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TECNICAS E INSTRUMENTOS DE COLECTA DE DADOS

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Execução da Pesquisa campo nas instituições 
COLETA DOS DADOS 
Etapa da pesquisa em que se inicia a aplicação dos instrumentos elaborados e das técnicas selecionadas, a fIm de se efetuar a coleta dos dados· previstos. . 
É tarefa cansativa e toma, quase sempre, mais tempo do que se espera. Exige do pesquisador paciência, perseverança e esforço pessoal, além do cuidadoso registro dos dados e de um bom preparo anterior. 
Outro aspecto importante é o perfeito entrosamento das tarefas organizacionais e administrativas com as científicas, obedecendo aos prazos estipulados, aos orçamentos previstos, ao preparo do pessoal. Quanto mais planejamento for feito previamente, menos desperdício de tempo haverá no trabalho de campo propriamente dito, facilitando a etapa seguinte. 
o rigoroso controle na aplicação dos instrumentos de pesquisa é fator fundamental para evitar erros e defeitos resultantes de entrevistadores inexperientes ou de informantes tendenciosos. São vários os procedimentos para a realização da coleta de dados, que variam de acordo com as circunstâncias ou com o tipo de investigação. Em linhas gerais, as técnicas de pesquisa são: 
1. Coleta Documental. 2. Observação. 3. Entrevista. 4. Questionário. 5. Fonnulário. 6. Medidas de Opiniões e de Atitudes. 7. Técnicas Mercadológicas. 8. Testes. 9. Sociometria. 10. Análise de Conteúdo. 11. História de vida. 
Estas técnicas serão vistas, em detalhes, A SEGUIR
Técnicas de pesquisa 
Técnica é um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência ou arte; é a habilidade para usar esses preceitos ou nonnas, a parte prática. Toda ciência utiliza inúmeras técnicas na obtenção de seus propósitos.
Pesquisa Documental 
A característica da pesquisa documental é que a fonte de coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se denomina de fontes primárias. Estas podem ser feitas no momento em que o fato ou fenômeno ocorre, ou depois.
Pesquisa Bibliográfica 
A pesquisa bibliográfica, ou de fontes secundárias, abrange toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, material cartográfico etc., até meios de comunicação orais: rádio, gravações em fita magnética e audiovisuais: filmes e televisão. Sua fmalidadeé colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito, dito ou fIlmado sobre determinado assunto, inclusive conferencias seguidas de debates que tenham sido transcritos por alguma fonna, quer publicadas, quer gravadas.
Pesquisa de Campo 
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. 
Consiste na observação de fatos e fenômenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro de variáveis que se presume relevantes, para analisá-los. A pesquisa de campo propriamente dita "não deve ser confundida com a simples coleta de dados (este último corresponde à segunda fase de qualquer pesquisa); é algo mais que isso, pois exige contar com controles adequados e com objetivos preestabelecidos que descriminam suficientemente o que deve ser coletado" (Trujillo, 1982:229). 
As fases da pesquisa de campo requerem, em primeiro lugar, a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema em questão. Ela servirá, como primeiro passo, para se saber em que estado se encontra atua1mente o problema, que trabalhos já foram realizados a respeito e quais são as opiniões reinantes sobre o assunto. Como segundo passo, permitirá que se estabeleça um modelo teórico inicial de referência, da mesma forma que auxiliará na determinação das variáveis e elaboração do plano geral da pesquisa. 
Em segundo lugar, de acordo com a natureza da pesquisa, deve-se determinar as técnicas que serão empregadas na coleta de dados e na determinação da amostra, que deverá ser representativa e suficiente para apoiar as conclusões. 
Por último, antes que se realize a coleta de dados é preciso estabelecer tanto as técnicas de registro desses dados como as técnicas que serão utilizadas em sua análise posterior. 
Observação 
A observação é Uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utiliza os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se desejam estudar.
A observação ajuda o pesquisador a identificar e a obter provas a respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu comportamento. Desempenha papel importante nos processos observacionais, no contexto da descoberta, e obriga o investigador a um contato mais direto com a realidade. É o ponto de partida da investigação social. 
Para Selltiz (1965:233), a observação toma-se científica à medida que: 
"a) convém a um formulado plano de pesquisa; 
b) é planejada sistematicamente; 
c) é registrada metodicamente e·está relacionada a proposições mais gerais, em vez de ser apresentada como uma série de curiosidades interessantes; 
d) está sujeita a verificações e controles sobre a validade e segurança." 
Do ponto de vista científico, a observação oferece uma série de vantagens e limitações, como as outras técnicas de pesquisa, havendo, por isso, necessidade de se aplicar mais de uma técnica ao mesmo tempo.
Entrevista 
A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social. 
Para Goode e Hatt (1969:237), a entrevista "consiste no desenvolvimento de precisão, focalização, fidedignidade e validade de certo ato social como a conversação". 
Trata-se, pois, de uma conversação efetuada face a face, de maneira metódica; proporciona ao entrevistado, verbalmente, a informação necessária. 
Alguns autores consideram a entrevista como o instrumento por excelência da investigação social. Quando realizado por um investigador experiente, "é muitas vezes superior a outros sistemas de obtenção de dados", afirma Best (1972: 120). 
A entrevista é importante instrumento de trabalho nos vários campos das ciências sociais ou de outros setores de atividades, como da Sociologia, da Antropologia, da Psicologia Social, da Política, do Serviço Social, do Jornalismo, das Relações Públicas, da Pesquisa de Mercado e outras. 
Questionário 
Questionário é um instrumento de coleta de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador. Em geral, o pesquisador envia o questionário ao informante, pelo correio ou por um portador; depois de preenchido, o pesquisado devolve-o do mesmo modo. 
Junto com o questionário deve-se enviar uma nota ou carta explicando a natureza da pesquisa, sua importância e a necessidade de obter respostas, tentando despertar o interesse do recebedor, no sentido de que ele preencha e devolva o questionário dentro de um prazo razoável.
CLASSIFICAÇÃO DAS PERGUNTAS 
Quanto à forma, as perguntas, em geral, são classificadas em três categorias: abertas, fechadas e de múltipla escolha. 
a) Perguntas abertas. Também chamadas livres ou não limitadas, são as que permitem ao informante responder livremente, usando linguagem própria, e emitir opiniões. 
Possibilita investigações mais profundas e precisas; entretanto, apresenta alguns inconvenientes: dificulta a resposta ao próprio informante, que deverá redigi-la, o processo de tabulação, o tratamento estatístico e a interpretação. A análise é difícil, complexa, cansativa e demorada. 
Exemplos: 
1) Qual é sua opinião sobre a legalização do aborto? 
2) Em sua opinião, quais são as principais causas da delinqüência no Brasil? 
b) Perguntasfechadas ou dicotômicas. Também denominadas limitadas ou de alternativas fIxas, são aquelas que o informante escolhe sua resposta entre duas opções: sim e não. 
Exemplos: 
1) Os sindicatos devem ou não formar um partido político? 
1. Sim ( ) 
2. Não () 
2) Você é favorável ou contrário ao celibato dos padres? 
1. favorável () 
2. contrário ()
Perguntas de múltipla escolha. São perguntas fechadas, mas que apresentam uma série de possíveis respostas, abrangendo várias facetas do mesmo assunto. 
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• Perguntas com mostruário (perguntas leque ou cafeterias). As respostas possíveis estão estruturadas junto à pergunta, devendo o informante assinalar uma ou várias delas. Têm a desvantagem de sugerir respostas. (Explicitar, quando se deseja uma só resposta.) 
Exemplos: 
1) Qual é, para você, a principal vantagem do trabalho temporário? (ESCOLHER APENAS UMA RESPOSTA) 
1. Maior liberdade no trabalho ( ) 
2. Maior liberdade em relação ao chefe ( ) 
3. Variações no serviço ( ) 
4. Poder escolher um bom emprego para se fixar ( ) 
5. Desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional ( ) 
6. Maiores salários ( ) 
2) Quais são as principais causas da inflação no Brasil? 
1. Procura de produtos, maior do que a oferta ( ) 
2. Correção monetária ( ) 
3. Aumento dos custos (matéria-prima, salários) ( ) 
4. Manutenção de margem de lucro por empresas que têm certo poder monopolístico (indústria de automóveis) ( ) 
5. Expansão do crédito maior do que o crescimento das poupanças ( ) 
6. Aumento correspondente dos salários sem correspondente aumento da produção ( )
Perguntas de estimação ou avaliação. Consistem em emitir um julgamento através de uma escala com vários graus de intensidade para um mesmo item. As respostas sugeridas são quantitativas e indicam um grau de intensidade crescente ou decrescente. 
Exemplos: 
1) As relações com seus companheiros de trabalho são, em média: 
1. Ótimas ( ) 
2. Boas ( ) 
3. Regulares ( ) 
4. Más ( ) 
5. Péssimas ( ) 
2) Você se interessa pela política nacional? 
1. Muito ( ) 
2. Pouco ( ) 
3. Nada ( )
O trabalho focará sobre:
LEIA E APROFUNDE SOBRE OS INSTRUMENTOS DE COLECTA DE DADOS A SEREM MELHORADOS.
Os instrumentos devem possibilitar colecta de dados sobre:
· O ambiente organizacional;
· As s infraestruturas;
· As rotinas de trabalho nos diferentes sectores;
II. PARTE
DESCREVER:
· Características do trabalho;
· Características do trabalhador;
· Condições de execução do trabalho
III PARTE
· Tarefas e responsabilidade da força de trabalho;
· Compreenção dos processos de recrutamento, seleção e alocação/aplicação do colaborador, conforme suas competências;
· Se informar sobre a Administração de salários e benefícios de forma a compensar os trabalhos na base das competências e especializações requeridas, complexidade de tarefas e responsabilidades;
IV PARTE
· Natureza do trabalho;
· Condições de realização do trabalho: quanto ao executor (em pé, sentado, parado, etc.) e quanto ao ambiente (quente, frio, esfumaçado, nível de ruído, presença de agente químico, temporário, permanente etc.);
· Qualificações necessárias do colaborador: aspectos físicos, mentais e psicológicos;
V PARTE
IDENTIFICA:
· Responsabilidades do trabalho;
· Duração do tempo de aprendizagem;
· Possibilidades de promoção;
· Metodologia de avaliação do desempenho e progresso do colaborador;
· Contribuição e integração deste trabalho ao conjunto da organização;
· Relacionamentos interpessoais envolvidos na execução das atividades.
VI PARTE
· Identificar a missão, a visão, os valores e os objectivos estrategicos da organização

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