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Produção de Papel Processos Químicos de Produção Caique Oliveira 1°/2020 Produção de papel Qual a origem do papel? Como ele é fabricado? Você já viu este símbolo? O que ele significa? Produção de papel Introdução ▪ Representações de objetos - egípcios – pedra 6500 anos; ▪ Babilônicos – 3500 - tábuas de argila ▪ Egípcios – papiro – tiras extraídas dos caules de uma planta muito abundante nas margens do rio Nilo. ▪ No século 2°, o papiro fazia tanto sucesso entre gregos e romanos, que os mandatários do Egito decidiram proibir sua exportação, temendo a escassez do produto. ▪ Materiais alternativos ao papiro - Pérgamo - Antiga Grécia (hoje, Turquia) encontrado o pergaminho, obtido da parte interna da pele do carneiro. ▪ O pergaminho, entretanto, não era liso e macio o bastante para resolver o problema dos chineses, que praticavam a caligrafia com o delicado pincel de pelo, inventado por eles ainda no ano 250 a.C. — só lhes restava, assim, a solução nem um pouco econômica de escrever em tecidos como a seda. E tecido, naqueles tempos antigos, podia sair tão caro quanto uma pedra preciosa. Produção de papel ▪ Ano 105 a.C. o oficial da corte chinesa Tsai Lun anunciou ao imperador a sua invenção. Tratava-se, afinal, de um material muito mais barato do que a seda, preparado sobre uma tela de pano esticada por uma armação de bambu. Nessa superfície, vertia-se uma mistura aquosa de fibras maceradas de redes de pescar e cascas de árvores. ▪ 750 d.C., dois artesãos da China foram aprisionados pelos árabes e a liberdade só lhes seria devolvida com a condição: de que eles ensinassem a fabricar o papel que assim iniciou sua viagem pelo mundo. ▪ 1286 d.C. – italianos – papel a base de fibras de algodão e de linho. ▪ 1719 – papel obtido pela madeira – mas limitação estética – folha escura (parda). ▪ 1744 – Carl Scheele – isolou a molécula de cloro e revelou seus efeitos alvejantes – papel branco com madeira. Introdução Produção de papel Panorama Principais produtores papel – mil toneladas - 2016 Principais produtores celulose – mil toneladas - 2016 Produção de papel Panorama Balança comercial do papel – milhões de US$ Produção de papel Panorama Área plantada com pinheiros no Brasil - 2016 Área plantada com eucalipto no Brasil - 2016 Produção de papel Panorama Papel – número de estabelecimentos por estado - 2016 Produção de papel Matéria-prima principal A fabricação de papel tem como principais matérias-primas as fibras vegetais. A fonte de fibras mais usada para compor a pasta celulósica é a madeira. Existem dois tipos de madeiras amplamente empregadas: as gimnospermas ou coníferas como o pinheiro, por exemplo, e as angiospermas ou folhosas como o eucalipto. A principal diferença entre estes dois tipos de madeira está no comprimento da fibra, sendo nas coníferas maior do que 2 mm e nas folhosas maior do que 0,65 mm. Produção de papel Matéria-prima principal ▪ São fibras longas — têm maior valor de mercado e são mais escassas; ▪ Conferem maior resistência mecânica — são próprias para papéis de embalagens; ▪ Menor rendimento (± 48%). ▪ São fibras curtas; ▪ Maior rendimento (> 50%); ▪ Mais macias; ▪ Maior opacidade (filme mais fechado); ▪ Menor resistência mecânica — são próprias para papéis de impressão e escrita. Produção de papel No Brasil, o controle do manejo florestal é realizado por várias instituições, dentre as quais destacam-se o Conselho Brasileiro de Manejo Florestal — FSC Brasil, que tem como principal objetivo promover o manejo e a certificação florestal no território brasileiro, que é uma ferramenta voluntária que atesta a origem da matéria prima florestal em um produto e garante que a empresa ou comunidade maneja suas florestas de acordo com padrões ambientalmente corretos, socialmente justos e economicamente viáveis, segundo informações do próprio órgão. Quando determinada empresa participa do programa da FSC Brasil e está certificada, seus produtos recebem o selo FSC indicador de que a madeira utilizada na sua produção tem manejo florestal. Matéria-prima principal Produção de papel Composição química da madeira A celulose é um polímero linear de glicose de alto peso molecular, formado de ligações beta-1,4 glicosídicas, insolúvel em água, de incolor a branco, cujo principal componente da parede celular da biomassa vegetal (representa cerca de 50% do peso do vegetal). A hemicelulose refere-se a urna mistura de polímeros polissacarídeos de baixo peso molecular, que estão intimamente associados com a celulose no tecido das plantas (representa cerca de 20% do peso do vegetal). Estes polissacarídeos incluem substâncias pécticas e diversos açúcares, tais como: D-xilose, D-manose, D- glicose, D-galactose etc. Produção de papel A lignina é constituída por polímeros amorfos de composição complexa e não totalmente caracterizada. Apresenta grupos fenólicos na sua estrutura e cor variável entre esbranquiçada e marrom. É considerada o ligante que mantém as fibras unidas na estrutura da madeira, isto é, a lignina confere firmeza e rigidez ao conjunto de fibras de celulose. É resistente à hidrólise ácida e possui alta reatividade com agentes oxidantes. Representa de 15% a 35% do peso do vegetal. Composição química da madeira Produção de papel Os constituintes minoritários incluem os mais diversos compostos orgânicos e inorgânicos. Eles se dividem em duas classes: extrativos e não extrativos. A primeira engloba materiais conhecidos como extrativos por serem extraíveis com água, solventes neutros ou volatilizados a vapor. A segunda classe engloba materiais que não são extraíveis com os agentes anteriormente mencionados e são representados por compostos inorgânicos, proteínas e substâncias pécticas. Representam até 10% do peso do vegetal . Composição química da madeira Produção de papel Processo de obtenção do papel O papel é produzida industrialmente a partir das fibras de celulose retirada dos troncos das árvores (95% de toda produção mundial), de folhas (sisal), frutos (algodão) e rejeitos industriais (bagaço de cana, palha de arroz etc). As demais matérias-primas (ou insumos) são a água e outros produtos químicos, a depender do processo de obtenção de celulose em questão. Processos pasta de celulose Separar as fibras de celulose da lignina Branquear as fibras ao final Método termoquímico- mecânico: atrito para desagregação das fibras é facilitado pela saturação das fibras com vapor d'água e adição de produtos químicos. Os processos são denominados "Kraft ou Sulfato" ou "Sulfito", a depender dos reagentes químicos utilizados. Produção de papel Processo de obtenção do papel Extração e transporte da madeira Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato A palavra Kraft é de origem sueca e alemã, que significa força, resistência. A química do processo Kraft consiste em atuar sobre a madeira na forma de cavacos com a combinação de dois reagentes químicos: o hidróxido de sódio (NaOH) e o sulfeto de sódio (Na2S), cuja combinação é chamada de licor branco, que resulta na dissolução da lignina e liberação das fibras. O processo pode ser exemplificado de maneira simplificada por meio da equação a seguir: O processo apresenta como subproduto o denominado licor negro, que contém a parte dissolvida da madeira (lignina e extrativos), combinada com os reagentes químicos utilizados no início do processo. Por razões econômicas e ambientais, o licor negro é reaproveitado em um processo denominado Recuperação de Produtos Químicos, que consiste em queimar, na caldeira de recuperação, o licor negro previamente concentrado a 60% de sólidos e enriquecido em sulfato de sódio (Na2SO4). Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira Produção de papel A madeira extraídada floresta sob a forma de toras, antes de ser utilizada na produção de celulose, deverá ser descascada, devido a vários fatores, tais como: •A casca contém pouca quantidade de fibras; • Causaria maior consumo de reagentes químicos nas etapas de polpeamento químico e de branqueamento da polpa; • Ocuparia espaço útil nos digestores (diminuindo a produtividade); • Dificultaria a lavagem e depuração da polpa; • Diminuiria as propriedades físicas do produto final; • Prejudicaria o aspecto visual da pasta (aumento de impurezas). Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira Descascamento Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira A casca gerada nos processos de descascamento é formadora de húmus para o solo, se a madeira é descascada na floresta. No entanto, se for descascada na indústria, a casca causará problemas de disposição, uma vez que ela representa cerca de 10% a 20% do volume total da madeira utilizada. Transportar a casca para aterro florestal seria muito dispendioso, face à sua baixa densidade aparente. A alternativa lógica de eliminação das cascas é a queima em fornalhas apropriadas para a geração de vapor (fornalhas de biomassa), uma vez que o seu poder calorífico é da ordem de 4000 kcal/kg de base seca. Descascamento Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira O início do processo de fabricação de celulose é marcado pelo manuseio das toras de madeira descascadas e em dimensões de até 3 m de comprimento e diâmetro variável de 7 cm a 40 cm. As toras descascadas são descarregadas dos caminhões que as transportaram, lavadas e, por esteiras, são levadas a um picador. Antes da alimentação no picador, as toras devem ser lavadas para a retirada de areia ou terra nelas contidas, visando diminuir o desgaste das facas do picador. Além disso, a madeira úmida é mais facilmente cortada, diminuindo, desta forma, o consumo energético e o risco de quebra das facas. Picagem Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira Picagem Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 1 – Preparação da Madeira Classificação A transformação da madeira em cavacos aumenta a superfície de contato, de modo a facilitar o cozimento que ela sofrerá na sequência. A classificação dos cavacos obtidos no picador acontece numa peneira vibratória, que descarta os muito grandes ou muito pequenos para serem utilizados em uma caldeira auxiliar como biomassa combustível. Os cavacos com a dimensão ideal seguem, por uma esteira, para dentro de um digestor, onde será realizado o cozimento. Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 2 – Cozimento dos cavacos de Madeira Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 2 – Cozimento dos cavacos de Madeira Os cavacos de madeira são submetidos à ação química do licor branco (composto por soda cáustica e sulfeto de sódio) e vapor de água dentro de digestores, onde permanecem por cerca de duas horas à temperatura de até 170°C. Nessa etapa, o objetivo é dissociar a lignina existente entre as fibras da madeira. Estas fibras são a celulose propriamente dita. Assim, temos: Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 3 – Lavagem alcalina Após o cozimento, a massa dos digestores é mandada para a depuração grossa (ação de peneiramento), em que são retirados os nós da madeira e os cavacos não cozidos na massa. Depuração - peneiramento Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 3 – Lavagem alcalina A seguir, ela vai para um sistema de lavagem em filtros rotativos a vácuo (com dois ou três estágios de lavagem), gerando o licor negro fraco. Depois de lavada, segue para outro sistema de depuração (constituído de peneiras vibratórias ou hidrociclones) e, na sequência, para um espessador, para aumentar sua consistência. A massa espessada segue diretamente para a produção de papel ou então para processos intermediários de branqueamento. Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 3 – Lavagem alcalina Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 4 – Tratamento do licor O licor negro fraco (com 16%-18% de teor de sólidos) obtido durante a lavagem é convertido em licor negro forte mediante um sistema de concentração de múltiplos estágios, o qual, após atingir uma concentração de até 80%, segue para uma fornalha de recuperação, onde é queimado. Da queima deste licor negro forte resultam sais fundidos que se depositam no fundo da fornalha na forma líquida. Estes sais, constituídos principalmente de carbonato de sódio (Na2CO3) e sulfeto de sódio (Na2S), são conduzidos por escoamento ao interior de tanques que contêm licor branco fraco, e resultam em uma solução denominada licor verde, pois possui tonalidade esverdeada devido à presença de sais de ferro II. O licor verde é convertido em licor branco mediante a adição de cal (Ca(OH)2,), em uma operação denominada caustificação, segundo a reação: O licor branco usado no processo Kraft contém NaOH e Na2S numa proporção típica de 5:2 com pH de 13,5 a 14. Usualmente, as perdas de enxofre e soda no processo são supridas pela adição de sulfato de sódio à fornalha de recuperação (junto com o licor negro forte), de modo que na zona de redução da fornalha ocorra a seguinte reação: Produção de papel A unidade de recuperação de uma indústria de celulose com processo Kraft possui três setores básicos: • Fornalha de recuperação — equipamento onde é queimado o licor negro concentrado (60 a 80% de teor de sólidos), resultando os sais fundidos Na2CO3 + Na2S), que são dissolvidos em um tanque e originam o licor verde; • Setor de caustificação — local onde ocorre a reação da cal com o licor verde, regenerando o NaOH e precipitando CaCO3 o qual, sob a forma de lama é lavado e concentrado em um filtro rotativo a vácuo, e resulta no licor branco fraco e numa lama com aproximadamente 75% de sólidos. • Setor de calcinação — o CaCO3 parcialmente seco é calcinado, normalmente em um forno rotativo, onde ocorre sua decomposição em CaO e CO2 (entre 950 °C e 1200 °C). O CaO gerado retorna ao setor de caustificação. Processo Kraft ou Sulfato 4 – Tratamento do licor Licor verde Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 5 – Branqueamento O branqueamento da polpa marrom obtida na etapa de cozimento requer várias etapas, que são determinadas pelo grau de brancura da fibra que se deseja alcançar. Os principais agentes branqueadores são: cloro, oxigênio, hipoclorito de sódio, peróxido de hidrogênio e dióxido de cloro (o mais seletivo e eficaz, ou seja, retira as impurezas e corantes sem danificar a fibra). O ozônio tem sido usado, mais recentemente, também para esta finalidade. A etapa de branqueamento é um dos processos que mais onera a produção de celulose, além de consumir produtos químicos tóxicos e de difícil manejo. Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 5 – Branqueamento Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 6 – Secagem e embalagem Ao final do branqueamento, a celulose está bastante diluída em água, e faz-se necessário secá-la. A polpa estocada ao final do branqueamento é bombeada para uma linha de secagem, onde uma mesa de deságue e prensas primárias retiram boa parte da água presente. Na sequência, a folha já formada passa por uma prensa secundária, onde é prensada entre feltros. Nesse ponto, a folha de celulose, com teor seco de aproximadamente 50%, é encaminhada para um túnel secador onde troca calor com ar quente soprado, completando o processo de secagem (teor seco de aproximadamente 90%). Na saída do secador, a folha é cortada e empilhada, em fardos, os quais são levados por esteiras até a linha de embalagem, embrulhados e devidamente identificados. Os fardos de celulose seguem para a expedição, onde são carregados em caminhões que os levam diretamente aos clientes domésticos ou aos portos de embarque para exportação. Termina aqui a produção da celulose. Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 6 – Secagem e embalagemCorte e empilhamento Enfardamento Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 7 – Fabricação do papel A produção de folhas de papel envolve a adição de carga mineral à pasta de celulose, que pode ser: caulim (silicato de alumínio), carbonato de cálcio, dióxido de titânio etc., cuja principal finalidade é conferir maior opacidade ao papel. Outros aditivos tais como cola, amidos, corantes etc., são também adicionados. A massa de celulose aditivada, muito diluída em água, passa por vários elementos de drenagem, nos quais a água é progressivamente eliminada, formando a folha, que é consolidada nas etapas de prensagem e secagem subsequentes. O processo inicial de drenagem é desenvolvido em circuito fechado, de forma que a água eliminada é reaproveitada para diluir a nova massa, continuamente. Desagregador Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 7 – Fabricação do papel ▪ Caulim - é um silicato de alumínio hidratado, ocorrendo em diversos depósitos naturais do nosso planeta. É a carga mais empregada na indústria papeleira, tendo como principais efeitos: Aumento de lisura, do lustro e da printabilidade; Aumento de opacidade; ▪ Dióxido de Titânio - Apresenta partículas pequenas e fornece o maior índice de refração, conferindo alta opacidade ao papel. ▪ Carbonato de Cálcio - Produto de alta alvura e de custo elevado, sendo usado em papéis especiais. ▪ Amido -Corresponde a quase 95% dos produtos e aditivos utilizados para finalidade de resistência a seco. ▪ Policrilamidas Podem ser utilizadas tanto catiônicas quanto aniônicas. No caso de policrilamidas aniônicas é necessário prestar atenção ao pH. Aditivos Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato 7 – Fabricação do papel Remoção de água Produção de papel Para a fabricação de papéis com alta resistência superficial, existe, numa parte intermediária da seção de secagem, uma prensa de colagem, onde uma película de cola é depositada sobre a superfície do papel. A espessura da folha é determinada pela pressão de calandras, e a gramatura, pelo volume de massa que cai na tela. As modernas máquinas de papel podem atingir uma velocidade de até 1500 m/min com uma largura de folha de até 10 m. No final da máquina, o papel é enrolado em enormes mandris, que são rebobinados e segmentados em rolos menores, e seguem para a seção de acabamento. De posse de pequenas bobinas, o acabamento é o responsável pela conversão em folhas cortadas e pela embalagem de todos os produtos acabados. Para este processo, dispõe-se de modernos equipamentos que são responsáveis pelo corte, empacotamento e paletização dos papéis obtidos, cuja bobina é cortada em folhas de formato padrão (A4, Ofício 11 etc.). Toda a produção é realizada automaticamente, sem contato manual. Processo Kraft ou Sulfato 7 – Fabricação do papel Produção de papel Processo Kraft ou Sulfato https://www.youtube.com/watch?v=rFqpki-sScM https://www.youtube.com/watch?v=rFqpki-sScM Produção de papel Reciclagem do papel ▪ Os benefícios da reciclagem do papel incluem a redução no consumo de água utilizada na produção, assim como a redução no consumo de energia. ▪ Com a reciclagem de papel deixa-se de cortar árvores: calcula-se que para cada 1 tonelada de aparas (papéis cortados usados na reciclagem) deixa-se de cortar de 15 a 20 árvores. ▪ Os tipos de papéis que podem ser reciclados são os seguintes: papelão, jornal, revistas, papel de fax, papel-cartão, envelopes, fotocópias e impressos em geral; os não recicláveis são: papel higiénico, papel toalha, fotografias, papel carbono, etiquetas e adesivos. Todos os papéis recicláveis, depois de coletados por cooperativas ou catadores, são separados por tipo e vendidos para "aparistas", que os transformam em aparas, que são enfardadas e novamente vendidas para as indústrias produtoras de papel. Produção de papel O processo de reciclagem do papel é o seguinte: as aparas adquiridas pelas indústrias são trituradas em meio aquoso, para que suas fibras sejam separadas. Depois um processo de centrifugação ou peneiramento irá separar algumas impurezas como areia, grampos etc. Em seguida, são acrescentados produtos químicos para retirar a tinta e clarear o papel. Após o clareamento, sobrará uma pasta de celulose que pode receber o acréscimo de celulose virgem, a depender da qualidade do papel que se quer produzir. Esta pasta é que será prensada e seca para formar o papel pronto para consumo novamente. Reciclagem do papel Produção de papel Principais resíduos gerados no processo
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