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Marcelo Hyppolito - RA N102FD-6 - Atividade Domiciliar - Resumo CPC 36 - R3

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Nome: Marcelo Geraldi Hyppolito
RA: N102FD-6
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 36 (R3)
Demonstrações Consolidadas
Resumo Sintético
DEFINIÇOES
O objetivo deste Pronunciamento é estabelecer princípios para a apresentação e elaboração de demonstrações consolidadas quando a entidade controla uma ou mais entidades. 
Esta norma não trata dos métodos de contabilização de combinação de negócios e seus efeitos na consolidação, incluindo o ágio por expectativa de rentabilidade futura originado pela combinação de negócios.
O Comitê de Pronunciamento Contábil nº 36, ou CPC 36 (R3), disserta sobre as demonstrações consolidadas de empresas controladoras e controladas, e esse pronunciamento define que as demonstrações contábeis de um conjunto de entidades (grupo econômico que compõe as empresas desse conjunto, controladoras ou controladas) devem ser apresentadas como se fossem as de uma única entidade econômica. 
Para isso ocorrer, passaremos pelo entendimento de alguns conceitos importantes:
- Grupo econômico é uma entidade composta necessariamente de uma (ou mais) controladoras e todas as suas controladas.
 - Controle é o poder que se obtém para governar as políticas operacionais e financeiras da entidade ou grupo econômico de forma a obter benefício das suas atividades. 
- Participação de não controladoras constitui na parte do patrimônio líquido (PL) da controlada não atribuível à controladora, direta ou indiretamente.
Entende-se que há controle sobre um grupo econômico quando a controladora possui por meio de suas controladas, direta ou indiretamente, a maior parte do poder de voto da entidade, a menos que, em circunstâncias excepcionais, fique demonstrado claramente que tal relação de propriedade não constitui controle. 
Além disso, o controle pode se dar também no caso de a controladora possuir menos da metade do poder de voto da entidade, quando houver poder:
· por meio de acordo com outros investidores, sobre mais da metade dos direitos de voto;
· especificado em estatuto ou acordo para governar as políticas financeiras e operacionais da entidade;
· para nomear ou destituir a maioria dos membros da diretoria ou conselho de administração, em casos em que o controle da entidade é exercido por esses órgãos.
DA NÃO OBRIGATORIEDADE DA CONSOLIDAÇAO
A controladora de um grupo econômico pode legalmente deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas se e somente se a própria for uma controlada (seja de forma parcial ou integral) de outra entidade, sendo que a controladora conjuntamente com os demais proprietários, mesmo aqueles sem direito a voto, foram consultados e de vontade própria não se opuseram quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora. Além disso, pode ocorrer quando a controladora, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado, não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, bem como quando deixarem de ser negociados publicamente os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora; 
DA FORMA DE CONSOLIDAÇÃO
Os seguintes procedimentos devem ser adotados na elaboração de demonstrações contábeis consolidadas, para que as mesmas apresentem informações sobre o grupo econômico de forma única, e para isso determinados valores contábeis devem ser conciliados. Basicamente, a entidade controladora deve combinar, linha por linha, suas demonstrações contábeis com as de suas controladas, ou seja, somando os saldos de itens de mesma natureza: ativos, passivos, receitas e despesas. Desta forma, deve-se eliminar a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada e o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada (a contabilização dos ágios correspondentes são explicadas pelo Pronunciamento Técnico CPC 15). Além disso, deve-se eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos, são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. O Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.
Resumidamente, os seguintes ajustes devem serem feitos:
· o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e a parte dessa controladora no patrimônio líquido das controladas devem ser eliminados.
· identificar a participação dos não controladores no resultado das controladas consolidadas para o período de apresentação das demonstrações contábeis; 
· identificar a participação dos não controladores nos ativos líquidos das controladas consolidadas, separadamente da parte pertencente à controladora.
DA DIVULGAÇÃO
As seguintes divulgações devem ser feitas nas demonstrações contábeis consolidadas: 
· Para os casos quando a controladora não possuir, direta ou indiretamente (por meio de suas controladas), mais da metade do poder de voto da controlada deve ser divulgada a natureza da relação entre as partes (controladora e a controlada);
· As razões pelas quais o fato de possuir a propriedade, direta ou indireta (por meio de suas controladas), de mais da metade do poder de voto ou potencial poder de voto de investida não detém controle;
· A data de encerramento do período abrangido pelas demonstrações contábeis da controlada utilizadas para elaboração das demonstrações consolidadas.
DA PERDA DO CONTROLE
Em caso de perda de controle da controladora (a mesma perder o controle da controlada), ela deve:
· Deixar de reconhecer os ativos e os passivos da controlada pelos seus valores contábeis na data em que o controle for perdido, bem como o valor contábil de qualquer participação de não controladores na ex-controlada na data em que o controle for perdido (incluindo quaisquer componentes de outros resultados abrangentes reconhecidos diretamente no patrimônio líquido e atribuíveis aos não controladores);
· Reconhecer o valor justo da compensação recebida em troca, se houver, proveniente da transação, evento ou circunstância que resultou na perda do controle, bem como o investimento remanescente na ex-controlada, se houver, ao seu valor justo na data em que o controle foi perdido e qualquer diferença resultante como ganho ou perda no resultado do período atribuível à controladora;
· Reclassificar para o resultado do período ou transferir diretamente para lucros acumulados, se tal procedimento for requerido por outra norma do CFC.

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