapassar 12-24 horas; 
 Drogas de menor toxicidade e efeitos indesejáveis; 
 Menor custo; 
 Evitar drogas p/ infecções graves; 
 Uso apenas em cirurgias com risco de infecção. 
 
 
 A antibioticoprofilaxia não deve substituir os cuidados e medidas contra infecção hospitalar nem 
o respeito à técnica cirúrgica correta. 
 
REGRAS BÁSICAS 
1- Poucos são os procedimentos cirúrgicos em que está assegurado o sucesso da 
antibioticoprofilaxia. 
2- Antibiótico profilático é aquele que vai prevenir infecção da ferida cirúrgica; não previne 
infecção urinária, pneumonia ou infecção de cateter. 
3- Deverá ser iniciado antes do procedimento e descontinuado logo após; cirurgias com mais que 
4 horas, repetir a dose após 2 horas da primeira e suspender a seguir. 
4- A maioria das cirurgias não necessita antibiótico profilático. Ex.: parto normal tireoidectomia, 
histerectomia abdominal, herniorrafia. 
Higiene e Profilaxia - 17 
5- Está indicado em cirurgias limpas onde o risco de infecção pode colocar em risco a vida do 
paciente Ex.: - cirurgia cardíaca, cirurgias ortopédicas, neurocirurgias, próteses. 
6- O antibiótico profilático deve ser parenteral (IM ou EV) para atingir níveis séricos efetivos. 
Antibiótico oral não faz nível sérico suficiente para prevenir infecção. 
7- Não está indicada antibioticoprofilaxia no uso de: corticoterapia, sonda vesical, cateter venoso 
central, respiradores, drenos envenenamentos, queimados, diabete, fístula liquórica, 
angiografia, fratura de colo de fêmur, prostatectomia transuretral, extração dentária, 
pancreatite aguda. 
8- O ideal é que a profilaxia seja definida por estudos locais, bem controlados e adaptados a cada 
especialidade. 
 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO OU PRECAUÇÃO UNIVERSAL 
 
PRECAUÇÃO PADRÃO também conhecida como precaução universal, são medidas de proteção que 
devem ser adotadas pelos profissionais de enfermagem em seu campo de atuação com o 
cliente/paciente. 
São elas: 
❖ Lavar as mãos, antes e após o contato com qualquer cliente/paciente ou material 
utilizado. 
❖ Uso de luvas de procedimento, quando entrar em contato com qualquer fluído ou 
exsudato (secreção). 
❖ Máscara e óculos de proteção devem ser utilizados durante os procedimentos em que 
possam ocorrer respingos de gotas de sangue ou de fluídos orgânicos, prevenindo a 
exposição de mucosas na boca, nariz e olhos. 
❖ Aventais ou capotes devem ser utilizados nos procedimentos que sabidamente 
respingam sangue ou fluídos orgânicos, contaminando a roupa. 
❖ Os profissionais da área da saúde devem tomar medidas preventivas para evitar 
acidentes, ao manusear e desprezar pérfuro-cortantes como agulhas, instrumentos ou 
qualquer outro material cortante 
 
 
OUTROS TIPOS DE PRECAUÇÃO (ISOLAMENTOS) 
 
Higiene e Profilaxia - 18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Higiene e Profilaxia - 19 
 
- Não se deixe intimidar diante de situações que ponham em risco sua saúde e segurança. Aprenda a 
lutar pela melhoria de suas condições de trabalho. Aprenda com o exemplo dado por outras 
categorias de trabalhadores, na conquista de melhores condições de trabalho. Tenha uma postura 
participativa, crítica e construtiva, junto aos órgãos representativos da categoria, no 
encaminhamento de propostas relativas à melhoria da saúde, segurança e condições de trabalho. 
 
 
Higiene e profilaxia têm como objetivos a conservação da 
saúde e prevenção de doenças. 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
Política Nacional de Promoção da Saúde. Anexo I. Ministério da Saúde. Disponível em: 
http://portal.saude.gov.br/.Visualizado em 18 de março de 2009. 
TINOCO, Marta. Saúde Coletiva. Apostila: Universidade Estácio de Sá. 
CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, 
tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005. 174 p. 
SHEPHARD, Roy J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 
485 p. 
ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. 
Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. 
	Higiene e profilaxia têm como objetivos a conservação da saúde e prevenção de doenças.

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