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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES

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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
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MP3
	 
		Exercício: CEL0495_EX_A1_202001490401_V1 
	17/04/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Segundo Caminha os índios não tinham religião, sobre isso podemos afirmar que:
		
	 
	ele estava errado, os ídios eram politeístas e suas religiões tinham alguns acpaectos xamãnicos.
	
	ele tinha razão, afinal a única religião verdadeira era a católica;
	
	ele tinha razão, os índios não tinham deuses;
	
	ele estava errado, os índios eram monoteístas assim como os europeus;
	
	ele estava errado, os índios eram politeístas assim como os europeus;
	Respondido em 17/04/2020 18:57:15
	
Explicação:
Está questão está associada ao etnocentrismo europeu, em que observamos o mundo através de nossa própria cultura, logo, não sendo católico ou não tendo uma religião estruturada como a católica, a religião indígena não era vista como religião.
 
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Estamos falando da:
		
	
	Plantation
	
	Pajelança
	
	Queimadas
	 
	Coivara
	
	Corvéia
	Respondido em 17/04/2020 18:53:08
	
Explicação:
Essa técnica consistia na abertura de clareiras em determinadas áreas florestais, que em seguida eram queimadas. As cinzas resultantes desse processo eram utilizadas como fertilizantes do solo que, em seguida, era semeado pelas mulheres da aldeia. Dentre os gêneros cultivados estavam o feijão, milho, abóbora, algumas frutas e, principalmente, a mandioca - base da alimentação tupinambá e, mais tarde, de toda a colônia.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"A lingua utilizada pelos índios do litoral é uma: difere em certas partes, mas não de maneira que deixem de se entender .(...) Carece de três letras, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa que é digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei e desta maneria vivem desordenadamente. (GANDAVO, Pedro de Magalhães. História da Província de Santa Cruz, 1578).
Utilizando o texto como referência, podemos aferir que:
I - Os europeus buscavam identificar e associar a cultura indígena à sua.
II - As diferenças culturais entre portugueses e indígenas eram atribuídas à inferioridade do nativos da América.
III - Os europeus analisavam que a linguagem dos índios do litoral era bastante distinta, variando significativamente de uma comunidade para outra.
IV - O vocabulário da população indígena que vivia no litoral era, segundo o relato, bastante diversificado.  
		
	
	Apenas IV está correta.
	 
	Apenas II está correta.
	
	Apenas III está correta.
	 
	Todas estão corretas.
	
	Apenas I está correta.
	Respondido em 17/04/2020 19:05:50
	
Explicação:
O texto expressa uma visão europeia acerca da cultura indígena, mais especificamente sobre os aspectos linguísticos. Para o observador, os indígenas que viviam no litoral possuíam uma língua bastante similar a ponto de se compreenderem. Além disso, a ausência de fonemas e vocabulários denotaria uma significativa inferioridade atribuída aos indígenas.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Em razão de as comunidades ¿primitivas¿ indígenas representarem, no Período Colonial, apenas reservas de força de trabalho a ser aproveitada no corte e transporte do pau-brasil, entre 1500 e 1530, no Brasil.
		
	 
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo.
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno.
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas.
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana.
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal.
	Respondido em 17/04/2020 19:03:05
	
Explicação:
Por possuirem culturas distintas, não terem uma moeda para o comércio, o português e o indígena praticavam o escambo, ou seja, a troca de produtos por produtos, ou a troca de produto por serviços.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	As populações que ocupavam o território brasileiro antes da chegada de Cabral não possuíam escrita, por essa razão são tão importantes os relatos dos viajantes europeus para, mesmo que através da visão do outro, possamos conhecer um pouco sobre sua cultura. Sobre o cotidiano dessas populações podemos dizer que:
		
	 
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	a maioria era nômade, praticava a caça e a coleta e desconhecia a agricultura;
	
	a maioria era nômade, praticava a caça, a coleta e a agricultura itinerante;
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e por deconhecer a agricultura praticava o canibalismo;
	
	a maioria era seminômade, praticava a caça, a coleta e desconhecia a agricultura;
	Respondido em 17/04/2020 19:01:24
	
Explicação:
Traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia.
Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Cada navio que aportava no Brasil deixava uma leva de europeus. Sobreviviam os que se ¿casavam¿ com as índias, aceitos pelos nativos segundo a tradição de que deveriam oferecer ao visitante uma mulher da tribo. Numa época de guerras, era vantajosa a absorção dos estrangeiros, que se tornaram peças-chave em um esquema que abrangia, além do pau-brasil, o abastecimento das naus. Os europeus pagavam com facas e espelhos. Para os índios, os objetos de metal eram um enorme avanço e os espelhos, espantosos. Estes acreditavam levar tesouros; já, para aqueles, as árvores não valiam tanto assim.
Essa relação entre indígenas e europeus baseada na troca de produtos por serviços ficou conhecida como:
		
	 
	Escambo
	
	Sesmarias
	
	Aldeamento
	
	Servidão
	
	Permuta
	Respondido em 17/04/2020 18:54:41
	
Explicação:
O período que se estende de 1500 a 1530 pode ser denominado de Pré-Colonial, pois, durante essas três décadas, o interesse português limitou-se à exploração do pau-brasil, principal produto de interesse na Europa, uma vez que era utilizado como corante vermelho e a madeira, para a construção de móveis e navios (FAUSTO, 2001, p.16-17).
A extração do pau-brasil era monopólio da Coroa e a exploração era concedida a alguns arrendatários. Para a exploração, eram construídas feitorias, fortificações temporárias, que serviam para estocar a madeira. O trabalho era realizado pelos nativos em troca de utensílios como facas, espelhos e pequenos objetos sem valor, negociações que ficaram conhecidas como escambo.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Segundo Pero Vaz de Caminha ao invés de acharem ouro e prata que sonharam nas américas acabaram por encontrar:
		
	
	Homens e mulheres negras que viviam naIdade da Pedra Lascada
	
	Homens e mulheres brancas, mas queimadas de sol e que andavam com pequenas tangas.
	
	Homens vestidos com penas que foram associados a deuses gregos
	 
	Homens e mulheres pardos que não cobriam suas vergonhas
	
	Homens com armas poderosas o que gerou dificuldades em dominar o território
	Respondido em 17/04/2020 18:53:56
	
Explicação:
A inocência e a ausência de elementos fundamentais que – na perspectiva europeia – balizavam a noção de civilização marcaram os primeiros escritos sobre os índios. A despreocupação com a nudez foi reiterada diversas vezes na Carta de Pero Vaz de Caminha, indicando que esses homens e mulheres andavam nus por lhes faltarem a ideia de vergonha. O mesmo Caminha, assim como Vespucci e, mais tarde, Gândavo e Gabriel Soares de Souza ficaram surpresos com o fato dos tupis não terem em seu alfabeto as letras F, L e R.
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Sobre o processo de catequização promovido pela Igreja Católica ao longo do período colonial podemos afirmar que:
I - Auxiliou na integração dos indígenas à cultura europeia promovendo a igualdade entre todos.
II - Construiu comunidades chamadas aldeamentos ou missões para promover a aproximação com a população indígena.
III - Protegeu as comunidades indígenas da escravidão, contudo, também utilizou a mão de obra deles.
		
	 
	Apenas II e III estão corretas. 
	
	Apenas I está correta. 
	
	Apenas III está correta. 
	
	Apenas II está correta. 
	
	Apenas I e II estão corretas. 
	Respondido em 17/04/2020 18:55:39
	
Explicação:
O papel da Igreja Católica e da catequese  na colonização brasileira foi significativo. Embora defendessem os indígenas da possibilidade da escravidão, utilizavam sistematicamente seu trabalho nas comunidades que estabeleciam. Estas comunidades eram conhecidas como aldeamentos, missões ou reduções e eram constantemente atacadas pelos bandeirantes aprisionadores de escravos.
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
1a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Exercício: CEL0495_EX_A1_202001490401_V2 
	17/04/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Entre 1500 e 1530 Portugal não demonstrou muito interesse pelo Brasil, a Carta de Caminha não mencionava a existência de ouro ou prata. Neste período, chamado de Pré Colonial, como eram as relações econômicas entre a metrópole e a colônia?
		
	 
	o comércio realizava-se através da troca direta ou escambo;
	
	a maioria das atividades produtivas concentrava-se na economia informal;
	
	a expansão da pecuária impulsionou a utilização da mão-de-obra escrava africana;
	
	o extrativismo mineral acabou desenvolvendo um mercado de consumo interno;
	
	a economia baseou-se essencialmente em atividades agrícolas;
	Respondido em 13/05/2020 14:34:00
	
Explicação:
Todavia, durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: “todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo” (CUNHA, 1990: 92).
 
“Em 1500, Caminha viu “gente” em Vera Cruz. Falava-se então de homens e mulheres. O escambo povoou a terra de “brasis” e “brasileiros”. Os engenhos distinguiram o “gentio” insubmisso do “índio” e do “negro da terra” que trabalhavam. [...] Pelo fim do século, estão consolidadas, na realidade, duas imagens de índios que só muito tenuamente se recobrem...”
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	"Pouco fruto se pode obter deles se a força do braço secular não acudir para domá-los. Para esse gênero de gente, não há melhor pregação do que a espada e a vara de ferro." (José de Anchieta. Pedro Casaldáliga in "Na Procura do Reino") O fragmento de texto anterior, escrito nos primórdios da colonização do Brasil, refere-se:
		
	
	à determinação dos jesuítas em pregar o Evangelho junto aos índios e negros, ampliando os horizontes da fé.
	
	à inadaptação do índio para o trabalho e a escravização do negro pelos jesuítas em suas reduções de ouro;
	 
	à catequização do índio pelos jesuítas e a utilização dos silvícolas como mão-de-obra nas propriedades da Companhia de Jesus;
	
	à evangelização do negro e o apresamento de escravos pelos bandeirantes;
	
	à expansão da cana-de-açúcar para o interior de Mato Grosso e a utilização de mão-de-obra indígena;
	Respondido em 13/05/2020 14:39:26
	
Explicação:
As constatações apontadas na tela anterior serviram como norte para a atuação dos religiosos europeus. Se por um lado a Coroa portuguesa só passou a se importar efetivamente com sua colônia americana a partir de 1530, desde os primeiros anos de contato diversos religiosos, sobretudo os jesuítas, iniciaram um intenso trabalho com os grupos indígenas que ficou conhecido como catequese. Num primeiro momento, os jesuítas visitavam as aldeias a fim de conhecer um pouco mais a cultura, hábitos e língua dos índios, aproveitando a oportunidade para fazer pregações e alguns batismos.
Feito o contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Segundo os jesuítas, o aldeamento era fundamental, pois apenas essa estrutura permitia que os índios, de fato, tivessem um canto sistemático com os preceitos cristãos. O padre Manoel da Nóbrega foi um dos que defendeu abertamente os aldeamentos, pois, segundo ele os índios eram tão instáveis que, com a mesma facilidade que eram convertidos, logo voltavam para “sua rudeza e bestialidade”. (Padre Manoel da Nóbrega). Para facilitar a aprendizagem, muitos jesuítas recorreram às encenações teatrais, o que deu origem a um dos primeiro gêneros literários do Brasil.
 
Nos aldeamentos, os índios ainda eram treinados para exercer ofícios como tecelões, carpinteiros e ferreiros. Depois do treino, muitos iam trabalhar para colonos sob a tutela dos jesuítas - que eram responsáveis, inclusive, pela definição do pagamento dos índios aldeados. Em muitos casos, os aldeamentos acabavam se transformando em pequenas unidades econômicas, cuja principal mão-de-obra era a indígena. Após a missa, muitos índios iam trabalhar na lavoura que garantia a subsistência de todos. Os aldeamentos também tinham como objetivo acabar com a poligamia indígena e com a liberdade sexual que existia em diferentes sociedades, incutindo o modelo cristão de família.
Como a preocupação maior era a conversão dos índios, os aldeamentos recebiam indivíduos dos mais diferentes grupos e sociedades.  Dessa convivência surgiu a língua geral (baseada no tupi) que durante muitos anos foi a mais falada em toda a colônia. Esse convívio mais intenso também possibilitou um conhecimento mais aprofundados dos povos indígenas.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Após os contatos iniciais, os colonos portugueses acabaram fazendo uma distinção da população indígena em dois grandes grupos. São eles:
		
	
	Tupis e guaranis;
	 
	Tupiguaranis e tapuias;
	
	Aimorés e apaches;
	
	Apaches e tupis.
	
	Guaranis e apaches;
	Respondido em 13/05/2020 14:37:05
	
Explicação:
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
 
No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi quesignifica os ¿fugidos da aldeia¿, ou ¿aqueles de língua enrolada¿) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	As missões eram povoados indígenas criados e administrados por padres jesuítas no Brasil Colônia, entre os séculos XVI e  XVIII.  Para que adotasse a fé cristã, a população indígena tinha de ser instruída e ganhava conhecimentos de leitura e escrita. Além disso, os índios reunidos nesses aldeamentos não eram escravizados, embora trabalhassem de forma sistemática. Eles viviam do cultivo da terra, se valendo de técnicas agrícolas ensinadas pelos religiosos.
A descrição acima apresenta algumas características dos aldeamentos (também conhecidos como missões ou reduções). A principal função deste aldeamentos era: 
		
	
	promover a escravização da população indígena.
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho nas minas.
	 
	promover a catequização da população indígena.
	
	promover a integração entre indígenas e portugueses.
	
	promover a incorporação da população indígena ao trabalho na lavoura.
	Respondido em 13/05/2020 14:43:15
	
Explicação:
Os aldeamentos, missões e reduções tinham como principal função a atuação junto à população indígena. Lá, os inativos eram mantidos livres, contudo, submetidos ao processo de catequese, ou seja, conversão à fé católica. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Os habitantes do território brasileiro foram vítimas de um processo de genocídio ao longo da colonização portuguesa. O europeu, baseado em suas crenças e percepções de mundo, subestimou e tentou eliminar a cultura do outro. Ao analisarmos os dados fornecidos pelos viajantes dos séculos XVI e XVII,  percebemos um significativo descréscimo da população. Os elementos que mais auxiliaram para que este genocício ocorresse podem ser associados aos seguintes fatores:
I - ao emprego dos indígenas como trabalhadores nas lavouras.
II - ao canibalismo e ao perfil cruel e sanguinários dos indígenas.
III -  às epidemias introduzidas pelos europeus. 
 
		
	
	Apenas III está correta.
	
	Apenas I e II estão corretos.
	 
	Apenas I e III estão corretos.
	
	Todas estão corretas.
	
	Apenas II e III estão corretos.
	Respondido em 13/05/2020 15:04:53
	
Explicação:
A população indígena sofreu um intenso processo de dizimação ao longo dos séculos. Dentre os fatores que podem ser associados a este processo estão a exploração da mão de obra indígena no trabalho dos campos e ainda, a disseminação de doenças desconhecidas pela população nativa. 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Quando o português chegou debaixo de uma bruta chuva vestiu o índio.Que pena! Fosse uma manhã de sol, o  índio tinha despido o português.(Oswald de Andrade. "Poesias reunidas". 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972) Sobre o contexto histórico em que se insere o fenômeno que os versos identificam é correto afirmar que: 
		
	
	a descoberta de metais preciosos favoreceu o estabelecimento das primeiras relações econômicas entre portugueses e indígenas.
	
	no chamado período pré-colonial, o plantio e a exploração do pau-brasil incentivaram o tráfico africano.
	
	a agressividade demonstrada pelos nativos despertou o interesse metropolitano pela ocupação efetiva das novas terras.
	
	a conquista da América pelos portugueses contribuiu para o crescimento demográfico da população indígena no Brasil.
	 
	apesar de ter tomado posse da terra em nome do rei de Portugal, o interesse da monarquia estava voltado para o Oriente.
	Respondido em 13/05/2020 15:10:54
	
Explicação:
Durante muitos anos, a diversidade indígena e a própria Ilha de Vera Cruz, pareciam não ter despertado o interesse da Coroa portuguesa. Como apontou Manuela Carneiro da Cunha: "todo o interesse, todo o imaginário português se concentra, à época, nas índias, enquanto espanhóis, franceses, holandeses, ingleses estão fascinados pelo Novo Mundo" (CUNHA, 1990: 92).
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Por que a conversão dos índios ao catolicismo pode ser tida como um importante fator de aculturação?
		
	
	Porque carentes de sentido em suas vidas os índios aceitavam de maneira grata os novos hábitos e a nova vida.
	
	Porque através dos ensinamentos eles percebiam que a religião católica era mais piedosa do que a sua própria.
	 
	Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos.
	
	Porque nos aldeamentos jesuíticos o índio entraria em contato com as famílias européias, podendo através da observação de seu cotidiano, aprender seus costumes mais facilmente.
	
	Porque dentro dos aldeamentos jesuíticos os castigos eram notoriamente mais severos o que facilitaria a imposição de suas doutrinas.
	Respondido em 13/05/2020 15:06:20
	
Explicação:
A questão aponta para a conversão dos indios ao catolicismo como importante fator de aculturação. Assim que os jesuitas chegaram inciaram as visitas às aldeias a fim de conhecerum pouco mais a cultura, hábitos e lingua dos índios. Após esse contato inicial, os jesuítas passaram para o segundo estágio da catequese: a conversão, propriamente dita, dos índios. Para tanto, os missionários organizaram os povos indígenas em aldeamentos. O objetivo principal era incutir nesses índios valores e práticas europeias. Desse modo, os índios aldeados além de batizados, também recebiam os primeiros ensinamentos católicos, além de ler e escrever.
Portanto, a única resposta que atende ao que pediu a questão é a primeira: "Porque através das aulas de catequese o índio recebia instrução não só religiosa, a ele eram ensinados a língua portuguesa e os valores morais. Ou seja, aprenderam costumes e hábitos socialmente aceitos".
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O primeiro grupo que os portugueses tiveram contato, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. São grupos deste troco linguístico os grupos apresentados abaixo, EXCETO:
		
	
	Tupiniquins
	 
	Nagôs
	
	Tupinaê
	
	Tupinambás
	
	Guarani
	Respondido em 13/05/2020 15:08:20
	
Explicação:
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani.
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
2a aula
		
	 
	Lupa
	 
	 
	
Vídeo
	
PPT
	
MP3
	 
		Exercício: CEL0495_EX_A2_202001490401_V1 
	14/05/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Sobre a escravidão indígena é CORRETO afirmar que:
		
	
	dada à tradição de liberdade, a população indígena na América protuguesa nunca pode ser submetida à escravidão, optando-se, então, pela compra de negros da África;
	
	os índios só forma escravizados na América espanhola;
	
	o apresamento dos Guarani não pode ser considreado fator de ocupação do planalto paulista e da região Sul da América portuguesa.
	
	a partir do século XVI, com a introdução da mão-de-obra escrava africana, a escravidão indígena acabou por completo em todas as regiões da América portuguesa;
	 
	o início do processo de colonização na América portuguesa foi marcado pela utilizaçãodos índios denominados "negros da terra" como mão-de-obra;
	Respondido em 14/05/2020 19:51:33
	
Explicação:
Por questões geomorfológicas (solo fértil e água abundante) e políticas, durante séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, principalmente na Bahia de todos os santos e em Pernambuco. Nos primeiros anos da produção, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mão-de-obra escrava dos engenhos açucareiros. Na realidade, o intervalo entre os anos de 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Os colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram:
		
	 
	Escravizados sistematicamente e serviram de mão de obra fundamental na expansão levada a cabo pelos colonos paulistas.
	
	Escravizados pelos Jesuítas, cativos nas missões, queriam obriga-los a se converterem como era a ordem da coroa.
	
	Libertos pois os negros brasileiros mostravam mais eficiência no trabalho cotidiano que os indígenas, preguiçosos.
	
	Escravizados pelos franceses , que dominaram o espaço paulista, e não se viam obrigados a cumprir as ordens de El Rei.
	
	Libertos e fugiram voltando para suas antigas tribos com medo de que novos ataques viessem.
	Respondido em 14/05/2020 19:58:00
	
Explicação:
No caso das capitanias do Sul, é possível afirmar que a Lei de Liberdade do Gentio (sancionada em 1570) foi letra morta. De acordo com Monteiro, entre os séculos XVI e XVIII era cada vez mais frequente o número de expedições que assaltavam aldeias indígenas transformando seus habitantes em braços para o “serviço obrigatório” (MONTEIRO: 1994, 57). Isso porque, diferentemente do que ocorria na região açucareira da colônia, os paulistas não se inseriram no circuito comercial Atlântico, procurando eles mesmos os braços que iriam trabalhar em suas lavouras. Ao invés de se lançarem para o mar, os paulistas se embrenharam sertão adentro.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
		Os indígenas trabalhavam para os europeus no início da colonização por produtos de pouco valor comercial, mas importantes para eles. Após certo período de colaboração, várias tribos deixaram de auxiliar o que gerou uma reação violenta por parte dos colonizadores. A afirmativa que melhor explica a mudança de atitude da população indígena em relação aos portugueses é: 
	
	
 
		
	 
	os indígenas já estavam abastecidos daqueles produtos trazidos pelos europeus e não viam, portanto, necessidade de permanecer trabalhando. Sua concepção de trabalho está relacionado ao uso, não ao valor de venda. 
	
	os indígenas perceberam que poderiam conseguir lucros significativos se cobrassem em moeda por seu trabalho.
	
	os indígenas resolveram, eles mesmos, comercializar a madeira com outros europeus conseguindo enormes lucros. 
	
	os indígenas perceberam os reais interesses dos europeus e deixaram de colaborar.
	
	os indigenas resolveram, eles mesmos, transformar aquela matéria prima (madeira) em produto manufaturado (tecido tingido, navios) e vender para a Europa.
	Respondido em 14/05/2020 20:03:27
	
Explicação:
Durante séculos os indígenas foram considerados ingênuos por trabalhar em troca de produtos considerados de pouco valor pelos europeus tais como: anzóis, facas, miçangas. Para os indígenas, contudo, estes produtos eram valiosos visto que não os conheciam. Desta forma, trocaram sua força de trabalho por eles até o ponto que era interessante. Abastecidos, deixaram de colaborar com os portugueses o que gerou reação violenta dos mesmos. A lógica indígena não era sustentada pelo valor mercantil do produto e sim, pelo valor de uso dos materiais.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	(UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro. Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
		
	
	B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
	
	E) criação e distribuição das sesmarias.
	
	D) montagem do sistema colonial.
	
	A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
	 
	C) criação das capitanias hereditárias.
	Respondido em 14/05/2020 20:06:03
	
Explicação:
A coroa portuguesa buscou a colonização inicialmente através das chamadas capitanias hereditárias. O Brasil foi fatiado em extensas faixas de território que deveriam ser povoadas e administradas pelos donatários numa empreitada particular. Este modelo não foi bem sucedido e a coroa precisou modificar a estratégia de colonização. 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	O Termo "negros da terra" empregado na documentação oficial do seculo XVII fazia referência:
		
	
	aos muçulmanos
	
	Aos negros da Nigéria
	
	Aos negros advindos da África subsaariana.
	 
	Aos índios
	
	Aos aborígines australianos
	Respondido em 14/05/2020 19:53:35
	
Explicação:
Essa era a forma como o português chamava o índio escravizado.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A escravidão indígena adotada no início da colonização do Brasil foi progressivamente abandonada e substituída pela africana entre outros motivos, devido:
		
	 
	aos grandes lucros proporcionados pelo tráfico negreiro aos capitais particulares e à Coroa.
	
	à bem-sucedida campanha dos jesuítas em favor dos índios.
	
	à completa incapacidade dos índios para o trabalho.
	
	ao constante empenho do papado na defesa dos índios contra os colonos.
	
	ao desejo manifestado pelos negros de emigrarem para o Brasil em busca de trabalho.
	Respondido em 14/05/2020 19:54:39
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar conhecimento do fato que o comércio africano beneficiava os mercadores portugueses, gerando muito lucro para a metropole.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Nos primórdios do sistema colonial, as concessões de terras efetuadas pela metrópole portuguesa objetivaram tanto a ocupação e o povoamento como a organização da produção do açúcar, com fins comerciais. Identifique a alternativa correta sobre as medidas que a Coroa portuguesa adotou para atingir esses objetivos.
		
	
	Vendeu as terras brasileiras a senhores de engenho já experientes, que garantiram uma produção crescente de açúcar.
	
	Dividiu o território em governações vitalícias, cujos governadores distribuíram a terra entre os colonos portugueses.
	
	Armou fortemente os colonos para que pudessem defender o território e regulamentou um uso equânime e igualitário da terra entre colonos e índios aliados.
	 
	Dividiu o território em capitanias hereditárias, cedidas aos donatários, que, por sua vez, distribuíram as terras em sesmarias a homens de posses que as demandaram.
	
	Distribuiu a terra do litoral entre os mais valentes conquistadores e criou engenhos centrais que garantissem a moenda das safras de açúcar durante o ano inteiro.
	Respondido em 14/05/2020 20:13:53
	
Explicação:
O aluno deverá demonstrar que conhece o fato de a Coroa portuguesa não ter disponibilidade financeira para efetuar a colonização e por isso, ter deixado ao particular o ônus da colonização foi entregue aos particulares, através das Capitanias Hereditárias.
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O sistema de capitanias hereditárias mostrou-se ineficiente e foi substituído, como modelo administrativo, em 1548,por qual outra estrutura?
		
	
	Feitoria
	
	Ouvidoria
	
	Vice-reino
	
	Governo Central
	 
	Governo Geral
	Respondido em 14/05/2020 19:55:22
	
Explicação:A ineficiência do sistema de capitanias fez com que o rei português tentasse outra forma de administração. Em 1548 foi instituído o governo-geral, uma tentativa de centralizar a administração da América portuguesa.
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
3a aula
		
	 
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		Exercício: CEL0495_EX_A3_202001490401_V1 
	16/05/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Os indígenas foram usados como mão de obra, sobretudo, nas pequenas e médias propriedades que tinham como objetivo produzir para:
		
	
	O Mercado Europeu
	 
	A subsistência da Colônia.
	
	O mercado americano
	
	A exportação e larga escala
	
	O Tráfico Atlântico
	Respondido em 16/05/2020 19:47:21
	
Explicação:
Estando inseridos no desdobramento do período colonial com a exploração, desbravamento, e consequentemente, o povoamento incorpora-se a mão de obra escrava indígena. Isso favoreceu para que além de submete-los a cultura portuguesa e aos dogmas da igreja católica, como forma de "civilizá-los" , também objetivasse incorporá-los em tais povoamentos e tarefas domésticas epeuqenas produções.
Desse modo, durante muitos anos a escravidão no Brasil foi vista de forma sistêmica. De um lado estavam os índios escravizados, utilizados em sua grande maioria em pequenas e médias produções, quase todas voltadas para a subsistência da colônia. Do outro estavam os africanos escravizados e seus descendentes utilizados nas atividades envolvidas com o mercado externo, como a produção de açúcar e a mineração.
Ainda que essa sistematização esteja pautada em uma série de análises qualitativas da economia colonial, é importante ressaltar que tal assertiva não se aplica a todo o período de fabrico do açúcar.
Ao analisar o início da produção açucareira, Stuart Schwartz chamou atenção para um fenômeno pouco estudado: o uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos, como forma de manter a subsistência nas colonias.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	(UFPB 2008) O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. ¿O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
		
	
	B) A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	D) Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	
	A) As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	 
	E) Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	
	C) A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	Respondido em 16/05/2020 20:12:15
	
Explicação:
A opção E destaca as condições precárias de viagem dos escravos trazidos para o Brasil. Os traficantes economizavam nos cuidados mínimos além de amontoar a maior quantidade possível de pessoas com a intenção de maximizar os lucros obtidos com a venda destes seres humanos na colonia. 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	O texto, a seguir, retrata uma das mais tristes páginas da história do Brasil: a escravidão. O bojo dos navios da danação e da morte era o ventre da besta mercantilista: uma máquina de moer carne humana, funcionando incessantemente para alimentar as plantações e os engenhos, as minas e as mesas, a casa e a cama dos senhores ¿ e, mais do que tudo, os cofres dos traficantes de homens.¿ (Fonte: BUENO, Eduardo. Brasil: uma história: a incrível saga de um país. São Paulo: Ática, 2003. p. 112). Sobre a escravidão como atividade econômica no Brasil Colônia, é correto afirmar:
		
	
	A compra e posse de escravos, durante todo o período em que perdurou a escravidão, só foi permitida para quem pudesse manter um número de, pelo menos, 30 cativos. Essa proibição justificava-se, devido aos altos custos para se ter escravos.
	
	A mão-de-obra escrava no Brasil, diferente de outros lugares, não era permitida em atividades econômicas complementares. Por isso, destinaram-se escravos exclusivamente às plantações de cana-de-açúcar, às minas e à produção do café.
	
	As pressões inglesas, para que o tráfico de escravos continuasse, aumentaram após 1850. Porém, no Brasil, com a Lei Eusébio de Queiróz, ocorreu o fim do tráfico intercontinental e, praticamente, desapareceu o tráfico interno entre as regiões.
	
	Muitos cativos, no início da escravidão, conseguiam a liberdade, após adquirirem a carta de alforria. Isso explica o grande número de ex-escravos que, na Paraíba, conseguiram tornar-se grandes proprietários de terras.
	 
	Os escravos, amontoados e em condições desumanas, eram transportados da África para o Brasil, nos porões dos navios negreiros, como forma de diminuição de custos. Com isso, muitos cativos morriam antes de chegarem ao destino.
	Respondido em 16/05/2020 20:14:25
	
Explicação:
A escravidão no Brasil aconteceu em todo período colonial e Imperial, eainda temos no vasto território nacional esta prática na atualidade, mas o fato é que,  a partir desse tipo de ralação foi possível atingir os diferentes interesses envolvidos, das alianças firmadas, não havendo preocupação com o transporte, com o sentido de humanidade e condições de trabalho ou qualquer fator que implicasse na preocupação com escravo propriamente dito. 
Essa lógica da exploração total do trabalho escravo intensificou ainda mais a violência inerente à escravidão. Além da obrigação em labutar horas a fio de baixo de sol quente, chuva forte ou em dias frios, o constante reabastecimento de africanos escravizados nos portos do Brasil fez com que muitos proprietários fossem negligentes com os cuidados despendidos aos cativos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Trabalho escravo ou escravidão por dívida é uma forma de escravidão que consiste na privação da liberdade de uma pessoa (ou grupo), que fica obrigada a trabalhar para pagar uma dívida que o empregador alega ter sido contraída no momento da contratação. Essa forma de escravidão já existia no Brasil, quando era preponderante a escravidão de negros africanos que os transformava legalmente em propriedade dos seus senhores. As leis abolicionistas não se referiram à escravidão por dívida. Na atualidade, pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, o conceito de redução de pessoas à condição de escravos foi ampliado de modo a incluir também os casos de situação degradante e de jornadas de trabalho excessivas. (Adaptadode Neide Estergi. A luta contra o trabalho escravo, 2007.)
Com base no texto, considere as afirmações abaixo:
I. O escravo africano era propriedade de seus senhores no período anterior à Abolição.
II. O trabalho escravo foi extinto, em todas as suas formas, com a Lei Áurea.
III. A escravidão de negros africanos não é a única modalidade de trabalho escravo na história do Brasil.
IV. A privação da liberdade de uma pessoa, sob a alegação de dívida contraída no momento do contrato de trabalho, não é uma modalidade de escravidão.
V. As jornadas excessivas e a situação degradante de trabalho são consideradas formas de escravidão pela legislação brasileira atual.
São corretas apenas as afirmações:
		
	
	Apenas III e V
	
	Apenas I e II
	
	Apenas IV e V
	
	Apenas I, II e III
	 
	Apenas I, III e V
	Respondido em 16/05/2020 20:18:17
	
Explicação:
A relação coma  escravidão do Brasil é um processo que não teve sua extinção assim que houve a abolição, e sempre teve como características o trabalho excessivo e uma relação de sujeito e objeto. Dessa forma sabe-se que além dos escravos serem os braços e pés dos senhores, temos uma relação direta com a lucrativiadde com o trabalho escravo.
Portanto, utiliza-se de quetsões como a dívida adquirida para privar o escravo de sua liberdade. 
E como sabem,os havia dois tipos d emão de obra escrava: indígenas e africanos.
Graças à preferência senhorial, 60% dos escravos eram homens adultos e jovens. 
Tendo que se adaptar às condições de trabalho impostas pelos colonos, os índios escravizados deveriam realizar o cultivo extensivo da cana e depois processar seu caldo a fim de obter o açúcar.
A partir do último quartel do século XVI, a escravidão indígena passou a ser, em parte, substituída pelos africanos escravizados.
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Sobre a rota de tráfico negreiro para o Brasil podemos fazer as assertivas abaixo, EXCETO:
		
	
	Assim que estivessem mais fortes, eram levados para os mercados onde seriam comprados. A partir de então, o destino desses africanos estava atrelado a de seu senhor e, em muitos casos, eles tinham que continuar a viagem, só que agora pelo interior do Brasil.
	
	Nesses locais eles recebiam uma alimentação especial para recuperar suas forças o mais rápido possível.
	 
	Os negros vinham em boas condições , alimentados, para serem vendidos rápido. Mas apesar disso muitos morriam de banzo, saudade de casa.
	
	Após a longa travessia, quando finalmente desembarcavam nos portos da América portuguesa, a situação de boa parte dos africanos era péssima.
	
	Os africanos mais fragilizados, principalmente aqueles que haviam contraído escorbuto, passavam por um processo de quarentena em galpões localizados na região portuária.
	Respondido em 16/05/2020 20:20:48
	
Explicação:
Sabe-se que a escravidão e as condições do tráfico negreiro foram extremamente desumanos e insalubres. Não viam os africanos como sujeitos, mas como objetos, por isso nessa relação os objetos devem estar fortes para que sejam vendidos. Logo, eles ficavam em quarentena para melhorar, se recuperarem para que fossem vendidos enquanto produto, represnetando uma grande lucratividade.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	 "O tráfico de escravos entre a África e o porto de Salvador crescia, e a Costa da Mina era a principal região de origem dos que desembarcavam, especialmente os oriundos dos portos de Grande Popó, Ajudá, Jaquim e Apá. Durante todo o século XVIII e os primeiros anos do seguinte a comunidade mercantil baiana reforçou seus laços comerciais e mesmo políticos com a Costa da Mina, proximidade que por vezes gerou reações da parte de Lisboa, descontente com a liberdade de comércio dos traficantes de Salvador e de suas ligações com rivais de Portugal. " (FLORENTINO, Manolo; RIBEIRO, Alexandre. ASPECTOS COMPARATIVOS DO TRÁFICO DE AFRICANOS PARA O BRASIL (SÉCULOS XVIII e XIX)
A partir da leitura do texto acima, podemos concluir que:
I - Havia uma disputa saudável entre os traficantes de escravos da Bahia e os portugueses.
II - Os traficantes de escravos portugueses estavam incomodados com o estreitamento das relações entre os baianos e os africanos;
III - A maior parte dos africanos que desembarcavam em Salvador eram oriundos da Costa da Mina.
IV - Os laços comerciais entre traficantes de Salvador e Costa da MIna foram aprofundados no século XIX 
		
	
	Apenas I e II estão corretas.
	 
	Apenas II e III estão corretas.
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	Apenas III e IV estão corretas.
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	Respondido em 16/05/2020 20:23:42
	
Explicação:
Em relação à rota de escravos oriundos da África, os traficantes de Salvador começaram a ocupar os espaços deixados pelos traficantes portugueses. Isso gerou um crescente desconforto e até um pedido de intervenção por parte da Coroa. Nos séculos XVII e XVIII, os traficantes de Salvador se aproximaram da Costa da Mina de onde vinham a maior parte dos cativos.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A escravidão de origem africana nasceu no Brasil colonial e se fortaleceu em locais conhecidos como plantation. Esses locais ganharam seu formato mais conhecido na época colonial, na região litorânea do nordeste brasileiro. Ali, a plantation pode ser definida como o sistema de
		
	 
	plantação de cana-de-açúcar, feita em larga escala por mão-de-obra escrava de origem africana, que visava o mercado exportador europeu.
	
	Movimento de resistência africana que geraria o sistema dos quilombos.
	
	plantações de cana, café e cacau feitas do sudeste do Brasil até a Amazônia, que visavam o enriquecimento dos portugueses através do uso em larga escala da mão-de-obra indígena.
	
	plantação de café em larga escala e com o uso da mão-de-obra africana e mestiça, que visava o mercado exportador europeu, comércio este monopolizado por Portugal.
	
	comércio e distribuição de mão-de-obra escrava africana para a lavoura canavieira nordestina. Esse sistema era vulgarmente conhecido como ¿tumbeiro¿ ou tráfico de escravos.
	Respondido em 16/05/2020 20:37:20
	
Explicação:
Tal sistema já aplicado em outros colonias foi extremamente produtivo, principalmente com a experiência da mão de obra escrava africana apaa produção da cana de açucar que alimentara ao proceso d eprodução do melado e da cana de açucar. Compõem um ciclo fundamental para o pacto colonial, devido as terras favoráveis para o plantio da cana de açúcar. Não para a bprodução d ecafé que terá sua formação com o processo de imigração, e nem como forma de organização escrava para a produção. Por isso as demais respostas estão erradas.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A persistência da escravidão no Brasil foi garantida por numerosos motivos, entre os quais, a elevada violência dos senhores e seus empregos sobre os cativos. Baseados em seus conhecimentos sobre a escravidão africana no Brasil, marque a alternativa correta.
		
	
	b) Frequentes nas regiões açucareiras, os acidentes de trabalho eram mais raros nas regiões mineradoras porque muitos dos africanos escravizados utilizados nessas regiões eram oriundos da Costa da Mina, onde aprenderam conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África.
	
	e) Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico eram imediatamente batizados e enviados para grandes mercados de escravos, onde eram leiloados.
	
	c) A violência da escravidão fazia que a média de vida de um cativo durasse entre sete a dez anos e havia a preferencia da captura de homens jovens. Por isso, os escravos jamais constituíam núcleos familiares.
	 
	a) Embora custassem elevados somas de recursos, a maioria dos escravos vivia em péssimas condições e um dos motivos por esse quadro era a fácil reposição dos escravos, ou seja, os mortos eram rapidamente substituídos por cativos oriundos da África.
	
	d) As péssimas condições em que os africanos escravizados eram  transportados para os portos brasileirosresultava na morte da maioria deles. Contudo, tais perdas eram aceitáveis na lógica econômica de então porque aqueles que sobreviviam pagavam os custos totais da viagem.
	Respondido em 16/05/2020 20:41:19
	
Explicação:
Erro da alternativa B: os acidentes nas regiões mineradoras em tão frequentes como em outras atividades econômicas. Erro da alternativa C: existiram várias famílias escravas no Brasil Colônia. Erro da alternativa D: a maioria dos escravos sobrevivia ao trafico no Atlântico. Erro da Alternativa E: Os africanos escravizados que sobreviviam à brutal viagem pelo oceano Atlântico não eram imediatamente enviados para grandes mercados de escravos mas ficavam de quarentena, onde eram alimentados e tinham as doenças tratadas a fim de se tornarem mais valiosos. 
	
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
4a aula
		
	 
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		Exercício: CEL0495_EX_A4_202001490401_V1 
	16/05/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	A religião foi utilizada pelas populações nativas e afrodescendentes como forma de resistência ao domínio colonial. O termo utilizado para identificar a mescla de elementos da religião católica com aquelas praticadas pelas populações oprimidas é:
		
	 
	Sincretismo.
	
	Aculturamento.
	
	Absorção.
	
	Aculturação.
	
	Socialização.
	Respondido em 16/05/2020 20:43:20
	
Explicação:
As populações nativas e afrodescendentes buscaram manter sua cultura através de um processo denominado de sincretismo.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	De modo geral, a escravidão nunca se estabeleceu sem ter a resistência do grupo subjugado. No caso do negro africano é possível identificar as seguintes formas de resistências:
		
	
	quilombos, jurídica, banzo
	
	partidária, religiosa e quilombos
	 
	banzo, quilombos e religiosa
	
	jurídica, religiosa e quilombos
	
	religiosa, voluntária, individual
	Respondido em 16/05/2020 20:48:06
	
Explicação:
 
Banzo
Estado de depressão profunda que pode levar à morte.
 
 
Quilombos 
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
 
Religiosa
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado. Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Os africanos possuíam uma forma de religiosidade bastante distinta da imposta pelos colonos europeus. Para preservar alguns elementos dessa religiosidade eles empregaram uma forma de "camuflá-la" denominada:
		
	
	hibridismo
	
	aderentismo.
	 
	sincretismo
	
	conversionismo.
	
	mutualismo
	Respondido em 16/05/2020 20:50:14
	
Explicação:
O Brasil colonial foi palco de umas séries de conflitos pelo modo como os portugueses ocuparam as nossas terras, e em contato com povos tão diferentes em uma terra que não era nativa de qualquer um dos envolvidos acaba por dar origem a um movimento de adaptação cultural complexo.
Com relação aos negros, ficou claro que entenderam que precisam camuflar, isto é, escondendo os seus cultos dentro da religião católica, gerando uma nova religião, dessa forma ficava preservada a sua ideologia para que não fosse cruelmente reprimida pela política obrigatória da religião católica e de alguma maneira. Concluindo essa saída foi estratégica, para despistar a sua associação com as divindades africanas às santidades europeias. Sendo também uma forma de RESISTÊNCIA.
É dessa forma que se justifica a resposta da questão, pois, foi graça ao SINCRETISMO que os negros puderam manter características típicas de suas doutrinas-base, sejam rituais, superstições, processos, ideologias e etc.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Muitos senhores e a própria Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras, pois:
		
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros, continuariam sobre as ordem de um homem branco, senhor absoluto da irmandade, que era o padre.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população liberta, já que esses homens negros passariam a ser o maior temor da sociedade tentando construir um país negro na América do sul, como a feita no Haiti.
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população branca, já que esses homens não aceitavam a libertação de grupos de escravos e os agrediam na rua, e agora passariam a compartilhar a mesma religião dos negros e vê-los como irmãos.
	 
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariam a compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores
	
	acreditavam que essa era mais uma forma de controlar a população escrava, já que essas associações pregavam a aceitação da condição de escravos como parte de um plano de Deus.
	Respondido em 16/05/2020 20:53:02
	
Explicação:
O enunciado já indica que alguns senhores e a Igreja Católica viam com bons olhos a formação das irmandades negras. É importante lembrar que Portugal já incentivava a formação delas em todas as suas colônias, onde haviam populações de origem africana. Essas irmandades iam além das práticas religiosas, pois eram comunidades que reforçavam a integração social e contribuíram fundamentalmente para o sincretismo religioso no Brasil.
Fica evidente que a havia os dois lados, a dos senhores e Igreja que acreditavam que controlaria melhor o negro por compartilharem da mesma religião, já para os negros foi um espaço onde podiam reviver as suas raízes, sendo uma forma de resistência.
Portanto, a única resposta que atende é a primeira, pois sinaliza que a formação dessas irmandades era mais uma forma de controlar a população escrava e liberta, já que esses homens negros passariama compartilhar a mesma religião que seus proprietários ou ex-senhores.
 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A resistência foi uma constante na vida de índios escravizados. Como exemplos de resistência indígena podemos citar:
		
	
	Enfrentamento aberto, canibalismo e adoção total dos costumes europeus;
	 
	Isolamento, antropofagia e fugas.
	
	Antropofagia, isolamento e casamento com os brancos;
	
	Catequese, fugas e rejeição da religião europeia;
	
	Isolamento, catequese e enfrentamento aberto;
	Respondido em 16/05/2020 20:59:12
	
Explicação:
Muitas aldeias indígenas foram interiorizando sua localização para resistir aos portugueses.
Através da luta e do costume antropofágico os indígenas assustavam os portugueses.
A fuga dos locais de escravidão foi utilizada por índios e africanos.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Os movimentos de resistência africana à escravidão foram constantes ao longo da história brasileira. Acerca deles podemos afirmar que:
I - Oscilavam entre movimentos ativos como fuga, assassinatos e passivos, negligência com o trabalho.
II - Foram mais intensos a partir do século XX, com a ascensão do Abolicionismo.
III - Não auxiliaram em nada os escravos no tange a melhorias de suas condições de trabalho.
		
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas II está correta.
	 
	Apenas I está correta.
	
	Apenas III está correta.
	
	Todas estão corretas.
	Respondido em 16/05/2020 21:05:32
	
Explicação:
Em relação aos movimentos de resistência dos escravos de origem africana no Brasil podemos observar que variavam entre atos concretos, ou seja, fugas, assassinatos de feitores, formação de quilombos ou de resistência passiva, negligência no trabalho, boicote das atividades. Estes movimentos foram fundamentais para mudar a realidade da escravidão ao longo dos séculos. O Abolicismo foi importante para intensificar estas práticas e data do século XIX. Desta forma, apenas a opção I está correta. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Uma das formas de organização estabelecidas entre os escravos era a chamada família extensa. Perdidos os laços africanos passavam a adotar táticas de criar conjuntos de laços amplos entre seus membros. Uma destas práticas é o:
		
	 
	Apadrinhamento
	
	Arrebatamento
	
	Clientelismo
	
	Pajelismo
	
	Ecumenismo
	Respondido em 16/05/2020 21:02:05
	
Explicação:
Família extensa, foi uma forma muito interessante que desenvolveram em cima de uma ideia de família muito próxima daquela encontrada em diversas regiões africanas, devido ao rompimento pelo processo de escravização, encontrando no apadrinhamento e essa foi uma forma eficaz e legitima frente das autoridades, de reconstruírem a suas redes de parentesco.
A resposta da questão está correta, pois atende ao que foi pedido no enunciado.
 
 
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	As fugas que pretendiam negar a escravidão tinha como fim:
		
	
	Uma alternativa tentando se alistar no exército brasileiro.
	
	Uma tentativa de alcançar uma vida diferente com um novo senhor.
	 
	Uma alternativa para viver fora do cativeiro.
	
	Uma tentativa de subir para os morros e favelas, reduto onde eram protegidos.
	
	Uma alternativa de virar escravo de ganho na cidade.
	Respondido em 16/05/2020 21:02:52
	
Explicação:
A fuga foi uma das formas mais utilizadas para resistir à escravidão, sendo uma estratégia de resistência tão frequente que os senhores utilizaram diferentes formas de lutar contra ela.
Nas regiões rurais era comum que os senhores contratassem os capitães do mato ¿ homens especializados em recapturar escravos fugidos. Já nos grandes centros urbanos, a captura de escravos cava sob a incumbência da polícia. Os jornais das vilas e cidades eram repletos de anúncios feitos pelos senhores que não só denunciavam as escapadas dos escravos, como ofereciam a descrição física do fugitivo e muitas vezes algum tipo de recompensa para quem o encontrasse. Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores costumavam aplicar castigos físicos violentos e obrigar o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro.
	
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
5a aula
		
	 
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		Exercício: CEL0495_EX_A5_202001490401_V1 
	16/05/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	"No início do século XVII, escravos fugidos estabeleceram-se na zona na mata montanhosa e suas aldeias espalharam-se pelo interior, a sessenta quilômetros da costa e suas usinas, sendo logo conhecidos como Palmares. A primeira expedição contra Palmares, em 1612, já constatou que o quilombo era grande. O estado, ou república, como se dizia no século XVII, continuou a crescer e os holandeses chegaram a considerar Palmares um sério perigo, montando diversas expedições punitivas. Em meados da década de 1640, Palmares já compreendia nove aldeias (...) (FUNARI, Pedro Paulo. HETEROGENEIDADE E CONFLITO NA INTERPRETAÇÃO DO QUILOMBO DOS PALMARES)" 
Sobre o Quilombo de Palmares é correto afirmar que:
I - Reunia indivíduos que escapavam da escravidão e formaram uma comunidade completamente isolada de outros grupos.
II - A comunidade de Palmares foi fundada por portugueses e depois invadida por escravos fugitivos
III - A comunidade de Palmares se relacionava com as comunidades vizinhas comercializando produtos.
IV - O Quilombo de Palmares foi um  dos mais conhecidos da nossa história.  
		
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
	Apenas II, III e IV estão corretas.
	
	Apenas I e IV estão corretas.
	
	Apenas II e III estão corretas.
	 
	Apenas III e IV estão corretas.
	Respondido em 16/05/2020 21:21:31
	
Explicação:
A comunidade de Palmares, surgida na serra da Barriga em Alagoas, foi criada por escravos fugitivos e alguns homens livres. Esta comunidade se relacionava com os grupos vizinhos comercializando seus produtos e comprando o que necessitavam para sua sobrevivência. Palmares foi um dos quilombos mais longevos existentes no Brasil, além de ser dos mais populosos.    
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta um exemplo de revolta negra contra a escravidão que aconteceu no Brasil.
		
	
	Inconfidência Mineira.
	 
	Revolta dos Malês.
	
	Revolta Haitiana.
	
	Revolução Pernambucana.
	
	Revolta de Tupac Amaru.
	Respondido em 16/05/2020 21:12:15
	
Explicação:
Revolta Haitiana - Ocorreu no Haiti e não no Brasil.
Revolta de Tupac Amaru - Ocorreu no Peru e não no Brasil
Inconfidência Mineira - Não era contra a escravidão
Revolução Pernambucana - Foi uma Revolta emancipacionista, estavam insatisfeitos com a vinda da Família Real 1808 e a perda de prestígio da região.
 
 
Revolta dos Malês  
Esse movimento, que teve a participação de escravos e libertos africanos de diferentes origens, guarda a particularidade de ter comportado um grande número de africanos nagôs na sua organização. Os nagôs eram africanos muçulmanos e por isso muitos deles sabiam ler e escrever em uma época em que a maioria dos homens brancos e livres não sabia assinar o próprio nome.  Após diversos encontros e reuniões marcados em becos ou em casas sublocadas da cidade, a revolta foi marcada para o dia 25 de janeiro de 1835, dia de Nossa Senhora da Guia. A data foi especialmente escolhida porque as festas religiosas permitiam que os escravos pudessem andar com mais facilidade pelas ruas de Salvador, o que despistaria as autoridades.   No entanto, na noite anterior, a revolta foi delatada para a polícia que imediatamente iniciou a busca pelos revoltosos: diversas patrulhas foram colocadas nas ruas e depois de algumas buscas os policiais encontraram sessenta africanos reunidos no porão de um sobrado.Pegos de surpresa, os africanos tiveram que antecipar o momento da batalha e saíram às ruas chamando os demais escravos para a luta.  Embora o número de escravos que aderiu à luta tivesse sido alto, as autoridades (que estavam preparadas) conseguiram controlar o levante. Depois do reconhecimento dos principais líderes ― três escravos e dois libertos, todos africanos ―, os revoltosos receberam diferentes punições. Os líderes do movimento foram fuzilados, diversos africanos livres foram deportados para a África e a maioria dos escravos foi açoitada em praça pública e depois entregue aos seus senhores. Mesmo com um desfecho trágico para seus participantes, o levante dos Malês fez com que as autoridades redobrassem sua atenção e o controle sobre a população escrava, sobretudo na província da Bahia.
 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	"Em 1711, Antonil afirmava que os escravos eram as mãos e os pés dos senhores de engenho, porque, sem eles no Brasil, não é possível conservar, aumentar fazenda nem ter engenho corrente" Antonil - "Cultura e Opulência do Brasil" Sobre o trabalho e a resistência do negro à escravidão, é correto afirmar que:
		
	
	a escravidão no Brasil se revestiu de grande tolerância, mestiçagem e grandes oportunidades de ascensão social para o negro após a abolição;
	
	o negro era submisso, resignado, não reagia à escravidão, ao contrário dos indígenas; o tráfico negreiro não tinha importância para a economia da metrópole.
	
	o negro só foi utilizado como mão-de-obra para a economia açucareira, não participando da mineração ou criação de gado que usaram, prioritariamente, trabalhadores livres;
	 
	o engenho tinha no escravo negro a base de toda a produção; qualquer reação era punida violentamente. As fugas, os quilombos e a prática do suicídio eram evidências da resistência dos negros à escravidão;
	
	os escravos negros constituíam uma minoria nos canaviais, já que índios e trabalhadores livres eram responsáveis pelas plantations açucareiras;
	Respondido em 16/05/2020 21:27:07
	
Explicação:
No enunciado da questão, o texto sinaliza a fundamental importância dos escravos para a produção nos engenhos, pois essa mão-de-obra era a base que para o seu funcionamento. Lembrando que esses indivíduos eram reduzidos à escravidão, não aceitavam passivamente sua condição de cativos; muitos reagiam através de fugas, formação de quilombos, assassinatos de senhores e feitores e ainda, suicídios.   
 
 
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta a relação de forças que caracterizou a escravidão brasileira.
		
	
	Somente os escravos indígenas foram capazes de organizar estratégias de resistências à escravidão.
	
	A escravidão brasileira foi marcada pela total incapacidade dos elementos cativos em organizar estratégias de resistência à dominação senhorial.
	 
	A escravidão brasileira foi caracterizada por complexas relações entre senhores e escravos, o que envolveu a combinação entre negociação e conflitos.
	
	A escravidão brasileira foi marcada pelo pacifismo, o que fez com que as relações entre senhores e escravos tenham sido sempre harmônicas.
	
	Somente os escravos africanos foram capazes de organizar estratégias de resistência à escravidão.
	Respondido em 16/05/2020 21:14:02
	
Explicação:
De forma geral, é possível armar que existiram dois tipos de fuga na história da escravidão no Brasil: - No primeiro caso, encontram-se as fugas que tinha como objetivo a reivindicação escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do qual o habitual poderiam realizar pequenas escapadas e só retornar à propriedade do seu senhor mediante algum tipo de negociação. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família também recorriam a esse tipo de fuga para conseguir estabelecer acordos com seus senhores;
O segundo tipo de fuga era aquele que pretendia negar a escravidão. Nessas circunstâncias, os escravos abandonavam a propriedade senhorial e, individualmente ou em grupo, iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Muitos cativos se embrenhavam no meio do mato e lá construíam pequenas comunidades que caram conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros preferiam tentar a vida em lugares mais distantes, principalmente nas grandes cidades, pois nesses espaços o escravo fugido poderia se passar por um negro liberto.
 
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A resistência contra a escravização vem desde o início da colonização, através de formas variadas:
		
	 
	Os quilombos eram aldeamentos compostos principalmente por negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente.
	
	As formas passivas eram fugas isoladas, assassinato de senhores e feitores, formação de quilombos, revoltas rurais e urbanas
	
	A religiosidade nunca foi usada como forma de resistência por índios e afrodescendentes.
	
	O suicídio não pode ser considerado uma forma de resistência.
	
	As formas ativas podem ser exemplificadas pela negociação.
	Respondido em 16/05/2020 21:16:42
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos como mocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Acerca dos quilombos e quilombolas seria incorreto afirmar que:
		
	
	Palmares foi o mais importante quilombo brasileiro e o maior das Américas.
	
	A existência de quilombolas livres, não foi incomum. No sul da Bahia, em Barra do Rio de Contas, atual Itacaré, foi descoberto, no começo do século XIX, o quilombo do Oitizeiro, onde conviviam escravos e gente livre.
	 
	As relações entre quilombolas e grupos indígenas eram sempre de cooperação e ajuda mútua.
	
	Era muito frequente que os índios fizessem parte das expedições de caça a negros fugidos.
	
	Um grande número de quilombos reunia não só escravos em fuga, mas também negros libertos, indígenas e brancos com problemas com a justiça.
	Respondido em 16/05/2020 21:17:31
	
Explicação:
Afirmar que indígenas e africanos sempre tiveram ajuda mútua é a errada principalmente por aprendermos que em diversos momentos de nossa história houve ajuda de índios para Aprisionar escravos que fugiam de seus senhores e é homogeneizar o pensamento do relacionamento entre índios e africanos, tratando os dois povos com interesses mútuos, o que não condiz com a realidade.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Ao longo do século XVII, em especial na região das minas, o quilombo se tornou uma das principais formas de resistência à escravidão, sendo, por isso, alvo da atenção das autoridades policiais. Entre as opções abaixo, assinale aquela que melhor apresenta a definição de "quilombo".
		
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no nordeste açucareiro, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	
	Os quilombos foram organizados exclusivamente pelos escravos indígenas, já que os negros africanos não eram capazes de organizar a resistência comunitária.
	
	Os quilombos se concentraram apenas na no sul, que era a única região da América Portuguesa que possuía escravos.
	 
	Os quilombos eram comunidades formadas por escravos africanos que não apenas resistiam à escravidão, mas chegavam a desenvolver relações de comércio com pequenas fazendas.
	
	Os quilombos eram os centros de repressão organizados pelas autoridades policiais, sendo formados exclusivamente por Capitães do Mato.
	Respondido em 16/05/2020 21:30:18
	
Explicação:
Em muitos casos, as fugas coletivas acabam transformando-se em uma outra forma de resistência à escravidão: os quilombos também conhecidos comomocambos – comunidades formadas por escravos fugidos. Nessas comunidades, os escravos refaziam suas vidas a margem cativeiro. Lá, construíam famílias, estabeleciam laços de amizade, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas que habitavam as redondezas ou, então, com os vilarejos próximos. 
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	Os africanos no Brasil encontraram várias formas de manifestar seu inconformismo diante da escravidão. Dentre as formas mais usuais podemos citar:
I - Fugas, suicídios, infanticídios.
II - Formação de quilombos.
III - Estabelecimento de associações de auxílio mútuo como sindicatos, só que clandestinos.
		
	 
	apenas I e II estão corretas.
	
	apenas III está correta.
	
	apenas II está correta.
	
	apenas I está correta.
	
	apenas I e III estão corretas.
	Respondido em 16/05/2020 21:28:33
	
Explicação:
Índios e afro-descendentes empreenderam formas de resistência, algumas similares e outras diferentes. Entre as similares, podemos citar a permanência de práticas religiosas, a recusa em desempenhar tarefas determinadas pelo senhor, as rebeliões, o infanticídio, as fugas e a permanência em quilombos. Adotadas apenas pelos afro-descendentes, podemos pensar no banzo, na “feitiçaria” e “pragas” rogadas, nos envenenamentos de senhores e na recusa das amas de leite em amamentar os lhos de seus donos.
		 
	HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
6a aula
		
	 
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		Exercício: CEL0495_EX_A6_202001490401_V1 
	17/05/2020
	Aluno(a): MARIA CLECIVANIA FONTES DE OLIVEIRA
	2020.1 EAD
	Disciplina: CEL0495 - HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES 
	202001490401
	
	 
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Dentro do contexto da formulação das teorias racialistas do século XIX, o Indianismo é um movimento que pode ser entendido como:
		
	
	Uma crítica ferranha às teorias evolucionistas, pois o movimento enlatecia a figura do índio.
	
	Um movimento artístico que considerava o indio como a raça mais forte e superior do Brasil recém-construído.
	
	Um movimento literário que estava preocupado em recuperar as práticas e costumes indígenas.
	
	A forma por meio da qual a elite brasileira tentou recuperar a imagem do índio, tão desgastada pelo passado colonial.
	 
	A forma por meio da qual a elite brasileira conseguiu criar um herói nacional que representasse o ideal do brasileiro ao mesmo tempo em que não apresentava perigos políticos.
	Respondido em 17/05/2020 19:10:34
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O Brasil é constituído por diversidade étnico-cultural. Contudo, embora reconheçamos esta diversidade, pode-se pontuar que:
		
	
	A contribuição dos povos indígenas e africanos se sobrepõe àquela dos portugueses.
	
	Houve maior contribuição e importância dos europeus.
	 
	Diferentes povos contribuíram, em diferentes nuances, para a formação da sociedade brasileira.
	
	Houve menor contribuição dos povos indígenas.
	
	A contribuição dos povos indígenas e europeus se sobrepõe àquela dos africanos.
	Respondido em 17/05/2020 19:11:14
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	No século XIX o conceito de raça começa a ser definido e debatido. Dois grupos distintos se destacam nesse cenário de debates sobre a origem da humanidade: os monogenista e os poligenistas. Dos poligenistas, que escreviam baseados nas novas descobertas científicas, surgiram vários ramos de estudos que através da ciência buscaram provar as diferenças e a superioridade de um grupo sobre outro. Dentre esses ramos científicos destacam-se:
		
	
	Sociologia e Antropometria.
	
	Biologia Genética e Sociologia.
	
	Sociologia e Antropologia Cultural.
	
	Antropologia Criminal e Biologia Genética.
	 
	Antropologia Criminal e Antropometria.
	Respondido em 17/05/2020 19:17:00
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A definição científica de raça e os ideais igualitários herdados da Revolução Francesa acabou reacendendo os debates sobre a origem, ou origens da humanidade. O principal embate se dava entre monogenistas e poligenistas. A vertente poligenista possibilitou, ainda no século XIX, o fortalecimento de disciplinas baseadas no discurso científico. Assinale a resposta com exemplos desse movimento:
		
	
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo normal; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade de mentir de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	 
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	
	Antropologia criminal - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do femur de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo da caixa toráxica;
	
	Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo específico; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade bélica de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio.
	
	Antropologia cultural - que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropologia - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
	Respondido em 17/05/2020 19:20:35
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Nova ciência consiste no conhecer as causas explicativas da decadência ou levantamento das raças, visando à perfectibilidade da espécie humana, não só no que respeita ao físico como ao intelectual. Os métodos têm por objetivo o cruzamento dos sãos, procurando educar o instinto sexual. Impedir a reprodução dos defeituosos que transmitem taras aos descendentes. Fazer exames preventivos pelos quais se determina a sífilis, a tuberculose e o alcoolismo, trindade provocadora da degeneração. Nesses termos, a eugenia não é outra coisa senão o esforço para obter uma raça pura e forte. Os nossos males provieram do povoamento, para tanto basta sanear o que não nos pertence. (Artigo do Dr. João Henrique, na revista Brazil Médico, em 1918. In: Negro e Negritude ¿ coord. Zilda Iokoi.) O texto acima vincula-se à concepção de que
		
	 
	o atraso do país era resultante da miscigenação étnica, devendo-se, portanto, fortalecer o ideal de uma raça pura.
	
	o saneamento básico era indispensável à evolução da sociedade, pois acabaria com as diferenças e a degeneração das raças.
	
	a imigração européia traria o branqueamento da população brasileira, minimizando a ideologia racista e o cientificismo.
	
	a ciência, em especial a medicina, era determinante para a eliminação da desigualdade social e econômica das raças.
	
	a pobreza e a inferioridade das raças resultavam do precário desenvolvimento científico do país, negando a eugenia.
	Respondido em 17/05/2020 19:21:23
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita?
		
	
	A monogamia;
	
	O darwinismo espiritual.
	
	A poligenia;
	
	A monogenia;
	 
	A eugenia;
	Respondido em 17/05/2020 19:19:02
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Em um contexto relativo à construção dos Estados Nacionais no Brasil e no mundo houve o desenvolvimento de numerosas teorias raciais científicas que buscavam explicar o Brasil, seu povo e o seu nível de desenvolvimento.
Baseados em seus estudos sobre as teorias raciais científicas que fizeram parte do pensamento social brasileiro, assinale abaixo a alternativa correta:

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