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CADERNO - Teoria do Estado e da Constituição

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Teoria do Estado e da Constituição – CADERNO 
Unidade 1 – Teoria do Estado: 
· Origens do Estado (naturalista, teológica, contratualista...)
· Evolução histórica do Estado
· Elementos do Estado (povo, território, soberania/autoridade, finalidade)
· Funções do Estado
Unidade 2 – Estado e Governo (gestor estatal):
· Formas de Estado (federação, estado unitário...)
· Formas de Governo (república, monarquia...)
· Sistemas de Governo (presidencialismo, parlamentarismo...)
· Regimes Políticos (democracia, autoritarismo, totalitarismo...)
Unidade 3 – Estado e Constituição:
· Constitucionalismo
· Liberal
· Sócio-econômico
· Surgimento das primeiras constituições
PROVA – conteúdo: Unids.1, 2 e 3 (até concluída)
Unidade 4 – Teoria da Constituição:
· Conceito de Constituição
· Classificação das Constituições
· Poder Constituinte
Unidade 5 – Teoria das Normas Constitucionais
· Tipos de normas constitucionais
· Interpretação constitucional
PROVA – conteúdo acumulativo (foco nas unids. 4 e 5)
	1º BIMESTRE
	2º BIMESTRE
	· Prova bimestral (6 pts)
· 4pts – discursivas / 2 pts objetivas
· Atividades avaliativas (2 pts)
· Questionário, fichamento, estudo dirigido…
· Trabalho Multidisciplinar (2 pts)
	· Prova bimestral (6 pts)
· Atividades avaliativas (2 pts)
· Questionário, fichamento, estudo dirigido…
· Trabalho Multidisciplinar (2 pts)
	MEDIA FINAL -> 1B + 2B /2 = 7 PTS no mínimo
Indicações Literárias:
· Dalmo de Abreu Dallari: Elementos da Teoria Geral do Estado, Saraiva.
· Paulo Bonavides: Ciência Política, Malheiros
· Sahid Maluf: Teoria do Estado, Saraiva 
2º Aula – 14/03/2017
Unidade 1: Teoria do Estado
1. Conceito de Estado: 
1.1. Visão sociológica (+atual/contemporânea): 
O Estado seria o promotor do bem comum, é aquele que promove a satisfação das necessidades básicas de uma sociedade/povo. O Estado é o provedor/prestador de serviço, que possui o objetivo de garantir o bem comum (condições mínimas.: saúde, educação, segurança, moradia, trabalho, etc.). 
Autor.: 
· Ranelletti – fala sobre o bem coletivo; o bem da comunidade; ele destaca a importância do Estado na produção do bem comum. “O Estado é um povo (primeiro elemento do Estado, visto que, para o Estado existe são necessários elementos básicos.) fixado num território (2º elemento de Estado) e organizado sob um poder supremo (3º elemento; Traduzido numa expressão chamada de soberania- um poder que se coordena internamente e externamente) originário de império_no sentido de poder_ , para atuar com ação unitária os seus próprios fins coletivos (ou seja, deve-se atuar nos objetivos da coletividade)”_ Ranelletti.
1.2. Visão política (+antiga/prevaleceu durante a maior parte da história):
Esta visão prevaleceu praticamente durante toda a história do Estado, uma vez que, o Estado sempre fora visto como um ente político, contudo, este conceito é incompleto, pois o Estado é mais que política, ele é também um provedor das condições mínimas. Politicamente falando o Estado sempre fora associado a noção de força, poder, ordem e determinação. 
Autor.: 
· Heller: “O Estado é uma unidade de dominação. ” 
· Burgeau: “O Estado é uma institucionalização poder. ” (Ou seja, o estado é um poder institucionalização/que é reconhecido, sendo assim, todos devem lhe obedecer)
1.3. Visão jurídica: 
Autor.:
· Hans Kelsen: o estado é um ente que vai normatizar a condição humana, ou seja, o Estado é o grande normatizador da sociedade, é ele que vai criar as normas, com o objetivo de estabelecer regras de comportamento e, por conseguinte, estabelecer a ordem, por meio de normas que derivam da própria sociedade. “O Estado é a ordem coativa normativa da conduta humana”
· Conceito de Estado por Dalmo de Abreu Dallari.: “O Estado é a ordem jurídica soberana (3º elemento) que tem por fim(finalidade) o bem comum (4º elemento do Estado) de um povo(1º Elemento) situado em determinado território(2º elemento ). ” 
Corrente clássica (3 elementos) X Corrente Contemporânea (4 elementos)
· Conceito de Estado por Paulo Nader.: “O Estado é um complexo político, social e jurídico, que envolve a administração de uma sociedade estabelecida em caráter permanente em um território e dotado de poder. ”
2. As Origens do Estado
2.1. Teoria naturalista (defende que o Estado é fruto da natureza humana):
O homem vai evoluir naturalmente e dessa evolução ele formará estruturas sociais e grupos de Estado.
· Teoria Matriarcal: é na figura da mãe que estará a referência para o surgimento do Estado, é da evolução natural da figura materna que surgirá a noção de estado, ou seja, é como se o estado que nasce da própria natureza se espelhasse na figura materna e que ao evoluir, evoluísse de tal maneira que se tornaria uma grande figura materna.
· Teoria Patriarcal: o Estado se espelha na figura paterna, que é sinônimo de provedor, de ordem, de defesa e de segurança; O Estado é uma grande figura paterna.
· Teoria da Dominação : a própria natureza já apresenta seres que são mais fortes que outros, o que lhe dá a condição de dominação por sob os outros; o Estado se assemelha a essa característica de dominação (seletividade natural), e deriva do grupo social dominante. 
2.2. Teoria teológica (o Estado seria criado/determinado por Deus):
Envolve uma mistura da Religião com a Política; Surge para justificar as Monarquias Absolutista dos sécs. XV e XVI, dizendo que Deus é o único capaz de determinar na terra quem é o único governante. “O Estado sou eu_ Luiz V”, existe uma predestinação divina propagada pelo sangue;
· Teoria Pura do Direito Divino Sobrenatural: o Estado é um direito divido sobrenatural.
2.3. Teoria contratualista (o Estado é fruto da razão do homem; corrente racional):
Acredita que o Estado decorre da razão humano, que ele é uma produção racional, ou seja, foi o homem quem criou o Estado. O Estado cria o homem para lhe servir. ROUSSEAUL - Contrato Social
· Thomas Hobbes (Estado de Natureza):
O Estado de Natureza é definido pela seguintes característica.: o homem vive esse momento em pleno equilíbrio com a natureza; nesse estágio evolutivo o homem se aproxima dos animais, por conseguinte, ele não faz uso da razão humana, sendo movido desta forma por seus instintos. Então, neste estágio o homem vive livremente, de forma plena, ou seja, não existem regras/limitações, por consequência deste fato têm-se uma Guerra de Todos contra Todos. Segundo Hobbes, se o estágio da guerra de todos contra todos persistir a humanidade pode se destruir/extinguir, então, os homens racionalmente irão se submeter a um PACTO DE UNIÃO, o intuito deste pacto é formar um corpo coeso, uma coletividade, contudo, há uma característica presente no estado de natureza, que permanece após a instauração do pacto, característica este é a LIBERDADE, assim, ainda existem conflitos, visto que não existe nenhuma força capaz de controlar a liberdade deste indivíduo que agora juntos, ainda persistem num pensamento coletivo. Para tanto é instaurado um novo pacto, o PACTO SUBJETIVO, que vai ser um pacto de submissão/aceitação sob o qual o homem passa a pensar no bem coletivo, no qual o todo depende da contribuição de cada sujeito deste corpo. Nesse acordo cada sujeito (do corpo unido) vai se comprometer em renunciar parte da sua liberdade em prol do todo, consequentemente têm-se uma restrição da plena liberdade que cada indivíduo detinha anteriormente num Estado de Natureza. Firma-se, então, um CONTRATO, que gera/cria um ente para controlar/gerenciar a liberdade que fora cedida em prol do coletivo, buscando uma melhor condição de vida, este ente gerenciador da liberdade é o Estado (Civil, Cívico, Social). O Estado é formado por meio de um contrato, que permitiu ao homem a saída do Estado de Natureza 
· Jean Jacques Rousseau
Para Rousseau “O homem é um bom selvagem”, que vive bem durante o Estado de Natureza, contudo, na sua evolução natural ele se depara com questões (sobre propriedade) que a natureza não será capaz de resolver. Estas questões se relacionam a propriedade e, por conseguinte, surge a cobiça, a inveja, a ganancia, aambição, etc.; o que torna essencial a existência de Estado para controlar o que fora para Rousseau corrompido após o surgimento da sociedade. “O homem nasce bom é a sociedade que o corrompe”. 
· John Locke
No estado de natureza existem direito que são básicos/primitivos estes direito são a liberdade, a vida e a propriedade o estado surge, então, para proteger esses direitos é por isso que se produz um contrato.
· Montesquieu
É um contratualista que acredita que o estado surgiu da razão humana; Montesquieu apenas complemente a teorias acima citadas, implementando mais a organização estatal.
Próxima aula: elementos do estado
3ª Aula - 21/03/2017 
3. Elementos Constitutivos do Estado.: 
Todo estado é composto por elementos básico, uma vez que um deste venha a faltar não se pode caracterizar um determinado elemento como sendo um estado; Povo, território e soberania são os elementos clássicos do Estado que não podem faltar, o elemento finalidade é novo, não sendo muito comentado pela doutrina clássica.
3.1. Povo(população_ é uma expressão numérica, que retrata o volume de pessoas presente no estado, não sendo dotado do caráter político necessário): 
Consiste num agrupamento de indivíduos localizados em determinado território, que possuem como elemento principal de vínculo entre si o fato de estarem submetidos a um mesmo ordenamento jurídico; O povo é um conjunto de nacionais (são os indivíduo que possuem um vínculo jurídico/político com um determinado país) pois, os nacionais de um país, se submetem a um mesmo ordenamento jurídico. 
· Nação.:
É um termo que possui/detêm um punho cultural com um determinado país, os indivíduos se unem por causa de um determinado elemento da cultura de país, que identificam um determinado grupo como uma nação.
· Nacional - Povo
A expressão “nacional” está vinculada ao termo Povo, uma vez que se encontra vinculada a nacionalidade. “O ESTADO É O CONJUNTO DE NACIONAIS”
· Cidadão
É uma expressão vinculada a política de um país, então, cidadão é aquele indivíduo que possui o direito de participar da política do país. “TODO CIDADÃO É NACIONAL”.
· O preso 
· Naturalizado
O indivíduo naturalizado pode votar, contudo, não pode ser eleito como Presidente da República, uma vez que anterior este era um estrangeiro, por isso cogitasse a possibilidade de este indivíduo naturalizado vir a cometer um golpe de estado, é por este fato que o indivíduo naturalizado não pode ser eleito, apenas votar. 
3.2. Território 
É um elemento geográfico, espacial. É o território que delimita os limites de atuação do Estado. Vale lembrar que o Território não se limita a dimensão continental, incluem-se também a extensão território o espaço aéreo, as ilhas, etc.
· Características
· Impenetrável.: uma vez havendo a delimitação territorial este território não pode ser invado, ou seja, o limite territorial serve de barreiras contra a invasões. (TRUMP – construção do muro)
· Indivisível.: a divisão interna é uma divisão administrativa que busca favorecer a administração. A característica da indivisibilidade estabelece que dentro de um território delimitado só existe um Estado, ou seja, não pode o Estado produzir distinções dentro do seu território. Podem haver leis nacionais locais (estados, municípios), contudo, não se pode permitir que um determinado território nacional local tenha um tratamento diferenciado com relação ao Estado em comparação aos demais, vale lembrar que as legislações específicas de determinado território local ultrapassem os limites da legislação nacional do Estado. 
Embaixadas.: possuem a permissão/concessão para utilizar um determinado território que não lhe pertence de fato.
3.3. Soberania (governo expressão antigamente utilizado, contudo, o governado é considerado uma ferramenta que o Estado detêm, e não um elemento)
É um poder supremo que vigora num determinado Estado; É a força máxima; É o poder supremo que é exercido/praticado dentro de um país. Não existe um distinção hierárquica entre as Soberanias de diferentes países, uma vez que num aspecto diplomático todas as Soberanias se encontram num mesmo patamar. É A VONTADE POLÍTICA SUPREMA DE UM PAÍS.
· Aplicação Interna 
É aquele que determina que este poder se imponha sobre todo território nacional, ou seja, esse poder interno da soberania vai se submeter a todo aquele País. Este poder encontra-se limitado a delimitação territorial do seu País. 
· Aplicação Externa
A soberania de um país é capaz de criar barreiras para outros países, ou seja, a aplicação externa da soberania funciona como uma barreira para que outras soberanias não invadam o seu território, ou para que regras externas a sua não possuam valor dentro de seu território. A aplicação da soberania externa produz, então, uma imposição de sua delimitação territorial e de seu poder dentro de seu território. (Ex.: invasão do EUA no Iraque).
· Principais características da soberania
· UNA(vem de unidade).: a soberania é una pois, cada país tem a sua própria soberania e esta é uma só em cada território, não existe mais de uma soberania vigorando num mesmo território.
· Indivisível.: a soberania ira alcançar a todos sem distinções, sem diferenciações, ela não se divide. Ou seja, a soberania alcança a todos os presentes dentro de seu limite territorial sem que haja distinções.
· Inalienável(ideia de negociar).: a soberania não pode ser negociada, ela não pode ser vendida, negociado. Ou seja, a soberania não pode ser objeto de negociação.
· Imprescritível (prescrição): a soberania não possui prazo de validade, de duração. Ou seja, a soberania não prescreve, ela perpetua até o fim do Estado(uma vez que, ela nasce junto com o Estado).
· Incondicionada.: a soberania é incondicionada, ou seja, não existem existências para que a soberania exista.
· Limitada.: a soberania não tem que cumprir condições, mas ela possui limites que ela deve obedecer, tais como o limite territorial, o limite do titular (é aquele que é dono do poder, hoje o titular é POVO. Assim, as decisões tomadas pela soberania devem traduzir as vontades de seu povo.)
· Titularidade da Soberania
· Teoria da Soberania Absoluta.:
Segundo, esta teoria o titular do poder é o Monarca. O poder pertencia a pessoa do rei, estes poderes eram absolutos e não possuíam limitações, não se tinham preocupações com a vontade do povo. 
· Teoria Estatal
Quando as Monarquias Absolutista começam a cair surge a teoria que a soberania não pertence mais ao Rei e sim ao Estado, esta teoria entra em decadência pois, se é o Povo que cria o Estado e este é um ente meramente figura, que não possui existência física de fato, não é possível que ele detenha de vontade e muito menos da Titularidade do poder soberano. 
· Teoria da Soberania Popular
Esta teoria é a que vigora atualmente, onde o detentor do poder é o POVO, que é o criador do Estado. “O DETENTOR DO PODER É O POVO”. Vale lembra, que o povo de fato não exerce o poder da soberania, quem exerce de fato são os seus representantes, que são eleitos pelo povo. 
3.4. Finalidade
A finalidade máxima a ser alcança pelo Estado é o “bem comum”. Mas o que é o bem comum? Rousseau dizia que o bem comum não é a soma dos interesses de cada um, visto que os interesses individuais podem ser os mais diversos, e o estado não pode estar suscetível a proteção e a aplicação da vontade de cada indivíduo. Então, o BEM COMUM é a satisfação das necessidades básicas do ser humano, então, promover o bem comum é promover as condições mínimas de existência humana. “O BEM COMUM É O QUE É BÁSICO E NECESSÁRIO A TODOS NA SOCIEDADE”. 
Conceito de Bem Comum para o Papa João XXIII _ O Bem comum é o conjunto de todas as condições de vida social que consintam e favoreçam o desenvolvimento integral da personalidade humana.
4. Evolução Histórica do Estado
4.1. “Estado” antigo
· Oriental (surgimento das primeiras civilizações):
A estrutura política dessa época era uma estrutura muito simples e precária, encontram-se apenas pequenas civilizações esparsas entre si. A autoria é unipessoal, ou seja, em uma única pessoa tinha-seconcentrado todo o poder, então, a figura de poder estar centralizada em uma única pessoa. Outra característica das organizações políticas dessa época é a teocracia (vinculo com a religião), o que significa dizer que todos os governantes possuíam alguma representação religiosa, e com isso as tomadas de decisões possuíam justificação divina.
· Mesopotâmia: Rei-figura de poder; O Rei tomadas as suas decisões baseando em dizeres divinos que eram transmitidos e passados à ele por meio de seus sacerdotes.
· Egito: Faraó-figura de poder; o Faraó é a encarnação do próprio Deus na terra, por conseguinte não existe uma intermediação de sacerdotes para a tomada de decisões com base em dizeres divinos;
· Ocidental
· Grécia
· Polis.: estrutura política única, que ocorreu somente na Grécia. Atenas e Esparta, eram Cidades-Estados, pois detinham formas de administração únicas para si. 
· Democracia.: o conceito de cidadão é limitado (homem, maiores, ricos); a participação popular implantada na democracia ateniense é muito limitada se comparada com o conceito de democracia atual, uma vez que esta se encontra limitada a pequeno e determinado grupo. 
· Roma: Lenda de Rómulo e “Rena”_ Os romanos acreditavam que Roma seria a única capaz de libertar todos os povos bárbaros, isto devido à forte crença na sua origem, onde se produz uma superioridade da raça romana. 
· Imperialista [ MONARQUIA (o rei e empossado devido a características hereditárias) -> SENADO (REPÚBLICA_ povo colegiado que falsamente decide em nome de todos) -> IMPÉRIO (não é marcado pela sucessão hereditária, o imperador pode conquistar o império devido a uma conquista territorial e de guerras) ]
4.2. “Estado” medieval:
Bárbaros.: são aqueles povos que se localizavam anteriormente no território tomado por Roma e que se recusaram se submeter ao poder do império romano. Estes povos são formados por camponeses, muitas vezes não tão atualizados quanto Roma, quando se comparados os seus aparatos “tecnológicos”. No final do império romano, as fronteiras de Roma estão enfraquecidas, isto devido a sua grande extensão e pela falta de controle de seus imperados sob seu território, por conseguinte ocorrem as invasões barbáras, sob o qual os bárbaros visam a retomado de seus antigos territórios
· Fragmentação territorial
Após a queda de Roma, toda a região que antes se estabelecia num só território unificado, torna-se num território todo fragmentado em feudos, sob o qual não se tem a delimitação de territórios e nem a implementação de um Estado.
· Descentralização do poder 
Cada feudo, detêm de um líder seja ele Bárbaro ou Herdeiro, assim, diz se que o poder encontra-se descentralizado 
· Feudalismo
O Feudalismo é um padrão, um modelo de sistema que é utilizado por todos aqueles territórios agora fragmentados.
NOBRE-Suserano (Rei)_detinha a propriedade da terra -> NOBRE-Senhor Feudal (Vassalo)_ detinha a posse da terra, esta posse fora estabelecida por meio de uma solenidade, para que o Vassalo pudesse gerenciá-la -> Servo (Camponês)_ detinha apenas o seu trabalho
4ªaula – 28/03/2017
RELEMBRANDO
No estado antigo a característica política mais importante daquela época era a centralização de um poder político unipessoal, concentrado nas mãos do Rei. Com a queda do império romana o poder passa a ser descentralizado, devido a fragmentação territorial do Império Romano, que passem a ser Feudos, que se encontram sob o controle dos Senhores Feudais, é por isso que se tem uma fragmentação política. 
4.3. “Estado” moderno
· Fim do estado medieval com Senhores Poderosos e “insubordinados”
Entre o Suserano e o Vassalo não há hierarquia, com isso ao passar do tempo o “acordo” entre eles vai se esvaindo, devido a uma queda na produção, por conseguinte começam as traições entre os Vassalos e os seus Suseranos, sob o qual o Rei sofre uma perda do seu poder, uma vez que seu Vassalo passou a omitir os lucros reais da produção, 
· Retomada do Poder do Rei por meio de uma aliança com a burguesia
O Rei buscando retomar o seu poder que fora tomado/diminuído pelo Vassalo, faz uma aliança com a Burgos (burguesia; encontrados em vila externas aos feudos, viviam da produção e venda de produtos manufaturados;) não possuíam status “real” e, por conseguinte, não detinham de participação política.
· Aliança:
· Rei: financiamento
· Burguês: Participação Política 
No final do estado moderno o rei consegue retomar o seu poder, contudo, ao de fato retomar o seu poder ela acaba por afastar a burguesia, é nesse perídio que ocorre a CONSOLIDAÇÃO DAS MONARQUIAS ABSOLUTISTAS, haja visto que o Rei se encontrava com poder ilimitados, inquestionáveis por seres terrenos. Desta forma, surgem os despostas (Rei Tiranos) que passam a explorar altamente os Burgueses, uma vez que estes não detinham de Nobreza. 
Neste momento, sob o qual a Burguesia encontra-se mais uma vez buscando a participação política, surgem as Ideias Iluministas, que são dominadas pelos burgueses
O fim da modernidade é marcado por uma crítica/campanha, produzidas pelos burgueses, contra os monarcas absolutistas.
 
4.4. “Estado” contemporâneo
· Implemento doas Revoluções Burguesas (Liberais)
· Queda dos regimes monárquicos absolutistas
· Substituição das monarquias absolutistas por repúblicas ou monarquias constitucionais
· Surgimento das primeiras constituições
Revolução Norte Americana
Cenário político.: 13 Colônias Inglesas (a Inglaterra estava regida por uma Monarquia)
A França apoia o processo de independência, uma vez que detinha dos mesmos ideais norte-americanos. Em 1776 ocorre, então, a independência Norte-Americana. Os revolucionários que se encontravam no comando, após a independência assinam uma Declaração de Direitos (estabelece a titularidade dos direitos a qualquer cidadão; “Declaração de Direitos da Filadélfia”). Com a declaração não se tem mais Colônias, estas passam a ser agora Estados Independentes (a união destes estados independentes é chamada de confederação [Confederação dos Estados Unidos da América]). Devido ao surgimento de conflitos internos que poderiam levar a retomada de poder da Inglaterra sobre os agora estados soberanos, surge uma outra união, denominada de confederação, que torna os Estados Autônomos, não mais detentores da soberania, haja vista que está fora transmitida ao Estado Federal, que circunda todos estes estados autônomos.
· 13 colônias – Inglaterra (monarquia)
· Independência - 1776 
· Declaração de direitos
· Estados independentes
· Confederação
· Estados Unidos como 
· Federação
· 1ª Constituição - 1787
· República
· Presidencialismo (Poder Executivo)
· Democracia Representativa
· Separação dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)
· John Locke contribuiu para a pregação do LIBERALISMO.
Revolução Francesa
Por influência das ideias liberais Rousseau ingressou numa revolução, fazendo com que a França deixa-se de ser uma Monarquia absolutista e se torna-se uma. Produziu-se após a revolução de 1789 a Declaração de Direitos, sendo seguida pela instauração da 2ª Constituição francesa em 1791, sob a qual a França continua como uma República, contudo, a república deixa de ser presidencialista para ser parlamentarista. A república parlamentarista é dotada de um 1º ministro, que advém do Poder Legislativo (Parlamento), para ser, então, o Chefe do Executivo. 
· Monarquia Absolutista 
· Revolução – 1789
· Declaração de Direitos
· 2ª Constituição – 1791
· República
· Parlamentarismo
· Democrática representativa
Revolução no Brasil
O Brasil é uma colônia portuguesa (Portugal – monarquia absolutista). No brasil o processo de independência (1822) ocorre por meio de uma decisão tomada pelo sua própria hierarquia, haja vista a decisão do seu Rei de permanecer na colônia e torna-la independente. O Brasil torna-se, então, um Reino/Monarquia/Estado Unitário descentralizado que possui a figura do Rei como sendo a “autoridade máxima”. A província (Rei) detêm de funcionários da província que responde a uma representação do poder real, semelhante a ideia de Rei-Vassalo, estes serão tidos por governadores,surgem processos de críticas ao poder do Rei por parte de seus governadores, com isso têm-se a produção da 1ª Constituição em 1824, que fora outorgada pelo Rei, isto ainda no império. Nesta Constituição o Rei instaurou o seu Poder Moderador, como forma de controle e, estabeleceu Estados Autônomos que transformava as províncias, por conseguinte o Brasil passou a ser uma Federação Monarquista. 
 
· Colônia – Portugal (monarquia absolutista)
· Independência - 1822
· Reino/Monarquia/Estado Unitário
· Províncias - funcionário
· 1ª Constituição do Brasil (Império) - 1824
· Outorgada
· Poder moderador
· Por meio de um decreto o rei transforma as províncias em Estados Autônomos, assim, o Brasil passa a ser uma Federação monarquista com um PODER MODERADOR.
· O processo de críticas e reclamações quanto ao poder moderador do rei, desencadeou a Proclamação da República em 1889.
· 2ª Constituição do Brasil - 1891
· Princípios:
· Federação 
· Republicana
· Presidencialista
· Democracia representativa, atualmente o Brasil possui uma democracia semi-direta.
· Rol de Direitos (mínimo)
Conteúdo da Multidisciplinar – Capitulo 2 e 4
UNIDADE 2.: Estado e Governo 
1. Considerações iniciais e classificação:
Normas de organização (definem): são normas que organiza e estruturam o Estado
Normas Limitadoras do Poder Estatal (limitam): são normas que vão limitar o poder do Estado, por meio da previsão de direito e garantias fundamentais
1.1. Forma de Estado:
Qual o formato que o Estado escolhe para a sua existência
· Estado Unitário (uma coisa só): é um Estado que tem como concepção na sua formação um poder central forte, que exerce toda a sua força em todo o território desse Estado, desta forma, todo e qualquer cidadão que se encontra nesse território
· Centralizado: o centralizado existe um poder central único que controla todo o território e a população
· Descentralizado: para facilitar a administração/gestão do país o território será divido e o seu poder será distribuído a cada uma destas subdivisões (províncias), como se elas passassem a representar uma extensão do poder central.
· Estado composto: é formado por várias fontes de poder, no Estado composto temos um poder central que se divide em vários outros pontos de poder, em que existe uma certa autonomia/independência, diferentemente das províncias do Estado Unitário. Um Estado formado por mais de um Estado. 
MONARQUIAS
· União Pessoal: representa união de estados menores formando um Estado maior, contudo, essa união de vários Estado decorre de uma Pessoa (Herança e Casamento). Nesse caso, a pessoa de um Rei representará a união de vários Estados, um exemplo, disso ocorreu quando Filipe II herdou Portugal e Espanha. Estes reinos serão unificados, contudo, ainda serão independentes. Vale lembrar que normalmente essa união pessoal está ligado a Governos Monárquicos, o que nos remete a pessoa do Rei. 
· União Real: a união também representa a união de dois ou mais reinos, contudo, essa união não ocorre por causa de herança, mas sim, em decorrência de uma estratégia (conquista territorial; Policial; Militar; Fortalecimento do território). Estes reinos podem ter cada um os seus príncipes, contudo, estes reconhecem ao poder de um rei maior, um exemplo desse caso é a união de Portugal – Reino Unido – Algarves. Inglaterra – Irlanda – Escócia } essa união acontece por causa de uma conexão geográfica, comercial, estratégica, estes representam o Reino Unido da Grã Bretanha. 
· REPÚBLICAS
· Confederação: determinados Estados totalmente independentes/livres deliberam/resolvem se unir e criarem com isso um novo país denominado Confederação, essa união acontece por causa de uma estratégia, então, haverá um motivo que incentive esses Estados a se unirem, um exemplo neste caso é a união das 13 colônias no EUA, que resolveram unir forças, para que pudessem manter a sua independência [estratégia de conquista territorial, militar, de fortalecimento], por isso que eles se tornaram Estados Confederados.
· Federação: representa a união de Estados autônomos que ao se unirem criarão um País soberano denominado por Estado Federal ou Federação. Neste caso em específico os Estados que se uniram são unidades federadas ou estados-membros. 
1.2. Forma de Governo
· Monarquia
A monarquia é dotada de três características, a primeira característica diz respeito a ocupação do cargo do governante se faz por meio da sucessão hereditária, ou seja, a ocupação do cargo passa de pai para filho (herança), ocorre dentro da mesma família. A segunda característica diz respeito a permanência do governo que é vitalícia, o que significa dizer que o governante permanecerá no governo até a sua morte ou doença grave. A terceira característica diz respeito a responsabilidade do governante, haja visto que na monarquia o governante não responde por seus atos, desta forma, o governante não responde por um julgamento nem nada do tipo.
· Absolutista (Preponderante): esse Rei detém de poderes absolutismo, uma vez que não há a separação dos poderes e o Rei exerce a função do Estado, haja visto que o Rei possui todas as funções do Estado em suas mãos, por conseguinte o rei exerce com plenitude o seu poder. Os indivíduos que formam esse estado são considerados súditos e não cidadãos, pois, eles não são titulares de direitos e estão submetidos a vontade do rei. O território desse país no caso de uma monarquia absoluta é considerado um bem real, sob o qual o Rei é o dono do país. Um exemplo, desse modelo de Monarquia Absolutista é a Arábia Saudita. 
· Constitucional ou Parlamentar: essa monarquia está submetida a uma constituição, então, na monarquia constitucional o monarca está submetido a uma constituição, com isso haverão limites ao governo do monarca, os seus limites serão impostos pela lei, por conseguinte na forma da lei têm-se a separação dos poderes, sob a qual se têm o Parlamento (função legislativa), o Monarca (função executiva) e os Juízes e Magistrados (função judiciário), está divisão decorre de um Estado Constitucional. Um outro limite a esse Rei são os Direitos e Garantias Fundamentais, que representam um rol de direitos que cabem a seus, agora, CIDADÃOS que têm seus direitos garantidos pela Constituição. Uma outra consequência dessa monarquia constitucional é o direito de propriedade, pois, agora o território não é posse do Rei, mas sim do Estado, com isso um dos direitos que o cidadão tem é o de propriedade, contudo, deve-se pagar um soldo ao Rei pelo uso do território. Ex.: Espanha e Inglaterra.
· República (Coisa pública): O estado não pertence ao monarca, mas sim ao povo, isto significa tiver que o governante será qualquer um do povo. O governante na república é eleito, assim, ele ocupa o cargo por meio de eleição e não por sucessão hereditária, o tempo de governo deste governante é limitado, desta forma ele exerce um mandato eletivo que possui um tempo de exercício limitado/contado. O governante na república é responsável por seus atos, uma vez que não é detentor de poderes ilimitados e nem é soberano, podendo vir a perder o seu mandato caso sofra alguma sanção por mau exercício de seu poder. Ex.: Brasil, Portugal, Itália, EUA.
· Separação dos poderes
· O território é do povo. 
1.3. Sistema de Governo
· Parlamentarismo: é um sistema de governo que atribui maior destaque ao legislativo. O executivo será ocupado por membro do legislativo, desta forma, o legislativo está presente em dois poderes (executivo e legislativo), é exatamente por isso que o parlamentarismo possui maior destaque nesse sistema de parlamentarismo.
· Presidencialismo: é um sistema de governo que atribui maior destaque ao executivo. 
	
	Monarquia
Absolutista
	Monarquia
Parlamentar
	República
Parlamentar
	República 
Presidencialista
	Chefe de Estado
(Definida pela forma de Governo)
	REI – MONARCA Casamento ou Herança
	REI – MONARCA
Casamento ou Sucessão hereditária (cargo vitalício)
	Presidente – Eleito; Qualquer um do povo pode ser votado (cargo temporário, normalmente o tempo de mandato nestes casos é extenso)
	Presidente- Eleito; pode ser qualquer pessoa do povo, não existe a necessidade da pré-existência de nenhum cargo político.
	Chefe de Governo
(Definida pelo sistema de governo)
	REI – haja vista a inexistência de possibilidades 
	1º Ministro – votado, assume o cargo por meio de eleições, contudo, este primeiro ministro é um Deputado. (cargo temporário)
	1º Ministro – votado, assume o cargo por meio de eleições, contudo, este primeiro ministro é um Deputado que foi eleito de dentro do parlamento. (cargo temporário – mandato menor que o do Presid.)
	Presidente
Há um acumulo de funções nas mãos do presidente na República Presidencialista
	Auxiliares do Executivo
	Nobreza; indivíduos escolhidos pelo Rei.
	Conselho de Ministro (conjunto de ministros que eram deputados que foram eleitos junto do 1º ministros -Gabinete) -Votada
	Conselho de Ministro (Gabinete) – Eleito junto com o 1º Ministro de dentro do Parlamento
	Conselho de Ministro (Gabinete) – Indicação , ou seja , os ministros são escolhidos pelo Presidente, somente, precisa ter 21 anos e ser cidadão.
	Poder Legislativo
	REI que cria as leis
	Parlamento
	Parlamento
	Presidente, Câmaras 
	Poder em destaque
	 TODOS, uma vez que o Rei assume todos os poderes.
	Legislativo
	Legislativo 
	Executivo
	Exemplo
	Arábia Saudita 
	Inglaterra 
	França, Itália
	Brasil, EUA, Argentina
1.4. Regime Político 
· Democracia (permite a participação popular): ampla participação popular nas decisões do estado. 
Demo(POVO)cracia(GOVERNO) 
· Direta:
Permite a maior participação do povo; Na democracia direta é o próprio povo que assume o governo, ou seja, neste tipo de democracia não existem intermediário, uma vez que o povo se reúne em assembleias populares para que se tome de fato a decisão por aclamação (voto por mão). Este tipo de democracia permite que o povo diretamente todo as decisões pelo Estado. 
Este tipo de democracia não funciona em Estados complexos (grandes), apenas em Estados pequenos devido a quantidade de pessoas.
Ex. Antigo: Atenas – as decisões eram tomadas pelos chamados cidadãos (homens, maiores e com determinada renda).
Ex. Atual: Cantões Suíços – pequenas comunidades em que os próprios cidadãos tomam as decisões por aclamação. 
Este tipo de democracia exige do povo uma representatividade/interesse político.
· Indireta (ou representativa):
Com o aumento dos países surgiu a necessidade de uma nova democracia, haja visto a dificuldade de se exercitar a democracia direta. Nesta democracia, existirão intermediário (representantes) que tomaram as decisões em novo do povo, estes representantes políticos serão eleitos pelo povo e ao assumirem o seu mandato eletivo passarão a tomar decisões em prol do povo. 
· Crise de representatividade.: os representantes que teoricamente deveriam representar o povo, não mais estão cumprimento de fato a sua função com diligencia. 
Este tipo de democracia foi visto como uma solução para ser utilizada em Estados muito grandes, na tomada de decisões muito complexas. Contudo, percebe-se que este objetivo não mais está sendo respeitada, pois, não se tem mais uma SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO. 
· Semi-direta (ou participativa)
É uma democracia que possui representação por intermédio de representantes eleitos, mas além dessa representação, o povo pode participar diretamente em algumas situações, por meio de Plebiscito, Referendo, Iniciativa Popular (abaixo assinado, que visa o apoio a um projeto de lei que será encaminhado ao Congresso, para ser aprovado ou não), Eleição, Audiências Públicas (ocorrem nas casas administrativas), Orçamento Participativo, Júri Popular (a tomada de decisões é feita pelos cidadãos que compõe o Júri). 
Este tipo de democracia surge como uma forma de resposta/solução da Crise de Representatividade, com o objetivo de suprir a falta da supremacia do interesse público por parte dos representantes políticos.
Um dos problemas da democracia semi-direta é o desconhecido popular em relação aos instrumentos de participação popular disponibilizados pela Constituição, o desconhecimento destes instrumentos faz com que a democracia semi-direta não tenha tanta participação popular e não alcança o seu objetivo por completo, com eficiência. 
· Autocracia (não permite participação popular): mínima participação popular nas decisões do Estado, isso quando há de fato participação.
Nestes regimes os direitos de liberdade serão suprimidos, pois, se o cidadão exercer estes direitos ele está sujeito a sofrer uma repressão.
Neste tipo de autocracia o parlamento é fechado, os direitos individuais são extintos ou restringidos, desta forma, nas autocracias terão sempre formas de restrição que podem ser mais graves ou mais leves.
· Autoritário
Possui um governante que fora eleito, contudo, a sua conduta é autoritária.
Ex.: Governo Chaves – carismático 
Ex.2: Rússia – se desconsiderarmos os critérios democráticos.
· Ditatorial
Existe uma supressão de direitos e o uso de forças militares como forma de imposição ditatorial do governante. 
Ex.: Cuba 
Ex.: Venezuela, está quase se tornando uma ditadura, pois, começou-se a utilizar das forças militares para o controle populacional. 
· Totalitário:
A supressão dos direitos e garantias fundamentais, o governante se mantem no poder pela força, a uma dissolução do congresso e da Constituição; e normalmente o governante possui uma conduta abusiva.
Ex.: Coreia do Norte.
Exercício – Entrega.: próxima aula 
Conteúdo da Prova: Unidades 1, 2 e 3 (https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxhdWxhZG9jdW1lbnRhZGF8Z3g6M2JjMzNiYjFmODQxMzA5MQ)
18/04/2016
UNIDADE 3.: Estado e Constituição 
A conexão que se encontra entre Estado e Constituição (documento formal/solene, que consolida/constitui/cria/forma a existência do Estado) é flagrante, uma vez que atualmente todo Estado já possui formulada a sua Constituição. Ao se imagina a criação do Estado por meio de uma formação contratual, têm se que a Constituição representa esse contrato. 
1. Constitucionalismo:
1.1. Constitucionalismo Liberal ou Clássico (decorre o surgimento das primeiras constituições): é um movimento em que surgiram as constituições liberais que são constituições de cunho Burguês/Liberal, em decorrência das Revoluções Burguesas Liberais (foi uma revolução promovida contra as monarquias absolutista, que representavam um entrave ao desenvolvimento da burguesia). A burguesia almejava uma liberdade em específico (a liberdade de locomoção_ devido a necessidade burguesa de ir e vir por decorrência do comércio mercantilista. Devido a esta necessidade o primeiro direito que surge é o de liberdade e locomoção).
1.1.1. Revolução Norte-Americana (1776_ Declaração de Independência)
1.1.2. Revolução Francesa (1791_ Declaração de Direitos do Homem e dos Cidadãos)
A consolidação se dará por meio das Constituições, estas constituições preveem dois tipos de normas:
· Normas de organização/estrutura do Estado: explicam a forma, o sistema e o regime;
· Normas limitadoras do Estado: rol de direitos e garantias fundamentais que se traduzem como um limite a atuação da soberania do Estado.
· Direito a liberdade de expressão, de locomoção e religiosa, a privacidade, a propriedade, a vida.} reinvindicações liberais
· Liberdade Política: autonomia de escolha do governante, liberdade na participação das tomadas de decisões;
· A liberdade econômica em seu aspecto liberal se situa a uma questão do mercado, e não do capitalismo próprio em si.
Os direitos de 1ª dimensão/geração dessas constituições liberais (Norte-americana e Francesa), são considerados direitos negativos, porque a partir do momento em que você protege o individual se estabelece um não-fazer do Estado, onde o estado não poderá intervir em assuntos relacionados a este rol de direitos. 
1.2. Constitucionalismo Sócio-econômico ou Social 
A partir do momento em que surgem as primeiras grandes guerras, o constitucionalismo liberal é mexido. Uma vez que a guerra produz.:
· Instabilidade econômica, devido ao foco estar direcionado a Industria Bélica
· Os países estão destruídosfisicamente
· A indústria se torna restrita 
· A sociedade está fragmentada, uma vez que os homens são levados a guerra, fazendo com que os países percam a sua força produtiva.
O rol de direitos estabelecidos pelo constitucionalismo liberal se tornam insuficiente para os países após a guerra. Então, surge o constitucionalismo social para implementar uma nova Constituição, sob a qual se necessita de um Estado participativo. 
A característica presente nessa nova Constituição Social é a 
· Presença de direitos positivos: estabelecem um fazer do Estado, sob o qual o Estado deverá ser participativo na sociedade intervindo na sociedade em seu aspecto social e econômico. O estado vai criar condições para que a população possa se reerguer após a guerra.
· Direitos de Igualdade
Os primeiros países que criam as Constituições com essa nova concepção social, são: o México, em 1917 e a Alemanha, em 1919. 
Esses direitos criados pela Constituições Liberais são considerados direitos de segunda dimensão, que representam direitos coletivos, pois, envolvem grupos/categorias de pessoas (trabalhadores, crianças, deficientes, mulheres). Estes direitos além de incentivarem o social, o econômico, incentivam também o aspecto cultural, porque por meio desta se esquece dos problemas e surgem as intenções de reestabelecimentos (visam o incentivo do estado para que as pessoas se reergam);O povo feliz é um povo produtivo.
· A constituição do brasil possui direitos de 1ª e 2ª geração, contudo, continuam surgindo novos tipos de direitos (são estes os direitos de 3ª dimensão, que são aqueles direitos que surgem depois do final das guerras quando os países já se reestabeleceram, esses direitos preveem que o mundo é formado por seres humanos, sem divisão de Capitalismo-Socialismo. Então, nessa 3ª fase de direitos se tem o movimento da globalização, sob o qual surgem direito a paz mundial, direito ao meio ambiente, direito do consumidor.
2. Elementos formadores da constituição: necessariamente estes dois tipos de normas devem estar presentes, ou seja, 
2.1. Normas de organização e estrutura do Estado: todo constituição acaba por constituir um país, criar um Estado e, por isso devem ser estabelecidas anteriormente as estruturas de Estado.
· Forma de Estado (Ex.: Brasil - Federação)
· Forma de Governo (Ex.: Brasil – República)
· Sistema de Governo (Ex.: Brasil – Presidencialista)
· Regime Político (Ex.: Brasil – Democrático participativo} semi-direta)
· Separação dos poderes: (Legislativo, Executivo e Judiciário)
· Competências do Estado
2.2. Normas limitadores do poder do Estado: são as normas de direitos e garantias fundamentais
2.2.1. Normas de Direitos e Garantias fundamentais
· Direitos individuais (1ª geração) – LIBERDADE
· Os EUA, possuem em sua constituição praticamente apenas os direitos de 1ª geração
· Direitos coletivos (2ª geração) - IGUALDADE
· Direitos difusos/metaindividuais (3ª geração) – FRATERNIDADE
· Novos direitos (4ª, 5ª ... gerações)
Normas formalmente constitucionais (direitos supérfluos) e materialmente constitucionais(núcleo essencial/fundamental de direitos)
25/04/2017
Questionário – UNIDADE 2 
1. Diferencie a forma de estado simples (unitária) e a forma de estado composta. A forma de estado simples é aquela formada em sua concepção por um poder central diferentemente da forma de estado composta que é formada por várias fontes de poder dispersas em que existe uma certa autonomia, diferentemente das províncias do Estado unitário. 
 
1. Diferencie união pessoal e união real e exemplifique cada uma. 
A união pessoal ocorre em Estados compostos quando o fator gerador da união de decorre de uma pessoa, ou seja, a união de vários estados se dá em consequência de uma herança ou um casamento. Enquanto, na união real o fator gerador da união é uma estratégia, que visa a conquista de algo em comum entre os Estados que decidiram se unir. Um exemplo de união pessoal é o caso da união entre Portugal e Espanha que se deu por causa de Felipe II que herdou os territórios e, um exemplo de união real é o caso da união entre 
Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales, que juntos formam o Reino Unido da Grã Bretanha, a união ocorre nesse caso ocorreu por causa de uma conexão geográfica, comercial, estratégica. 
 
1. Quais as principais diferenças entre confederação e federação? Fundamente destacando os elementos soberania e autonomia políticas. 
Na confederação Estados totalmente independentes, em decorrência de uma estratégia, resolvem se unir e criarem com isso um novo país, se tornando por conseguinte Estados Confederados. Diferentemente da confederação, na federação a união ocorrerá entre Estados autônomos, que ao se unirem criarão um país soberano denominado por. 
 
Na confederação os Estados soberanos se reúnem por alguma estratégia formando um novo país, porém, continuando soberanos, diferentemente da federação, onde os países abrem mão de sua soberania para se tornarem autônomos. Com isso os Estados federados possuem um poder superior, que é a União que passará a controla-los. 
 
1. Quais são as principais características da monarquia? Fundamente e diferencie a monarquia absolutista e a monarquia constitucional. 
Monarquia 
A monarquia é dotada de três características, a primeira característica diz respeito a ocupação do cargo do governante se faz por meio da sucessão hereditária, ou seja, a ocupação do cargo passa de pai para filho (herança), ocorre dentro da mesma família. A segunda característica diz respeito a permanência do governo que é vitalícia, o que significa dizer que o governante permanecerá no governo até a sua morte ou doença grave. A terceira característica diz respeito a responsabilidade do governante, haja visto que na monarquia o governante não responde por seus atos, desta forma, o governante não responde por um julgamento nem nada do tipo. 
· Absolutista (Preponderante): esse Rei detém de poderes absolutismo, uma vez que não há a separação dos poderes e o Rei exerce a função do Estado, haja visto que o Rei possui todas as funções do Estado em suas mãos, por conseguinte o rei exerce com plenitude o seu poder. Os indivíduos que formam esse estado são considerados súditos e não cidadãos, pois, eles não são titulares de direitos e estão submetidos a vontade do rei. O território desse país no caso de uma monarquia absoluta é considerado um bem real, sob o qual o Rei é o dono do país. Um exemplo, desse modelo de Monarquia Absolutista é a Arábia Saudita. 
· Constitucional ou Parlamentar: essa monarquia está submetida a uma constituição, então, na monarquia constitucional o monarca está submetido a uma constituição, com isso haverão limites ao governo do monarca, os seus limites serão impostos pela lei, por conseguinte na forma da lei têm-se a separação dos poderes, sob a qual se têm o Parlamento (função legislativa), o Monarca (função executiva) e os Juízes 
e Magistrados (função judiciário), está divisão decorre de um Estado Constitucional. Um outro limite a esse Rei são os Direitos e Garantias Fundamentais, que representam um rol de direitos que cabem a seus, agora, CIDADÃOS que têm seus direitos garantidos pela Constituição. Uma outra consequência dessa monarquia constitucional é o direito de propriedade, pois, agora o território não é posse do Rei, mas sim do Estado, com isso um dos direitos que o cidadão tem é o de propriedade, contudo, deve-se pagar um soldo ao Rei pelo uso do território. Ex.: Espanha e Inglaterra. 
 
1. Quais as principais características da república? Fundamente e exemplifique. 
1. Faça um paralelo entre os sistemas presidencialista e parlamentarista destacando os seguintes pontos: 
0. Chefe de governo Quem são e quais são as 
0. Auxiliares do governo formas de ocupação. 
1. Qual o regime político adotado no brasil? Fundamente apontando as principais características. 
1. Explique as principais características das constituições liberais e sociais. 
 
UNIDADE 4 – Teoria da Constituição
1) Conceito de Constituição: ligada ao verbo constituir/formar,visto que ao constituir algo se está formando alguma coisa, então, a Constituição forma/cria/constitui o Estado, por conseguinte a Constituição é responsável por formar o Estado.
· Sentido Amplo: A teoria que prevalece é a Teoria Contratualista, se conclui que a Constituição nada mais é do que a consolidação do Estado, num documento solene (contrato).
· Sentido Restrito: A Constituição também pode ser analisada, sob o viés de um sentido restrito, sob o qual a Constituição se apresenta como a norma mais importante do país, a constituição é a norma que vai definir as principais diretrizes de um ordenamento do Estado.
1.1) Sentido Sociológico (Ferdinand Lassale):
A essência da Constituição está nos “FATORES REAIS DE PODER”. O que significa dizer que a Constituição vai ser formada a partir do conjunto de fatores reais de poder, ou seja, das características próprias da sociedade, o conjunto de forças determinantes para a formação de uma sociedade é o que Lassale chama de FATORES REAIS DE PODER, este conjunto deve estar presente na CF. 
Toda vez que uma CF realmente refletir as características, os anseios de uma sociedade, essa Constituição deve ser qualificada como legítima, uma vez que está constituição traduz realmente o que a sociedade realmente deseja.
Contudo, pode ser que ao se analisar o conteúdo de uma CF, a essência da Constituição pode ser que está não traduza de fato os interesses sociais de sociedade como um todo, dessa forma, está Constituição não deverá ser tida como ilegítima.
A Constituição quando é ilegítima (não traduz os fatores reais de poder) é na verdade uma simples folha de papel, pois, não traduz o valor, a importância que esse instrumento normativo deve possuir. 
1.2) Sentido Político (Carl Schimit):
A constituição é resultado de uma decisão política fundamental, ou seja, para Carl Schimit a Constituição tem como essência uma decisão política fundamental. A partir do momento em que se cria uma constituição, se estabelece um ato decisório pelo qual determinada sociedade passa a influir, a trazer informações para o texto constitucional, onde se estabelece quais as regras fundamentais a serem seguidas por esse texto fundamental. 
Cuidado porque essa decisão política pode muitas vezes não refletir o que realmente é fundamental para aquele país, mas sim refletindo os interesses de um grupo específico que compõe este determinado país. 
Lei constitucional (não traduz a decisão política fundamental): é aquilo que não reflete a decisão política fundamental de um povo, recebe apenas o status de uma lei constitucional, uma vez que consiste apenas numa aparência. É chamado de Constituição, apenas o texto constitucional, que refletir de fato a decisão política fundamental.
1.3) Sentido Jurídico (Hans Kelsen):
A constituição é reflexo de uma norma hipotética fundamental (NHF); A constituição carrega como essência/núcleo uma norma hipotética(ideia de hipótese, possibilidade) fundamental, ou seja, a Constituição possui como essência essas várias possibilidade que os países podem criar/desenvolver. 
 
1.4) Conceito de alguns Autores Nacionais
· José Afonso da Silva: “Constituição é um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma de Estado, a forma de Governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos} Normas de organização do Estado, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias.} Normas limitadoras do poder Estatal ”
· Normas de organização do Estado: são normas que estabelecem a formação do Estado e definem a estrutura do Estado.
· Normas limitadoras do poder Estatal: toda a constituição tem que ter esse segundo conjunto de normas, que representam limites a atuação do Estado, que são os Direitos e Garantias Fundamentais.
· Alexandre de Morais: “Constituição é a lei fundamental e suprema de um Estado, que contêm normas referentes à estruturação do Estado, a formação dos poderes públicos, a forma e aquisição do poder de governar, distribuição de competências} Normas de Competências do Estado, aos direitos, garantias e deveres do cidadão} Normas Limitadoras do Poder.”
2) Classificação das Constituições
2.1) Quanto ao Conteúdo
· Constituição Material: depende do tipo de norma que ela carrega, neste caso se carrega de forma preponderante normas materialmente constitucionais, que são aquelas normas que trazem o que é fundamental num país, o que realmente importa, o que é mais relevante a ser previsto no texto constitucional, então, normas materialmente constitucionais são normas que carregam a essência do texto constitucional.
· Ex.: normas materiais - preveem a estrutura do Estado e os Direitos e Garantias Fundamentais. Um exemplo deste tipo de constituição é a Norte Americana
· Constituição Formal: tem presente de forma preponderante normas formalmente constitucionais, que são aquelas normas que não carregam algo essencial/importante, ou seja, são aquelas normas que possuem apenas a forma de constituição, a aparência de Constituição, visto que o constituinte decidiu por coloca-las na constituição para lhes atribuir um status constitucional.
· Ex.: quando na constituição houver um número muito grande deste tipo de norma a Constituição será dada como Formal. Um exemplo deste tipo de Constituição é a Constituição do Brasil. 
2.2) Quanto à forma:
· Constituição escrita: é aquela que reúne em um único documento escrito solenemente, todas as suas normas. 	
· Constituição não-escrita: é formada por leis esparsas, que num conceito mais amplo se considera todas elas como uma Constituição. Ex.: Constituição Inglesa.
2.3) Quanto ao modo de elaboração
· Constituição Dogmática: é aquela Constituição que vai ser constituída/formulada com base em dogmas(valores que marcam um determinado tempo) que marcam a época, em que ela é constituída.
· Constituição Histórica: é formada por normas que representam vários momentos da história, devido ao fato de a constituição ser construída de acordo com a evolução histórica do país, com isso ela se encontra sempre atualizada, pois, está sempre se renovando com a criação e revogação de leis, que se produzem constantemente.
2.4) Quanto à origem
· Constituição promulgada: é aquela que na sua origem teve participação popular, ou seja, no momento de sua elaboração teve/foi permitida a participação popular. Os constituinte eleitos pelo povo, se reúnem em uma assembleia constitucional constituinte, para criar uma Constituição. Costuma-se chamar este tipo de Constituição de Constituição Democrática/Popular.
· Exemplos de Constituição Promulgada no Brasil: 1891 – 1934 – 1946 – 1988; 
· Constituição outorgada: é aquela que na sua origem não se permitiu a participação popular, costuma-se chamar este tipo de Constituição de Constituição Autoritária, pois, é o governante que elabora a constituição sozinho, possuindo no máximo a ajuda de seus auxiliares.
· Exemplos de Constituição Outorgadas no Brasil: 1924 – 1937 – 1967 – 1969(reforma);
2.5) Quanto à rigidez ou estabilidade
· Constituição Imutável: não existe constituição plenamente imutável, tem se normas imutáveis. Este tipo de Constituição não permite a reforma de suas normas, o que significa que suas normas não podem sofrer qualquer tipo de alteração, desta forma, este tipo de Constituição é inviável. Em algumas Constituição podem ser encontradas normas imutáveis, que são consideradas cláusulas pétreas (só permitem ampliação do seu conteúdo, e não abolição deste). 
· Constituição rígida: existe a possibilidade de reforma do texto constitucional, contudo, está reforma é mais dificultada, uma vez que o processo para se estabelecer uma reforma a Constituição é muito rigoroso.
· Constituição flexível: existe a possível a reforma, porém, diferentemente da reforma na Constituição Rígida, está reforma será feita por meio de um processo legislativo simples/ordinário. 
· Constituição Semi-rígida ou Semi-flexível: é aquela Constituição em que haverão matérias que serão alteradas de formas simples e, matérias que serão alteradasde forma rígida. 
2.6) Quanto à extensão (relaciona-se a disposição dos artigos constitucionais)
· Constituição Sintética: é uma constituição pequena, uma vez que sintetiza as matérias, ou seja, essa Constituição é formada apenas pela síntese dos artigos mais importantes
· Constituição Analítica: é uma constituição que analisa mais os temas, uma vez que explica detalhadamente cada matéria que é forma a Constituição. 
2.7) Quanto à estruturação (relaciona-se a essência/núcleo da constituição)
· Constituição garantia (ou liberal): ocorre num Estado com princípios liberais; Esta constituição possui uma única preocupação, declarar a garantia dos direitos e garantias fundamentais, os direitos de 1ª geração – direitos individuais.
· Ex.: EUA
· Constituição dirigente (ou social): ocorre num Estado com princípios socais; São constituições dirigentes, que além de declarar o direito ela o dirige, ou seja, a Constituição estabelece quais os caminhos que o Estado deve seguir para atuar na efetivação dos direitos por ela declarados, que são direitos de 1ª e 2ª geração.
· Ex.: Brasil
16/05/2017
3) Poder Constituinte
· Conceito: associa-se a criação de uma constituição, porque constituinte é um órgão que está relacionado a criação de uma constituição. Trata-se do surgimento de uma constituição. Poder constituinte é um poder/competência que se tem para criar o texto constitucional, então, o objeto desse poder é a Constituição.
· Titularidade e exercício: 
· EMMANUEL SIEYE’S (abade - religioso)_ todo Estado/País deve possuir um poder máximo capaz de regular todo o território, este poder máximo é o PODER CONSTITUINTE. A autoridade de se criar uma Constituição representa para ele uma autoridade máxima, aquele que possui o poder para tanto é um grupo específico, que possui a manifestação política que faz com que eles sejam capaz de tratar do poder constituinte, este grupo é a BURGUESIA. Este ente responsável por gerir o Poder Constituinte é a Burguesia, porque é ela que possui a competência, capacidade política para representar toda uma sociedade, todo um país e, suas respectivas necessidades. Emmanuel chama a Burguesia de um grupo político privilegiado, que possui a capacidade de representar toda uma região. Atualmente está titularidade não é mais destinado a um grupo específico, pois, com o advindo das ideias liberais de Soberania Popular, estabeleceu-se que a titularidade cabe ao POVO.
· Titular: quem detêm o poder constituinte. O titular do poder não pode ser um grupo político privilegiado, uma vez que essa classe política privilegiado apenas exerce o poder em benefício próprio, ou seja, os privilegiados (Clero e Nobreza) ao serem tidos por titulares do poder constitucional, o exercem em prol de interesses próprios, únicos e restritos ao seu grupo. A titularidade, desta forma, em confronto com o PRIVILÉGIO deve fazer com que o DIREITO prevalece, de modo que a titularidade passe a caber, única e exclusivamente ao POVO. 
· Exercício: quem de fato executa o poder constituinte. Uma vez que, o POVO não possui capacidade de exercer a sua titularidade, ele irá delega a outrem a função de definir/constituir/criar o texto constitucional, assim, os representantes do povo, definiram quais são as regra que irão definir/fazer parte da Constituição, por conseguinte a classe política privilegiada deixará de representar os seus próprios interesses, por intermédio do poder constituinte. Portanto, com o exercício da titularidade do POVO, prevalecerá a igualdade de direitos entre todos. 
PODER CONSTITUINTE
· Poder Constituinte Originário [espécie]: é a primeira manifestação do poder constituinte num país, então, se está falando do nascimento, da criação de uma Constituição. 
CARACTERÍSTICAS DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO: 
· Todo poder constituinte originário é INICIAL, visto que representa o inicial de uma nova era constitucional, o poder originário se manifesta quando ocorre a criação de toda e qualquer constituição que for criada, ou seja, toda a vez que se estabelecer uma nova ordem constitucional, que substitui o texto constitucional anterior sem possuir vínculo com a anterior, está constituição 
· ILIMITADO (é um requisito/exigência material) o poder constituinte originário, não possui nenhum limite, uma vez que ele representa o início de tudo. Então, o poder constituinte originário é ILIMITADO, pois, ele possui total liberdade e autonomia para tratar de qualquer assunto.
· INCONDICIONADO, pois, não possui condições (requisitos de forma/procedimento). Então, o poder constituinte originário não tem que cumprir nenhuma forma pré-estabelecida, nenhuma condição, assim, a constituição pode ser criada a qualquer momento sem que se tenha nenhuma forma obrigatória para tal. 
FORMAS DE EXERCÍCIO DO PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO:
· Autocrático (outorga - ordem): essa constituição vai ser criada de uma forma autoritária, ou seja, a constituição vai ser produzida por um governante ou por poucos (governante e suas auxiliares), sendo assim, não existe a participação popular, não há interesse do povo na criação desta nova Constituição. Então, a partir do exercício do poder constituinte originário autocrático surgem Constituições Outorgadas/Autoritárias. 
· Democrático: pressupõe participação popular, que pode ser feita de forma DIRETA ou INDIRETA
· Direto: a constituição é produzida por meio de participação direta do POVO, um exemplo, disto é o EUA. 
· Indireto: a constituição vai ser produzida por meio de participação indireta do POVO, ou seja, haverá a representação (Constituintes) do poder popular na criação da constituição. 
· Assembleia nacional constituinte: é a forma esperada de criação de uma constituição; a Assembleia Nacional Constituinte representa um corpo de deputados constituintes que são eleitos, pelo povo, para esta função/finalidade específica (criar a Constituição), após a criação da Constituição ocorre a dissolução da Assembleia.
· Congresso constituinte: um grupo de parlamentares já eleito como congresso (conjunto de parlamentares responsáveis por criar as leis para o País), por meio de uma determinação legal ou por meio de uma decreto do executivo, são convertidos em Constituintes, fazendo com que estes parlamentares se tornem criadores da Constituição. MANIFESTAÇÕES 
· Constituinte congressual: o corpo foi eleito para ser uma constituinte, ou seja, para criar uma constituição, após a criação da Constituição, eles são aproveitados/convertidos em um Congresso, passam desta forma, a serem parlamentares criadores de leis. 
No Brasil, já havia um CONGRESSO, que foi convertido em um CONGRESSO CONSTITUINTE e, após a finalização da criação da nova constituição voltaram a ser um CONGRESSO, contudo, a denominação que se deu para tal ato vai a de criação de uma ASSEMBLEIA NACIONAL CONSTITUINTE. 
· Poder Constituinte Derivado(indica que o poder vem de outro poder)
O poder constituinte derivado é aquele que só exsite por determinação do poder constituinte originário, uma vez que ele derivado do originário, em decorrência deste fato o poder constituinte derivado é chamado por alguns autores de poder constituinte SECUNDÁRIO. Este poder tem a função de reformar/alterar a Constituição e complementar o texto constitucional, isto é necessário, pois, a sociedade com o passar do tempo vai evoluindo e se torna necessário que o texto constitucional seja adaptado as mudanças sociais, para que o texto esteja adequado a realidade social com o qual está Constituição se encontra. 
CARACTERISTÍCAS DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO:
· DERIVADO, o que significa dizer que o poder deriva de outro, ou seja, o poder constituinte derivado depende de outro para existir. Então, o poder derivado nasce do poder originário. 
· SUBORDINADO, têm haver com a questão material, ou seja, o poder derivado se subordina as matérias previstas pelo originário, sendo assim o poder derivado está subordinado aos limites materiais tratados pelo poder originário. Então, dentro da constituição estão previstos os limites matérias que se aplicam ao poder derivado, porconseguinte se estabelece que o poder originário dá ordens ao poder derivado.
· CONDICIONADO (requisitos de forma), o poder derivado somente poderá agir de acordo com a forma pré-estabelecida pelo poder originário, que deverá ser cumprida piamente pelo poder derivado, que não possui autonomia e, assim deve seguir as orientações estabelecidas pelo poder originário no texto constitucional. 
FORMAS DE EXERCÍCIO DO PODER CONSTITUINTE DERIVADO:
· Poder Constituinte Derivado Reformador: este poder possui a função de reformar/modificar o texto constitucional vigente, está reforma é necessária para que se atualize o texto constitucional a realidade com a qual ele está inserido. Então, a reforma do texto constitucional pode ser feita de tais formas: 
· Mutação constitucional: é uma reforma ao texto constitucional, que se estabelece de forma informal, pois, o texto constitucional não é alterado efetivamente, então, a mutação é uma mudança do texto constitucional que ocorre apenas no âmbito interpretativo do texto constitucional. Assim, está alteração é feita de maneira informal, alterando apenas a interpretação que se dá ao texto constitucional e não altera/modifica de fato o texto constitucional. Portanto, a mutação constitucional não modifica o texto da constitucional, está mutação é feita por aqueles que são responsáveis pela interpretação e aplicação do texto constitucional, desta forma, ao se aplicar o texto constitucional dá-se a este uma nova forma de aplicação e entendimento. Um exemplo, de mutação constitucional é a interpretação que se deu ao passar dos anos acerca do conceito de família e de filhos. MANIFESTAÇÕES
 FERRAMENTAS
· Reforma constitucional: é modificação efetiva do texto constitucional, então, qualquer um dos textos constitucional pode ser alterados, seja, por meio de uma exclusão, complementação, alteração do texto, o que não pode ser modificado é a numeração de um artigo, ou seja, o artigo 3º que fala sobre determinado não pode passar a ser considerado como artigo 5º. As ferramentas de alteração do texto constitucional:
· Revisão constitucional: é a correção do texto constitucional; depois de produzida a constituição de 1988 e promulgada, estabeleceu-se o prazo de 5 anos (art.3º - do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, prevê a revisão do texto constitucional), para que fosse feita a revisão do texto constitucional, conforme se deu a aplicação do texto constitucional pela população, desta forma, em 1994 foram sugeridas (6 emendas) e produzidas as emendas constitucionais de revisão. 
5 anos + ocorre 1 vez+ congresso unicameral + maioria absoluta
· Emenda constitucional: é uma proposta de emenda ao texto constitucional que ocorre, por meio das PEC’s (proposta de emenda constitucional). Nas emendas constitucionais não há a exigência de prazo, a segunda diferença da emenda com revisão, é o fato de a emenda possuir um procedimento mais difícil, ocorrendo desta forma, em seções separadas (1° manifestação da câmara e 2° manifestação da senado), devendo, ser aprovada 2 vezes por cada casa (câmara e senado) com o quórum de 3/5, se por acaso houver a recusa da proposta em uma das votações. ARTIGO 60 DA CF.
23/05/2017
· Poder Constituinte Derivado Decorrente: possui como função principal a de complementar o texto da Constituição Federal, que pode ser complementado por meio das Constituições Estaduais (CF’s dos Estados membros), que possuem a característica de complementar a constituição federal com assuntos regionais, locais, específicas dos Estados. Num âmbito estadual não são as leis que irão representar a complementação, o que significa dizer que no Estado as Constituições Estaduais é que possuem maior vigor que as leis/normas estaduais, contudo, as Constituições Estaduais devem obedecer às limitações impostas pelo Constituição Federal. 
· Criador (constituição estadual): os Estados podem criar Constituições Estaduais, o órgão responsável por esta criação é a Assembleia Legislativa. MANIFESTAÇÕES 
· Reformador (emenda constitucional): uma vez criada uma Constituição Estadual, não se cria mais outras, contudo, visando atualização dos textos destas constituições produz-se a reforma do texto constitucional estadual por meio de emendas constitucionais estaduais, sendo a Assembleia Legislativa, também o órgão responsável por esta reforma.
Estudo Dirigido _ FEITO EM SALA
UNIDADE 5 – Teoria das normas constitucionais
1. Considerações iniciais: o ordenamento jurídico é formado pelas normas constitucionais e infraconstitucionais
· Normas constitucionais: são as normas presentes na constituição, são criadas pelo poder constituinte originário e derivado.
· Normas infraconstitucionais: são todas as demais normas que não estão dentro da constituição, elas são criadas pelo constituinte não pelo comum, um exemplo é a criação das medidas provisórias criadas pelo legislador ordinário (congresso).
2. Classificação das normas constitucionais 
a. Quanto a Natureza: a norma é a regra que possui duas espécies/tipos, que são
· Norma-princípio: o princípio é uma indicação de início, ou seja, ele estabelece a base do ordenamento jurídico, estabelecer temas, disciplina certos temas e conteúdos que são tão básicos que considera-se o início do ordenamento. Os princípios são as normas mais importantes que possuímos na constituição, pois, como ela é a diretriz de todas as demais normas ela é muito importante, por ser capaz de disseminar várias outras normas(regras). Ex.: princípio da isonomia, estabelece a igualdade a não distinção e, desse princípio surgem várias outras regras, por exemplo a sua vertente no direito de família no âmbito da filiação. SÃO NORNAS FUNDAMENTAIS PARA O ORDENAMENTO JURÍDICO. Por ser basilar o princípio acaba por ter um alto grau de abstração, o que significa dizer que a norma é feita de uma forma bem geral, para que possa se encaixar em diversas condutas/ocasiões/casos concretos e ser utilizada a favor de qualquer pessoa em várias situações concretas.
· Norma-regra: a regra costuma ser objetiva; são normas com uma aplicação mais concreta, com isso a regra tem um pequeno grau de abstração, por ser uma normas mais objetiva/direta/focada, então, quando uma regra prevê um conteúdo consegue se analisar o objetivo concreto e específico ao qual ela se propõe. A REGRA É MAIS ESPECÍFICA.
b. Quanto ao conteúdo
· Norma materialmente constitucional: o conteúdo da norma traz/carrega ao que seja fundamental/essencial. Pois, a sua matéria é tão essencial que essa norma retrata a matéria da constituição. Ex.: Normas que preveem a organização do Estado_art.1 ou art.5
· Norma formalmente constitucional: não possuem um conteúdo fundamental, mas sim secundário, pois, esta norma apenas possui uma forma de constituição, uma vez que a lá se encontra na constituição, mas, seu conteúdo não é importante, estes conteúdos/disciplina poderiam nem estar na constituição podendo estar previsto apenas numa lei.
c. Quanto à aplicabilidade: mostra as normas que possuem ou não a capacidade de serem aplicadas ao caso concreto
· Normas auto-aplicáveis: são normas que por si só se aplicam, ou seja, não precisam de outra normas para serem aplicadas por si só. SÃO NORMAS COMPLETAS. A maior parte das normas funcionam por si só e são aplicadas de imediato.
· Normas não auto-aplicáveis: são normas que não conseguem ser aplicadas imediatamente e dependem de outra normas para serem aplicadas. SÃO NORMAS 
3. Eficácia das normas constitucionais: tem haver com a aplicabilidade das normas. 
Vacatio Legis: vigência da norma; período de 45 dias ou de 3 meses para as normas estrangeiras, para a normas passar a vigir. Nem toda norma que é vigente é eficaz, e nem toda norma que é eficaz é vigente.
Após a vigência entra em questão a eficácia da norma
a. Eficácia social(efetividade da norma): significa que a norma que tem eficácia social e uma norma efetiva, ou seja, é uma norma que realmente cumpriu o seu papel. Quando a norma é reconhecida como norma e, portanto, aquela norma é cumprida pela sociedade, está norma, por conseguinte,possui eficácia social.
b. Eficácia jurídica(aplicabilidade): e a norma ter a capacidade de produzir os seus efeitos jurídicos, ou seja, o que se espera de uma norma jurídica que estabelece um crime é que se condene com o cometeu ao cumprimento de uma pena/sanção. Nem toda norma com eficácia jurídica tem eficácia social e, em contrapartida, nem toda norma com eficácia social possui eficácia jurídica, a exemplo disso tem se “a regra/costume de cumprimento de fila”.
4. Eficácia jurídica das normas constitucionais:
Classificação de José Afonso da Silva
a. Normas de eficácia plena: são normas auto-aplicáveis, ou seja, que não precisam de nenhuma outra norma para produzir seus efeitos, por si só ela pode ser aplicada plenamente. Ex.: art.2 da CF de 88
b. Normas de eficácia contida: são normas que produzem todos os seus efeitos, contudo essas podem sofrer uma restrição de seus efeitos. Então, as normas de eficácia contida possuem em um primeiro momento plenos efeitos, contudo, podem em algum momento ter os seus efeitos restringidos. Artigo 5º inciso XIII
c. Normas de eficácia​ limitada: são normas que não produzem efeitos imediatos e, por conseguinte precisam de uma outra norma integradora para produzir seus efeitos plenamente. Estas normas estão na constituição pois o constituinte decidiu por garantir a sua previsão, com isso o constituinte, passa ao congresso o dever de integrar o texto dessa norma, por meio de uma lei infraconstitucional (exemplos). Artigo​ 37, inciso VII_ GREVE.
Mandado de injunção (art.5, LXXI): e conferido um direito a alguém, pois, um texto constitucional foi omisso/lacunoso.
Adin (ação direta de inconstitucionalidade) por omissão: ação que pode ser proposta por 9 legitimados (pessoas importantes que representam o interesse coletivo, tal como, presidente da república, da câmara, do senado, etc.)
5. Interpretação das normas constitucionais 
· Princípio da supremacia (algo que é acima do superior) da constituição: devido a sua rigidez a Constituição se encontra num patamar hierárquico superior. Deste modo, não existe nenhuma outra norma acima ou superior a Constituição, devido a este fato todos as demais normas jurídicas devem respeito as matérias, ao conteúdo, que a Constituição prevê (ASPECTO/CONTROLE MATERIAL)e, também, deve respeita os procedimentos, as formas estabelecidas pela Constituição (ASPECTO/CONTROLE FORMAL). 
· Princípio da unidade (ideia de uma coisa só; algo que está unificado) da constituição: pelo princípio da unidade deve se interpretar a constituição como se ela fosse uma coisa só, ou seja, a constituição não pode ser interpretada apenas por uma parte de seu todo. Isto se dá, devido ao fato de a Constituição ter sido feita como um único documento solene, deste modo, a Constituição deve ser interpretada de maneira coesa, utilizando-se do seu todo para interpretá-la, então, não se pode interpretar as normas constitucionais de maneira isolada, mas sim como uma unidade para que não se estabeleçam contradições acerca dessa interpretação isolada e, por isso que na hora da aplicação da norma constitucional o interprete deve analisa com base no todo coeso, fazendo a interpretação da Constituição como um bloco, uma unidade que possui normas coesas entre si. 
· Princípio da máxima efetividade da Constituição ou das normas constitucionais: na hora de aplicar a norma constitucional o interprete deve buscar na constituição todos os efeitos que essa norma pode vir a gerar, de forma a aplicar a máxima efetividade dessa norma. Nos casos das normas de eficácia plena elas já produzem todos os seus efeitos, o que acaba por facilitar o trabalho da interprete, assim como ocorre com as normas de eficácia contida, contudo, na hora de fazer a interpretação das normas de eficácia limitada o interprete deve garantir que seja aplicado pelo menos o mínimo efeito que essa norma possui.
· Princípio da presunção de constitucionalidade das normas infraconstitucionais: presume-se que as normas infraconstitucionais são produzidas em conformidade com a constituição (Conformidade Material e Formal), ou seja, deve se partir do pressuposto de que todos as normas do nosso ordenamento jurídico foram criadas em conformidade com os dizeres da Constituição, porém, essa presunção é relativa, uma vez que se por algum acaso o interprete ao se deparar com um vício de uma norma constitucional ele pode vir a questionar a constitucionalidade desta norma, fazendo com que desta forma, esta norma seja afasta do ordenamento jurídico e declarada a sua inconstitucionalidade, se esta for confirmada. 
· Princípio da proporcionalidade: trata da interpretação e aplicação das normas através do equilíbrio, da ponderação, uma vez que, ao interpretar as normas constitucional deve se equilibra os ônus e os bônus que esta norma traz, dessa forma, o interprete deve busca a diminuição do ônus e valorizar o bônus, produzindo assim, uma proporcionalidade, uma harmonia na hora de aplicação e interpretação das normas constitucionais. É A MEDIDADE ENTRE SACRIFÍCIOS E BENEFÍCIOS, BUSCA SE APLICAR O MÍNIMO DE SACRIFÍCIOS EM PROL DOS BENEFÍCIOS.
EXERCÍCIO DE REVISÃO – 2° BIMESTRE – TEORIA GERAL DO ESTADO E DA CONSTITUIÇÃO – Jaqueline Saiter – ENTREGA DIA 20/06 
Os principios fundamentais da constituição são destinados a estabelecer as bases políticas, sociais, administrativas e jurídicas da República Federativa do Brasil. São as noções que dão a razão da existência e manutenção do Estado brasileiro. Tais princípios apresentam-se entre os artigos 1º ao 4º, encampando uma gama substancial de definições e objetivos a serem respeitados, mantidos e alcançados dentro de todo território nacional.

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