Buscar

Juventude e Ensino Médio: Uma Ferramenta para o Diálogo

Prévia do material em texto

Juventude e Ensino Médio
Alunas : Cintia Enes e Rafaella Ravedutti
Introdução
Por que ler este livro? Uma abertura ao diálogo
A pedido do MEC para professores.
Uma FERRAMENTA para o diálogo com os Jovens
Desafio nova proposta de curriculo para nova Escola
Seção 1-Provoca a repensar a escola do ensino médio
Seção 2- Juventude
Seção 3- Escola e Curriculos. Perspectiva dos jovens.
Biografia dos autores
Introdução
Juarez Dayrell 
Paulo Carrano
Seção 1
Miguel G. Arroyo
Nora Krawczyk 
Biografia dos autores
Seção 2
Juarez Dayrell 
Paulo Carrano
Seção 3
Miguel G. Arroyo
Shirlei Rezende Sales
Wivian Weller
Maria Carla Corrochano
Maria Luiza Viana
Juarez Dayrell
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983), 
Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1989) 
Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (2001). 
Pós-doutorado no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Atualmente é professor aposentado da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do CNPq (2006). 
É fundador e integrante do Observatório da Juventude da UFMG (www.observatoriodajuventude.ufmg.br). 
Está integrado à Pós Graduação da Faculdade de Educação na linha de pesquisa: Educação, cultura, movimentos sociais e ações coletivas, desenvolvendo pesquisas em torno da temática Juventude, Educação e Cultura. 
Principais Obras:
A música entra em cena: o rap e o funk na socialização da juventude (2015)
Juventude e Escola: reflexões sobre o ensino da sociologia no ensino médio(2007).
Múltiplos Olhares sobre Educação e Cultura(2001).
Paulo 
Carrano
Professor Associado 1 da Universidade Federal Fluminense. Docente na Faculdade de Educação, Departamento Sociedade, Educação e Conhecimento. 
Professor permanente do programa de pós-graduação em Educação (Mestrado e Doutorado), na linha de pesquisa Diversidade, Desigualdade Social e Educação. Bolsista Produtividade do CNPq - nível 2 (2019-2022). 
 Possui graduação em Educação Física e Desporto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985), mestrado (1991) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1999).
 Coordenou o Programa de Pós-Graduação em Educação da UFF, Mestrado e Doutorado (2006-2008); é coordenador do Grupo de Pesquisa Observatório Jovem do Rio de Janeiro/UFF (www.uff.br/observatoriojovem) e do Portal Ensino Médio EMdiálogo (www.emdialogo.uff.br). 
A ênfase dos estudos e pesquisas se encontra nas problemáticas das relações dos jovens com os espaços públicos, os territórios e a escolarização. 
Principais Obras:
É co-organizador do livro Narrativas juvenis e espaços públicos (EDUFF/FAPERJ, 2014) e autor dos livros Juventudes e cidades educadoras (Vozes, 2003) e Os jovens e a cidade (Relume Dumará, 2002). Dirigiu e produziu os vídeos documentários: Jovens no Centro (2005), Sementes da Memória (2005), Se eles soubessem (2006), Bracuí: velhas lutas, jovens histórias (2007), Sou de Jongo (2009), "Jovens do Morro do Palácio: cinco caminhos" (2011), "Escolas de Guiné Bissau" e Cabo Verde: a educação entre-línguas (2012), "Uma escola entre redes sociais" (2013) e "Fora de Série" (2018).Idealizou e coordenou as Mostras de filmes de pesquisa "Curta ANPEd" nos anos de 2017 e 2018, realizadas na 37a e 38a Reunião Anual da ANPEd.
Maria Carla Corrochano
Graduação em Ciências Sociais (1996);
Mestrado em Educação (2001);
Doutorado em Educação (2008);
Professora Adjunta IV do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), do Programa de Pós Graduação em Educação (PPGed-So) e do Mestrado em Estudos da Condição Humana da Universidade Federal de São Carlos/ Campus Sorocaba;
Integrou a Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED), tendo coordenado o GT03 - Movimentos Sociais, sujeitos e processos educativos no biênio (2017-2019);
Desenvolve pesquisas em Sociologia da Educação, Sociologia da Juventude e Sociologia do Trabalho e da Vida Econômica.
Principais Obras:
O trabalho e a sua ausência: narrativas juvenis na metrópole (2012);
Jovens ativistas das periferias: experiências e aspirações sobre o mundo do trabalho (2019).
Miguel G. Arroyo
Graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1970), 
Mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado (PhD em Educação) - Stanford University (1976). 
 Professor Titular Emérito da Faculdade de Educação da UFMG.
 Foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, coordenando e elaborando a implantação da proposta político-pedagógica Escola Plural. 
Acompanha propostas educativas em várias redes estaduais e municipais do país. 
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e Administração de Sistemas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, cultura escolar, gestão escolar, educação básica e currículo
Principais Obras: Los colectivos depauperados repolitizan los curricula (2010)
Outros Sujeitos, Outras Pedagogias.(2012)
Currículo, território em disputa. (2012)
REAFIRMAÇÃO DAS LUTAS PELA EDUCAÇÃO EM UMA SOCIEDADE DESIGUAL?. EDUCAÇÃO & SOCIEDADE (2018)
Paulo Freire: Outro Paradigma Pedagógico (2019)
Nora 
Krawczyk 
Possui graduação em Ciências da Educação (1980).
Mestrado em Estado, Educação e sociedade pela Facultad Latinoamericana em Ciencias Sociales (1987).
 Doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1992).
Pós doutorado pela Maryland University (EUA) (2016). 
Atualmente é professor doutor da Universidade Estadual de Campinas da Faculdade de Educação, Unicamp e membro do Grupo de Pesquisa em Politica Educacional, Educação e Sociedade - GPPES. 
Possui Bolsa Produtividade 1D, pelo CNPq. 
Foi coordenadora do Programa de Centros Associados entre Flacso/Argentina; Universidad de la Plata/Argentina e Faculdade de Educação/Unicamp. 
Atualmente é representante da Pós graduação em Educação/Unicamp na Rede Latino-americana de Metodologia em Ciências Sociais. 
Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional, atuando principalmente nos seguintes temas: política educacional, américa latina, ensino médio, política educacional e gestão da educação. 
Principais Obras: A política educacional e seus desafios na pesquisa: o caso do Brasil (2019)
 O Ensino Médio flexibilizado: Uma reforma entre a fantasia da propaganda e o pesadelo da realidade (2017)
Reflexão sobre alguns desafios do Ensino Médio no Brasil Hoje. (2011)
 A Pesquisa em Educação e os Desafios Para a Área de Política Educacional. (2011)
Shirlei Rezende Sales
Graduação em Pedagogia (1998);
Mestrado em Educação (2001);
Doutorado em Educação (2010);
Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da UFMG, no qual atuou como coordenadora da Linha de Pesquisa Currículos, culturas e diferença;
Professora Associada do Departamento de Administração Escolar;
Atualmente está licenciada para a realização de estágio pós doutoral como visiting scholar na University of Illinois, USA.
Principais Obras:
Desafios contemporâneos sobre currículo e escola básica (2012);
Currículo: conhecimento e avaliação (2013);
Propostas de rodas de diálogo: atividades e oficinas (2014).
Wivian Weller
Graduação em Ciências da Educação com formação complementar em Sociologia e Psicologia (1994); 
Especialização em Métodos Qualitativos nas Ciências Sociais (1999); 
Mestrado em Ciências da Educação (1996);
Doutorado em Sociologia pela Freie Universität Berlin, Alemanha (revalidado pela Unicamp) (2001);
Professora Associada IV da Faculdade de Educação (Sociologia da Educação) e do Programa de Pós-Graduação em Educação - linha de pesquisa: Estudos Comparados em Educação - ECOE;
Atualmente integra o Comitê Assessor da área da Educação do CNPq (mandato: 01/07/2017 a 30/06/2022).
Principais Obras:
Metodologias da pesquisa qualitativa em educação (2013);
Juventude e ensino médio público no distrito federal (2ª ed. 2019);Minha voz é tudo o que eu tenho: manifestações juvenis em Berlim e São Paulo (2011).
Seção 1
O Ensino Médio está sendo ressignificado;
Território de saberes e incertezas;
Como garantir seus direitos ao conhecimento, à cultura, aos valores, à formação plena? Que Ensino Médio e que currículos?
Direito a se saber, trata-se de reconhecer os mestres e alunos sujeitos da produção de Outros conhecimentos, não meros transmissores-aprendizes do conhecimento hegemônico.
As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (CNE) já reconhecem que “o projeto político-pedagógico, na sua concepção e implementação, deve considerar os estudantes e os professores como sujeitos históricos e de direitos, participantes ativos e protagonistas na sua diversidade e singularidade” (Artigo 15, § 2º).
Reconhecimento da “participação social e do protagonismo dos estudantes, como agentes de transformação de suas unidades de ensino e de suas comunidades” (Art. 16, XXI).
Reconhecer que nas escolas de Educação Básica há práticas inovadoras de que são atores professores-alunos. 
Há autorias, criatividade nas escolas. Há ainda um dado que limita a criatividade docente: as condições precárias de viver de tantos adolescentes – jovens, até adultos – que chegam aos cursos de educação média. 
Como pautar as escolas, a docência e os currículos de modo a respeitar e incorporar as heterogeneidades e diferenças? Como garantir o direito à igualdade e o direito às diferenças?
Protótipo de aluno, de criança, adolescente, jovem.
Os conceitos que inspiram toda empreitada educacional em nossa história são repensados e redefinidos quando os educandos são os Outros, na medida em que não foram nem são incluídos nas concepções de humanidade, de cidadania, de racionalidade, de cultura, de conhecimento, de cientificidade, de ensino-aprendizagem tidos como parâmetros dos currículos.
Inferiorização dos Outros;
Construir os componentes dos currículos de educação média;
Postura Crítica;
Luta pela escola;
O conhecimento é uma construção-desconstrução permanente submetido a uma dúvida metódica social e política permanente. Mestres e alunos têm direito a conhecer essa história tensa de construção do conhecimento.
O Ensino Médio carrega a representação de um nível escolar rígido em função de seu papel de preparar para o ensino superior para o vestibular-ENEM, para o trabalho.
Nem ser professor do Ensino Médio público tem o mesmo valor de ser professor do antigo Ensino Médio.
Identidade desfocada de mestres e alunos. 
Tempo humano;
Como garantir esse conhecimento aos jovens? Aproximando-os das diversas áreas que os estudam. Como incorporar a riqueza de estudos sobre eles, jovens-adolescentes, na sociologia, na história, na antropologia, nas artes?

Continue navegando