Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Nome: Maria Isabele Muritiba Matrícula: 201602562296 Unidade: R9 Disciplina: Clínica Psicanalítica Código: SDE0060 Turma: 3009 Professora: Lívia Beatriz Pereira Data: 14/05/2020 Período letivo: 2020.01 AVI – Clínica Psicanalítica Diretrizes: Caro aluno, Essa avaliação deve ser respondida e devolvida até o dia 16.05. A avaliação consta de 02 questões discursivas que devem ser respondidas com um texto, utilizando as suas palavras, de forma objetiva e clara, com o máximo de 25 linhas para cada questão. (valor de 5,0 pontos. Cada questão vale 2,5). Bom estudo! QUESTÕES: 1. A psicose para Freud é, fundamentalmente, uma perturbação primária da relação libidinal com a realidade, onde a maioria dos sintomas manifestos (particularmente a construção delirante) são tentativas secundárias de restauração do laço objetal ou, dito de outra maneira, do laço com a realidade. Considerando o exposto, explique a perda da realidade na psicose. Na psicose, o ego está a serviço do ID e se afasta de um fragmento da realidade. Em um primeiro momento, na psicose o ego é arrastado para longe da realidade e depois em um segundo momento, se compensa a perda da realidade, sendo que sem a restrição do id e assim cria-se uma nova realidade. A psicose repudia e tenta substituir a realidade, que Freud considerava um comportamento normal e saído desde que fosse combinado com as características inicias de repudiar e depois se esforçar para alterar a realidade. Na psicose, a transformação da realidade é feita através de vivências anteriores, como memórias, ideias e julgamentos que já foram derivados da realidade e assim são representados mentalmente. Na tentativa de obter novas percepções da realidade, o psicótico alucina, o que gera angustia e eleva a ansiedade e o remodelando é levado violentamente contra as forças que se impõe, concluindo assim que a realidade não pode ser remodelada de forma satisfatória na psicose. 2. Foi sempre em referência a um processo de negatividade e numa relação dialética com a neurose que Freud definiu a perversão. Nos três ensaios sobre a teoria da sexualidade (1905), ele fez da neurose “o negativo da perversão”. A partir do que foi estudado na aula sobre neurose, psicose e perversão, explique por que Freud pensou a neurose como o negativo da perversão. O que uma pessoa neurótico reprime e pode representar simbolicamente através dos sintomas, o perverso expressa em sua conduta social, sendo que para ambas estruturas psíquicas existem determinações e formulações bem distintas uma da outra, no que se refere os mecanismos de defesa, manifestações e entre outras, entretanto ambas tem origem na sexualidade infantil.
Compartilhar