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Mapa conceitual- variação genetica

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Como o Polimorfismo afeta a farmacogenética:
Farmacogenética das reações de fase I
O metabolismo dos compostos endógenos e exógenos acontece por conta de uma enzima do citocromo P450, e há três enzimas que são as mais importantes CIP1, CIP2 e CIP3, estas são responsáveis pela metabolização de fármacos. 
As principais CIP afetadas no polimorfismo são CIP1A2, CIP2C9, CIP2C19, CIP2D6, CIP3A4.
O gene CIP2D6 esta relacionada a uma resposta terapêutica indesejável a certos fármacos, por conta do seu metabolismo ultra-rapido, alguns fármacos que sofrem esse efeito é a morfina, dextrometorfano, metoprolol e nortriptilina. Outro medicamento que é afetado por conta do polimorfismo é o antineoplasico fluorouracil.
Influência da genética na eficácia de fármacos e a busca de novos alvos farmacológicos.
Farmacogenética das reações de fase II:
Existem dois genes da N-acetiltransferase, NAT1 e NAT2, o polimorfismo afeta o gene NAT2, podendo existir diferenças étnicas quanto à frequência deste polimorfismo. Um exemplo disso é que no leste asiático as pessoas são de acetiladores rápidos, enquanto as populações brancas contem números parecidos de acetiladores rápidos e lentos. 
Indivíduos que acetilam lentamente podem apresentar efeitos tóxicos relacionados a acumulação de fármacos. 
Influência Genética:
A diferença entre populações está ligada a raça e etnia, sendo que esses dois fatores podem causar mudanças genéticas.
A variabilidade genética individual também afeta na busca de fármacos, podendo ocorrer reações adversas (RAMs ) ou possibilidade de interação medicamentosa
Estudos sobre essas mudanças:
Farmacogenética: a farmacogenética examina as bases genéticas e com ela as variabilidades individuais. Strictu Senso examina a relação da hereditariedade na variação individual do genoma em relação ao efeito de um fármaco. 
Farmacogenômica: é um estudo um pouco mais abrangente. Com isso da à possibilidade da descoberta de novos alvos terapêuticos a partir do genoma. 
Alterações do genoma: 
São divididas em categorias: 
Genômica- quando afetam o número de cromossomos.
Cromossômicas- alteram a estrutura de cromossomos.
Gênicas- alteram genes individuais.
Mutações: alterações súbitas e hereditárias na estrutura do material genético são diferenças no genoma humano e são raramente encontrados na população (< 1%).
Polimorfismo: são alterações mais comuns. 
Como isso afeta a eficácia de fármacos:
Algumas alterações genéticas podem afetar a eficácia de fármacos, pois pode desencadear reações indesejáveis em outros pacientes. 
Algumas dessas mudanças no comportamento de fármacos esta associada ao polimorfismo, pois afeta o metabolismo ou efeito do fármaco. Produzindo uma resposta anormal, por conta da farmacocinética e farmacodinâmica estarem afetadas.
Tratamento da ASMA- o polimorfismo altera o adrenoreceptor B2, que é responsável pelo relaxamento da musculatura lisa, consequentemente leva a broncodilatação.
Polimorfismo do recp. Adrenérgico B1- Uma mutação de um AA resulta em uma dessensibilização e uma resposta maior a inibição com metropolol, sendo que ele poderia ter feito protetor na insuficiência cardíaca crônica.
Polimorfismo no gene da ECA- consiste na inserção ou deleção de um par de bases, resultando nos genótipos DD, ID, ou II. O genótipo DD quando presente em pacientes com insuficiência cardíaca aumenta as dilatações ventriculares após o infarto.
Polimorfismo Genético e ensaios clínicos:
Usa marcadores genéticos e voluntários baseados no genótipo, que pode aumentar as chances de se encontrar novos fármacos. 
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