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Direito das obrigações (facil de aprender)

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OBRIGAÇÃO SIMPLES 
 
* São obrigações que se referem ao objeto prestacional. 
 
CONCEITO: são aquelas onde existe somente um credor, um devedor e um objeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBRIGAÇÃO COMPLEXA 
 
 
CONCEITO: são aquelas em que há mais de um credor ou devedor, ou mais de um objeto. 
 
 
 
 
OBRIGAÇÃO CUMULATIVA OU CONJUNTIVA 
 
* São obrigações que se referem ao objeto prestacional. 
 
CONCEITO 1: são aquelas em que há duas ou mais obrigações e o devedor somente irá se exonerar quando estiver 
cumprido todas. (vocábulo “e”). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO 2: As obrigações cumulativas ou conjuntivas são as que têm por objeto uma pluralidade de prestações, 
que devem ser cumpridas conjuntamente. EXEMPLO: É o que ocorre quando alguém se obriga a entregar uma 
casa e certa quantia em dinheiro. (Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho). 
 
 
OBRIGAÇÃO ALTERNATIVA OU CONJUNTIVA (Arts. 252-256 CC) 
 
* São obrigações que se referem ao objeto prestacional. 
 
CONCEITO: são aquelas em que há duas ou mais obrigações, mas o devedor se exonera escolhendo e cumprindo 
apenas uma delas. (vocábulo “ou”). 
 
 
 
 
 
 
CREDOR DEVEDOR 
 
Obrigação simples 
quanto ao objeto 
 
CREDOR DEVEDOR 
Obrigação 
cumulativa quanto 
ao objeto 
 
 
 
 
 
“Art. 252 CC. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra 
coisa não se estipulou”. 
 
Princípio da indivisibilidade do objeto 
 O credor não está obrigado a receber parte em uma prestação e parte em outra. 
 
 
OBRIGAÇÃO FACULTATIVA 
 
* O Código Civil de 2002 não cuidou dessa espécie obrigacional, também denominada obrigação com faculdade 
alternativa ou obrigação com faculdade de substituição. 
 
CONCEITO 1: são aquelas onde há somente uma obrigação estipulada, porém a lei ou o contrato permite que o 
devedor se exonere entregando uma outra prestação. 
 
CONCEITO 2: A obrigação é considerada facultativa quando, tendo um único objeto, o devedor tem a faculdade de 
substituir a prestação devida por outra de natureza diversa, prevista subsidiariamente. EXEMPLO: o devedor A 
obriga-se a pagar a quantia de R$ 10.000,00, facultando-se-lhe, todavia, a possibilidade de substituir a prestação 
principal pela entrega de um carro usado. (Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
* Trata-se de obrigação com objeto único, não obstante se reconheça ao devedor o poder de substituição da 
prestação. 
 
* Por isso, se a prestação inicialmente prevista se impossibilitar sem culpa do devedor, a obrigação extingue-se, 
não tendo o credor o direito de exigir a prestação subsidiária. 
 
* Não se deve, todavia, confundi-la com as obrigações alternativas. Nestas, a obrigação tem por objeto duas ou mais 
prestações que se excluem alternativamente. Trata-se, portanto, de obrigações com objeto múltiplo. 
 
* A obrigação tem uma prestação de coisa certa, mas o devedor, percebendo que é possível que ele não tenha 
condições de adimpli-la, já se reserva o direito de entregar outra coisa. 
 
 
EFEITOS DAS OBRIGAÇÕES FACULTATIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CREDOR DEVEDOR 
Obrigação 
facultativa 
 
 
OU 
 
 
Efeitos das 
obrigações 
facultativas 
 
o credor não pode exigir o cumprimento da prestação 
facultativa 
a impossibilidade de cumprimento da prestação devida extingue a obrigação 
somente a existência de defeito na prestação devida pode invalidar a obrigação 
ATENÇÃO!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBRIGAÇÕES DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS (Arts. 257-263 CC) 
 
* É aplicável propriamente ao objeto da prestação. 
* A doutrina situa a divisibilidade como a regra e a indivisibilidade como a exceção. 
* Pluralidade de sujeitos. 
 
A) Obrigações Divisíveis 
 
CONCEITO 1: são aquelas em que o devedor poderá cumprir a obrigação por partes. 
 
CONCEITO 2: As obrigações divisíveis são aquelas que admitem o cumprimento fracionado ou parcial da prestação. 
(Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona Filho). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
B) Obrigações Indivisíveis 
 
CONCEITO 1: Obrigações Indivisíveis: são aquelas em que o devedor não pode executar a obrigação por partes. 
 
CONCEITO 2: As obrigações indivisíveis, por sua vez, só podem ser cumpridas por inteiro. (Pablo Stolze e Rodolfo 
Pamplona Filho). 
 
CONCEITO 3: Indivisível é a obrigação cujo objeto não comporta separação em partes, sob pena de perda de 
qualidade em relação ao todo ou porque, comportando, a sua divisão foi excluída em lei ou por ato negocial. (Paulo 
Nader). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não confundir “obrigação facultativa” com “dação em pagamento”! 
 
Na obrigação com faculdade de substituição ou obrigação facultativa ocorre o pagamento direto 
(Já prevista a outra hipótese de pagamento no contrato) 
 
 
 Na dação em pagamento há uma espécie de pagamento indireto (não estava previsto em 
contrato essa possibilidade) 
 
 
Art. 257 CC. Havendo mais de um devedor ou mais de um credor em obrigação divisível, esta presume-se dividida 
em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. 
 
Art. 258 CC. A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis 
de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante do negócio jurídico. 
 
 
ESPÉCIES DE OBRIGAÇÕES INDIVISÍVEIS PELA DOUTRINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓDIGO CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Note-se, todavia, que o dever imposto a cada devedor de pagar toda a dívida não significa que exista 
solidariedade entre eles, uma vez que, no caso, é o objeto da própria obrigação que determina o cumprimento 
integral do débito. 
 
EXEMPLO: Obviamente, se A, B e C obrigam-se a entregar um cavalo, qualquer deles, demandado, deverá entregar 
todo o animal. E isso ocorre não necessariamente por força de um vínculo de solidariedade passiva, mas sim pelo 
simples fato de que não se poderá cortar o cavalo em três, para dar apenas um terço do animal ao credor. 
 
* Na forma do parágrafo único do art. 259, o devedor que paga integralmente a dívida sub-roga-se (substitui-se) 
nos direitos do credor em relação aos outros coobrigados. 
 
 
 
 
Obrigações 
indivisíveis 
 
Indivisibilidade por natureza, quando o objeto da prestação não se presta ao fracionamento 
sem perda do valor e homogeneidade, como um cavalo, televisor ou um computador. 
Indivisibilidade subjetiva, que decorre de acordo entre declarantes. O objeto da prestação é 
divisível por natureza, porém, para atender à conveniência própria, as partes consideram 
indivisível a obrigação. 
Indivisibilidade por força de lei, em que o objeto da prestação, se decomposto em partes, 
cada qual conserva as qualidades do todo, mas, o objetivo de preservar interesse de ordem 
social, induz o legislador a considerar indivisível a obrigação. 
Indivisibilidade 
da obrigação 
 
Natural (material) — quando decorre da própria natureza da prestação (a entrega 
de um touro reprodutor, por exemplo). 
Legal (jurídica) — quando decorre de norma legal (a pequena propriedade agrícola 
— módulo rural —, por exemplo, é indivisível por força de lei, assim como as 
servidões prediais, nos termos dos arts. 1.386 do CC/2002). 
Convencional — quando decorre da vontade das próprias partes, que estipulam a 
indivisibilidade no próprio título da obrigação (em geral, o contrato). 
Art. 259 CC. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida 
toda. 
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-seno direito do credor em relação aos outros 
coobrigados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Se a pluralidade for de credores, poderá qualquer deles exigir a dívida inteira. O devedor (ou devedores) se 
desobrigará (desobrigarão), por sua vez, em duas hipóteses: 
 
a) pagando a todos os credores conjuntamente — nesse caso, ao devedor aconselha-se, por cautela, e em atenção 
ao dito popular segundo o qual “quem paga mal paga duas vezes”, exigir recibo (quitação), firmado por todos os 
credores; 
 
b) pagando a um, dando este caução de ratificação dos outros credores — nesse caso, pode o devedor pagar a 
apenas um dos credores da obrigação indivisível, desde que este apresente uma garantia (caução) de que os outros 
credores ratificam o pagamento. Essa garantia de ratificação deverá ser documentada em instrumento escrito, 
datado e assinado pelos outros credores, com as suas firmas devidamente reconhecidas, para que não haja dúvida a 
respeito de sua autenticidade. 
 
* Caução de ratificação: Trata-se de documento pelo qual os outros credores autorizam que o pagamento seja 
feito para um determinado credor. 
Quando um dos credores recebe a prestação por inteiro, aos demais se assegura o direito de exigir em 
dinheiro a parte que cada um tiver. Por outro lado, se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará 
extinta para com os outros; mas esses só a poderão exigir se descontada a quota do credor remitente. 
 
 
 
 
 
 
* Essa regra se justifica pelo fato de que a coligação entre os credores decorreu da própria impossibilidade de 
fracionamento da prestação, e, se assim foi, os outros deverão se contentar com as suas parcelas em dinheiro, 
caso hajam permanecido inertes, sem exigir do devedor o cumprimento da sua obrigação. 
 
* Aquele que demandou o sujeito passivo terá, pois, o direito de ficar com a coisa devida. É a solução mais 
razoável, na falta de outra melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Trata-se de formas especiais de pagamento, que serão estudadas em momento próprio. Ocorrendo qualquer delas, 
se partir de apenas um dos credores, a obrigação persistirá quanto aos demais, descontada a quota-parte do referido 
credor. 
 
EXEMPLO: A, B e C são credores de D. A obrigação (prestação) é indivisível (entrega de um cavalo). Se A perdoar a 
dívida, D continuará obrigado a entregar o animal a B e C, embora tenha o direito de exigir que se desconte (em 
dinheiro) a quota do credor que o perdoou (no caso, o valor correspondente a 1/3 do valor do animal). 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 260 CC. Se a pluralidade for dos credores, poderá cada um destes exigir a dívida inteira; mas o devedor ou 
devedores se desobrigarão, pagando: 
I - a todos conjuntamente; 
II - a um, dando este caução de ratificação dos outros credores. 
 
Art. 261 CC. Se um só dos credores receber a prestação por inteiro, a cada um dos outros assistirá o direito de 
exigir dele em dinheiro a parte que lhe caiba no total. 
 
Art. 262 CC. Se um dos credores remitir a dívida, a obrigação não ficará extinta para com os outros; mas estes só 
a poderão exigir, descontada a quota do credor remitente. 
 
Parágrafo único. O mesmo critério se observará no caso de transação, novação, compensação ou confusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
* Imaginada uma obrigação indivisível com pluralidade de devedores, se o animal perecer por culpa de todos 
eles, responderão por partes iguais pelas perdas e danos devidas ao credor. 
 
*Se, todavia, a culpa for de apenas um, somente este será civilmente responsabilizado. As perdas e danos, no caso, 
correspondem à indenização devida pelo prejuízo causado ao credor em virtude da morte do animal. 
 
* Vale lembrar que, pelo valor da prestação em si, todos responderão proporcionalmente. 
Art. 263 CC. Perde a qualidade de indivisível a obrigação que se resolver em perdas e danos. 
§ 1º Se, para efeito do disposto neste artigo, houver culpa de todos os devedores, responderão todos por partes 
iguais. 
§ 2º Se for de um só a culpa, ficarão exonerados os outros, respondendo só esse pelas perdas e danos.

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