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PlanoDeAula_325238

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Plano	de	Aula:	CUMPRIMENTO	DE	SENTENÇA	POR	OBRIGAÇAO
DE	FAZER,	NÃO	FAZER	OU	PARA	ENTREGA	DE	COISA.	MEIOS
EXECUTIVOS.	IMPUGNAÇÃO.
DIREITO	PROCESSUAL	CIVIL	IV	-	CCJ0038
Título
CUMPRIMENTO	DE	SENTENÇA	POR	OBRIGAÇAO	DE	FAZER,	NÃO	FAZER	OU	PARA
ENTREGA	DE	COISA.	MEIOS	EXECUTIVOS.	IMPUGNAÇÃO.
Número	de	Aulas	por	Semana
Número	de	Semana	de	Aula
8
Tema
Cumprimento	de	sentença	por	obrigação	de	 fazer,	não	 fazer	ou	para	entrega
de	coisa.	Meios	Executivos.	Impugnação.
Objetivos
	
-	 Conhecer	 as	 regras	 que	 norteiam	 o	 cumprimento	 de	 sentença	 que
estabeleça	obrigação	de	fazer,	não	fazer	ou	para	entrega	de	coisa.
-	Examinar	o	que	deve	constar	na	peça	inaugural,	bem	como	o	comportamento
a	ser	adotado	pelo	magistrado	na	sequência.
-	Estudar	a	defesa	a	ser	apresentada	pelo	executado	neste	procedimento.
-	 Diferenciar	 os	 meios	 executivos	 que	 podem	 ser	 fixados	 para	 auxiliar	 no
cumprimento	da	obrigação.
Estrutura	do	Conteúdo
1.	Regras	para	o	 cumprimento	de	 sentença	que	 imponha	obrigação	de	 fazer,
não	fazer	ou	para	entrega	de	coisa.
2.	 A	 peça	 inaugural,	 o	 seu	 deferimento	 pelo	 Magistrado	 e	 a	 sequência	 do
procedimento.
3.	A	impugnação	e	os	temas	que	nela	podem	ser	ventilados.
4.	Os	meios	executivos	que	podem	ser	fixados	para	auxiliar	no	cumprimento	da
obrigação.
Aplicação	Prática	Teórica
1a	 Questão:	Em	 determinado	 processo,	 o	 magistrado	 fixou	 astreintes	 diárias
para	compelir	o	devedor	a	cumprir	obrigação	de	entrega	de	coisa,	o	que	não
ocorreu	 no	 prazo	 estabelecido.	 Levando	 em	 consideração	 que	 o	 valor
acumulado	das	astreintes	está	próximo	de	R$	100.000,00	(Cem	Mil	Reais)	e	que
o	 conteúdo	 econômico	 discutido	 no	 processo	 é	 de	 no	máximo	 R$	 20.000,00
(Vinte	 Mil	 Reais),	 a	 parte	 ré	 peticiona	 requerendo	 a	 redução	 do	 valor
retroativamente.	 Ocorre	 que	 a	 exequente,	 por	 seu	 turno,	 sustenta	 que	 este
montante	de	R$	100.000,00	(Cem	Mil	Reais)	já	integra	o	seu	patrimônio.	Vindo
os	autos	conclusos	para	decisão,	o	magistrado	percebe,	na	ambiência	de	seu
gabinete,	 que	 o	 CPC	 fornece	 um	 tratamento	 inconclusivo	 quanto	 ao	 tema
astreintes.	 Em	 determinada	 norma,	 por	 exemplo,	 autoriza	 que	 o	 magistrado
possa	alterar	ou	mesmo	excluir	o	valor	das	multas,	mas	apenas	para	aquelas
vincendas	(art.	537,	par.	1º),	o	que	contraria	entendimento	jurisprudencial.	Por
outro	lado,	em	outro	momento,	deixa	o	tema	um	tanto	vago	(art.	806,	par.	1º),
nada	dispondo	se	a	revisão	do	valor	pode	ser	realizada	em	caráter	retroativo.
Indaga-se:	Como	decidir?	O	valor	das	astreintes	poderia	ser	 reduzido	ex	 tunc?
E,	 para	 os	 casos	 de	 fixação	 desta	 multa,	 não	 seria	 melhor	 simplesmente	 o
magistrado	fixar	multa	de	incidência	única,	em	valor	mais	substancial,	para	que
a	mesma	realmente	possa	funcionar	como	fator	coercitivo?
	
2a	 Questão.	 Considerando	 o	 CPC,	 indique	 a	 alternativa	 que	 represente	 o
mecanismo	 de	 resposta	 que	 deve	 ser	 empregado	 pelo	 executado	 para
apresentação	das	suas	teses	defensivas:
a)				Impugnação;	
b)				Embargos	a	execução;	
c)				Exceção;	
d)				Contestação.

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