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Universidade Pualista- Campus JK
Direito
João Augusto Moura Câmara
F3104C0
Questionário de economia
2ª semana
São Jose do Rio Preto
2020
A. Explique o que é mercado.
O mercado é o ambiente social ou virtual propício às condições para a troca de bens e serviços. Também se pode entender como sendo a instituição ou organização mediante a qual os ofertantes (vendedores) e os demandantes (compradores) estabelecem uma relação comercial com o fim de realizar transações, acordos ou trocas comerciais.
O mercado aparece a partir do momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, o que permite que se articule um mecanismo de oferta e procura. Logo, o termo mercado designa um local, seja ele físico ou não, onde compradores e vendedores estabelecem relações comerciais.
E em qualquer mercado o preço é o mecanismo regulador. O preço também funciona como uma espécie de indicador para a economia.
Se os consumidores passarem a procurar por um determinado produto ou serviço, então o preço desse bem tende a aumentar, sinalizando que ele possui demanda e, assim, sua produção deve ser aumentada. Também pode acontecer o contrário e o determinado bem ou serviço passar a ser produzido em menor escala.
Os primeiros mercados que apareceram na história da humanidade funcionavam através da troca. Com o aparecimento do dinheiro (a moeda, mais concretamente), começaram a desenvolver-se códigos de comércio. Por sua vez, o aumento da produção resultou no aparecimento de intermediários entre os produtores e os consumidores finais.
A economia contempla a existência de diversas classes de mercados: há mercados retalhistas, mercados grossistas, mercados de matérias-primas e mercados de ações (as bolsas de valores), por exemplo.
Quando falamos em mercado, ainda podemos dividir esse mercado entre mercado de bens de consumo (que compreende os produtos adquiridos para uso pessoal) e mercado dos fatores de produção (que compreende o mercado financeiro, mercado de trabalho, entre outros.
1. Qual a importância da revolução industrial para o surgimento da economia de mercado.
A revolução industrial foi de extrema importância para a economia de mercado, já que foi um período onde houve inúmeros avanços tecnológicos, a indústria mundial cresceu muito e dessa forma o capitalismo foi fortemente consolidado, fazendo então crescer a economia de mercado.
1. O que é Oferta e Procura.
Lei da Oferta e Procura é um modelo de determinação de preços num mercado. Num mercado em concorrência perfeita, o modelo argumenta que os agentes econômicos tomam decisões que variam o preço até que este seja tal que a quantidade procurada seja igual à quantidade oferecida, resultando daí um equilíbrio econômico em que não há incentivos para a alteração de quantidades ou preços.
Nos períodos em que a oferta de um bem ou serviço excede a procura (ou demanda), seu preço tende a cair. Já em períodos nos quais a procura (ou demanda) passa a superar a oferta, a tendência é o aumento do preço. Por outras palavras: se a oferta é maior que a procura, os preços diminuem; se a procura é maior que a oferta, os preços aumentam.
A estabilização da relação entre a oferta e a procura leva, em primeira análise, a uma estabilização do preço. Uma possível concorrência, por exemplo, pode desequilibrar essas relações, provocando alterações de preço. A Lei da Oferta e da Procura (Demanda) busca estabilizar a procura e a oferta de um determinado bem ou serviço. Oferta é a quantidade do produto disponível em mercado, enquanto procura é o interesse existente em relação ao mesmo. A oferta depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços. A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e qualidade e a facilidade de compra do produto. Ao contrário do que pode parecer a princípio, o comportamento da sociedade não é influenciado apenas pelos preços. O preço de um produto pode ser um estímulo positivo ou negativo para que os consumidores adquiram os serviços que necessitam, mas não é o único.
1. O que é equilíbrio de mercado para Adam Smith.
De acordo com Adam Smith o auto-interesse de uma sociedade livre proporcionaria a forma mais rápida de uma nação alcançar o progresso e o crescimento econômico. Na sua liberal opinião o maior obstáculo a esse progresso econômico seria o intervencionismo do Estado na Economia; pois, para ele, existiria uma "mão invisível" que auto-regularia o mercado. Ou seja, para Adam Smith se o mercado fosse deixado em paz pelos governos ele se manteria sempre em equilíbrio. Isso ele denominou de "Laissez-Faire".
Para ele caberia ao Estado apenas três funções: (A) o estabelecimento e a manutenção da justiça; (B) a defesa nacional; (C) a criação e a manutenção de certas obras e instituições públicas, as quais não fossem de interesse privado. Ele era radicalmente contra qualquer restrição à liberdade econômica que levasse ao monopólio de mercado. O mercado de um bem encontra-se em equilíbrio quando há equivalência entre oferta e a demanda (ou procura) desse bem, ou seja, quando as quantidades oferecidas são iguais às quantidade procuradas desse bem. O preço para o qual as quantidades oferecidas serão iguais às quantidades procuradas chama-se preço de equilíbrio; a quantidade de equilíbrio é aquela que iguala procura e oferta.
O equilíbrio é uma condição hipotética em que as forças do mercado são iguais e, na ausência de fatores exógenos, as variáveis micro e macroeconômicas permanecem estáveis. Em equilíbrio, num regime de concorrência perfeita, o preço de mercado é determinado pela oferta e demanda. Se a oferta se torna maior que a demanda, as empresas baixam os preços como forma de reduzir seus estoques. A quantidade ofertada cai, assim como o preço.
Se a demanda se torna maior que a oferta as empresas aumentam os preços dos produtos e a quantidade ofertada, fazendo com que a demanda caia.
Nesses dois casos, o mercado se estabiliza em um novo patamar de quantidade e preço. O equilíbrio é restabelecido. Esse processo é governado por aquilo que Adam Smith chama "a mão invisível", de modo a assegurar a harmonia entre os interesses de produtores e consumidores. Mas se a demanda se tornar menor que a oferta as empresas baixam os preços dos produtos e a quantidade ofertada, fazendo com que a demanda suba.
1. O que é Mais Valia segundo Karl Marx.
O conceito de mais-valia insere-se na relação entre produção de mercadoria, valor de uso, valor de troca e o valor do trabalho aplicado na produção. Para exemplificar, suponhamos que um trabalhador trabalhe 10 dias para produzir 10 quilos de tecido. Cada quilo de tecido custa para o capitalista 10 reais, e cada dia de trabalho do trabalhador é remunerado com 20 reais. Ao final dos 10 dias, os custos de produção de 10 quilos de tecidos somados ao custo do tempo do trabalho aplicado em sua produção serão de 300 reais, e esse é o valor de troca justo do produto final. Sendo assim, Marx mostra que os 10 dias de trabalho produzem riquezas suficientes para pagar pela força de trabalho utilizada no processo de produção. No entanto, nesse processo, o capitalista, que é dono dos meios de produção (o maquinário), não consegue transformar seu investimento em capital, uma vez que o custo de produção é exatamente o mesmo do valor de troca.
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Para resolver esse “problema”, o trabalhador é obrigado pelo seu contrato de trabalho a produzir durante os outros 20 dias do mês para receber seu salário. Essa produção que excede o necessário para o pagamento de seu salário é recolhida pelo capitalista, tornando-se o que Marx denominou de mais-valia.
Mais-valia absoluta e mais-valia relativa
Marx distingue em “mais-valia absoluta” o que vimos acima, e a “mais-valia relativa” é o que ocorre paralelamente ao desenvolvimento tecnológico. Entenda melhor:
A mais-valia relativa apresenta-se quando o desenvolvimento de maquinário mais avançado e de maioreficiência, o que, teoricamente, levaria à diminuição dos custos e do tempo de produção, não se traduz em melhorias para o trabalhador. Em princípio, portanto, o desenvolvimento tecnológico resultaria na diminuição da jornada de trabalho do empregado, já que este produziria a mesma quantidade de riqueza necessária para pagar por seu trabalho em um menor espaço de tempo. Todavia, a concretização da mais-valia relativa está na não diminuição da jornada de trabalho e na manutenção do valor do trabalho aplicado ao produto independentemente do aumento da produção. Sendo assim, quanto mais avançado o maquinário ou as ferramentas de produção, maior seria a produção em um mesmo espaço de tempo e, consequentemente, maior seria a mais-valia.
A teoria da mais-valia é um dos pilares da teoria marxista sobre os conflitos entre classes. O chamado “materialismo histórico” pauta-se na relação de exploração entre trabalhador e capitalista, sendo a mais-valia vista, segundo Marx, como o principal fator responsável pela desigualdade em sociedades capitalistas.
1. Comente por que Marx entende que o sistema capitalista é instável.
Karl Marx dizia que o sistema capitalista era instável de vido a sua forma de organização, que era marcado por o enriquecimento de patrões e empobrecimento de trabalhadores, na visão dele.
Ele observou que os patrões cresciam cada vez mais e acumulavam ainda mais fortunas, enquanto os trabalhadores tinham que vender seu trabalho em troca de remuneração.
Sendo que essa remuneração era instável, visto que o dinheiro recebido fazia que as pessoas não tivessem um bom padrão de vida.
1. Explique por que John Maynard Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
O Keynesianismo, ou Escola Keynesiana, é uma doutrina político-econômica que defende o Estado como um agente ativo contra a recessão e alta no desemprego.
As ideias do Keynesianismo surgiram com o economista John Maynard Keynes, principalmente a partir da publicação de seu livro "A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda" em 1936.
Por exigir um governo maior como decisor na economia de um país, o Keynesianismo, gerou uma oposição ao Liberalismo, ideia que defende um Estado o menor possível.
Antes do surgimento da Teoria Keynesiana, muito se discutia sobre o que fazer durante uma recessão.
Durante o início do século XX o pensamento dominante ainda era o da economia clássica, onde a economia devia se recuperar sozinha em períodos de crise, conhecido pelo princípio Laissez-faire.
Durante essa mesma época, o economista britânico John Keynes, tentava perceber o por que os trabalhadores do país perdiam seus empregos durante uma crise, mesmo que aceitassem receber menos em troca da manutenção dos mesmos.
Com a quebra da Bolsa de Nova York em 1929, o mundo todo entra em uma grave crise, onde Keynes é um dos primeiros economistas a perceber que o livre mercado não conseguiria resolver aquele problema.
No geral, os preços dos produtos e serviços caem com a crise, mas os salários não, aumentando o desemprego. A solução, para Keynes, seria em voltar a expandir a economia por meio de novas despesas do governo, o que possibilitaria a criação de empregos.
Com isso, o Estado passaria a ter um papel ativo, alcançando o chamado Pleno Emprego, cenário onde existe apenas um certo desemprego natural e fora do estado de crise.
As ideias da Teoria Keynesiana surgiram ao mesmo tempo em que o governo dos Estados Unidos fazia o plano New Deal, aumentando os gastos públicos para recuperação após a Crise de 1929.
A partir de sua teoria, Keynes formulou o seu modelo que explicaria como um aumento de gastos do governo diminuiria os riscos da recessão.
1. Comente a importância do Direito para a Economia.
A relação entre o direito e a economia, muitas vezes não é bem compreendida, ou mesmo aceita por alguns.
Certamente, contribui para isso o fato do direito ter como objetos de análise institutos como justiça e equidade, enquanto que a economia volta seus olhos para aspectos como o comportamento humano, a eficiência e a alocação de recursos.
Outra barreira ao aprofundamento da relação entre as duas ciências advém da impressão de que a economia se liga unicamente a considerações financeiras e riqueza material. Esta barreira pode ser removida, a partir do momento em que reconhecemos que, no fim das contas, os problemas resolvidos pelo direito, na maioria das vezes, acabam numa solução tipicamente financeira (indenização, multa, etc.).
A verdade é que direito e economia gravitam em torno de dois problemas de suma relevância: escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa reduzida quantidade de bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de necessidades humanas1.
Diante deste paradoxo (necessidades infinitas x recursos escassos), os defensores da análise econômica do direito encontram um campo fértil para desenvolver sua teoria, que defende a aplicação do raciocínio econômico no direito, com a finalidade de analisar as leis e outros institutos jurídicos, como a decisão judicial e seus impactos.
Um dos pontos importantes da AED2 é a relevância da eficiência para a definição do que seria uma justa alocação de recursos (seja decorrente da lei, seja advinda de uma decisão judicial).
Em momentos de crise como o atualmente vivido por nosso país, inclusive com cortes em programas sociais do governo, torna-se mais que necessário que o direito e a economia caminhem juntos, convergindo para evitar que a aplicação pura da letra da lei (ou mesmo a aplicação desta com interpretações livres, muitas vezes por demais extensivas) impacte negativamente no funcionamento das nossas instituições.
i. Explique o que foi o “movimento constitucionalista”.
Em linhas gerais, a Revolução Constitucionalista de 1932 é compreendida como uma reação imediata aos novos rumos tomados pelo cenário político nacional sob o comando de Vargas. Os novos representantes estabelecidos no poder, alegando dar fim à hegemonia das oligarquias, decidiram extinguir o Congresso Nacional e os deputados das assembléias estaduais. No lugar das antigas personalidades políticas, delegados e interventores foram nomeados com o aval do presidente da República.
A visível perda de espaço político, sofrida pelos paulistas, impulsionou a organização de novos meios de se recolocar nesse cenário político controlado pelo governo de Vargas. O clima de hostilidades entre os paulistas e o governo Vargas aumentou com a nomeação do tenente João Alberto Lins de Barros, ex-participante da Coluna Prestes, como novo governador de São Paulo. O desagrado dessa medida atingiu até mesmo os integrantes do Partido Democrático de São Paulo, que apoiaram a ascensão do regime varguista.
Além disso, podemos levantar outras questões que marcaram a formação deste movimento. No ano de 1931, a queda do preço do café, em conseqüência da crise de 29, forçou o governo Vargas a comprar as sacas de café produzidas. Essa política de valorização do café também ordenou a proibição da abertura de novas áreas de plantio, o que motivou o deslocamento das populações camponesas para os centros urbanos de São Paulo.
Os problemas sociais causados pelo inchaço urbano agravaram um cenário já marcado pela crise econômica e as mudanças políticas. Talvez por isso, podemos levantar uma razão pela qual a revolução constitucionalista conseguiu mobilizar boa parte da população paulista. Mais do que atender os interesses das velhas oligarquias, os participantes deste movimento defendiam o estabelecimento de uma democracia plena, onde o respeito às leis pudessem intermediar um jogo político já tão desgastado pelo desmando e os golpes políticos.
a. Explique o que foi o processo de “codificação do direito privado”.
Integração
Momento em que não se identifica uma norma que se adeque ao fato e, então, utili- zam-se métodos para resolver a questão.
Aplicação
Diz respeito ao trabalho de encontrar uma norma que tenha pontos de conexão e se relacione totalmente com o caso concreto. Confirma-se a hipótese da norma no fato.
Interpretação
Utilizaçãode métodos para retirar da fonte de Direito o seu sentido e descrever a regra ali imposta.
Referencias:
https://conceito.de/mercado
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_oferta_e_da_procura
https://administradores.com.br/artigos/adam-smith-e-a-mao-invisivel-do-mercado-na-economia
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/conceito-mais-valia.htm
https://www.dicionariofinanceiro.com/keynesianismo/
https://www.migalhas.com.br/depeso/236921/direito-e-economia-a-importancia-da-analise-economica-do-direito
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolucaoconstitucionalista.htm

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