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Paulo Leminski Filho (Curitiba, 24 de agosto de 1944 — Curitiba, 7 de junho de 1989) foi um escritor, poeta, crítico literário, tradutor e professor brasileiro. Filho de Paulo Leminski e Áurea Pereira Mendes. Mestiço de pai polonês com mãe negra , Paulo Leminski foi um filho que sempre chamou a atenção por sua intelectualidade, cultura e genialidade. Estava sempre à beira de uma explosão e assim produziu muito. É dono de uma extensa e relevante obra. Desde muito cedo, Leminski inventou um jeito próprio de escrever poesia, preferindo poemas breves, muitas vezes fazendo haicais , trocadilhos, ou brincando com ditados populares. A poesia concreta surgiu com o Concretismo, fase literária voltada para a valorização e incorporação dos aspectos geométricos à arte (música, poesia, artes plásticas). Em 1952, a poesia concreta tem seu marco inicial através da publicação da revista “Noigrandes”, fundada por três poetas: Décio Pignatari, Haroldo de Campos e Augusto de Campos. Contudo, é em 1956, com a Exposição Nacional de Arte Concreta em São Paulo, que a poesia concreta se consolida como uma nova e inusitada vertente da literatura brasileira. - a eliminação do verso; - o aproveitamento do espaço em branco da página para disposição das palavras; - a exploração dos aspectos sonoros, visuais e semânticos dos vocábulos; - o uso de neologismos e termos estrangeiros; - decomposição das palavras; - possibilidades de múltiplas leituras. A Poesia Marginal, também chamada de Geração Mimeógrafo, eclodiu nos anos setenta, deixando um interessante legado para muitos poetas e escritores. A poesia de mimeógrafo ficou conhecida por esse nome porque muitos poetas recorriam ao mimeógrafo (máquina para realizar cópias, com um original escrito ou desenhado em relevo) para reproduzirem seus textos e livros. O método quase artesanal era um processo alternativo de criação, produção e distribuição do poema, que substituía os meios tradicionais de circulação das obras, como editoras e livrarias. Vendidos de mão em mão, os livros eram comercializados a baixo custo para um público restrito que frequentava eventos relacionados com a cultura marginal, assim conhecida por estar fora dos cânones literários e à margem da crítica literária. Rápido e rasteiro Vai ter uma festa que eu vou dançar até o sapato pedir pra parar. aí eu paro tiro o sapato e danço o resto da vida. Chacal RECEITA Nicolas Behr Ingredientes: 2 conflitos de gerações 4 esperanças perdidas 3 litros de sangue fervido 5 sonhos eróticos 2 canções dos beatles Modo de preparar dissolva os sonhos eróticos nos dois litros de sangue fervido e deixe gelar seu coração leve a mistura ao fogo adicionando dois conflitos de gerações às esperanças perdidas corte tudo em pedacinhos e repita com as canções dos beatles o mesmo processo usado com os sonhos eróticos mas desta vez deixe ferver um pouco mais e mexa até dissolver parte do sangue pode ser substituído por suco de groselha mas os resultados não serão os mesmos sirva o poema simples ou com ilusões O tropicalismo foi um movimento musical, que também atingiu outras esferas culturais (artes plásticas cinema, poesia), surgido no Brasil no final da década de 1960. O marco inicial foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record. O tropicalismo teve uma grande influência da cultura pop brasileira e internacional e de correntes de vanguarda como, por exemplo, o concretismo. O tropicalismo, também conhecido como Tropicália, foi inovador ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas como, por exemplo, a pop art. O tropicalismo inovou também em possibilitar um sincretismo entre vários estilos musicais como, por exemplo, rock, bossa nova, baião, samba, bolero, entre outros. As letras das músicas possuíam um tom poético, elaborando críticas sociais e abordando temas do cotidiano de uma forma inovadora e criativa. Panis et circenses Eu quis cantar Minha canção iluminada de sol Soltei os panos sobre os mastros no ar Soltei os tigres e os leões nos quintais Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Mandei fazer De puro aço luminoso um punhal Para matar o meu amor e matei Às cinco horas na avenida central Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Mandei plantar Folhas de sonho no jardim do solar As folhas sabem procurar pelo sol E as raízes procurar, procurar Mas as pessoas na sala de jantar Essas pessoas na sala de jantar São as pessoas da sala de jantar Mas as pessoas na sala de jantar São ocupadas em nascer e morrer Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba oh Bat Macumba ê ê, Bat Macumba Bat Macumba ê ê, Bat Macum Bat Macumba ê ê, Batman Bat Macumba ê ê, Bat Bat Macumba ê ê, Ba Bat Macumba ê ê Bat Macumba ê Bat Macumba Bat Macum Batman Bat Ba Bat Bat Bat Ma Bat Macum Bat Macumba Bat Macumba ê Bat Macumba ê ê Bat Macumba ê ê, Ba Bat Macumba ê ê, Bat Bat Macumba ê ê, Batman Bat Macumba ê ê, Bat Macum Bat Macumba ê ê, Bat Macumba Bat Macumba ê ê, Bat Macumba oh Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá Bat Macumba ê ê, Bat Macumba obá! Matsuo Bashō (松尾 芭蕉? ; Tóquio, 1644 – Osaka, 28 de Outubro de 1694 ), ou simplesmente Bashō, foi o poeta mais famoso do período Edo no Japão. Durante sua vida, Bashô foi reconhecido por seus trabalhos colaborando com a forma haikai. Atualmente, após séculos de comentários, é reconhecido como um mestre da sucinta e clara forma haikai. Sua poesia é reconhecida internacionalmente e dentro do Japão muitos dos seus poemas são reproduzidos em monumentos e locais tradicionais. Foi ele quem codificou e estabeleceu os cânones do tradicional haikai japonês. "tabi ni yandey ume wa kareno wok akemeguru“ "Doente em viagem sonho em secos campos Ir-me enveredar" haikai como um poema escrito em linguagem simples, sem rima, estruturado em três versos que somem dezessete sílabas poéticas; cinco sílabas no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro.
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