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PETIÇÕES DE PRATICA DE DIREITO DO TRABALHO

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DE UMA DAS VARAS DO TRABALHO DE NATAL, A QUEM COUBER POR DISTRIBUIÇÃO LEGAL.
 Maurício, Brasileiro, divorciado, desempregado, portador da Cédula de Identidade nº _______ e da CTPS no _______, série _______, inscrito no CPF/MF sob o nº __________, PIS nº ________, residente, domiciliado em Natal, rua _________, nº _____, bairro _____, CEP_____, endereço de e-mail _______________, vem à presença de Vossa Excelência, por intermédio do advogado que esta subscreve (procuração anexa), de acordo com artigo 77 Inciso V do NCPC, propor a presente;
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
 Em face de DUTRA COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS S/A., pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrita no CNPJ/MF sob o nº ________________, com sede em _____,na rua _________, nº _____, bairro _____, CEP _____, endereço de e-mail ___________, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir.
 
I – DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO 
O reclamante conforme o documento de identidade em anexo, prevalece com 60 anos de idade, tendo de modo, direito ao beneficio da prioridade na tramitação de procedimento judiciais, conforme o art. 71 da lei 10.741/2003 c/c art. 1048, I, CPC.
I I– DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
 O reclamante não se submeteu à Comissão de Conciliação Prévia em razão das liminares conferidas nas ADIs 2139 e 2160-5, que fazem prevalecer o artigo 5o, inciso XXXV da Constituição Federal da República Federativa do Brasil, garantindo assim, o acesso à justiça.
III – DA JUSTIÇA GRATUITA
 O art. 790, §4º, da CLT define que será concedido o benefício da Justiça Gratuita à parte que comprovar insuficiência de recursos.
 A comprovação da insuficiência econômica, por sua vez, é interpretada pelo TST conforme o disposto na Súmula no 463, I, segundo a qual basta a alegação da insuficiência econômica da parte que seja pessoa natural.
 Assim, o reclamante declara, que não pode arcar com as custas processuais e eventuais ônus de sucumbência sem prejuízo da sua subsistência, razão pela qual requer a concessão do benefício da Justiça Gratuita.
IV - DA TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA:
 Conforme o Art. 300 do NCPC, Art. 4º §1º, CLT e a Lei 8.213/1991 no seu artigo 118a reintegração ao trabalho, visto que, diante da não observância do período de gozo de estabilidade empregatícia no qual expressam que o empregado goza de estabilidade de 12 meses a contar da cessação do afastamento do trabalho por acidente no mesmo.
Requer a vossa excelência que seja concedida por meio da tutela de urgência antecipada prevista no art. 300 do CPC, presentes os requisitos para a concessão: a probabilidade do direito, que é evidenciado pelo gozo do auxilio doença acidentário e a previsão legal da estabilidade, e o perigo de dano, que é constatado pela situação de desemprego do reclamante pode prejudicar a sua subsistência e agravada ainda mais pelo fator idade e a recolocação no mercado de trabalho. 
Requerendo a concessão de maneira liminar INAUDITA ALTERA PARTE, a fim de que se determine a imediata reintegração do reclamante ao emprego, convalidando-se ao final, no mérito, juntamente com o pagamento dos salários do período em que ficou afastado. Caso este juízo entenda pela não reintegração, requer subsidiariamente, sua conversão em indenização substitutiva, correspondente ao período da garantia provisória de emprego, nos termos do art. 496 da CLT.
V - DOS FATOS:
 O reclamante alegou que trabalhou para a empresa DUTRA COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS S/A como vendedor viajante comercial, com anotação na sua CTPS da condição de empregado com atividade externa. 
 Contratado em 19/12/2017, Maurício não estava subordinado a nenhuma filial ou à sede da empresa. 
 No exercício das suas funções, Maurício vendia produtos da empresa nas farmácias das cidades de Natal/RN, João Pessoa/PB e Recife/PE, trabalhando diariamente das 8h às 20h, com horários flexíveis de intervalo, que durava cerca de 45min. E tinha Como remuneração, o salário fixo de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), acrescido de comissões na média de R$ 1.000,00 (mil reais) por mês, as quais não constavam em seu contracheque.
 Maurício alegou que sofreu um acidente automobilístico em uma de suas viagens a trabalho, ficando afastado com recebimento de auxílio-doença (código 91) até 20/12/2019. Após o retorno ao trabalho, a empresa avisou que suas férias seriam gozadas entre 21/01/2020 e 20/02/2020. Um dia antes do início do gozo, a empresa pagou o valor correspondente às férias, só vindo a depositar o terço constitucional 10 dias depois. 
 Após retornar das férias, em 21/02/2020, Maurício foi demitido sem justa causa, prometendo a empresa pagar suas verbas rescisórias dentro do prazo legal, acontecimento no qual até a data atual não aconteceu.
VI - DOS FUNDAMENTOS
 De acordo com o relato do reclamante, no caso das suas férias concedidas pela a reclamada no período após a cessação do seu afastamento, não foi observada a norma que orienta e regulamenta o cumprimento do pagamento das mesmas, pois só foi efetuado um dia antes do início e o artigo 145 da CLT garante que será de no mínimo 2 (dois) dias úteis antes do gozo das férias o pagamento do valor do salário recebido pelo trabalhador juntamente ao terço constitucional garantido pela CRFB em seu artigo 7º XVII, caso esse, que não foi observado pela reclamada no momento da sua aplicabilidade, já que a mesma pagou separadamente o valor do salário, já fora do prazo legal, como também o terço constitucional de férias, só foi pago 10 (dez) dias depois do início das mesmas, caracterizando total inobservância das normas regulatórias.
 Encontramos também várias irregularidades na sua demissão, a primeira delas foi não ter sido respeitada a estabilidade de 12 meses após a cessação do afastamento por acidente de trabalho (Cod. 91), pois a CLT garante de acordo com o artigo 4º §1º CLT e a Lei 8.213/1991 no seu artigo 118, que expressam em seus textos esta garantia ao empregado após o seu regresso ao trabalho depois de ter ficado afastado devido acidente sofrido durante o mesmo.
 Observamos também a ausência de anotação nos contracheques do reclamante, das comissões recebidas por ele mensalmente, pois as mesmas integram os salários, já, que segundo o reclamante, eram recebidas mensalmente de maneira não eventual e havia sempre uma média, que equivalia a 40% do valor salarial registrado em seus contracheques e isto é expressivo para todos os fins, influenciando nas verbas rescisórias, como também influenciará para os efeitos nas contribuições sociais do mesmo.
 As verbas rescisórias, segundo o reclamante, não foram pagas até esta data, caso esse, que viola o que está expresso na CLT em seu artigo 477 § 6º, o que se faz necessário observar também o que está exposto no § 8º do mesmo artigo referido acima.
 Por fim, o reclamante além de ter sofrido danos devido ao acidente de trabalho, ainda sofreu danos morais, sendo lesado, ao regressar ao seu devido posto de trabalho do qual o mesmo tirara seu sustento e de acordo com o artigo 186 e 927 do CC, isto é passivo de reparação.
V - DOS PEDIDOS:
 Que seja julgada a Tutela de Urgência antecipada liminarmente, a reintegração ao trabalho, de acordo com Art. 300 do NCPC, pois pode ser violado o direito e se tornar inútil o seu resultado, já que é necessária a reintegração do reclamado ao seu posto de trabalho, pois de acordo com a CLT em seu Art. 4º §1º e a Lei 8.213/1991 no seu artigo 118, expressam que o empregado goza de estabilidade de 12 meses a contar da cessação do afastamento do trabalho por acidente no mesmo. 
 Pedimos que a reclamada anote na CTPS o valor da média das comissões recebidas pelo reclamado durante todo período que ele trabalhou e registre nos contracheques do mesmo para fins indenizatórios e previdenciários, como também seja condenada a pagar multas e correções cabíveis de acordo com a CLT em seu Art. 477 § 8º.
 Pedimos que a reclamada seja condenada a pagar a diferençado valor das férias, já que deveria ter sido pago em dobro por não respeitar o prazo para efetuar o pagamento ao reclamante e de acordo com a Súmula 450 do TST, Arts. 137 e 145 da CLT.  (conversão da O J nº 386 da SBDI-1) – Res.194/2014, DEJT divulgado em 21, 22 e 23.05.2014 é devido o pagamento em dobro da remuneração de férias, incluído o terço constitucional, com base no art. 137 da CLT, quando, ainda que gozadas na época própria, o empregador tenha descumprido o prazo previsto no art. 145 do mesmo diploma legal.
 Caso seja observado por esse juízo que não há possibilidade do retorno do reclamante ao trabalho, que seja indenizado com valor monetário de acordo com igual período dessa estabilidade.
 Pedimos que, no caso da não reintegração do reclamante ao trabalho, sejam pagas as verbas rescisórias em sua totalidade, observando as seguintes obrigações:
a) Dias trabalhados;
b) Aviso prévio de 36 dias indenizado;
c) 13º salarial proporcional;
d) FGTS mais 40%
e) Férias proporcionais mais 1/3 constitucional.
 Que seja condenada a reclamada a pagar pelos danos morais causados ao reclamante de acordo com o artigo 186 e 927 do CC.
 Pedimos que seja concedido o benefício da justiça gratuita ao reclamado, de acordo com o Art. 790, §4º da CLT.
 Que seja condenada a reclamada a pagar os honorários advocatícios e de sucumbência de acordo com o Art. 791-A da CLT. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e o máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. 
VI - DO VALOR DA CAUSA: 
 Dar-se à causa o valor de R$ ___________________.
VII - DAS PROVAS
 Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, especialmente o depoimento pessoal das partes e a oitiva de testemunhas, sem prejuízo de outras provas eventualmente cabíveis. 
 Que seja distribuída, se necessário, a dinâmica do ônus da prova, prevista-nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 818 da CLT. 
VIII - DA NOTIFICAÇÃO: 
 Requer que seja notificada a reclamada para comparecer a audiência a ser designada por este Juízo, apresentando a sua defesa nos termos do art. 847 da CLT, sob pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.
 Que sejam julgados totalmente procedentes os pedidos aqui ventilados.
Natal,___de,_______de,___.
______________________________
Advogado
OAB
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE MOSSORÓ / RN
Processo nº 0002/2020
Reclamante: MATIAS
Reclamado: ELA TAS POSTOS LTDA
 ELA TAS POSTOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no MF sob nº _________, Insc. Estadual nº __________, situada em ________ na rua __________, nº ________, bairro __________, CEP ___________, endereço eletrônico ___________, representada pelo Sr. ________, nacionalidade _________, estado civil __________, profissão _________, registrado no MF com CPF nº ____________, RG nº _________, domiciliado em ________, na rua ____________, nº ___________, bairro _________, CEP _______, endereço eletrônico __________, devidamente qualificado nos autos da AÇÃO 0002/2020, pelo rito comum, que lhe move, Matias, nacionalidade ________, estado civil, __________, profissão ________, registrado no MF com CPF nº ___________, RG nº _______, domiciliado em __________, na rua __________,nº _______, bairro __________CEP _____, endereço eletrônico __________, vem por seu advogado abaixo subscrito com endereço profissional conforme consta nos autos do processo, oferecer a V. Exa. sua:
CONTESTAÇÃO
Nos autos da reclamação trabalhista movida por MATIAS, já devidamente qualificado na petição inicial, pelos fatos e fundamentos exposto a seguir:
I – DA SINTESE DA INICIAL 
Na reclamação trabalhista ajuizada pelo reclamante alega ter sido em 02.12.2017 contratada pela reclamada com o respectivo salário de R$2.000,00 (dois mil reais), na função de frentista, afirma ter direito ao adicional insalubridade. 
O mesmo alega que laborava nas seguintes atribuições, trabalhava na bomba de gasolina, calibrava pneus e limpava para-brisa dos veículos dos clientes, afirmando fazer jus ao adicional insalubridade por isso requer o acréscimo de 20% sobre a remuneração por acumulo de função. 
Além disso, afirma que trabalhava das 07 horas por dia conforme estipulado em seu contrato, inclusive com cláusula prevendo redução da intrajornada de 01 hora para 30 minutos, querendo a nulidade desta cláusula e o pagamento destes 30 minutos suprimidos. 
O reclamante em suas alegações reafirma que ao ser demitido em 20.02.2020, vindo somente a receber as verbas do dia 28.02.2020, requerendo o pagamento de multa pelo descumprimento da data limite para sua quitação. 
II - DA REALIDADE FÁTICA 
Diferente do alegado pelo reclamante era pago o salário de R$ 2.000,00 (dois mil reais), proventos pago a categoria, não fazendo jus ao acréscimo de 20% por acúmulo de função, pois o mesmo exercia funções estipulada em seu contrato e prevista na sua categoria. O mesmo recebia o salário ora mencionado, mais o adicional de periculosidade de 30% sobre o salário base, opção do próprio reclamante pelo adicional, e acordado em contrato de trabalho e em acordo coletivo da categoria. 
O reclamante trabalhava uma hora a menos, conforme previsto na consolidação das leis trabalhista, não cabendo horas extras, o contrato de trabalho previa a redução do horário intrajornada, respeitando o limite mínimo de 30 minutos, assim era cumprido pela reclamada. 
Quanto a inobservância alegada pelo reclamante, poderá ser comprovada pelo recebido de quitação (em anexo) que a reclamada pagou em 08 dias após a rescisão do contrato, não cabendo tal pedido por ser improcedente o alegado pelo reclamante. A reclamada adimpliu as verbas rescisórias.
III - DAS PRELIMINARES
 De acordo com a reclamada existe outro processo ajuizado pelo reclamante, com os mesmos pedidos e causa de pedir, que ainda aguarda julgamento com registro sob nº0001\2020. A luz do exposto, requer a reclamada que vossa Excelência se digne a decretar, a reunião das reclamações trabalhista, para que possa ser julgada de uma única vez, levando em conta a economia processual. Conforme previsto nos artigos 55, parágrafo 1º do CPC c/c 769 da CLT e asseverado pelo artigo 337, VIII do CPC.
IV - DO MÉRITO
 O reclamante afirmou em sua inicial, que foi contratado pela reclamada em 02 de dezembro de 2017, com salário de R$ 2.000,00 (dois mil reais), para laborar na função de frentista, em razão disto, afirma esse, ter direito ao recebimento de adicional de insalubridade, requerendo seu pagamento na inicial. De acordo com os contracheques do reclamante, apresentados pela reclamada nesta contestação, consta que foi pago o adicional de periculosidade, o qual é o de direito para a função exercida pelo reclamante e, por esse motivo, não cabe o adicional de insalubridade pedido, já que não tem amparo legal nas normas trabalhistas. Os contracheques do reclamante, apresentados pela reclamada, estão de acordo com o que expõe o Art. 193 Inciso I da CLT; Diante disto, não há razão para o pedido do reclamante e diante de tal fato, pedimos indeferimento desse pedido. 
 Alega o reclamante que, além de operar bomba de gasolina, também calibrava pneus e limpava vidros dos carros dos clientes, por isso, requer acréscimo salarial de 20% pelo alegado acúmulo de função. Não cabe, pois de acordo com as Convenções Coletivas da categoria do reclamante, dos biênios 2017-2019 e 2019-2021, nas quais constam como função do frentista aquelas descritas por esse na inicial, inclusive limpeza de carros; o reclamante não apresenta acúmulo de funções, deste modo, não assiste razão ao mesmo quando pugna pelo pagamento referente a esse possível acúmulo dessas funções, sendo assim, que seja julgada improcedente essa demanda.
 O reclamante alegou que trabalhava7h por dia e, estipulou em seu contrato, cláusula prevendo redução do intervalo intrajornada de 1h para 30min. Não obstante, requer a nulidade dessa cláusula e o pagamento dos 30min supostamente suprimidos, por considerar ilegal esse termo; mas de acordo com a CLT em seu Art 611A III, caput acrescentado pela Lei nº 13.467/2017, que autoriza essa possibilidade via convenção coletiva, não há do que se falar em nulidade da cláusula, pois essa convenção tem prevalência sobre a lei, o que torna esse pedido sem nenhuma sustentação, por isso, pedimos a improcedência do mesmo, já que houve a observância desta condição pelas convenções coletivas da categoria a qual o reclamante pertence.
DOS PEDIDOS
 Isto posto, requer a V. Exa:
1. O acolhimento da preliminar para que a vossa Excelência se digne a decretar, a reunião das reclamações trabalhista, para que possa ser julgada de uma única vez, levando em conta a economia processual. Conforme previsto nos artigos 55, parágrafo 1º do CPC c/c 769 da CLT e asseverado pelo artigo 337, VIII do CPC.
1. Vencidas as preliminares, que no mérito seja julgado improcedente o pedido do reclamante de ter direito ao recebimento de adicional de insalubridade, o qual requereu seu pagamento na inicial; consta nos contracheques do reclamante o pagamento de periculosidade, que é o cabível para a sua função de acordo com o Art. 193 inciso I da CLT;
1. Que seja julgado improcedente o pedido do reclamante ao acréscimo salarial de 20% por acúmulo de funções, já que as convenções coletivas dos biênios 2017-2019 e 2020-2021, constam como função do frentista aquelas descritas pelo requerente na inicial, inclusive limpeza de carros. De acordo com o Art 611A inciso III em seu caput de acordo com a Lei 13.467 de 13-7-2017, ratifica o que reza as convenções coletivas descritas acima;
1. Que seja julgado improcedente o pedido do pagamento pelas horas supostamente suprimidas no período da intrajornada de trabalho como alegou o reclamante, já que o Art 611A inciso III de acordo com o caput da Lei 13.467 de 13-7-2017, possibilita esse acerto nas convenções coletivas da categoria.
1. A condenação do reclamante ao pagamento das custas processuais e de sucumbências, estes a serem fixados de 5% a 15% sobre o valor da causa;
1. A condenação do autor por litigância de má-fé, nos termos do Art 80, incisos I, II e III do NCPC.
DAS PROVAS
 Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos Arts 369 e seguinte do NCPC, como também referenciada pelo Art. 5º LVI da CF e pelo Art. 212 CC, em especial documental superveniente, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor.
 Nestes termos,
 Requer Deferimento.
Local, ___ de ______ de ______.
_______________________________________
Nome do Advogado
OAB/(UF)
Componentes: 
Francisco Nicácio do Nascimento, Mat. 201708322205;
Thalison Alef Soares Fernandes, Mat. 201703050037;
Darlley Dreyka Souza Araújo Pereira, Mat. 201708199861.
Eduardo Sampaio Pedrosa de Holanda, Mat. 2018012445819

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