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ATIVIDADE-4-FITO

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Discente: Joice Lima Borges 
Docente: Gesimária 
Matéria: Fitopatologia 
Curso: Engenharia Agronômica - Noturno Turma: 6º Período 
ATIVIDADE 4-N2 
 
1. O que são e como se constituem os vírus? 
R.: Vírus é definido como partícula proteica que pode infectar organismos vivos. 
São parasitas obrigatórios, ou seja, necessita do hospedeiro para atingir a 
maturidade e se reproduzir. São constituídos por ácido nucléico que pode ser o DNA 
e RNA ou os dois juntos. 
 
2. Alguns estudiosos consideram que os vírus são seres vivos. Em que se baseia 
essa idéia? 
R.: Acreditam que são seres vivos porque eles possuem características como 
presença de material genético, sofrem mutação, podem se reproduzir (dentro da 
célula hospedeira), e tem a capacidade de adaptação e de transmitir suas 
características para suas características. 
 
3. Os vírus se reproduzem por um processo de montagem nas células 
hospedeiras. 
Explique o significado desse processo. 
R.: Os vírus são acelulares e por isso se reproduzem no interior de outras células, 
utilizando seu DNA para fazer cópia. 
 
4. Analise as afirmativas abaixo: 
I - Os ácidos nucléicos estão presentes nos vírus. 
II - A reprodução é um dos processos que caracteriza a vida. 
III - Os vírus são organismos unicelulares. 
Indique a opção que apresenta a(s) afirmativa(s) correta(s): 
a) I e II. b) II e III. c) I e III. d) apenas a III. e) I, II e III. 
Resposta correta: Letra “A” 
5. Alguns vírus atacam e destróem bactérias e por isso receberam o nome de 
bacteriófagos ou simplesmente fagos. Com relação a esses vírus afirma-se que: 
a) São constituídos quimicamente de moléculas de hidrocarbonetos 
b) Possuem grandes quantidades de mitocôndrias e ergastoplasma essenciais para 
que se possam reproduzir 
c) São constituídos de uma cápsula protéica e ácido nucléico o DNA, sendo 
apenas o 
DNA injetado na bactéria 
d) São constituídos de nucleoproteína, e penetram inteiros dentro da bactéria, 
multiplicando-se, então, por cissiparidade 
Resposta Certa: Letra C 
 
6. No mundo dos excessivamente pequenos, encontram-se os vírus, que 
 se caracterizam por serem: 
a) De crescimento e multiplicação restritos ao interior das células que parasitam 
b) Organismos vivos que se apresentam sob uma mesma forma 
c) Estruturalmente semelhantes às células vegetais 
d) Agentes infecciosos específicos de células animais 
Resposta Certa: Letra A 
 
7. Dê nome às partes da partícula viral 
 
 
 
8. Descreva uma doença causada por vírus. 
R.: Caneluras do tronco 
 Essa doença ocorre na maioria das áreas vitícolas do mundo. No Brasil, é conhecida 
com o nome de caneluras do tronco ou cascudo. A severidade dos sintomas depende da 
suscetibilidade e da combinação produtora/porta-enxerto, virulência e espécie do vírus. 
Nas combinações mais sensíveis, a doença causa o declínio e a subseqüente morte da 
planta. O declínio sempre é acompanhado de uma progressiva e acentuada redução da 
produção. 
 
Sintomatologia: Os sintomas da doença em cultivares sensíveis são observados com 
certa facilidade quando se retira a casca do tronco da videira. Verifica-se, sobre a 
superfície do lenho, a formação de reentrâncias longitudinais (caneluras) que 
correspondem ao local onde a casca penetra no lenho do tronco, prejudicando a formação 
dos vasos condutores da seiva. O número de caneluras, bem como seu comprimento e 
largura, variam muito, possivelmente devido à sensibilidade da cultivar afetada e da 
espécie e/ou estirpes virais. 
 As plantas doentes, em geral, apresentam diminuição do vigor e atraso na brotação das 
gemas de uma a duas semanas. A casca do tronco é mais grossa e de aspecto corticento. 
Os porta-enxertos, normalmente, mostram sintomas nítidos da doença. As caneluras 
podem ser observadas até nas raízes, especialmente em cultivares muito suscetíveis, como 
é o caso do porta-enxerto Rupestris du Lot. Também pode ocorrer em plantas adultas, na 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
região da enxertia, uma diferença de diâmetro entre o enxerto e o porta-enxerto. Muitas 
cultivares viníferas têm se mostrado altamente suscetíveis. 
 As folhas das cultivares tintas podem apresentar avermelhamento mas plantas muito 
afetadas, em função da formação deficiente dos vasos condutores na região afetada. A 
morte de plantas, normalmente, ocorre entre seis e dez anos de idade e, até mais cedo, 
quando ambas as cultivares (porta-enxerto e enxerto) são muito sensíveis. Em algumas 
cultivares, a doença permanece em estado latente, ou seja, as plantas são portadoras da 
doença, mas não mostram sintomas. 
 
Transmissão: A disseminação da virose das caneluras do tronco ocorre pelo material 
propagativo infectado e a transmissão através da enxertia. Em outros países vitícolas, 
verificou-se que o vírus GVA é transmitido entre videiras pelas 
cochonilhas Pseudococcus longispinus, P. affinis, Planococcus citri, P. 
ficus e Neopulvinaria innumerabilis. Não há relato de vetores envolvendo o vírus RSPaV 
ou a virose Acanaladura do lenho de LN33. Também não se tem relato da transmissão 
das caneluras do tronco de uma videira a outra por meio de ferramentas. 
9. Quais são as principais medidas de controle dos vírus 
R.: A identidade do vírus deve ser conhecida desde o início, porque a estratégia de 
controle da virose está baseada principalmente nas características de transmissão, que 
podem diferir muito de vírus para vírus. As medidas a serem adotadas dependem 
basicamente de avaliações de custo e retorno econômico, sem as quais não poderão ser 
consideradas para o controle da virose Essas medidas baseiam-se nos “Princípios de 
Whetzel”, mencionados a seguir: 
 Exclusão: medidas ou estratégias que visam prevenir a entrada do patógeno em uma 
área ainda não infestada. 
 Erradicação: estratégias direcionadas à eliminação do patógeno de uma determinada 
área ou região. Assim, visa impedir que o patógeno recém-introduzido em uma área 
se estabeleça, além de reduzir o inóculo do patógeno. 
 Proteção: medidas que visam à interposição de barreiras protetoras entre plantas e 
patógenos antes de sua deposição ou chegada. 
 Imunização: estratégias visando ao desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes 
ao patógeno. 
 Terapia: medidas direcionadas ao reestabelecimento da sanidade da planta após a 
infecção/ colonização pelo patógeno. 
 Regulação: consiste em alterar os fatores ambientais visando prevenir ou reduzir a 
intensidade de doenças. 
 Evasão: visa à prevenção de doenças por meio de técnicas de “fuga” (da cultura) 
dirigidas contra o patógeno e/ou ambiente favorável ao desenvolvimento da doença. 
 
 
10. Ao contrário de fungicida para controle de fungos, antibióticos para controle 
de bactérias e nematicida para controle de nematoides, os vírus não tem virucida ou 
viricida no mercado para o controle de vírus de plantas, explique. 
 
R.: Devido à natureza de parasita intracelular obrigatório, eles dependem de toda a 
maquinaria celular para cumprir suas funções vitais de replicação e síntese de proteínas. 
Produtos químicos que impossibilitem a entrada, replicação ou movimento viral, sem 
interferir na maquinaria da hospedeira não estão disponíveis. Sendo assim, a maioria das 
possíveis medidas a serem adotadas visa o controle preventivo. 
 
BOM TRABALHO!!!

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