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Estruturação de Unidade de Saúde Básica

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24
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO HOSPITALAR
Larissa Galvão Terron
524323
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM IV
ESTRUTURANDO UMA UNIDADE DE SAÚDA BÁSICA 
São Paulo
2019
Larissa Galvão Terron
524323
ESTRUTURANDO UMA UNIDADE DE SAÚDE BÁSICA
Projeto integrado multidisciplinar IV apresentado à Universidade Paulista – UNIP, pelo curso Superior de tecnologia em Gestão Hospitalar, como requisito para aprovação na matéria PIM. 
São Paulo
2019
RESUMO
O presente trabalho objetiva identificar as questões da gestão em saúde nas áreas de Estrutura e Arquitetura Hospitalar, Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações interpessoais.
As unidades básicas de saúde buscam várias formas de conhecimento para possibilitar uma melhor gestão e atendimento aos seus negócios, assim capacitando melhor seus colaboradores e aprimorando cada vez mais seus recursos técnicos para um melhor atendimento e suporte aos pacientes.
A arquitetura hospitalar vem mudando nos últimos anos. A infraestrutura, iluminação, acessibilidade, o tipo de piso e outros revestimentos, sustentabilidade, entre tantos outros itens que influenciam no bem-estar dos pacientes, acompanhantes e funcionários. A estrutura deve respeitar as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além dos requisitos da resolução técnica sobre os projetos assistenciais de saúde. 
Diante de tais condições e diversas mudanças com tecnologias, a UBS Vila Ema vem se adequando em todos os quesitos, sempre atendendo as normas regulamentadoras, com o intuito de proporcionar melhores condições aos pacientes.
Palavras-chave: normas, tecnologia, estrutura e acessibilidade. 
ABSTRACT
This paper aims to identify health management issues in the areas of Hospital Structure and Architecture, Communication and Expression, and Interpersonal Relations Dynamics.
The basic health units seek various forms of knowledge to enable better management and service to their business, as well as training their best employees and increasingly improving their technical resources for better care and support to patients.
Hospital architecture has been changing in recent years. Infrastructure, lighting, accessibility, floor type and other coverings, sustainability, among other items that influence the well-being of patients, caregivers and staff. A structure must comply with the rules of the National Health Surveillance Agency, in addition to the technical resolution requirements on health care projects.
Given these conditions and various changes with technologies, UBS Vila Ema has been adapting to all questionnaires, always meeting the regulated standards, in order to offer better conditions to patients.
Keywords: standards, technology, structure and accessibility.
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	11
2	DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL GERAL	12
2.1	UBS VILA EMA	13
3	ESTRUTURA E ARQUTETURA HOSPITALAR	15
3.1	EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA HOSPITALAR	15
3.2	NORMAS HOSPITALARES BRASILEIRAS	16
3.3	AVALIAÇÃO DA UBS	17
4	COMUNCAÇÃO E EXPRESSÃO	19
4.1	ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO	19
4.2	TIPOS DE COMUNICAÇÃO	19
4.3	COMUNICAÇÃO INTERNA	20
4.4	COMUNICAÇÃO EXTERNA	20
5	DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS	21
5.1	A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO	21
6	CONCLUSÃO	23
7	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
INTRODUÇÃO
O Projeto Integrado Multidisciplinar tem como principal característica estruturar o desenvolvimento das matérias estudadas no bimestre a partir de um projeto. O PIM busca inserir o aluno nas práticas gerenciais fundamentadas nos conhecimentos adquiridos em apostilas e aulas on-line, com caráter de complementar o processo de ensino e aprendizagem. O presente trabalho busca validar pontos específicos da estrutura da unidade estudada, para uma análise e compreensão das matérias aplicadas.
A Unidade Básica de Saúde Vila Ema –UBS tem sua especialidade em atendimento ao público, utilizando recursos de tecnologia que viabilizem os processos internos e externos para proporcionar uma experiência diferenciada e que consequentemente traga satisfação ao paciente e funcionários.
Este trabalho aborda principalmente a Estrutura e Arquitetura desta Unidade, baseado nas rígidas leis normalizadoras de vigilância sanitária deve apresentar uma estrutura voltada a segurança, acessibilidade e bem estra ao paciente e todos que tenham contato com a instituição. Outros itens abordados durante o trabalho são: Comunicação e Expressão e Dinâmica das Relações Interpessoais desenvoltas na instituição.
DESCRIÇÃO ORGANIZACIONAL GERAL
Unidades Básicas de Saúde ou UBS é a designação adotada desde 2007 no Brasil por meio do Programa de Aceleração do Crescimento sendo que tais unidades desempenham as mesmas funções dos antigos Postos de Saúde sendo tal denominação gradativamente substituída por Unidade Básica de Saúde.
Cada UBS contém pelo menos um médico, um enfermeiro, um técnico de enfermagem (ou auxiliar) e um agente comunitário de saúde, sendo que esse grupo de profissionais recebe o nome de Equipe de Saúde da Família, cujas atribuições e definições são ditadas no âmbito do Programa Saúde da Família.
As UBS também podem possuir dentistas e pediatras
Promover e proteger a saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) é o contato preferencial dos usuários, a principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de Atenção à Saúde. É instalada perto de onde as pessoas moram, trabalham, estudam e vivem e, com isso, desempenha um papel central na garantia de acesso à população a uma atenção à saúde de qualidade.
Na UBS, é possível receber atendimentos básicos e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral, Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais, tratamento odontológico, encaminhamentos para especialidades e fornecimento de medicação básica.
A atenção primária é constituída pelas unidades básicas de saúde (UBS) e Equipes de Atenção Básica, enquanto o nível intermediário de atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta complexidade é feito nos hospitais.
UBS VILA EMA
Imagem 1: Faixada da UBS
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttps%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-h128-k
Imagem 2 – Entrada da UBS Vila Ema
Fonte:https://www.google.com/maps/uv?hl=ptBR&pb=!1s0x94ce5d4018fff049%3A0x3f22df841a1bb0e5!3m1!7e115!4shttps%3A%2F%2Flh5.googleusercontent.com%2Fp%2FAF1QipPlHrroJeJp0gWFS31Mj1qnT0RVATuw3LKqdR0d%3Dw374-h128-k
A Unidade Básica de Saúde recém inaugurada no dia 28/11/2018 por Bruno Covas e o secretário municipal da saúde Edson Aparecido, presta serviço no endereço: R. Gustavo Stach, 140 - Vila Ema, São Paulo - SP, 03278-030. 
A unidade conta com 6 equipes de Estratégia Saúde da Família e 3 de Saúde Bucal. Atualmente o quadro de funcionários conta com 100 profissionais: seis médicos generalistas; 30 ACS; assistente administrativo; 12 auxiliares de Enfermagem de ESF e dois do PAI; três cirurgiões dentistas; técnico de Saúde Bucal; três auxiliares de Saúde Bucal; seis enfermeiros ESF; 12 escriturários administrativos; farmacêutico; dois técnicos de Farmácia; gerente, coordenador, médico, enfermeiro e 10 acompanhantes de idosos do serviço do PAI, além de equipe NASF formada por assistente social, fisioterapeuta, psicólogo, educador físico, nutricionista, médico ginecologista e administrador.
A UBS é administrada em parceria com a Organização Social de Saúde (OSS) SPDM-PAISe tem capacidade para realizar, mensalmente, 2.490 consultas médicas, 6.000 visitas domiciliares de agentes de saúde, 780 consultas de enfermagem e 640 consultas odontológicas. Seu atendimento é oferecido de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h.
O prédio de dois andares conta com elevador, salas de espera, sete consultórios, sala de medicação, farmácia, salas de vacina, de curativo e de agente comunitário de saúde (ACS). Há dependências para almoxarifado e administração, dois banheiros para pacientes, quatro banheiros acessíveis, dois vestiários, expurgo/esterilização e sala de acolhimento/avaliação de risco. A UBS Vila Ema tem ainda sala de odontologia com quatro cadeiras, salas de emergência/observação, DML, vigilância em saúde, eletrocardiograma (ECG), Núcleo Apoio Saúde da Família (NASF) e Programa Acompanhante de Idoso (PAI).
ESTRUTURA E ARQUTETURA HOSPITALAR 
Ambientes hospitalares, mais do que qualquer outro, requerem conforto e qualidade, por estarem diretamente ligados à saúde do homem. Os espaços precisam:
· Acomodar equipamentos, constantemente modificados devido ao avanço das tecnologias medicinais; 
· Dar satisfação aos pacientes, permitindo tranquilidade, bem-estar, confiança e uma boa recuperação; 
· Promover a satisfação da equipe de profissionais, com locais de trabalho que propiciem um atendimento de melhor qualidade, um maior rendimento, mais produtividade, segurança; 
EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA HOSPITALAR 
Ao longo dos anos, as transformações ocorridas nas clinicas e nos hospitais foram influenciados pela evolução dos pensamentos da sociedade e pelas descobertas cientificas na área da saúde. Segundo o Dicionário Etimológico (2016) a origem da palavra hospital é derivado do latim hospes (hóspede, estrangeiro, viajante, peregrino). Originalmente era o local de abrigo para 
pessoas que estavam viajando. Mais tarde esses abrigos foram acrescidos de dependências para abrigar também pessoas doentes. Na Grécia antiga, a racionalidade conviveu com o misticismo e a superstição. Existiam três tipos de edifícios ligados à saúde: construções públicas, que eram as hospedagens que recebiam os estrangeiros; as clínicas particulares, que eram casas geralmente modestas, onde os médicos podiam alojar seus enfermos; e ainda os templos, locais onde os enfermos recebiam a "cura divina", ou o tratamento praticado pelos sacerdotes. O doente ia apenas para saber seu trata mento através de mensagens divinas. Os templos geralmente eram localizados fora da cidade, em uma área próxima à água corrente, necessária para os banhos e purificação, (MIQUELIN, 1992).
No império romano, foram criadas as Valetudinárias que eram enfermarias militares visando o tratamento dos soldados e escravos enfermos. Eram fortificações que possuíam um formato quadrado dividido em quatro pelo cruzamento de duas vias principais. Possuíam um local para o cuidado de pessoas, um para o cuidado de animais, oficinas, e um espaço para a administração e serviços gerais. A enfermaria romana, segundo MIQUELIN (1992), f oi o primeiro local aonde os doentes podiam passar a noite. Nesta época, os templos ainda eram utilizados na busca da cura pelos enfermos. Durante a idade média o objetivo era o confinar as pessoas doentes, visando a proteção dos que estavam fora dos hospitais. Havia pouca esperança de recuperação, as pessoas geralmente não saiam desses locais com vida (COSTI, 2002). Não se tinham preocupação com o conforto e o bem -estar dos pacientes. Os hospitais possuíam a arquitetura gótica, semelhantes as igrejas e catedrais da mesma época, com largas paredes , assemelhando-se às fortificações e a s prisões. As janelas eram projetadas com pequenas dimensões , deixando o ambiente escuro e amedrontador. Na época renascentista as construções possuíam duas formas básicas : plantas em forma de cruz e os clautros (pátio interno rodeado por galerias e corredores, em forma de “U”, “L”, o u quadrados). Essas novas organizações permitiam uma melhor iluminação, circulação e ventilação dos ambientes do hospital. Nesta época surgiram as cabines sanitárias junto aos leitos, a canalização de esgoto e a rede de água . Essas inovações foram de grande importância na assepsia do local. Com a Revolução Industrial, no final do século XVIII , passa-se a ter uma nova visão do homem e os hospitais superlotados, com mal ventilação são alvos de muitas críticas. Fica nítido a necessidade de uma revisão dos conceitos arquitetônicos. A partir de 1860, descobertas como as de Pasteur, que propôs a “teoria dos germes”, as de Lister, que defendia a utilização de procedimentos a nti-sépticos e as de Roentgen e Marie Curie que publicaram alguns trabalhos sobre os raios X e o rádio, m arcaram as transformações da estrutura e da organização hospitalar. O modelo pavilhonar horizontal passou a ser amplamente utilizado. Atualmente, com o avanço tecnológico da Medicina , da Arquitetura e da Engenharia, a necessidade de novos espaços para abrigar novas funções , a falta de locais disponíveis e acessíveis na área urbana e o alto preço dos terrenos, o modelo vertical (arranha céus) vem sendo adotado.
 NORMAS HOSPITALARES BRASILEIRAS 
 Os estabelecimentos hospitalares eram como podemos constatar, locais que contribuíam para a disseminação de doenças entre os internos e os que acompanhavam os enfermos. Era um local temido por todos e a internação era indicada somente quando não havia mais tratamento domiciliar. Além de ser prejudicial à cura, essa situação tinha outro grande problema que era a vulnerabilidade desses estabelecimentos a incêndios. A arquitetura hospitalar tem como preocupação a adequação aos avanços tecnológicos da medicina, o cumprimento de normas e o bem-estar dos pacientes e dos acompanhantes. 
A normatização dos projetos de edifícios hospitalares é necessária para orientar, regulamentar e garantir a qualidade de seus ambientes. No final dos anos 80, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) estabeleceu padrões para os serviços hospitalares latino-americanos, para que se atingidos, dessem ao hospital a condição de “acreditado”, com o objetivo de melhorar esses serviços. Os sistemas de acreditação é o atual instrumento do governo que mede a qualidade dos estabelecimentos de saúde. Este sistema indica se a organização de saúde está de acordo com padrões, diminuindo a ocorrência de erros e aumentando a segurança da população. Instituições Acreditadoras Credenciadas (IACs) avaliam e certificam os hospitais, com base nos padrões e normas definidos pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). A avaliação conceitua o estabelecimento de acordo com um sistema de pontos e de acordo com o resultado são recomendadas melhorias. Seu objetivo é voltado à estrutura, mas com valorização na pesquisa de satisfação de clientes. No Brasil, em fevereiro de 2002, foi aprovada a Resolução da Diretoria Colegiada Nº 5 0, que estabelece os parâmetros para a construção hospitalar. A Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI SA) é o órgão responsável pela normatização das estruturas hospitalares. 
 AVALIAÇÃO DA UBS 
Para facilitar a realização do estudo, uma tabela foi criada para dizer quais pontos estão de acordo com as normas ou não:
	Lista de Verificação
	Itens
	Sim
	Não
	Calçada
	
	
	A calçada é acessível (superfície regular, sem buracos, rebaixamento do meio fio, obstáculos que dificultam a passagem)?
	X
	 
	Estacionamento
	
	
	Existe vagareservada para deficiente físico acessível?
Edificação
	
	x
	Existem rampas facilitando a locomoção e acesso aos cadeirantes?
	X
	
	Existe sinalização tátil?
	X
	
	O piso é antiderrapante?
	X
	
	Existem obstáculos nas áreas de circulação?
	
	X
	Existem desníveis no piso?
	
	X
	Possuem extintores?
	X
	
	Possuem assentos para os pacientes na sala de espera?
	X
	
	O clima é agradável?
	X
	
	A iluminação é confortável aos olhos?
Controle de infecção
	X
	
	Existem ventiladores ou ar-condicionado para circulação de ar?
	X
	
	Os insumos são descartados de forma correta?
Os médicos e enfermeiros utilizam luvas?
	X
X
	
	A instituição disponibiliza máscaras para pacientes com risco de contaminação?
	X
	
	Existem funcionários realizando a limpeza adequada dos ambientes?
	X
	
Fonte: autoria própria
Levando em considerações os dados disponibilizados na tabela, a UBS aplica a maioria das normas de forma correta, sua única “infração” é não ter um estacionamento para disponibilizar á seus pacientes, onde os mesmo precisam estacionar na rua mesmo não sendo um lugar de fácil acesso para vagas. Analisando os outros quesitos nenhuma outra observação negativa foi detectada. No dia da visita realizada, uma segunda-feira, a UBS se encontrava com poucos pacientes, todos sentados na sala de espera e recebendo atendimento sem problemas. Todos os ventiladores estavam ligados, realizando a circulação do ar, mas sem deixar o ambiente frio demais. Todos os extintores estavam posicionados em seus respectivos lugares e com a data de validade em dia. Todos os ambientes são devidamente sinalizados, o piso é antiderrapante e não existem desníveis ao longo do prédio. Haviam mais de um funcionário realizando a limpeza do local.
COMUNCAÇÃO E EXPRESSÃO 
 O campo da comunicação é muito amplo, com várias vertentes e segmentos, que podem ser trabalhados de formas distintas para objetivos diferentes, por isso de nada adianta ter ideias criativas e executa-la sem pensar primeiro em uma estratégia de comunicação. Primeiro passo para qualquer estratégia de comunicação é o marketing, produzir um material institucional, isto inclui logotipo, identidade visual, papelarias (envelopes, receituários, resultado de exames, papéis timbrados, etc.). Importante também é a parte visual, pois a mesma deve ser trabalhada de acordo com público alvo, para transmitir toda seriedade e a credibilidade que uma entidade hospitalar precisa passar para seus pacientes. Uma imagem de confiança com seu público é fundamental. 
 ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
· Emissor ou destinador: Indivíduo ou grupo que elabora a mensagem; 
· Receptor: Que recebem a mensagem; 
· Mensagem: assunto, conteúdo a ser transmitido; canal ou veículo: Meio utilizado para transmitir a mensagem; 
· Código: Sistema de signos utilizados para a elaboração da mensagem;
· Referente: Contexto ou circunstâncias que envolvem o ato de comunicação. 
 TIPOS DE COMUNICAÇÃO 
· Unilateral: Estabelecida sem reciprocidade entre emissor e receptor; 
· Bilateral: Emissor e receptor alternam seus papéis;
· Ruído: Tudo que afeta a comunicação. 
· Texto: Unidade construída e organizada por um sistema de signos que se encadeiam para a produção de sentido.
· Signo: Entidade composta por significante (imagem acústica) e significado (conceito). Pode ser verbal, palavras de uma língua, ou não verbal, imagens em uma pintura. 
· Contexto: Situação ou circunstâncias de uso de um texto. Por exemplo, no contexto dos estudos da linguística, o conceito de signo é um, porém no da astrologia, o conceito é outro. 
· Texto verbal: Composto por palavras, reconhecidas como signos verbais. 
· Texto não verbal: Composto por signos não verbais, como as formas em um desenho, pintura ou arquitetura; os gestos, a vestimenta, os movimentos que compõem a dança, as imagens nos filmes, etc. 
· Linguagem: Capacidade de nos comunicar por meio de diferentes sistemas de signos. Cada sistema é uma linguagem. 
 COMUNICAÇÃO INTERNA
Assim como as possibilidades de ferramentas de comunicação interna são diversas, seus benefícios dentro de uma organização também são inúmeros, tanto para a organização em si, quanto para as pessoas que a compõem. Sendo assim, a instituição realiza reuniões semanais com seus colaboradores para sanar possíveis dúvidas, realizar adequações na equipe e promover ideias entre seus funcionários para possíveis melhorias de trabalho e atendimento. Toda comunicação é realizada pessoalmente e diretamente com quem desejado. 
 COMUNICAÇÃO EXTERNA 
Em relação ao público externo que seriam os pacientes, médicos, parceiros, entre outros, a comunicação é realizada através de linhas telefônicas, laudos de solicitação de exames médicos e laudos de resultados de exames, neste caso a comunicação é baseada em termos técnicos comuns no meio da saúde. Existem também folders distribuídos pela instituição, além de panfletos com matérias sobre os cuidados com a saúde.
 
DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Nessa sociedade onde os recursos se mostram cada dia mais escassos, as organizações começam as buscar parcerias internas e externas para driblas as adversidades nesse cenário globalizado. Como as pessoas são um recurso fundamental para as organizações, essas passam a perceber a necessidade de valorização do trabalho em equipe realizado por seus colaboradores das relações interpessoais. O comportamento humano muda de posição de coadjuvante para principal na contribuição com o crescimento das organizações. Dentro deste contexto, essa pesquisa tem como objetivo analisar as equipes e indivíduos, seus relacionamentos e resultados de forma a impactar o ambiente organizacional.
“Hoje se reconhece que a maneira como a organização trata e gerencia as pessoas é o segredo de seu sucesso e competitividade” (CHIAVENATO,2003,P.140)
 A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A ORGANIZAÇÃO
Gerir pessoas em um contexto de trabalho significa controlar os fatores que interferem na qualidade de trabalho e de vida dos colaboradores, não só no sentido de manipulação de sua conduta, mas no sentido de identificar melhores condições para cada tipo de serviço e competência necessária a serem desenvolvidas. Por isso, a participação das pessoas nas tarefas organizacionais é essencial, principalmente quando se está diretamente vinculado aquela atividade.
As instituições percebem mais a cada dia o valor que devem dar a seus colaboradores, implementando atividades, ideias e salários de acordo com o mercado de trabalho. Levando em consideração que colaboradores motivados, trabalham mais e melhor, trazendo produtividade nos processos da empresa.
O valor disposto pela UBS é o respeito dentro da instituição, independente de quem seja, paciente, médico ou colaborador, todos tem o mesmo valor e devem ser tratados de forma digna, qualquer problema deve ser esclarecido com conversa e sem desrespeito ao próximo.
Claro que, como em toda empresa existem divergências, brigas e demais situações que acabam atrapalhando o trabalho e pronto atendimento, entretanto, a UBS como uma instituição municipal e de grande nome e importância presa resolver todos os casos de desacordos com funcionários e pacientes para preparar um atendimento rápido e de boa qualidade.
Causas que geram conflito e podem ser evitadas:
· Preconceito 
· Grosseria 
· Teimosia 
· Sensibilidade exagerada 
· Diferença de percepções 
· Diferença de valores e interesses 
· Competição 
· Distorções na comunicação
 
CONCLUSÃO
O trabalho apresentado acima, foi realizado com base nas matérias estudadas neste bimestre, realizando uma pesquisa de uma UBS, levantando as características estudadas nas matérias: Arquitetura e estrutura hospitalar, comunicação e expressão e dinâmica das relações interpessoais.
Através das análises descritas durante o projeto, pode-se verificaque a UBS Vila Ema se mostra bem estruturada e capacitada no que se diz respeito a uma boa estrutura, visibilidade e facilidade ao acesso, seguindo as normas regidas pelos órgãos normalizadores. Sendo uma unidade de grande importância, que foi criada para agregar na região e atender diversos tipos de público, realizando bons métodos com a comunicação, tanto interna com seus colaboradores, quanto externas com seus pacientes, regendo sempre o respeito e disponibilidade para possíveis melhorias em seu atendimento. Conforme citado no início do projeto, a administração é realizada em parceria com a Organização Social da Saúde que mesmo a longas distâncias, providencia um bom gerenciamento da instituição. 
Não isento que as unidades UBS de SP sempre passam por problemas, principalmente por se tratarem de unidade públicas e oferecerem serviços sem custos, abrangendo assim uma grande quantidade de pessoas, causando superlotações e demora nos atendimentos, porém acredito que por se tratar de uma unidade nova e existirem mais 3 unidades de UBS na região, o serviço de atendimento e disponibilidade acaba se adequando com a quantidade de pessoas.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
· ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS T ÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos . 2004. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
· BRASIL. Ministério da Saú de. Agência Nacional de V igilância Sanitária. Resolução. Regulamento técnic o par a planejamento, programa ção, elaboração e avaliação de projetos físic os de estabelecimentos as sistenciais de saúde . Reso lução - RDC 50 de 21.02.2002, Brasília, 2002.
· Aulas on-line das matérias estudadas e apostilas disponibilizadas pela UNIP 
· https://ava.ead.unip.br/bbcswebdav/pid-760762-dt-content-rid-3402524_1/institution/2019/GRADE%20EAD/PROJETO%20INTEGRADO%20MULTIDISCIPLINAR%20-%20REGULAR/SUP%20TEC%20EM%20GEST%C3%83O%20HOSPITALAR/3016-30_2019%20-%20Projeto%20Integrado%20Multidisciplinar%20IV/Manual%20do%20PIM%20IV.pdf
· http://www.capital.sp.gov.br/noticia/regiao-de-vila-ema-na-zona-leste-recebe-nova-unidade-basica-de-saude
· https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_b%C3%A1sica_de_sa%C3%BAde
· https://hospitalsustentavel.com/biblioteca/grandes-nomes-e-historia-na-arquitetura-e-gestao-em-saude/arquitetura-hospitalar-historia-evolucao-e-novas-visoes/

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