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TBI SETORIAL ENFERMEIROS E ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM 2º MÓDULO CRONOGRAMA POP. EAR. 011 Liberar Alta POP. RTT. 034 Risco de queda e movimentação do paciente POP. RTT. 12/19/58 Segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos e dietas POP. RTT. 009 Prevenção e tratamento de lesões POP. RTT. 011 Administrar nutrição parenteral Orientações básicas para curativos POP. RTT. 075 Micronebulização POP. RTT. 076 Oxigenoterapia POP. RTT. 25/26 Higienização corporal e de cavidade oral do paciente POP. RTT. 010 Administração de Hemocomponentes POP. RTT. 074 Aspirar secreções/manuseio e cuidados com vácuo POP. RTT. 110 Cirurgia Segura POP. RTT. 013 Atendimento a PCR Rotinas de materiais de CME POP. EAR. 011 LIBERAR ALTA Orientações na alta – POP.EAR.011 Orientar a família quanto ao recolhimento de bens, documentos, para a busca de resultados e laudos de exames no Laboratel, Axial, Medicina Nuclear e Ecocenter. ALTA NO SISTEMA CONFIRMAR A ALTA HOSPITALAR; PREENCHER IMPRESSO DE ALTA (REGI.193) ENCAMINHAR PARA O CAIXA (ACERTO), EM CASO DE PACIENTES PARTICULARES óbito Confirmar a alta hospitalar através do sistema Hospitale; Preencher impresso de alta: Data, horário e nome do médico que constatou o óbito Orientar o acompanhante a dirigir ao caixa com impresso de alta em mãos; Verificar se a guia de alta está carimbada pelo caixa; Preparar o corpo: (higiene, tamponamento, posição cadavérica); Identificar e encaminhar o corpo para o necrotério. 6 POP.RTT. 019 SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, USO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS 7 METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE PACIENTE SEGURO (ANVISA, 2013) Paciente Certo Medicamento Certo Via Certa Hora Certa Dose Certa Abordagem Certa Tempo Certo Registro Certo Validade Certa MELHORAR A SEGURANÇA NA PRESCRIÇÃO, NO USO E NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Rotina de controlados : conferir físico X prescrição Identificação dos medicamentos: Potencialmente Perigosos Antibióticos Antineoplásicos Psicotrópicos (Ministério da Saúde, 2013) 10 Administração de medicamentos endovenosos Ampola ou frasco: realizar desinfecção da ampola ou frasco com algodão e álcool 70%. Proteger o êmbolo da seringa com o próprio pacote e a agulha com sua própria proteção Verificar o curativo do local de punção e trocá-lo, se necessário SOROTERAPIA Rótulo : Nome e dados completos Equipo: Identificado com o dia da troca (Validade de 3 dias) Three way :Realizar desinfecção do injetor antes e após o uso POP.RTT.058 SEGURANÇA NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR SONDA Cuidados na Administração de medicamentos por sonda Pacientes com sonda devem ser manipulados com cuidado para que a sonda não saia do lugar, atenção às mudanças de decúbito, banhos e deambulação. Reconstituir o medicamento triturado com água. Não utilizar outros líquidos (leite, suco, etc.) para reconstituição dos medicamentos. Triturar os medicamentos separadamente ou abrir a cápsula dentro do graal (para triturar devemos utilizar o pistilo), sempre um medicamento de cada vez. Cuidados na Administração de medicamentos por sonda 15 A obstrução da sonda por falta de lavagem ou trituração insuficiente dos medicamentos é uma falha grave da enfermagem, que interfere diretamente no tratamento e no conforto do paciente. Lavar a sonda com água filtrada antes, depois e entre um medicamento e outro (atentar para pacientes com restrição hídrica) e verificar o posicionamento da sonda. POP.RTT.059 ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL Objetivo da NUTRIÇÃO ENTERAL Fornecer nutrientes por via enteral utilizando dieta industrializada de acordo com o estado nutricional do paciente, fornecer energia, preservar massa magra, manter a função imune e evitar complicações metabólicas. Cuidados NA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA O equipo da dieta tem validade de 24 horas e deve ser rotulado com etiqueta própria. Conferir os primeiros 5Cs (dieta, dose, horário, paciente, validade), ligar e orientar paciente quanto aos cuidados com a sonda. O frasco com água para hidratação não deve ser preenchido diretamente no bebedouro (a água deve ser em temperatura ambiente). Tem validade de 72hrs. O frasco de dieta deve ser devidamente rotulado com os dados do paciente, data e hora de início da infusão. Verificar alterações no aspecto da dieta ou presença de objetos estranhos. Depois de ligada à dieta de sistema fechado tem validade de 24 ou 36 horas conforme orientado pelo fornecedor. Durante a infusão da dieta, cabeceira do paciente elevada de 30º a 45º 18 Bomba de infusão e respectivo equipo Fixação correta Deve ser realizada com micropore/ esparadrapo (se paciente alérgico usar o transpore), fazer amarração da sonda e em seguida fixar na parte superior do nariz, na parte frontal da face (testa) com micropore, evitando tracionamento da aleta nasal. POP.RTT.011 ADMINITRAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL Fornecer nutrientes por via endovenosa, visando manter e/ou melhorar o estado nutricional e metabólico de pacientes que não podem ser adequadamente nutridos por alimentação em via oral ou enteral. Administrar nutrição parenteral POP RTT 11 Continua... Verificar prescrição médica Solicitar ao funcionário da farmácia a retirada da NP da geladeira com antecedência de 30min Higienizar as mãos Observar a integridade da embalagem de NP e aspecto da solução Conferir os dados de identificação com a prescrição médica: nome do paciente, nº do leito, registro hospitalar, data e hora da manipulação, validade, composição quantitativa e qualitativa de todos os componentes, osmolaridade, volume total, velocidade de infusão e via de acesso Fazer desinfecção da bandeja e bancada Administrar nutrição parenteral POP RTT 11 Cobrir a bolsa de NP com a capa protetora Separar todo o material e levar até o leito do paciente Informar ao paciente/acompanhante o procedimento Calçar luvas de procedimento Confirmar localização e aspecto do cateter venoso: integridade, permeabilidade, sinais flogísticos Realizar a desinfecção com álcool a 70% na extremidade do cateter e conectar o equipo Programar a BIC de acordo com a prescrição médica e iniciar infusão Higienização das mãos , checar o procedimento e evoluir. Administrar nutrição parenteral POP RTT 11 OBERVAÇÕES IMPORTANTES Osmolaridade acima de 900mOsm/l não administrar em via periférica; Deve ter via exclusiva (Periférica ou Central); Troca do equipo a cada frasco de infusão; Não aquecer a solução, não interromper a infusão; Validade de 24h; Na falta de NP pronta, infundir SGH 5% a 30 gotas/minuto conforme prescrição médica. A administração da nutrição parenteral não deve ser interrompida para transfusão sanguínea ou cuidados diários do paciente devido ao maior risco de contaminação e hipoglicemia (ex: banho, realização de exames, deambulação etc). 25 POP. RTT. 075 MICRONEBULIZAÇÃO Cuidados básicos Calçar luvas, óculos de proteção e máscara Conferir a prescrição médica Orientar o paciente para inspirar profundamente a medicação e expirar lentamente, permanecendo com a boca semi-aberta sem conversar; • Umidificador para CN: trocar a cada 48 horas. • Macro e circuito acessório: trocar a cada 48 horas. • Micronebulizador: trocar a cada 48 horas. • CN: uso individual, tocar quando sujo. • Vacuômetro: reprocessar entre pacientes. • Ambú: reprocessar entre pacientes e no mesmo paciente sempre que visivelmente sujo (BIPAP e TQT). • Circuito de respirador e Bipap: sempre trocado caso visivelmente sujo ROTINA DE TROCA DE MATERIAIS RESPIRATÓRIOS POP. RTT. 076 OXIGENIOTERAPIA Cuidados Básicos Ligar o O2 antes de adaptar o cateter nasal ou máscara ao pacienteLigar o O² de acordo com a prescrição médica ou avaliação da fisioterapia Manter Água Bi Destilada no umidificador , lembrar de checar no prontuário e no sistema Importante! Ter sempre o cuidado de ligar e desligar a fonte de oxigênio; O registro eletrônico das micronebulizações não devem ser esquecidos; O2 também é uma medicação, portanto deve ser evoluído e checado nas anotações de enfermagem POP. RTT. 010 ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES 33 Banco de Sangue Enfermeiro Devolver hemcomponente quando necessário; Técnico de Enfermagem Providenciar AV de bom calibre Realizar tipagem sanguínea Fornecer hemocomponente Comunicar solicitação; Receber hemocomponente; Conferir identificação; Preencher o impresso de notificação de incidentes transfusionais e evoluir em prontuário no caso de reação; Receber hemocomponente devolvido Conferir bolsa de hemocomponente recebida; Administrar o hemocomponente; Aferir dados vitais do paciente antes, durante e após a hemotransfusão; Comunicar sinais e sintomas de reação Checar a prescrição de hemotransfusão (por bolsa) colocando o horário do inicio da transfusão e assinatura Evoluir procedimento (horário de inicio, término, dados vitais, tipo de hemocomponente, volume e intercorrências) Receber pedido médico Conferir pedido médico; Certificar que o termo de consentimento foi passado pelo médico e assinado pelo paciente/acompanhante. Receber hemocomponente; Conferir se Termo de Consentimento está assinado. ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES UI/PA/CTI *Utilizar obrigatoriamente equipo apropriado contendo filtro padrão para a infusão de sangue e hemocomponentes. *Solicitar na farmácia filtro de remoção de leucócitos, quando indicado (o mesmo deve estar prescrito pelo médico). *Transfusão de hemácias no tempo máximo de 04h. *Anexar na folha de prescrição médica a 1ª via da etiqueta da bolsa de sangue. 34 Conferir pedido médico (etiqueta de identificação do paciente, carimbo e assinatura do médico) Solicitar prescrição médica para realizar a transfusão e verificar se há preparo pré-transfusional prescrito. Conferir se Termo de Consentimento está assinado. Realizar dupla conferência da bolsa de sangue (funcionário banco de sangue/enfermagem E enfermagem/paciente) Registrar em impresso próprio Conferir dados vitais do paciente antes de iniciar a transfusão, 10 minutos após e ao término do procedimento, registrar em impresso próprio entregue pelo banco de sangue junto com o hemoderivado Observar normas de biossegurança e providenciar AV calibroso e exclusivo Conferir todas as bolsas (etiqueta com nome completo, registro e localização do paciente, grupo ABO e fator RH, data e nome do responsável pelos testes e sua liberação Observar e anotar sinais e sintomas. Em caso de alteração, suspender infusão, comunicar a supervisão de enfermagem, médico responsável e banco de sangue. Encaminha bolsa para BS juntamente com o formulário de notificação ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES CC/HM Na SRA a Enfermagem inicia o procedimento, seguindo o fluxo anterior, porém os sinais vitais devem ser anotados em formulário próprio que é entregue pelo BS junto com o hemocomponente e este deverá ser anexado ao prontuário do paciente. Auxiliar Administrativo envia e-mail informando a solicitações de reserva sanguínea conforme mapa cirúrgico. *Utilizar obrigatoriamente equipo apropriado contendo filtro padrão para a infusão de sangue e hemocomponentes. *Solicitar na farmácia filtro de remoção de leucócitos, quando indicado (o mesmo deve estar prescrito pelo médico). *Transfusão de hemácias no tempo máximo de 04h. *Anexar na folha de prescrição médica a 1ª via da etiqueta da bolsa de sangue. 35 Médico solicita reserva de sangue na marcação do procedimento. Auxiliar administrativo ou Enfermagem confirma reserva com 72h,48h e 24h (até as 18h). Conferir todas as bolsas (etiqueta com nome completo, registro e localização do paciente, grupo ABO e fator RH, data e nome do responsável pelos testes e sua liberação. Conferir se Termo de Consentimento está assinado. Observar e anotar sinais e sintomas. Em caso de alteração, suspender infusão, comunicar a supervisão de enfermagem, médico responsável e banco de sangue. Encaminha bolsa para BS juntamente com o formulário de notificação POP. RTT. 010 ADMINISTRAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES UI/PA/CTI Proibido adicionar ao hemocomponente qualquer tipo de substância; Tempo máximo entre a chegada do hemocomponente e a transfusão: 30min. Plasma: corre livre e o tempo máximo de transfusão é de 15 a 20min. Depois de descongelado deve ser utilizado em 04h e em 24h quando mantido a 4°C. OBSERVAÇÃO Na UI, CTI e HM a função de receber o hemocomponente é exclusiva do enfermeiro. Na UTMO, PA e CC a função de receber o hemocomponente é da equipe de enfermagem. POP.RTT.110 CIRURGIA SEGURA E A SEGURANÇA DO PACIENTE METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE CIRURGIA SEGURA RESPONSABILIDADE: É de responsabilidade do técnico de enfermagem coordenar o cumprimento de todas as fases do processo de cirurgia segura. POP. RTT.110 – CIRURGIA SEGURA Fase 1: Pré- operatório/Identificação O Técnico de enfermagem/enfermeiro responsável pelo recebimento do paciente deve: Checar: identificação (nome/pulseira) Preencher os itens da fase 1: Observação: Ainda no preenchimento da Fase 1, qualquer colaborador responsável pela admissão do paciente deverá confirmar a lateralidade do procedimento a ser realizado e solicitar ao paciente que faça um “X”, quando possível, no local a ser operado. POP. RTT.110 – CIRURGIA SEGURA Fase 2: Antes da indução anestésica e incisão cirúrgica CIRURGIA SEGURA Fase 3: Ao final da cirurgia/ conferência final. CIRURGIA SEGURA OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: Toda equipe deve assinar e carimbar o impresso de cirurgia segura e anexá-lo a folha de sala do paciente. As reservas de CTI e hemoderivados devem ser confirmados durante a fase 2 do impresso (com dupla checagem) e conferido pela supervisora de enfermagem no início do plantão. As informações colhidas pelo téc. de enfermagem na sala de preparo (fase 1) devem ser repassadas para toda equipe presente junto com o formulário de cirurgia segura. CIRURGIA SEGURA Caso haja resposta que inviabilize a realização do procedimento nas fases 1 e 2 a equipe deverá avaliar o cancelamento da cirurgia. O check-list de Cirurgia Segura deverá ser anexado ao prontuário do paciente de modo a facilitar possíveis consultas futuras quanto a realização do processo cirúrgico. POP.RTT.161 PREENCHIMENTO DA ESCALA DE BRADEN METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA DO PACIENTE AVALIAÇÃO DE RISCO PARA QUEDAS Todos os pacientes são avaliados, pelo Enfermeiro, a partir da admissão até o momento da alta. A avaliação de risco é preenchida individualmente. A identificação de um ou mais fatores de risco caracteriza a existência de risco para queda. Caracterizado o risco de queda, o enfermeiro estabelece a prescrição de enfermagem, definindo as medidas preventivas. Cabe somente ao enfermeiro a realização da escala de Braden AVALIAÇÃO DE RISCO PARA QUEDAS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES do enfermeiro Identificar os fatores de risco para queda; Entregar na admissão o folder de orientação para prevenção de queda; Orientar sobre a importância das medidas preventivas; Supervisionar os cuidados estabelecidos e notificar a ocorrência de queda em impresso próprio POP. RTT. 034 MOVIMENTAÇÃO INTERNA E TRANSPOSIÇÃO DE PACIENTES Idade maior que 65 anos Agitação/ confusão Déficit sensitivo Distúrbios neurológicos Uso de sedativos Visão reduzida (glaucoma, catarata) Dificuldades de marcha Hiperatividade Mobiliário inadequado: cama, escadas, tapetes Pisos escorregadios, superfícies irregulares Calçado e vestuário não apropriadoBengalas ou andadores não apropriados IDENTIFICAR OS FATORES DE RISCO: Como REDUZIR RISCO DE QUEDA Utilizar andadores para auxílio à marcha Transpor paciente da mesa cirúrgica para a maca, quando possível, com mais de um profissional utilizando traçado Avaliar periodicamente camas e macas no momento da liberação do leito Como REDUZIR RISCO DE QUEDA Manter as grades das camas sempre elevadas e orientar os pacientes e familiares sobre este cuidado Auxiliar o paciente na saída do leito ou poltrona – usar a campainha Orientar paciente e familiares a avisar a equipe toda vez que for se ausentar do quarto Utilizar as barras de segurança nos banheiros e corrimões nas escadas Em ocorrência de queda O enfermeirO deverá: Solicitar avaliação médica imediata e realizar ações assistenciais necessárias. Registrar no prontuário as circunstâncias em que ocorreu a queda e a conduta médica Notificar evento indesejável através do SAS para avaliação do Núcleo de Segurança do Paciente POP. RTT. 009 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE LESÃO CURATIVO - CONCEITO Inspeção Decisão Prevenção e Controle de Infecções Limpeza e Cobertura de uma Lesão CURATIVO - Objetivos Preservar a integridade cutânea (reduzindo a incidência de úlceras por pressão) Proporcionar conforto Proteger a ferida e prevenir infecção (isolar o ferimento do exterior, impedindo a contaminação), Absorver as secreções Proteger contra traumatismo externos (amortecendo os choques) Facilitar a cicatrização Promover a cicatrização (por meio de substancias que favorecem a cicatrização). Aliviar a dor (pela limpeza e tratamento da lesão), Comissão de prevenção e tratamento de feridas Dr. Rafael - coordenador - Cirurgia Plástica Barbara - Supervisora CTI Maria Paula - Supervisora UI Marília - Supervisora UI Brígida - Suporte Nutricional Mackely – Fisioterapia Fernanda - Farmacêutica 59 Comissão de prevenção e tratamento de feridas CURATIVO – Responsabilidades POP RTT. 009 Enfermeiro: Seguir o Protocolo Multidisciplinar de Prevenção e Tratamento de Feridas Realizar consulta de enfermagem aplicando a Escala de Braden à admissão do paciente Planejar a assistência de enfermagem com a participação do técnico de enfermagem Planejar junto à equipe multiprofissional as medidas preventivas, bem como solicitar as intervenções quando necessárias Avaliar as lesões já existentes e prescrever o tratamento, indicando coberturas/produtos adequados para a realização dos curativos. Técnico de Enfermagem: Realizar e evoluir o procedimento de curativo (limpeza e cobertura) e cuidados prescritos pelo enfermeiro Realizar mudança de decúbito e manter cabeceira elevada de 30 º, exceto aqueles com restrição médica Curativos em incisões operatórias Devem ser realizados com SF e mantidos fechado nas primeiras 24 horas após cirurgia Após esse período a ferida deve ser exposta e lavada com água e sabão (observar conduta médica) Secreção (sangue ou seroma): curativo semi-oclusivo Dreno: curativo realizado separado da incisão (realizar sempre o do local menos contaminado primeiro) CUIDADOS em lesões abertas Curativo oclusivo, limpo e sem secreção Trocas relacionado a quantidade de drenagem Realizar troca sempre que úmido, solto ou sujo Como REALIZAR UM Curativo Preparar material necessário Explicar ao paciente o procedimento Remover curativo existente Realizar a limpeza da lesão usando o SF 0,9% em jato Secar toda a pele ao redor da lesão Aplicar cobertura indicada e cobrir Desprezar o lixo em local adequado e Evoluir lesão por pressão As LPP (lesões por pressão), estão localizadas na pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante da pressão ou da combinação entre pressão e cisalhamento, causado pela fricção. Lesão por pressão causam danos aos pacientes, dificultando o processo de recuperação funcional. Causam dor e podem levar a complicações infecciosas graves, além de serem associadas a internações prolongadas morbimortalidade. Como prevenir : Avaliação de lesões por pressão na admissão de todos os pacientes Reavaliação diária de risco de desenvolvimento de LPP de todos os pacientes internados Inspeção diária da pele Manejo da Umidade: manutenção do paciente seco e com a pele hidratada Minimizar a pressão : Mudança de decúbito ou reposicionamento Medidas preventivas para fricção e cisalhamento: Uso de colchão adequado e medidas de apoio (coxins) Posicionamento Alívio da pressão Úlceras por pressão : Prevenção ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA CURATIVOS Curativos em acesso venoso periférico rtt 020 Trocar AVP a cada 72 horas Conforme o Manual do SCIH ou de acordo com a necessidade do paciente Realizar limpeza com SF (sujidade) da área de inserção do cateter para fora Fixar curativo com fita adesiva, evitando tracionar a pele Datar e assinar Trocar sempre que úmido, sujo ou solto Curativo em acesso venoso central rtt.039 A troca destes curativos é função do ENFERMEIRO 70 Usar pacote de curativo com técnica asséptica Usar clorexidine alcoólico (desprezar primeiro jato da solução) Datar e assinar na fixação externa do curativo. Observar presença de sinais flogísticos POP. RTT. 025 E 026 HIGIENIZAÇÃO CORPORAL E CAVIDADE ORAL DO PACIENTE Higiene corporal SEMPRE SEGUIR A ORDEM CÉFALO-CAUDAL USAR OS EPI´S PROTEÇÃO CONTRA CONTAMINAÇÃO MANTER A PRIVACIDADE DO PACIENTE COLOCAR ROUPA DE CAMA SUJA DIRETO NO SACO Se TOT ou TQT Umidificar e aquecer o ar CUIDADOS COM PACIENTES EM VENTILAÇÃO MECÂNICA 73 Manter umidificador ligado e com água em nível adequado CUIDADOS Manter sempre um ambu no leito 74 Responsabilidades DO ENFERMEIRO Realizar cuidado e/ou supervisionar o atendimento da equipe técnica Orientar equipe técnica quanto ao cuidado com a rede de vácuo Verificar se os frascos coletores estão limpos e solicitar troca em caso negativo Registrar cuidado realizado em impresso próprio, checar o cuidado na prescrição médica Comunicar intercorrências ao médico responsável, acionar equipe de fisioterapia caso necessário 75 Cuidados com a fonte de aspiração Frasco coletor de secreções: Conectar o látex entre o vidro da parede e o vidro da cama e um látex do vidro da cama na sonda; Realizar limpeza dos vidros ao término do plantão e sempre que necessário Vácuo de Parede: Nunca aspirar direto no vidro da parede, para evitar obstrução da rede de vácuo do Hospital. Verificar se os vidros de aspiração encontram-se na parede junto ao vacuômetro e na cama. Consequências de não umidificação Secreção espessa Dificuldade de aspiração e ventilatória Hipoxemia Obstrução de TOT ou TQT Risco de PCR 77 x EVITAR TRAÇÃO DO CIRCUITO E DA TQT OU TOT POP. RTT. 013 ATENDIMENTO A PCR Existem duas situações de Parada Cardiorrespiratória Paciente com Prognóstico reservado: Neste caso, não acione o código de parada, leve o carro de atendimento à PCR para o quarto, solicite que a família saia, chame o médico e a Supervisora pelo telefone. Paciente que evolui para Parada: Neste caso acione o código de parada, leve o carro de atendimento À PCR e inicie as manobras de RCP. código 99: em qualquer telefone disque 3099 e informe qual o andar em urgência POP. RTT. 013 ATENDIMENTO A PCR BASEADO NAS DIRETRIZES DO AHA (AMERICAN HEART ASSOCIATION (2015) Mudança fundamental RCP (CARDIO-PULMONAR) RCPC(CARDIO-PULMONAR-CEREBRAL) Uma RCP só será bem sucedida se houver um suporte básico de vida (SBV) efetivo SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO NA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA (PCR) MÉDICO E CARRO DE EMERGÊNCIA Gasping: respiração agônica AFINAL O QUE É UM RITMO CHOCÁVEL E NÃO CHOCÁVEL ? CHOCÁVEL FIBRILAÇÃO VENTRICULARTAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO AUSÊNCIA DE PULSO NÃO CHOCÁEL ASSISTOLIA ATIVIDADE ELETRICA SEM PULSO (AESP) Atenção as funções 1) Quem e quantos vão comprimir o tórax? 2) Quem vai ventilar ? 3) Quem vai assumir o RCPC com preparo de medicamentos e materiais? 4) Quem vai administrar medicação, viabilizar o AVP e monitorizar o paciente ? COMUNICAÇÃO EM VOZ ALTA E CERTO QUE OS COLEGAS OUVIRAM!!!!!!! ATENÇÃO COMPRESSÕES EFETIVAS ENVOLVE A PRESENÇA DE UMA SUPERFICIE RÍGIDA. LEMBREM-SE O BÁSICO PRECEDE O AVANÇADO; PAPEIS BEM DEFINIDOS PODEM SALVAR VIDAS; COMUNICAÇÃO DEVE SER SEMPRE EFETIVA; DAR ÊNFASE AS COMPRESSÕES; COMPRESSÃO TORÁCICA DEVEM SER EFETIVAS; DEVE-SE VENTILAR COM QUALIDADE; NUNCA DESEPERE, GRITE, ESTEJA ATENTO AO COMANDO DE QUEM LIDERA A RCPC; Existem duas situações de Parada Cardiorrespiratória Paciente com Prognóstico reservado: Neste caso, não acione o código de parada, leve o carro de atendimento à PCR para o quarto, solicite que a família saia, chame o médico e a Supervisora pelo telefone. Paciente que evolui para Parada: Neste caso acione o código de parada, leve o carro de atendimento À PCR e inicie as manobras de RCP. código 99: em qualquer telefone disque 3099 e informe qual o andar em urgência POP. RTT. 013 ATENDIMENTO A PCR ROTINA DE MATERIAIS DA CME MATERIAL VENTILATÓRIO Todos os artigos que contenham sangue e/ou secreção deverão ser pré-lavados com água antes de serem recolhidos pela CME . Todos os artigos que contenham sangue e/ou secreção deverão ser pré-lavados com água antes de serem recolhidos pela CME . Material instrumental Instrumentais com presença abundante de sangue e/ou secreção deverão estar abertos e umidificados com água para evitar a formação de crostas de matéria orgânica, ferrugem e biofilme. Materiais em inox Kit banho, comadre e marreco, deverão estar dispostos na prateleira debaixo da pia, longe do sifão e acondicionados dentro de sacos plásticos transparente. LEMBRETES IMPORTANTES !!! IMPORTANTE RELEMBRAR ... 108 Ambiente limpo e organizado Validade de produtos e medicamentos Pacotes da CME íntegros e respeitando o prazo de validade IMPORTANTE RELEMBRAR ... Carrinhos de reanimação checados Desfibriladores checados diariamente Pilhas de laringoscópios dentro da validade Laringoscópios checados IMPORTANTE RELEMBRAR ... 110 Etiquetas legíveis Identificação de todos os impressos Registros sem rasuras Todos os campos de registros devem estar completos Prontuários completos e checados Consentimentos informados disponíveis nos prontuários Pressure Ulcer Prevention Guidelines, European Pressure Ulcer Advisory Panel, 2003 Pressure Ulcer Prevention Guidelines, European Pressure Ulcer Advisory Panel, 2003
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