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Estudo Np2 Portugues Juridico 1 semestre

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Estudo para a prova NP2 da disciplina Português Jurídico.
Tipos de argumentação
Dedução (completa e incompleta)
Dedução vem do latim de-ducere, que significa "conduzir a partir de", sendo assim, em um argumento dedutivo correto a conclusão é inferida necessariamente das suas premissas. O que está dito na conclusão é extraído das premissas, pois já está implícito nelas, sem exceder o conteúdo das premissas, isto é, a conclusão não diz nada além do que já dito antes, nas premissas.
 
A matemática usa predominantemente processos dedutivos de raciocínio. A proposição matemática é demonstrada quando a deduzimos de proposições já admitidas como verdadeiras, quando fazemos ver que a conclusão decorre necessariamente das proposições colocadas anteriormente. Mas a dedução matemática não se confunde com a dedução lógica, pois a matemática manipula símbolos capazes de se transformarem uns nos outros, ou de se substituírem. revelando relações sempre imprevistas, o que torna a dedução matemática mais fecunda.
 
O mesmo não acontece com a dedução lógica, chamada por Aristóteles de silogismo, que significa "ligação": é a ligação de dois termos por meio de um terceiro.
 
Assim, quando dizemos: "Todos os homens são mortais / Sócrates é homem / Logo Sócrates é mortal.", a conclusão é necessária porque deriva das premissas.
 
Podemos ainda dizer que o silogismo é um raciocínio que parte de uma proposição geral e conclui outra proposição geral (que também pode ser particular).
 
Uma proposição é geral quando o sujeito da proposição é tomado na sua totalidade. Por exemplo: "Toda baleia é mamífero".
 
É preciso prestar atenção, pois às vezes usamos apenas o artigo definido (o, a) para indicar a totalidade: "O homem é livre". Observe também que não importa se nos referimos a uma parte de outra totalidade; se na proposição tomamos todos os elementos que a constituem. Trata-se de uma proposição geral. Na proposição "Os paulistas são sul-americanos", não importa que os paulistas sejam uma parte dos brasileiros, mas que nesse caso estamos nos referindo à totalidade dos paulistas.
Uma proposição é particular quando o sujeito da proposição é tomado em apenas uma parte indeterminada: "Alguns homens são injustos": "Certas pessoas são curiosas". Uma proposição particular pode ser singular quando o sujeito se refere a um individuo: "Esta flor é bonita"; "São Paulo é uma bela cidade"; "Mário é estudante".
 
 Nos exemplos a seguir, a primeira dedução tem conclusão geral; e no segundo caso, a conclusão é particular:
 
Todo brasileiro é sul-americano. 
Todo paulista é brasileiro.
Todo paulista é sul-americano.
 
Todo brasileiro é sul-americano.
Algum brasileiro é índio.
Algum índio é sul-americano.
 
É verdade que a dedução é um modelo de rigor. Mas também é estéril, na medida em que não nos ensina nada de novo, apenas organiza o conhecimento já adquirido. Portanto, ela não inova, o que não significa que a dedução não tenha valor algum. Condillac, filósofo francês do século XVIII, compara a lógica aos parapeitos das pontes: "impedem-nos de cair, mas não nos fazem ir adiante".
Indução
Indução é uma argumentação na qual, a partir de dados singulares suficientemente enumerados, chegamos a proposições universais, inferimos uma verdade universal. Enquanto na dedução a conclusão deriva de verdades universais já conhecidas, partindo portanto do plano do inteligível, a indução, ao contrário, chega a uma conclusão a partir da experiência sensível, dos dados particulares. Exemplos:
 
Esta porção de água ferve a cem graus, e esta outra, e esta outra...; logo, a água ferve a cem graus.
O cobre é condutor de eletricidade, e o ouro, e o ferro, e o zinco, e a prata também...; logo, o metal (isto é, todo metal) é condutor de eletricidade.
 
Diferentemente do argumento dedutivo, o conteúdo da conclusão da indução excede o das premissas. Ou seja, enquanto a conclusão da dedução está contida nas premissas, e retira daí sua validade, a conclusão da indução tem apenas probabilidade de ser correta. Portanto, segundo Wesley Salmon, "podemos afirmar que as premissas de um argumento indutivo correto sustentam ou atribuem certa verossimilhança à sua conclusão".
 
Apesar da aparente fragilidade da indução, que não possui o rigor do raciocínio dedutivo, trata-se de uma forma muito fecunda de pensar, sendo responsável pela fundamentação de grande parte dos nossos conhecimentos na vida diária e de grande valia nas ciências experimentais. Além disso, todas as previsões que fazemos para o futuro têm base na indução, ou seja, no raciocínio que, baseado em alguns casos da experiência presente, nos faz inferir que o mesmo poderá ocorrer mais tarde.
 
Cabe ao lógico examinar as condições favoráveis para considerar se a indução é correta, isto é, se pertence a um tipo de argumento em que a maioria das premissas são verdadeiras e têm condições de aumentar a probabilidade de acerto. Há vários tipos de indução, e aqui vamos examinar alguns.
 
Existe indução completa quando há condições de serem examinados cada um dos elementos de um conjunto:
 
A vista, o tato, o ouvido, o gosto, o olfato (que chamamos órgãos dos sentidos) têm um órgão corpóreo. Portanto, todo sentido tem um órgão corpóreo.
 
No entanto, o caso mais comum é o da indução incompleta, ou indução por enumeração, em que são observados alguns elementos, do quais se conclui a totalidade. A generalização indutiva é precária quando se faz apressadamente e sem critérios. É preciso examinar se a amostragem é significativa e se existe um número suficiente de casos que permitam a passagem do particular para o geral.
 
Ao fazer a prévia eleitoral, um instituto de pesquisa consulta amostras significativas dos diversos segmentos sociais, segundo metodologia científica. Ao considerar que dentre os eleitores da amostra 25% votará no candidato X, e 10% no Y, conclui-se que a totalidade dos eleitores votará segundo a mesma proporção.
 
Outro tipo comum de raciocínio indutivo é o chamado argumento de autoridade. Na vida diária fazemos inúmeras induções baseadas nas afirmações de pessoas que respeitamos. Se vamos ao médico e atendemos às prescrições feitas, é porque partimos do pressuposto de que aquele profissional já deve ter realizado esses procedimentos inúmeras vezes com sucesso e que portanto no nosso caso também acertará o diagnóstico. Quando consultamos um livro sobre determinado assunto, escolhemos um autor digno de confiança que em outras circunstâncias já se manifestou satisfatoriamente sobre a questão.
 
É evidente que o argumento de autoridade pode levar a enganos, não só àqueles referentes à própria natureza da indução, mas também a outros que serão examinados no item das Falácias.
Analogia (fraca e forte)
Embora a analogia seja um caso de indução, vamos analisá-la separadamente por ter certas características específicas.
 
Analogia (ou raciocínio por semelhança) é uma indução parcial ou imperfeita, na qual passamos de um ou de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, mas a uma outra enunciação singular ou particular, inferida em virtude da comparação entre objetos que, embora diferentes, apresentam pontos de semelhança:
 
Paulo sarou de suas dores de cabeça com este remédio.
Logo, João há de sarar de suas dores de cabeça com este mesmo remédio.
 
É claro que o raciocínio por semelhança fornece apenas uma probabilidade, não uma certeza. Mas desempenha papel importante na descoberta ou na invenção.
 
Grande parte de nossas conclusões diárias baseia-se na analogia. Se lermos um bom livro de Graciliano Ramos, provavelmente compraremos outro do mesmo autor, na suposição de que deverá ser bom também. Se formos bem atendidos numa loja, voltaremosda próxima vez, na expectativa de tratamento semelhante. Da mesma forma, se formos mal atendidos, evitaremos retornar.
 
Quando as explicações de um determinado fato nos parecem complexas, costumamos recorrer a comparações, que na verdade são analogias: "Quem não está habituado a ler, sofre como nadador iniciante, engole água e perde o fôlego". Do mesmo modo, o texto literário é enriquecido pela metáfora, que é uma forma de estabelecer semelhança: "Amor é fogo que arde sem se ver" (Camões).
 
Também a ciência se vale das analogias. O médico britânico Alexander Fleming estava cultivando colônias de bactérias e observou que elas morriam em torno de uma mancha de bolor que tinha sido formada casualmente. Investigando o novo fato, reconheceu os fungos do gênero Penicillium. Por analogia, supôs que, se o bolor destruia as bactérias na cultura in vitro, poderia ser usado como medicamento para curar doenças em organismos ou seres mais complexos.
 
As analogias podem ser fracas ou fortes, dependendo da relevância das semelhanças estabelecidas entre objetos diferentes. Embora os homens sejam muito diferentes dos ratos, nas experiências biológicas podem ser feitas comparações de natureza fisiológica que tornam a analogia adequada e fecunda. Assim, se o biólogo constatar determinados efeitos de uma droga ministrada em ratos, é possível sustentar que os efeitos provocados nos homens sejam semelhantes.
Falácias
Todo texto argumentativo busca convencer. Para alcançar esse objetivo, os argumentos tornam-se imprescindíveis. Há várias estratégias argumentativas, as citações, exemplos, argumento, contra-argumento, entre outras.
Todos os argumentos são válidos? Posso usar qualquer exemplo para embasar meu texto? Ao argumentar, buscam-se razões que embasem uma conclusão, por isso é preciso tomar cuidado com as falácias.
Falácia é um substantivo, derivado de um adjetivo latino fallace, que significa enganador, ilusório. Todas as vezes em que um raciocínio errado ou mentiroso é colocado como verdadeiro ocorre a falácia.
A imagem utilizada no texto é falaciosa. Por quê? Todos sabem que os coelhos não botam ovo, mas a imagem coloca esse argumento como verdadeiro. Entretanto, a lógica o invalida.
Todo argumento falacioso pode encontrar razões psicológicas, íntimas, emocionais, mas nunca lógicas.
Por isso, é preciso estar atento à construção textual, porque o texto argumentativo deve usar argumentos plausíveis, pautados na lógica. Então, cuidado com aqueles que parecem sustentar uma conclusão, mas na realidade não sustentam. A seguir, veja alguns exemplos de argumentos falaciosos:
“Todo político é corrupto”.
“A violência no Brasil é resultado dos programas de TV.”
“Joana morreu depois de fazer radioterapia. Então quem tem câncer não deve fazer esse procedimento.”
Os argumentos acima são falaciosos, visto que não são pautados na lógica, portanto, não podem sustentar uma conclusão. No primeiro exemplo, a afirmação não leva em consideração que possam existir políticos honestos. Já no segundo, afirma-se que a única culpada pela violência é a mídia e isso não é uma verdade absoluta, uma vez que a violência tem outras causas. No último exemplo, o fato de os eventos terem acontecido em sequência, não significa que um seja a causa do outro.
Como visto acima, a falácia pode fragilizar sua argumentação, por isso não a use. Lembre-se de que os argumentos precisam ser contundentes.
O sentido das palavras na linguagem jurídica.
Clareza: precisão das palavras.
Termos unívocos: contém um só sentido. Utilizado para descrever delitos e assegurar direitos. Ex.: roubo, furto.
Termos equívocos: são plurissignificantes, possuem mais de um sentido, sendo identificados no contexto. Ex.: sequestrar. Pode ser identificado como do Direito Processual, significando apreender judicialmente um bem em litígio. Ou do Direito Penal, significando privar alguém de sua liberdade de locomoção. 
Termos análogos: possuem origem comum, mas não são sinônimos. Possuem um ponto em comum, mas seus significados específicos prevalecem. 
	
	Ex: 	Resolução: dissolução de um contrato, ato jurídico.
	Resilição: pela vontade dos contraentes.
		Rescisão: por lesão do contrato.
Lógica Aristotélica: pensar corretamente baseando-se em argumento lógico.
Proposições: enunciado no qual afirmamos ou negamos um termo de outro. Juízo!
Termo: é o conceito. Ex.: Todo homem é mortal.
Qualidade: afirmativa ou negativa. Ex.: Todo homem é mortal. Nenhum homem é mortal.
Quantidade: geral (universal), particular ou singular.
Quanto a extensão dos termos:
Ex.: 
Todo paulista é brasileiro.
Nenhum brasileiro é argentino.
Algum metal é sólido.
Alguma mulher não é justa.
Princípios da lógica: imediato.
	1º - Identidade (termos unívocos!): se A é A, então é A.
	2º - Não contradição: se A é A, então não é B.
3º - Excluído: não existe 3ª opção. 
Quadro de oposição lógica: https://youtu.be/TzAf7Ue0nDI
Silogismo: raciocínio dedutivo decorrente de duas proposições por inferência.
	
Proposição Maior.		O mercúrio é um metal.
	Proposição Menor.		O mercúrio não é sólido.
Consequente.			Logo, algum metal não é sólido.
Termo médio.			Proposição Maior e Menor.
Termo Maior.			Proposição Maior e Consequente.
Termo Menor.			Proposição Menor e Consequente.
	A seguir, a ligação de dois termos por meio de um terceiro.
Ex.: Art. 121 CP - Homicídio Simples. Matar alguém = pena de reclusão de 6 a 20 anos.
	João matou José em uma briga de bar.
Logo, João cometeu homicídio (conduta típica).
A sentença é a conclusão que decorre da lei (Proposição Maior) aplicada ao fato (Premissa Menor).
Dificuldades inerentes à subversão.
1º. Falta de informação quanto ao fato (Premissa Menor).
2º Indeterminação semântica da norma jurídica (Premissa Maior). 
Ex.: Art. 5º, caput, C.F.: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza…”.
	Igualdade: indeterminação. Tratar iguais, igualmente, desiguais, desigualmente.
	
	Ex.: cotas, aposentadoria, ...
	
Citações
O autor utiliza-se de um texto original para extrair a citação, podendo reproduzi-lo literalmente (citação direta), interpretá-lo, resumi-lo ou traduzi-lo (citação indireta), ou extrair uma informação de uma fonte intermediária.
Para citações diretas com mais de três linhas, deve-se observar apenas o recuo de 4 cm da margem esquerda.
Citações Diretas	
As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação. A seguir, temos o exemplo deste tipo de citação:
Bobbio (1995, p. 30) com muita propriedade nos lembra, ao comentar esta situação, que os “juristas medievais justificaram formalmente a vaidade do direito romano ponderando que este era o direito do Império Romano” que tinha sido reconstituído por Carlos Magno com o nome de Sacro Império Romano.
Citações Indiretas (PARÁFRASES)
	Citações indiretas (ou livres) são a reprodução de algumas idéias, sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. Apesar de ser livre, deve ser fiel ao sentido do texto original. Não necessita de aspas. A seguir, alguns exemplos de citações indiretas:
	De acordo com Machado (2001), o Estado, no exercício de sua soberania, exige que os indivíduos lhe forneçam os recursos de que necessita, instituindo tributos. No entanto, a instituição do tributo é sempre feita mediante lei, devendo ser feita conforme os termos estabelecidos na Constituição Federal brasileira, na qual se encontram os princípios jurídicos fundamentais da tributação.
	Conforme visto supra, nas citações indiretas, diferentemente da citações diretas, não é necessário colocar o número da página onde o texto foi escrito. 
Incorreções e incoerências
São indicadas pela expressão (sic) entre parênteses, logo após a ocorrência.
A expressão significa “assim mesmo”.
	Exemplo:
“Detectaram-se problemas em parte do fax enviado, necessária ao completamento (sic) da apelação.”
Supressões
Indicam interrupção ou omissão da citação sem alterar o sentidodo texto. Indicadas pelo uso de reticências entre colchetes. Devem aparecer no início, meio ou final da citação.
	Exemplo:
Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. [...] Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.
Interpolações
	São acréscimos ou comentários inseridos em citações. Indicados entre colchetes.
	Exemplo:
Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. [Menos tempo na chuva, pode ser ilusório, mas tenho a impressão de que ficarei menos molhado, de que chegarei menos ensopado]. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.
Ênfase
Para dar ênfase (indicar espanto, admiração) usa-se ponto de exclamação entre colchetes, após o que se deseja enfatizar.
	Exemplo:
Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar [!].
Dúvida
Para indicar dúvida usa-se ponto de interrogação entre colchetes, após o que se deseja questionar.
	Exemplo:
	Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada [?], mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes. Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.
Palavras ou expressões destacadas
	As palavras ou expressões destacadas no texto devem ser seguidas de uma das expressões:
	Sem grifo no original, grifo meu, grifo nosso ou grifamos.
	Devem ser inseridas após a indicação da referência da citação.
	Exemplo:
Vou correndo, como se isso me fizesse escapar dos pingos da chuva que se inicia. Com o canto do olho observo o senhor que com a mangueira termina de limpar a calçada, mesmo sabendo que a chuva há de modificar todo o cenário nos próximos instantes (grifo meu). Ou vai trazer de volta toda a sujeira que ele está tirando ou vai lavar outra vez o que ele acabou de lavar.

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