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HAM - 1º Período

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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
SUMÁRIO 
Professor: Carlos André  
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1 
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 5 
TÉCNICA BÁSICA DO EXAME FÍSICO 7 
PRECAUÇÕES PADRÃO 8 
ANAMNESE 10 
PULSOS, FREQUÊNCIA CARDÍACA E RESPIRATÓRIA 
15 
PULSOS ​ 20 
SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR​ 22 
PRESSÃO ARTERIAL ​ 26 
SISTEMA LINFÁTICO 
36 
SINAIS E SINTOMAS NARIZ E SEIOS PARANASAIS,​FARINGE, LARINGE e SISTEMA 
RESPIRATÓRIO 
44 
ABDOME AGUDO    54 
SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO 
66 
 
 
 
 
 
 
 
0 
Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS  
BIOSSEGURANÇA ​: É o conjunto de 
normas e procedimentos 
considerados seguros e adequados à 
manutenção da saúde do trabalhador, 
durante atividades de risco de 
aquisição de doenças profissionais.  
 
PRECAUÇÃO PADRÃO: ​ São parte das 
normas de biossegurança e consistem 
em atitudes que devem ser tomadas 
por todo trabalhador de saúde frente 
a qualquer paciente, com o objetivo 
de reduzir os riscos de transmissão de 
agentes infecciosos. 
 
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:​ ação mais 
importante na prevenção e controle 
das infecções em serviços de saúde.  
higienização simples  
higienização antiséptica 
fricção anti-séptica  
anti-sepsia cirúrgica das mãos 
 
POR QUE FAZER?  
- As mãos constituem a principal via 
de transmissão de microrganismos 
durante a assistência prestada aos 
pacientes.  
- A pele é um possível reservatório de 
diversos microrganismos .  
- A pele das mãos alberga, 
principalmente, duas populações de 
microrganismos: os pertencentes à 
microbiota residente e à microbiota 
transitória.  
 
PARA QUE HIGIENIZAR AS MÃOS?  
A higienização das mãos apresenta as 
seguintes finalidades:  
• Remoção de sujidade, suor, 
oleosidade, pêlos, células 
descamativas e da microbiota da pele, 
interrompendo a transmissão de 
infecções veiculadas ao contato.  
• Prevenção e redução das infecções 
causadas pelas transmissões 
cruzadas. 
 
QUEM DEVE HIGIENIZAR AS MÃOS?  
1 
Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
Devem higienizar as mãos todos os 
profissionais que trabalham em 
serviços de saúde, que mantém 
contato direto ou indireto com os 
pacientes, que atuam na manipulação 
de medicamentos, alimentos e 
material estéril ou contaminado.  
USO DE ÁGUA E SABÃO  
Indicações:  
• Quando as mãos estiverem 
visivelmente sujas ou contaminadas 
com sangue e outros fluidos corporais. 
• Ao iniciar o turno de trabalho. 
• Após ir ao banheiro. 
• Antes e depois das refeições. 
•Antes de preparo de alimentos. 
•Antes de preparo e manipulação de 
medicamentos.  
• Nas situações descritas a seguir 
para preparação alcoólica. 
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA 
Indicação: 
Higienizar as mãos com preparação 
alcoólica quando estas não estiverem 
visivelmente sujas, nessas situações: 
. Antes de contato com o paciente;  
. Após contato com o paciente; 
. Antes de realizar procedimentos 
assistenciais e manipular dispositivos 
invasivos; 
. Antes de calçar luvas para inserção 
de dispositivos invasivos que não 
requeiram preparo cirúrgico; 
 
USO DE PREPARAÇÃO ALCOÓLICA 
. Após risco de exposição a fluidos 
corporais; 
. Ao mudar de um sítio corporal 
contaminado para outro, limpo, 
durante o cuidado ao paciente; 
. Após contato com objetos 
inanimados e superfícies 
imediatamente próximas ao paciente; 
. Antes e após remoção de luvas 
(podem ter microfuros ou perder sua 
integridade sem que o profissional 
perceba); 
. Outros procedimentos - Exemplos: 
manipulação de invólucros de 
material estéril. 
USO DE ANTI-SÉPTICOS 
Indicações: 
Higienização anti-séptica das mãos: 
• Nos casos de precaução de contato 
recomendados para pacientes 
portadores de 
microrganismos multirresistentes. 
• Nos casos de surtos. 
Degermação da pele: 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
• No pré-operatório, antes de qualquer 
procedimento cirúrgico (indicado para 
toda equipe cirúrgica). 
• Antes da realização de 
procedimentos invasivos. 
 
INSUMOS NECESSÁRIOS: 
. ÁGUA 
. SÃBAO 
. AGENTES ANTI-SÉPTICOS: 
São substâncias aplicadas à pele para 
reduzir o número de agentes da 
microbiota transitória e residente. 
Principais anti-sépticos utilizados: 
Álcoois, Clorexidina, Compostos de 
iodo, Iodóforos e Triclosan. 
. PAPEL TOALHA 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS: 
. LAVATÓRIOS: devem possuir 
torneiras ou comandos que 
dispensem o contato das mãos 
quando do fechamento da água. Deve 
ainda existir provisão de sabão 
líquido, além de recursos para 
secagem das mãos. 
. DISPENSADORES DE SABÃO E 
ANTI-SÉPTICOS . 
PORTA-PAPEL-TOALHA 
. LIXEIRA PARA DESCARTE DO 
PAPEL-TOALHA 
TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO 
• Higienização simples das mãos. 
• Higienização anti-séptica das mãos. 
• Fricção de anti-séptico nas mãos. 
• Anti-sepsia cirúrgica ou preparo 
pré-operatório das mãos. 
A eficácia da higienização das mãos 
depende da duração e da técnica 
empregada. 
IMPORTANTE : Antes de iniciar 
qualquer uma dessas técnicas, é 
necessário retirar jóias (anéis, 
pulseiras, relógio). 
HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS 
MÃOS 
FINALIDADE ​: 
Promover a remoção de sujidades e de 
microrganismos, reduzindo a carga 
microbiana das 
mãos, com auxílio de um anti-séptico. 
DURAÇÃO do procedimento: 40 a 60 
segundos. 
TÉCNICA ​: 
é igual àquela utilizada para 
higienização simples das mãos, 
substituindo-se o sabão por um 
anti-séptico.  
Exemplo: anti-séptico degermante. 
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS 
(COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
FINALIDADE ​: 
Reduzir a carga microbiana das mãos 
(não há remoção de sujidades). 
Gel alcoólico a 70% ou solução 
alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina 
DURAÇÃO do Procedimento: 20 a 30 
segundos. 
• Para evitar ressecamento e 
dermatites, não higienize as mãos com 
água e sabão 
imediatamente antes ou depois de 
usar uma preparação alcoólica. 
• Depois de higienizar as mãos com 
preparação alcoólica, deixe que elas 
sequem 
completamente (sem utilização de 
papel-toalha). 
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO 
PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS 
FINALIDADE ​: 
Eliminar a microbiota transitória da 
pele e reduzir a microbiota residente, 
além de proporcionar 
efeito residual na pele do profissional. 
As escovas utilizadas no preparo 
cirúrgico das mãos devem ser de 
cerdas macias e 
descartáveis, impregnadas ou não 
com anti-séptico e de uso exclusivo em 
leito ungueal e subungueal. 
RECOMENDA-SE ​: 
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e 
antebraços com anti-séptico 
degermante. 
DURAÇÃO do Procedimento: de 3 a 5 
minutos para a primeira cirurgia e de 
2 a 3 minutos para as cirurgias. 
OUTROS ASPECTOS DA HIGIENIZAÇÃO 
DAS MÃOS: 
• Mantenha as unhas naturais, limpas 
e curtas. 
• Não use unhas postiças quando 
entrar em contato direto com os 
pacientes. 
• Evite utilizar anéis, pulseiras e outros 
adornos quando assistir ao paciente. 
• Aplique creme hidratante nas mãos, 
diariamente, para evitarressecamento 
na pele. 
 
 
 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO 
 
MOMENTOS ESSENCIAIS DA 
CONSULTA MÉDICA: 
✔ ACOLHIMENTO 
✔ ANAMNESE 
✔ EXAME FÍSICO 
✔ FORMULAÇÃO DO DIAGNÓSTICO 
✔ ELABORAÇÃO DO PLANO 
TERAPÊUTICO 
✔ FIM DA CONSULTA 
 
ACOLHIMENTO ​: EMPATIA 
✔ momento inicial da consulta 
✔ primeiro olhar, sorriso, aperto de 
mão 
✔ apresentação do médico, paciente e 
familiares 
✔ aparência 
✔ observação inicial 
✔ receber o paciente de pé 
✔ olhar e escuta atenciosos 
✔ chamá-lo pelo nome 
 
ACOLHIMENTO :​ principais erros 
iniciais 
✔ Chamar o paciente aos gritos. 
✔ Receber o paciente sentado. 
✔ Não chamar o paciente pelo nome. 
✔ “o médico nem olhou na minha cara” 
 
ACOLHIMENTO :​ ambiente 
✔ Oferecer uma cadeira para o 
paciente e acompanhante 
✔ Mesa de exame adequada 
✔ Biombo / privacidade / lençol 
 
ACOLHIMENTO : ​dimensão afetiva 
✔ Esperança 
✔ Relação de respeito e solidariedade 
✔ Palavras iniciais, postura e atitudes 
do médico, tom de 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
voz, expressões faciais, aperto de 
mãos 
✔ IDENTIFICAÇÃO 
✔ MOTIVO DA PROCURA DO 
ATENDIMENTO ATENDIMENTO DAS 
EXPECTATIVAS DO PACIENTE 
 
ANAMNESE: ESCUTA DO PACIENTE: 
✔ ESCUTA ATENTA (OLHAR ATENTO) 
✔ Um dos aspectos mais 
comprometidos na consulta médica – 
consultas do tipo “queixa/conduta” – 
redirecionamento da anamnese pelo 
médico com interrupção do paciente 
✔ MEDICINA CENTRADA NO MÉDICO: 
o paciente não tem a oportunidade de 
expressar 
na totalidade das suas demandas 
(medicalização das queixas) 
✔ MEDICINA CENTRADA NO PACIENTE: 
entendimento da demanda, ouvir 
todas as suas 
queixas, determinantes – entender a 
doença e o sujeito doente 
 
ANAMNESE: DIÁLOGO NA CONSULTA: 
✔ CAPACIDADE DE SABER OUVIR O 
PACIENTE E MANTER O DIÁLOGO – 
OBJETIVIDADE PARA OBTENÇÃO DOS 
DADOS RELEVANTES DA HISTÓRIA DO 
PACIENTE 
✔ ARTE/DOM x Habilidade que pode 
ser aprendida 
✔ Interação 
✔ Diferença de classe social / 
conhecimento do modo de 
falar da população (costumes e 
hábitos) 
 
TEMPO NA CONSULTA: 
✔ BAIXA QUALIDADE DAS CONSULTAS 
e TEMPO DISPONÍVEL PARA CADA 
PACIENTE 
✔ 16 consultas para 4 hs = 15 min por 
consulta 
✔ Consultas/retornos/resultado 
exames 
✔ O fator tempo não pode ser visto 
como limitante da 
qualidade da consulta 
✔ Tempo objetivo 
✔ Exigências burocráticas / 
prontuário eletrônico 
 
FINALIZANDO A CONSULTA: 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
✔ É fundamental que o médico no 
final da consulta tenha conseguido 
identificar e atender 
às expectativas trazidas pelo paciente 
✔ INFORMAÇÕES CLARAS / 
ESCLARECIMENTO 
✔ “ deseja fazer alguma pergunta?” 
✔ “ compreendeu tudo?” 
✔ “ precisa de mais alguma coisa? 
_____________________________________________________________________________________________ 
TÉCNICA BÁSICA DO EXAME FÍSICO 
 
As habilidades necessárias ao exame 
físico são: 
• Inspeção 
• Palpação 
• Percussão 
• Ausculta. 
INSPEÇÃO: ​ Visão - OLHAR 
"inspeção geral” 
"inspeção direcionada”: 
. panorâmica ou localizada 
. olho nu ou com auxílio de uma lupa 
 ​Semiotécnica: 
- luz natural incidindo obliquamente 
- luz artificial deve ser branca e de 
intensidade suficiente 
- cavidades – foco luminoso (lanterna) 
- por partes, desnudando-se somente 
a região a ser examinada, sempre 
respeitando o pudor do paciente 
RESPEITO 
- Maneiras fundamentais de se fazer a 
inspeção: 
Inspeção frontal: modo-padrão 
Inspeção tangencial: movimentos 
mínimos na superfície corporal 
(pulsações ou ondulações e pequenos 
abaulamentos ou depressões) 
PALPAÇÃO: ​tato e pressão - TOCAR 
O tato fornece impressões sobre a 
parte mais superficial, e a pressão, 
sobre as mais profundas. 
- modificações de textura, 
temperatura, umidade, espessura, 
consistência, sensibilidade, 
volume,dureza. 
- percepção de frêmito, elasticidade, 
flutuação, crepitações, vibração, 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
pulsação e edema e vários outros 
fenômenos. 
PONTOS-CHAVE: 
- sala de exame com temperatura 
agradável 
- privacidade 
- prestar atenção às expressões 
faciais 
do paciente, ou perguntar se está 
tudo bem 
- avental ou lençol para cobrir o 
paciente 
- aquecer as mãos 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
PRECAUÇÕES PADRÃO: 
Cuidados rotineiros que devem ser 
aplicados a todos os pacientes em 
todos os Serviços de Saúde – hospital, 
ambulatório, lar idosos, … 
PREVENÇÃO 
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS: 
além das Precauções Padrão, estas 
precauções devem ser adotadas 
quando a doença possui algum modo 
de transmissão específico. 
- transmissão de agentes infecciosos 
de alta transmissibilidade e/ou 
importância 
epidemiológica. 
 
MODOS DE TRANSMISSÃO: 
CONTATO DIRETO: ​superfície corporal 
(transferência física inter-humana); 
CONTATO INDIRETO: ​objetos 
contaminados (instrumentos, agulhas, 
curativos, luvas); 
AÉREO : ​núcleos de gotículas 
oro-nasais ressecadas (menor que 5 
micra) que permanecem 
suspensos no ar por longos períodos 
ou por partículas de pó contendo 
agente infeccioso 
(Aspergillus); 
GOTÍCULAS : ​passagem do agente 
infeccioso da fonte ao hospedeiro 
através de gotículas 
oro-nasais (maior 5 micra) durante a 
fala, tosse ou espirros. 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
PRÁTICAS DE PREVENÇÃO DE 
INFECÇÕES: 
- higienizar as mãos; 
- selecionar e usar adequadamente os 
epi; 
- realizar higiene respiratória e tosse 
com etiqueta; 
- manter o ambiente limpo; 
- processar adequadamente materiais, 
equipamentos, roupas e utensílios 
alimentares; 
- pre biológico. venir acidentes com 
perfurocortantes e material 
 
HIGIENE RESPIRATÓRIA E TOSSE COM 
ETIQUETA: 
Ao tossir ou espirrar: cubra a boca e 
nariz como lenço de papel. 
Despreze o lenço de papel no cesto de 
lixo. Use o gel alcoólico para higiene 
das mãos. 
 
PRECAUÇÃO DE CONTATO: 
Indicações: 
Infecção (ou suspeita de infecção) ou 
colonização por bactérias 
multirresistentes ou microorganismos 
epidemiologicamente importantes 
(como rotavírus, vírus sincicial 
respiratório, herpes simples 
localizado, diarréia aguda, 
furunculose, infecção de ferida 
operatória, escabiose, pediculose), 
passíveis de transmissão por contato 
direto. 
PRECAUÇÃO PARA GOTÍCULAS: 
Indicações: 
Pacientes portadores ou com infecção 
por microorganismos transmissíveis 
por gotículas, 
que podem ser gerados por tosse, 
espirro, conversação. 
Exemplos: parotidite, coqueluche, 
difteria, rubéola, meningite por 
meningococos, síndrome 
aguda respiratória. 
 
PRECAUÇÃO POR AEROSSÓIS: 
Indicações: 
Infecção respiratória suspeita ou 
confirmada por microorganismos 
transmitidos por 
aerossóis (partículas de tamanho 
menor ou igual a 5 micra), que 
permanecem suspensas no 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
ar e podem ser dispersadas a longas 
distâncias. 
- como varicela, sarampo e 
tuberculose. 
 
 
 
 
 
 
 
   
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
_____________________________________________________________________________________________ANAMNESE 
ANÁ = TRAZER DE NOVO E MNESIS = MEMÓRIA. 
- trazer de volta à mente todos os fatos relacionados à doença e à pessoa doente; 
- parte mais importante da medicina - núcleo em torno do qual se desenvolve a 
relação médico-paciente; 
- insubstituível, na prática médica; 
- bem-feita acompanha-se de decisões diagnósticas e terapêuticas corretas. 
- entrevista - instrumento: palavra falada. 
CONDUÇÃO DA ANAMNESE: 
- relato livre e espontâneo sem nenhuma interferência do médico, limitando-se a 
ouvi-lo; 
- anamnese dirigida, condução mais objetiva; 
- espontânea – dirigida. 
A história clínica é o resultado de uma conversação com OBJETIVO EXPLÍCITO, 
conduzida 
pelo examinador e cujo conteúdo foi elaborado criticamente por ele. 
IDENTIFICAÇÃO - ELEMENTOS: 
✔ nome 
✔ idade 
✔ sexo 
✔ cor (raça) – branca, parda, preta ✔ estado civil 
✔ profissão 
✔ local de trabalho 
✔ naturalidade 
✔ procedência 
✔ residência atual – endereço 
✔ nome do responsável, cuidador e/ou acompanhante 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
✔ nome da mãe 
✔ religião 
✔ filiação a órgãos/instituições previdenciárias e planos de 
saúde 
QUEIXA PRINCIPAL: 
"VÁRIOS MOTIVOS" 
o que o levou a procurar atendimento médico ou o que mais o incomoda no 
momento. 
. queixa principal: o que levou o paciente a procurar o médico - expressões por ele 
utilizadas. 
Não aceitar "rótulos diagnósticos“. 
. Quando o paciente chega ao médico encaminhado por outro colega ou 
instituição médica, no item correspondente à Queixa Principal registra-se de modo 
especial o motivo da consulta. 
HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
. registro cronológico e detalhado do motivo que levou o paciente a procurar 
assistência 
médica, desde o seu início até a data atual. 
. parte principal da anamnese - chave-mestra para se chegar ao diagnóstico. 
NÃO É O REGISTRO PURO E DIRETO DAS INFORMAÇÕES DADAS PELO DOENTE - 
NECESSITAM SER "ELABORADAS" OU "DIGERIDAS“ MENTALMENTE PELO 
EXAMINADOR, QUE AS DESPOJA DOS SEUS ELEMENTOS INÚTEIS E AS 
INTERPRETA À LUZ DOS CONHECIMENTOS MÉDICOS. 
SINTOMA-GUIA : 
Sintoma ou sinal que permite recompor a história da doença atual com mais 
facilidade e 
precisão. 
. queixa de mais longa duração ou 
. o sintoma mais salientado pelo paciente. 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
Os seguintes elementos compõem o esquema para análise de qualquer sintoma: 
• INÍCIO; 
 • DURAÇÃO; 
• CARACTERÍSTICAS DO SINTOMA NA ÉPOCA EM QUE TEVE INÍCIO; 
• EVOLUÇÃO;  
• RELAÇÃO COM OUTRAS QUEIXAS; 
 • SITUAÇÃO DO SINTOMA NO 
MOMENTO ATUAL. 
INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO  
anamnese especial ou revisão dos sistemas: 
. complemento da história da doença atual; 
. documenta a existência ou ausência de sintomas comuns relacionados com cada 
um dos 
principais sistemas corporais; 
. é no interrogatório sintomatológico que se origina a suspeita diagnóstica mais 
importante; 
. avaliar práticas de promoção à saúde. 
SISTEMATIZAÇÃO DO INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO: 
• Sintomas gerais 
• Pele e fâneros 
• Cabeça e pescoço 
• Tórax 
• Abdome 
• Sistema geniturinário 
• Sistema hemolinfopoético • Sistema endócrino 
• Coluna vertebral, ossos, articulações e extremidades 
Músculos 
ANTECEDENTES PESSOAIS E FAMILIARES: 
- Antecedentes pessoais: 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
Considera-se avaliação do estado de saúde passado e presente do paciente, 
conhecendo 
fatores pessoais e familiares que influenciam seu processo saúde-doença. 
. antecedentes pessoais fisiológicos . antecedentes patológicos 
. antecedentes pessoais fisiológicos: 
. Gestação e nascimento; 
. Desenvolvimento psicomotor e neural (dentição, fala, desenvolvimento físico, 
controle dos esfíncteres, aproveitamento escolar); 
. Desenvolvimento sexual (puberdade, menarca, sexarca, menopausa, orientação 
sexual) 
. antecedentes patológicos: 
. doenças sofridas pelo paciente, alergia, cirurgias, traumatismo, transfusões 
sanguíneas, 
história obstétrica, vacinas e MEDICAMENTOS EM USO. 
-Antecedentes familiares: 
. pais e irmãos, cônjuge e filhos, avós, tios e primos paternos e maternos; 
. algum doente na família, natureza da enfermidade; 
. falecimento, causa do óbito e a idade em que ocorreu. 
. existência de enxaqueca, diabetes, tuberculose, hipertensão arterial, câncer, 
doenças alérgicas, doença arterial coronariana (infarto agudo do miocárdio, 
angina de peito), 
acidente vascular cerebral, dislipidemias, úlcera péptica, colelitíase e varizes. 
HÁBITOS E ESTILO DE VIDA: 
• Alimentação - estado de nutrição do paciente - anamnese alimentar 
• Ocupação atual e ocupações anteriores - história ocupacional 
• Atividades físicas: tipo de exercício físico, frequência, duração e tempo 
• Hábitos: 
- Consumo de tabaco: quantidade, frequência, duração do vício e abstinência; 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
- Consumo de bebidas alcoólicas: tipo de bebida, quantidade, frequência, duração 
do vício e 
abstinência. 
- Uso de anabolizantes e anfetaminas 
- Consumo de drogas ilícitas: tipo de droga,quantidade, frequência, duração do 
vício e 
abstinência. 
CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS E CULTURAIS 
• Habitação 
• Condições socioeconômicas : rendimento mensal, situação profissional, 
dependência 
econômica de parentes ou instituição (compra de medicamentos). 
• Condições culturais: grau de escolaridade (religiosidade, tradições, crenças, 
mitos, 
medicina popular, comportamentos e hábitos alimentares). 
• Vida conjugal e relacionamento familiar: relacionamento entre pais e filhos, entre 
irmãos 
e entre cônjuges. 
- Zona rural ou urbana - diversidade de habitação 
- Condições de moradia: casa ou apartamento; alvenaria ou não; quantidade de 
cômodos; 
saneamento básico (água tratada e rede de esgoto), com coleta regular de lixo; 
animais domésticos. 
- Poluição do ar, a poluição sonora e visual, desmatamentos e queimadas, 
alterações climáticas, inundações, temporais e terremotos 
   
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
_____________________________________________________________________________________________ 
PULSOS, FREQUÊNCIA CARDÍACA E 
RESPIRATÓRIA 
PULSOS ​ - refletem o funcionamento do coração. 
É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada 
batimento cardíaco. 
 
Exame físico: 
Inspeção 
 
PALPAÇÃO: 
características semiológicas 
Frêmito: ​ sensação tátil das vibrações produzidas pelo turbilhonamento do sangue 
ao passar por uma estenose ou dilatação. 
Corresponde ao sopro: ​ sistólico ou contínuo (sistodiastólico). 
sistólico- estenoses e nos aneurismas; contínuo, nas fístulas arteriovenosas . 
intensidade: + a ++++. 
 
Ausculta: 
Sopros: ​vibrações decorrentes de alterações do fluxo sanguíneo. 
intensidade : + a ++++ 
mais nítidos após a realização de exercícios, tais como saltitar, correr alguns 
minutos ou abrir e fechar a mão repetidas vezes. 
sistólicos ou contínuos (sistodiastólicos) 
sopros em artérias normais - pacientes anêmicos com diminuição da viscosidade 
sanguínea e aumento da velocidade do sangue e exercícios intensos 
"estreitamento artificial" 
 
Pulso radial: 
 
Localização: entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores. 
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Palpação:  
➔ Polpas dos dedos indicador e médio, o polegar se fixadelicadamente no 
dorso do punho do paciente. 
➔ O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do 
paciente, e vice-versa. 
➔ A mão do paciente deve repousar no leito ou na mesa de exame em completa 
supinação.  
 
Características semiológicas:  
● Estado da parede arterial,  
● Frequência,  
● Ritmo,  
● Amplitude ou magnitude,  
● Tensão ou dureza,  
● Tipos de onda e  
● Comparação com a artéria homóloga. 
 
ESTADO DA PAREDE ARTERIAL: 
➔ Não apresenta tortuosidades e é facilmente depressível 
➔ Parede endurecida, irregular e tortuosa - é sinal de uma vasculopatia 
(arteriosclerose) 
 
MANOBRA DE OSLER: ​ palpação da artéria radial após insuflação do manguito 
acima da pressão sistólica . 
➔ Positiva quando a artéria permanece palpável, mas sem pulsações - em 
idosos.  
➔ Sinal de alerta nos pacientes com pressão arterial elevada - indicação de 
pseudo-hipertensão arterial 
 
FREQUÊNCIA:​medida indireta da frequência cardíaca 
➔ Contar sempre o número de pulsações durante um minuto inteiro, 
comparando-se este valor com o número de batimentos cardíacos. 
➔ Varia com a idade e em diversas outras condições fisiológicas. 
❏ Adultos = 60 a 100 bpm. 
❏ Criança = 80 a 120 bpm 
❏ Bebês = 100 a 160 bpm 
 
Acima de 100 pulsações:​ taquisfigmia ou "taquicardia". 
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Condições fisiológicas - como exercício, emoção, gravidez, condições patológicas - 
estados febris, hipertireoidismo, insuficiência cardíaca, taquicardia paroxística, 
miocardite, colapso periférico e hipovolemia. 
 
Menos de 60 pulsações por minuto ​: bradisfigmia ou "bradicardia" pessoas normais, 
especialmente atletas; 
anormalidade extracardíaca, enfermidades infecciosas (febre tifoide e viroses, 
hipertensão intracraniana e icterícia).  
Afecções cardíacas -lesões do sistema excitocondutor - bradicardia sinusal, 
bloqueio atrioventricular. 
 
DÉFICIT DE PULSO: 
➔ Número de batimentos cardíacos é maior que o número das pulsações da 
artéria radial. 
➔ Contrações ventriculares ineficazes - não impulsionam sangue para a aorta - 
não determinam onda de pulso. 
➔ Extrassistolia ventricular e fibrilação atrial 
 
RITMO: 
➔ É dado pela sequência das pulsações  
● intervalos iguais - ritmo é regular 
● intervalos variáveis -ora mais longos, ora mais curtos - ritmo irregular . 
➔ Irregularidade indica alteração do ritmo cardíaco  
➔ Arritmia fisiológica ou patológica arritmia sinusal , as extrassístoles, a 
fibrilação atrial e o bloqueio atrioventricular . 
 
AMPLITUDE OU MAGNITUDE: ​+ a ++++ 
➔ Grau de enchimento da artéria durante a sístole e seu esvaziamento durante 
a diástole. 
● pulso amplo ou magnus  
● mediano  
● pequeno ou parvus 
Exemplo de pulso amplo ou magnus - insuficiência aórtica 
Pulso pequeno ou parvus - estenose aórtica 
 
TENSÃO OU DUREZA: 
Compressão progressiva da artéria 
● Pulso mole:​ pequena pressão necessária para interromper as pulsações 
● Pulso duro:​ interrupção da onda sanguínea exige forte pressão 
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➔ Tensão mediana 
➔ dureza do pulso depende da pressão diastólica - indica hipertensão arterial. 
 
TIPOS DE ONDA: 
Onda de pulso normal 
Pulso filiforme: ​pequena amplitude e mole. Indica quase sempre colapso 
circulatório periférico. 
Pulso paradoxal: ​ caracterizado pela diminuição da amplitude das pulsações 
durante a inspiração forçada. Diminuição de 10 mmHg na pressão sistólica durante 
a inspiração profunda indica pulso paradoxal . 
 
COMPARAÇÃO COM A ARTÉRIA HOMÓLOGA: 
➔ Verifica-se a igualdade ou desigualdade dos pulsos radiais, palpando 
simultaneamente as 2 artérias radiais - comparar a amplitude das pulsações. 
➔ A desigualdade dos pulsos aparece nas afecções da croça aórtica ou dos 
vasos que dela emergem quando são sede de constrições ou oclusões. 
 
Pulsações das artérias carótidas: 
➔ Visíveis - exercício, emoções e na hipertensão arterial.  
➔ Aumento da pressão arterial diferencial (insuficiência aórtica e 
hipertireoidismo) pulsações mais evidentes - "dança arterial". 
➔ Palpação​: no ângulo da mandíbula, de cada lado da traqueia, 
comparando-se entre si.  
➔ estado da parede arterial (endurecimento, dilatação, tortuosidade); 
➔ a amplitude do pulso ​- diferença entre uma carótida e outra - estenose ou 
oclusão do vaso; 
➔ Frêmito​ - origem na própria carótida (estenose ou oclusão) ou ser irradiado 
de uma lesão estenótica da valva Aórtica. 
➔ Ausculta: ​ sopros, originados na própria artéria ou irradiados a partir da 
valva aórtica. 
➔ a irradiação para o pescoço é uma das principais características do sopro 
da estenose aórtica. 
➔ Cumpre ressaltar que tanto a palpação como a ausculta deve ser feita ao 
longo das 2 artérias carótidas, desde a fossa supraclavicular até o ângulo da 
mandíbula . 
 
Semiotécnica: 
➔ Médico diante do paciente, este de pé ou sentado. 
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➔ O pulso direito é palpado com a polpa do polegar esquerdo, que afasta a 
borda anterior do músculo esternocleidomastóideo, ao mesmo tempo que 
procura as pulsações, perceptíveis um pouco mais profundamente. 
➔ As polpas dos dedos médio e indicador fixam -se sobre as últimas vértebras 
cervicais. 
➔ Para a palpação da artéria carótida esquerda, usa-se a mesma técnica com a 
mão direita. 
➔ decúbito dorsal: ​ cabeça levemente fletida - médico postado à sua direita - 
polpas dos dedos indicador, médio e anular. 
➔ Palpar com delicadeza para não comprimir o seio carotídeo - bradicardia, 
parada cardíaca ou desprendimento de trombos aderidos a uma placa 
ateromatosa. 
➔ Não se devem palpar ambas as artérias ao mesmo tempo, para evitar o risco 
de isquemia cerebral 
 
 
FREQUENCIA CARDÍACA:​ bpm 
Palpação: ​pulsos arteriais 
Ausculta: ​ batimento cardíaco 
Fatores que influenciam: febre, calor, dor, ansiedade, medicação. 
 
Ventilação: 
É o processo de renovação do gás inspirado, no qual o oxigênio é fornecido aos 
alvéolos e o gás carbônico é eliminado. A troca gasosa ocorre somente nos 
alvéolos, daí ser importante a determinação da quantidade de gás que penetra 
nos alvéolos. 
 
Número de movimentos por minuto adultos: 12 a 20 ipm 
Criança : 20 – 30 ipm 
 
APNÉIA ​– parada respiratória. 
BRADIPNÉIA​ – respiração lenta. 
TAQUIPNÉIA ​– respiração rápida. 
DISPNÉIA ​– respiração difícil, que exige 
 esforço aumentado e uso de músculos 
 acessórios 
   
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PULSOS 
Outros pulsos periféricos: 
As artérias acessíveis à palpação são: carótida comum, temporal superficial, facial 
e nasal, subclávia, braquial, radial, cubital, aorta abdominal, ilíaca externa, 
femoral comum, poplítea, tibial anterior, dorsal do pé, tibial posterior e digitais, 
das mãos e dos pés. 
 
Pulso temporal: 
➔ A artéria temporal superficial deve ser palpada com o dedo indicador, acima 
da articulação temporomandibular, logo adiante do trago. 
➔ Pode-se palpar também o ramo frontal, situado acima da arcada 
supraorbitária. 
➔ O paciente pode ficar sentado, de pé ou em decúbito dorsal. 
Pulso radial: 
➔ Localização: entre a apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. 
➔ Palpação: polpas dos dedos indicador e médio o polegar se fixa 
delicadamente no dorso do punho do paciente. 
➔ O examinador usa a mão direita para examinar o pulso esquerdo do 
paciente, e vice-versa.  
➔ A mão do paciente deve repousar no leito ou na mesade exame em 
completa supinação . 
Pulso axilar: 
➔ Paciente sentado ou em decúbito dorsal. 
➔ O médico coloca-se ao lado do membro a ser examinado. 
➔ Enquanto a mão homolateral sustenta o braço ou antebraço do paciente, 
em leve abdução, os dedos indicador, médio e anular da mão contralateral 
procuram 
➔ comprimir a artéria axilar contra o colo do úmero, no oco axilar. 
Pulso braquial: 
➔ Palpável em toda a sua extensão, sendo mais acessível no seu terço distal . 
➔ O paciente fica sentado ou em decúbito dorsal e o médico se posta ao lado 
do membro a ser examinado; com a mão homolateral, segura o antebraço 
do paciente, fazendo leve flexão sobre o braço, enquanto os dedos 
indicador, médio e anular da mão contralateral sentem as pulsações da 
artéria no sulco bicipital , abarcando o braço do paciente e utilizando o 
polegar como ponto de fixação na face lateral do braço. 
Pulso aórtico abdominal: 
➔ Paciente em decúbito dorsal, fazendo leve flexão das coxas sobre a bacia - 
relaxamento dos músculos abdominais. 
➔ O médico fica à direita do paciente, palpação com a mão direita. 
➔ Espaço compreendido entre o apêndice xifoide e a cicatriz umbilical, 
pressionando - a contra a coluna vertebral. 
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➔ A mão esquerda deve apoiar-se sobre a direita para ajudar na compressão. 
➔ Difícil nos pacientes obesos e musculosos. 
➔ Mais fácil em indivíduos muito magrose nas multíparas. 
➔ Hipótese de aneurisma da aorta abdominal ou das artérias ilíacas comuns 
quando há pulsações visíveis abaixo da cicatriz umbilical. 
Pulso femoral: 
➔ Região inguinocrural, logo abaixo do ligamento inguinal, em sua porção 
média. 
➔ Com o paciente em decúbito dorsal, o médico se posta do lado que será 
examinado - os dedos indicador, médio e anular - triângulo de Scarpa. 
Pulso poplíteo: 
Técnicas: 
➔ Paciente em decúbito ventral ​, o médico se posta à sua direita e,com a mão 
esquerda, faz leve flexão da perna do paciente para diminuir a tensão do 
oco poplíteo. 
Firmando os dedos indicador, médio e anular na face anterior do joelho, o 
examinador aprofunda o polegar no oco poplíteo e tenta sentir as pulsações 
da artéria ali situada.  
➔ Paciente em decúbito dorsal​ e com a perna a ser examinada semifletida, o 
médico se posta ao seu lado, abarcando o joelho com as mãos; fixa os 
polegares na patela e aprofunda os dedos indicador, médio e anular de 
ambas as mãos no oco poplíteo. 
Enquanto os dedos de uma das mãos fazem compressão, os da 
outra procuram sentir as pulsações da artéria. 
Pulso pedioso: 
➔ Entre o primeiro e o segundo metatarsianos. 
➔ O paciente deve permanecer em decúbito dorsal, com leve flexão do joelho.  
➔ O médico fica ao lado do membro a ser examinado  
➔ Dedos indicador, médio e anular de uma das mãos; com a outra, fixa o pé do 
paciente em dorsiflexão. 
Pulso tibial posterior: 
➔ Região retromaleolar interna com o paciente em decúbito dorsal, com leve 
flexão do joelho . 
➔ O médico fica ao lado do membro a ser examinado, sustentando 
➔ o calcanhar do paciente com a mão homóloga; com os dedos indicador, 
médio e anular da mão contralateral, procura sentir as pulsações da artéria 
na região retromaleolar, fixando o polegar na região maleolar externa. 
 
 
 
 
   
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SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 
SINAIS E SINTOMAS: 
 
➔ dor cardíaca, 
➔ palpitações, 
➔ dispneia, 
➔ tosse e 
expectoração, 
➔ sibilânda, 
➔ Chieira ou chiado 
➔ hemoptise, 
➔ Desmaio ( lipotimia e 
síncope), 
➔ alterações do sono, 
➔ cianose, 
➔ edema, 
➔ Astenia e 
➔ posição de cócoras. 
 
EXAME FÍSICO: 
 
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO: 
➔ pesquisa de abaulamento, 
➔ análise do ictus cordis ou choque da ponta,  
➔ análise de batimentos ou movimentos visíveis ou palpáveis e  
➔ pesquisa de frêmito cardiovascular. 
 
Ictus cordis : 
● Localização  
● Extensão  
● Mobilidade 
● Intensidade e tipo da impulsão (difuso, propulsivo) 
● Ritmo  
● Frequência. 
 
Frêmito cardiovascular: 
a designação aplicada à sensação tátil determinada por vibrações produzidas no 
coração ou nos vasos. 
3 características:  
Localização - usando-se como referência as áreas de ausculta; 
Situação no ciclo cardíaco: frêmitos sistólico, diastólico e sistodiastólico; 
Intensidade - avaliada em cruzes ( + a ++++). 
❖ correspondem aos sopros e a sua ocorrência tem grande importância no 
raciocínio clínico. 
 
AUSCULTA: 
Focos de ausculta cardíaca: 
➔ Os clássicos focos servem como pontos de referência porque, nas regiões 
correspondentes a eles, encontram-se as informações mais pertinentes às 
respectivas valvas. 
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➔ Não correspondem às localizações anatômicas das valvas que lhes 
emprestam o nome - a projeção das valvas e dos anéis orovalvares 
concentra-se na região correspondente à metade inferior do esterno. 
 
Focos de ausculta cardíaca: 
FOCO OU ÁREA MITRAL:​ 5° espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular 
corresponde ao ictus cordis ou ponta do coração. alterações de bulhas, estalidos, 
sopros originados em uma valva mitral estenótica e/ou insuficiente. 
 
FOCO OU ÁREA PULMONAR:​ 2º espaço intercostal esquerdo, junto ao esterno 
condições ideais para a análise dos desdobramentos -fisiológico ou patológico- 
da 2a bulha pulmonar. 
Cumpre notar que os fenômenos acústicos originados nas 
valvas pulmonares, normais ou lesadas, são audíveis apenas 
nesta área, pouco ou nada se irradiando para os demais focos. 
 
FOCO OU ÁREA AÓRTICA:​ 2° espaço intercostal direito, justaesternal. No entanto, 
deve-se estar consciente de que, muitas vezes, o melhor local para perceber os 
fenômenos acústicos de origem aórtica é a área compreendida entre o 3° e o 4º 
espaço intercostal esquerdo, nas proximidades do esterno, à qual se dá a 
denominação de foco aórtico acessório. 
 
FOCO OU ÁREA TRICÚSPIDE: ​corresponde à base do apêndice xifoide, ligeiramente 
para a esquerda. sopro sistólico indicativo de insuficiência desta valva costumam 
ser mais percebidos nas proximidades da área mitral. - indispensável auscultar o 
coração durante a inspiração profunda, com o que se obtém intensificação do 
sopro se ele for de origem tricúspide. 
 
Semiotécnica: 
➔ Estetoscópio 
➔ Ambiente da ausculta 
➔ Posição do paciente e do examinador 
● posições deitada, sentada e em decúbito lateral esquerdo 
➔ Orientações ao paciente 
➔ Escolha do receptor adequado 
● deve ser usado o receptor de menor diâmetro receptor de 
diafragma é mais apropriado para ouvir ruídos de alta 
frequência, enquanto a campânula capta melhor os ruídos de 
baixa frequência (p. ex., ruflar da estenose mitral) 
➔ Aplicação correta do receptor 
➔ Manobras especiais: manobras respiratórias (inspiração ou expiração 
forçadas), exercício fisico e o uso de medicamentos 
 
Objetivos da ausculta: 
➔ Bulhas cardíacas, 
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➔ ritmo e frequência cardíaca, 
➔ ritmos tríplices 
Alterações das bulhas cardíacas, cliques ou estalidos, sopros, ruído da pericardite 
constritiva, atrito pericárdico e rumor venoso. 
 
Bulhas cardíacas: 
Primeira bulha B1: 
➔ fechamento das valvas mitral e tricúspide componente mitral (M) 
antecedendo o tricúspide (T) coincide com o ictus cordis e com o pulso 
carotídeo timbre mais grave - tempo de duração é um pouco maior que B2 
"TUM" tem maior intensidade no foco mitral, no qual costuma ser mais forte 
quea 2a bulha. 
 
Segunda bulha B2: 
➔ Fechamento das valvas aórtica e pulmonar. 
➔ componente aórtico - em toda a região precordial 
➔ componente pulmonar - foco pulmonar 
➔ no foco aórtico e na ponta do coração-única -componenteaórtico. 
➔ o componente aórtico precede o pulmonar. 
➔ vem depois do pequeno silêncio, timbre é mais agudo, soa de maneira mais 
seca -“TA” 
➔ mais intensa nos focos da base (aórtico e pulmonar)  
➔ crianças-foco pulmonar, 
➔ adultos e pessoas idosas-foco aórtico. 
 
RITMO E FREQUÊNCIA CARDÍACA: 
 
apenas 2 bulhas - ritmo de 2 tempos ou binário: 
 
TUM-TA-TUM-TA-TUM-TA 
 
audível um 3°ruído-ritmo de 3 tempos ou ritmo tríplice: 
 
TUM-TA-TU-TUM-TA-TU-TUM-TA-TU 
 
 
Para determinar a frequência, conta-se 1 min inteiro. 
Em adultos, o número de batimentos por minuto vai de 60 a 100. 
Menos de 60 contrações por minuto chama-se bradicardia, e mais de 100, 
taquicardia. 
 
RCR 2T BNF 
 
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INGURGITAMENTO DAS VEIAS JUGULARES: 
➔ As veias jugulares tornam-se túrgidas apenas quando o paciente se acha em 
decúbito; 
➔ Ingurgitamento jugular: veias jugulares túrgidas quando o paciente adota a 
posição semissentada (formando um ângulo de 45° entre o dorso e o leito) 
ou sentada  
➔ Traduz hipertensão venosa no sistema da veia cava superior e aparece 
quando há compressão desta veia, insuficiência ventricular direita ou 
pericardite constritiva. 
EDEMA: 
➔ Resultado do aumento do líquido intersticial, proveniente do plasma 
sanguíneo. 
➔ Extracelular ou intersticial 
➔ Aumento do peso corporal pode aumentar 
➔ Localizado ou generalizado  
● No edema generalizado, o acúmulo de líquido não se restringe 
ao tecido subcutâneo, podendo acumular-se, também, nas 
cavidades serosas, seja no abdome (ascite), no tórax (hidrotórax), 
no pericárdio (hidropericárdio) ou na bolsa escrota!. 
➔ Depressão: fóvea 
➔ Lisa e brilhante quando o edema é recente; longa duração - "casca de 
laranja” (espessamento com as retrações puntiformes correspondentes aos 
folículos pilosos) 
➔ Causa básica do edema cardíaco: insuficiência ventricular direita por 
aumento da pressão hidrostática associado à retenção de sódio. 
➔ Membros inferiores, pela ação da gravidade → pernas e coxas bilateral, 
simétrico  
➔ Máxima intensidade no período da tarde- edema vespertino diminui 
➔ ou desaparece com o repouso noturno. 
➔ Com o agravamento da função cardíaca, o edema acomete o corpo todo, 
inclusive o rosto - anasarca 
➔ pacientes acamados - predomínio nas regiões sacral, glútea e parede 
abdominal 
. 
 
 
 
 
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PRESSÃO ARTERIAL 
 
1 Conceituação ​: 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial 
caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). 
-Associa-se frequentemente a alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos - 
alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) e a alterações metabólicas, com 
consequente aumento do risco de eventos cardiovasculares fatais e não -fatais. 
 
★ LEMBRE- SE:   
➔ A pressão ou tensão arterial é um parâmetro fisiológico                 
indispensável na investigação diagnóstica, e o registro dos               
níveis pressóricos é parte obrigatória do exame clínico.   
➔ Deve ser realizada em todas as idades 
 
→ ​Quais são os valores normais da pressão arterial? 
Ao analisar a pressão arterial, percebemos que ela é composta por dois 
números. O primeiro, que é o maior valor, representa a ​pressão sistólica​, ou seja, a 
pressão do sangue quando ele é bombeado para o corpo. Já o valor menor é a 
pressão diastólica ​ e representa a pressão no momento em que o coração relaxa 
entre um batimento e outro. Esses valores são medidos em milímetros de mercúrio. 
Uma pressão considerada ideal é aquela que está com valores de 120/80 
mmHg. ​ ​Em pacientes com ​diabetes e problemas renais​, o ideal é que a pressão 
esteja menor que 130/80 mmHg. 
Quando os valores atingem mais de 140/90mmHg, dizemos que o paciente 
está com ​hipertensão ​, um problema grave que pode ocasionar infartos, acidentes 
vasculares encefálicos e insuficiência renal. A hipertensão pode ser 
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desencadeada, por exemplo, pela obesidade, sedentarismo, má alimentação, 
consumo excessivo de sal, tabagismo e alcoolismo. 
 
Vale frisar que a pressão arterial pode sofrer variações consideráveis de 
acordo com o estado do paciente. Entre os ​fatores que podem alterar 
temporariamente a pressão arterial, ​podemos citar a ​realização de exercícios, 
fortes emoções, consumo de álcool, dores e a idade. 
 
→ ​Como é medida a pressão arterial? 
A pressão arterial pode ser medida de diversas formas, tais como a técnica                         
auscultatória com uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide                     
ou ainda aparelhos semiautomáticos digitais. Atualmente, percebe-se mais               
frequentemente o uso de equipamentos aneroides e semiautomáticos. 
Apesar de ser relativamente simples, antes de se realizar a medição da                       
pressão arterial, deve ser feita uma avaliação de alguns critérios. Primeiramente,                     
deve-se garantir que o paciente esteja calmo e em um ambiente com temperatura                         
agradável. O recomendado é que ele fique em repouso por pelo menos cinco                         
minutos. Deve-se verificar ainda se o paciente está com a bexiga vazia, não                         
praticou exercícios nas últimas horas e não bebeu bebidas alcoólicas ou café.                       
Além disso, ele não deve ter se alimentado ou fumado na última meia hora. 
Além dessas recomendações, é importante que o paciente esteja                 
posicionado de maneira adequada. O ideal é que ele esteja sentado, com pernas                         
descruzadas, pés no chão e costas apoiadas no encosto da cadeira. O braço deve                           
ser colocado na altura do coração, o cotovelo deve estar levemente flexionado e a                           
palma da mão deve estar virada para cima. 
A pressão arteiral é o que mantém o sangue circulando no organismo. 
É o resultado da equação: 
Pressão Arterial = Débito Cardíaco X Resistência Vascular Periférica 
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O volume de sangue ejetado pela contração dos ventrículos durante 
determinados períodos é chamado Débito Cardíaco (DC)> O débito cardíaco 
normal é de 4 a 6 litros no adulto saudável com 70 kg em repouso, este volume é 
alterado conforme as necessidades metabólicas e de oxigênio do organismo.  
 
Sua fórmula é descrita pela seguinte equação: 
Débito Cardíaco = Volume Sistólico X Frequência Cardíaca 
 
Volume Sistólico (VS) 
➔ Contratilidade intrínseca do miocárdio: força gerada pelo miocárdio para 
ejetar o sangue contido em seu interior. 
➔ Pré-carga: força de distensão do músculo ventricular, antes de sua excitação 
e contração. A pré-carga é determinada pela quantidade de sangue contido 
no interior do ventrículo após a diástole. 
➔ Pós-carga: pressão contra a qual os ventrículos precisam ejetar o sangue - 
resistência periférica total. 
❏ Pré-carga → Volume circulante  
❏ Contratilidade → Bomba cardíaca 
❏ Pós carga → Resistência vascular periférica  
Pressão Sistólica (intensidade da contração ventricular)⇑  
PressãoDiastólica (grau de resistência periférica)⇓  
Resistência periférica 
 “Em termos simples, é representada pela constrição dos vasos sanguíneos e está 
relacionada a pressão diastólica”  
A resistência periférica depende de alguns fatores, como a ação do sistema 
nervoso simpático e da influência humoral ( hormônios )  
Elasticidade da parede dos grandes vasos  
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Grande distensibilidade é uma das características dos grandes vasos, 
principalmente a aorta. 
 A elasticidade das grandes artérias influi decisivamente na pressão sistólica. 
Diminuição da elasticidade da aorta, como ocorre nas pessoas idosas, resulta em 
aumento da pressão sistólica sem elevação concomitante da diastólica. 
 
 Volemia  
“ É volume de sangue no sistema arterial” A volemia interfere maneira 
direta e significativa nos níveis das pressões sistólica e diastólica.  
Exemplo:  
Redução de Volemia, como desidratação e hemorragias ​ ​ PA↓   
Aumento da Volemia, como na glomerulonefrite ​ PA↑   
 
Viscosidade Sanguínea  
Tem influência pequena, embora participe tanto da determinação da 
pressão sistólica quanto da diastólica.  
História da medida  
 
Em 1896 o italiano Scipione Riva Rocci descreveu o esfigmomanômetro                   
conhecido hoje. Acoplou uma bolsa de borracha de aproximadamente 5 cm de                       
largura, que envolvia o braço e a altura artéria umeral á uma coluna de mercúrio.                             
Dessa form, foi possível identificar a pressão sistólica com precisão.  
 
A técnica auscultatória da medida da pressão arterial foi completada em 1904                       
quando Nicolai Sergeivich Korotkoff (1847 - 1920) apresentou o método                   
auscultatório. 
 
 
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Fatores de risco: 
➔ Idade : relação direta e linear da PA com a idade; 
➔ Gênero e etnia: homens e mulheres semelhante, mais elevada nos homens 
até os 50 anos, invertendo-se a partir da 5a década - cor não - branca ; 
➔ Excesso de peso e obesidade; 
➔ Ingestão de sal; 
➔ Ingestão de álcool; 
➔ Sedentarismo; 
➔ Fatores socioeconômicos 
➔ Genética . 
 
Métodos de medida 
1. Método Direto  
Inserção de cateter em artéria que ligado a um transdutor possibilita a                       
determinação da pressão intra-arterial. Método invasivo pouco usado               
na prática clínica, comum em unidades de terapias intensivas e                   
laboratórios de pesquisa. 
2. Método Indireto 
Apresenta três técnicas diferentes: 
● Técnica de fotoplestismogragia; 
● Técnica oscilométrica  
● Técnica auscultatória 
Método indireto com técnica Oscilométrica ​: utiliza a mesma prerrogativa                 
da oclusão do fluxo para determinação da pressão arterial. O equipamento                     
utilizado tem manguito pressurizado como meio de detecção dos pulsos                   
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oscilométricos, - ondas de oscilação geradas pela passagem do sangue na luz da                         
artéria após a oclusão.  
Método indireto com técnica auscultatória: o som associado à pressão                   
sistólica é aquele produzido quando a pressão do fluxo sanguíneo consegue                     
suplantar a pressão exercida pelo manguito e ultrapassar o ponto de oclusão.                       
Neste momento a pressão máxima e o coração entra-se na fase de contração, por                           
isso pressão sistólica. O silêncio indica que já não há nenhuma força se opondo à                             
passagem do sangue e o coração se encontra em sua fase de relaxamento, daí                           
pressão diastólica. 
Equipamentos para medida da pressão arterial:  
➔ Manômetro aneroide 
➔ Manômetro de coluna de mercúrio 
➔ Manômetro digital 
● Acessório de borracha 
A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40%da circunferencia                     
do braço e envolver pelo menos 80% do braço do paciente  
A bolsa de borracha deve ser posicionadas sem folgas, cerca de 2 a 3 cm                             
acima da fossa antecubital centralizada sobre a artéria braquial. 
 
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● Acessórios de borracha  
 
 
- ​Pressão sistólica - PS: Pressão mais elevada observada nas artérias durante a                         
fase sistólica do ciclo cardíaco. Aparecimento do primeiro ruído (fase I) 
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- Pressão diastólica - PD: Pressão mais baixa detectada na aorta e seus ramos                           
durante a fase diastólica do ciclo cardíaco. Desaparecimento dos sons (fase V). 
 
Nos casos em que os ruídos persistirem até o total esvazia- mento da câmara,                           
deve-se considerar a pressão diastólica na fase IV de Korotkoff – abafamento dos                         
sons – e registrar três valores. Exemplo: 150 × 70 × 0 mmHg. 
 
 
 
 
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DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL  
1. Lavar as mãos antes de iniciar 
2. Explicar o procedimento ao paciente 
3. Certificar-se de que o paciente: 
 a. Não está com a bexiga cheia 
 b. Não praticou exercícios físicos 
c. Não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos antes                           
da medida. 
 d. Está ou não sentindo alguma dor 
4. Deixar o paciente descansar por 5-10 minutos em ambiente calmo com                       
temperatura agradável. 
5. Localizar a artéria braquial por palpação. 
Artéria braquial: Braço em leve flexão: palpar com dedos indicador, médio e                         
anular e sentir pulsações da artéria braquial, medialmente ao ventre/tendão do                     
bíceps, acima da fossa cubital. 
6. Colocar o manguito adequado firmemente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa                             
antecubital, centralizando a bolsa de borracha (manguito) sobre a artéria                   
braquial. 
7. Manter o braço do paciente na altura do coração 
8. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do                             
manômetro. 
9. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso para                           
estimação do nível da pressão sistólica, desinsuflar rapidamente e aguardar de 14                       
a 30 segundos antes de inflar novamente. 
10. Colocar as olivas do estetoscópio nas orelhas, com a curvatura voltada para                         
frente. 
11. Identificar a artéria braquial na fossa cubital e posicionar a campânula do                         
estetoscópio suavemente sobre ela evitando compressão excessiva. 
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12. Solicitar ao paciente que mantenha o braço relaxado, não levante a cabeça e                           
não fale durante o processo da medida. 
13. Inflar rapidamente, de 10 em 10mmHg, até ultrapassar 20 a 30mmHg, o nível                           
estimado da pressão sistólica. 
14. Proceder à deflação a velocidadeconstante inicial de 2 a 4mmHg/seg. 
15. Após a determinação de PA sistólica (PS), aumentar para 5 a 6mmHg/seg,                         
evitando congestão venosa e desconforto para o paciente. 
16. Determinar a PS no momento do aparecimento do primeiro som (Fase I de                           
Korotkoff) que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.  
17. Determinar a Pressão Diastólica (PD) no desaparecimento do som (Fase V de                         
Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo                       
do último som para confirmar o seu desaparecimento e depois proceder à                       
deflação rápida e completa. 
18. Registrar os valores das PS e PD, complementando com a posição do paciente,                           
tamanho do manguito, e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser                           
registrado sempre o valor da pressão identificado na escala do manômetro, que                       
varia de 2 em 2mmHg, evitando-se arredondamentos e valores terminados em 5. 
19. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas. Orientar para que o                             
paciente faça movimentos de fechar e abrir as mãos para restabelecer                     
adequadamente a circulação local. 
20.Lave as mãos novamente ao término. 
Fatores que influenciam a PA: 
➔ Sobrecarga física e emocional; 
➔ Fumo; 
➔ Consumo de bebidas alcoólicas; 
➔ Colocação inadequada do     
manguito; 
➔ Emprego inadequado do     
estetoscópio; 
➔ Local da medida da pressão         
arterial; 
➔ Posicionamento do paciente; 
➔ Método auscultatório. 
 
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___________________________________________________________________________________________ 
SISTEMA LINFÁTICO 
O sistema linfático é constituído dos vasos linfáticos e do tecido linfoide                       
(linfonodos, tonsilas, baço e timo). Representa uma via auxiliar de drenagem do                       
sistema venoso, de forma que os líquidos provenientes do interstício são                     
devolvidos ao sangue através da circulação linfática, que está intimamente                   
ligada à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais. 
Durante o exame físico geral devem ser avaliados os vasos linfáticos e os                         
linfonodos, boa parte acessíveis à palpação, mesmo quando estão normais e,                     
mais facilmente, quando estão aumentados de volume (linfadenomegalia). 
 
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EXAME FÍSICO  
Anamnese 
 
ANTECEDENTES PESSOAIS ​: infecções de pele e tec. subcutâneo, cirurgia ou 
traumatismos locais – tbc, blastomicose, cromomicose, d. Hodgkin, radioterapia 
➔ PROCEDÊNCIA: filariose 
➔ CONDIÇÕES MORADIA e TRABALHO 
➔ ANTECEDENTES FAMILIARES: linfedema congênito 
➔ HÁBITOS HIGIÊNICOS: fungos e bactérias 
 
PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS DAS AFECÇÕES DOS LINFÁTICOS: 
➔ EDEMA, LINFANGITE E ADENOMEGALIAS 
 
➔ EDEMA LINFÁTICO: bloqueio ganglionar ou dos coletores linfáticos 
● BLOQUEIO GANGLIONAR: metástases neoplásicas edema 
unilateral, de evolução rápida, todo membro mole – duro, frio, 
não regride com o repouso 
● BLOQUEIO COLETORES LINFÁTICOS: instalação insidiosa, início 
pelas extremidades duro, não depressível, deformidade, não 
regride com o repouso 
● Sinal de STEMMER: PATOGNOMÔNICO quando positivo não 
pregueamento da pele do segundo pododáctilo 
● ELEFANTÍASE: edema de longa duração produzindo 
hiperqueratose da pele e lesões verrucosas 
 
➔ LINFANGITE: inflamação de um vaso linfático eritema, dor e edema no trajeto 
DD com flebite “cordões eritematosos” (erisipela) 
 
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➔ ADENOMEGALIA: aumento de volume de um linfonodo, predominando, do 
ponto de vista histológico, hiperplasia reacional 
 
● Principais causas: 
● Infecções bacterianas: estreptococcias, estafilococcias, sífilis, tbc 
● Infecções virais: rubéola, mononucleose 
● Neoplasias pp dos linfonodos – doença de Hodgkin 
● Metástases neoplásicas 
● Fungos – blastomicose, cromomicose 
● Parasitas – estrongiloidíase 
● “ínguas” – adenomegalias superficiais – cervicais, inguinais, 
axilares, supraclaviculares 
● Proc. Infecciosos agudos: supuração / abscesso 
 
 
INSPEÇÃO:   
 
Paciente de pé, a cerca de 2m – de frente, de perfil e de costas 
➔ Assimetrias no corpo – aumento de volume 
➔ Lesões da pele – hiperqueratose, hiperpigmentação, úlceras, vesículas, 
micoses superficiais e eritema 
 
PALPAÇÃO: 
 
➔ pele – alteração da temperatura, da sensibilidade e da elasticidade 
➔ pulsos arteriais 
➔ edema 
➔ cadeias ganglionare​s 
 
   
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PRINCIPAIS GRUPOS GANGLIONARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PALPAÇÃO LINFONODOS DOS GRUPOS GANGLIONARES: 
 
Características observadas:​ tamanho do gânglio, consistência, ponto de flutuação, 
mobilidade, sensibilidade, coalescência e alterações tróficas da pele. 
Descrição ​: À palpação da cadeia ganglionar ___________________ do paciente 
__________________ mostrou um gânglio palpável, à direita ou à esquerda (quando em 
cadeias bilaterais), de tamanho _______________ (mm, cm, estrutura do dia a dia), de 
consistência mole ou dura, com ou sem ponto de flutuação, móvel ou imóvel, 
doloroso ou indolor, coalescente ou não coalescente, com ou sem alterações tróficas 
da pele (especificar qual alteração). 
 
DOENÇAS DOS LINFÁTICOS: 
 
PRIMÁRIAS: 
Malformações congênitas: higromas 
císticos e linfedemas primários 
Neoplasias próprias do sist. linfático – d. 
Hodgkin 
SECUNDÁRIAS: 
Metástases 
Bactérias e fungos 
Radioterapia 
Cirurgia de esvaziamento ganglionar 
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EXAMES COMPLEMENTARES  
➔ Ultrassonografia ( dúplex scan):​ ​A ultrassonografia permite determinar 
tamanho, forma, textura, vascularização (Doppler), contornos, presença de 
calcificações e infiltração extralinfonodal. 
➔ Tomografia computadorizada e ressonância magnética no estudo do 
linfedema: ​ ​A TC utiliza radiação ionizante e apresenta maior sensibilidade 
para detectar e avaliar linfonodos patológicos quando se utiliza contraste 
iodado por via venosa. Também permite mapear com precisão a cadeia 
linfonodal comprometida. 
➔ Biopsia de linfáticos: ​A biopsia para coleta de fragmento é mais acurada (76 
a 100%) quando guiada por método de imagem, podendo inclusive evitar a 
biopsia cirúrgica.  
Palpação dos linfonodos cervicocervicais: 
nível I (​A ​ e ​B ​), nível III ( ​C ​), nível V (​D​), bucal, pré-auriculares e parotídeos (​E​), 
retroauriculares e occipital (​F​). 
 
 
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__________________________________________________________________________________________SINAIS E SINTOMAS NARIZ E SEIOS PARANASAIS,  
FARINGE, LARINGE e SISTEMA RESPIRATÓRIO  
EXAME FÍSICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO ​11.05.2020 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR  
SINAIS E SINTOMAS: 
dor cardíaca 
palpitações 
dispneia 
tosse e expectoração 
sibilânda, chieira ou chiado 
hemoptise 
desmaio 
alterações do sono 
cianose 
edema / turgência jugular 
astenia 
claudicação intermitente 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
SINTOMAS E SINAIS: 
dor torácica 
tosse 
expectoração 
hemoptise 
vômica 
dispneia 
sibilância 
rouquidão 
 
HABILIDADES DO EXAME FÍSICO: INSPEÇÃO, PALPAÇÃO, PERCUSSÃO, AUSCULTA 
EXAME FÍSICO:   
INSPEÇÃO 
paciente sentado e deitado 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
forma do tórax e suas anomalias congênitas ou adquiridas, localizadas ou 
difusas, simétricas ou não 
INSPEÇÃO DINÂMICA:  
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movimentos respiratórios - características e alterações – FREQUÊNCIA 
RESPIRATÓRIA 
PELE: coloração e grau de hidratação 
CIANOSE - pele, unhas, lábios e na mucosa oral 
cianose central - transporte insuficiente de 02 até o pulmão ou pela 
presença de 
shunt cardíaco 
direita-esquerda 
cianose periférica – vasoconstrição – exposição ao frio e débito 
cardíaco for baixo. 
PALIDEZ 
Estado de consciência - estado torporoso devido à narcose pelo C02 / HIPÓXIA 
- mamas: inspeção e palpação - comparadas quanto ao volume, posição do mamilo e 
existência de nódulos 
- sistema muscular 
- partes ósseas - retrações e abaulamentos difusos ou localizados 
TIPOS DE TÓRAX: 
● tórax chato ou plano 
● tórax em tonel ou globoso 
● tórax infundibuliforme  
(pectus excavatum) 
● tórax cariniforme 
(pectus carinatum) 
● tórax cônico ou em sino 
● tórax cifótico 
● tórax cifoescoliótico 
 
 
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EXAME FÍSICO: 
 
INSPEÇÃO: ​inspeção dinâmica 
Ortopneia, (aquele paciente que só consegue respirar em pé) 
taquipneia, bradipneia 
batimentos das asas do nariz (movimento das aletas nasais) 
ausência sincronismo entre os movimentos respiratórios (lados diferentes) 
abdominais e torácicos 
movimentos respiratórios assimétricos 
lábios semicerrados durante a expiração (força para eliminar o ar) 
retrações e tiragem (depressão) 
movimentos respiratórios paradoxais  
 
Tipo respiratório: 
movimentação do tórax e do abdome 
pessoas sadias, na posição de pé ou na sentada, quer no sexo masculino 
quer no feminino - respiração torácica ou costal (movimentação 
predominantemente da caixa torácica) 
decúbito dorsal, também em ambos os sexos - respiração  
predominantemente diafragmática, prevalecendo a movimentação da metade 
inferior do tórax e do andar superior do abdome. 
 
 
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Ritmo respiratório: 
ritmos respiratórios anormais - respiração de Cheyne-Stokes, respiração de Biot,  
respiração de Kussmaul, respiração suspirosa. 
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Tiragem ​: 
Durante a inspiração em condições de normalidade, os espaços intercostais 
deprimem-se ligeiramente. 
- face lateral do tórax dos indivíduos longilíneos aumento da pressão negativa, 
 na cavidade pleural, durante a fase inspiratória. obstrução brônquica parênquima 
 correspondente àquele brônquio entra em colapso aumento da pressão negativa 
 daquela área retração dos espaços Intercostais difusa ou localizada, isto é, 
 supraclavicular, infraclavicular, intercostal ou epigástrica (atelectasia subjacente) 
 
PALPAÇÃO: 
● lesões superficiais - forma, volume e consistência. 
● sensibilidade superficial e profunda 
● temperatura cutânea, 
● edema e enfisema subcutâneos 
● fístula broncopleural (tiro, saida de ar) 
● Adenomegalias  
 
Frêmito toracovocal: 
● vibrações das cordas vocais transmitidas à parede torácica 
● voz é de tonalidade grave - "trinta e três' 
● homens, indivíduos com parede torácica delgada 
● mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, comparando-se a  
intensidade das vibrações em regiões homólogas. 
● mais acentuado à direita e nas bases 
● melhor sensação se obtém quando se coloca apenas a face palmar  
correspondente ao 2°, 3° e 4° quirodáctilos. 
 
as afecções pleurais são "ANTIPÁTICAS" ao FTV 
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● derrames pleurais líquidos ou gasosos, por afastarem o pulmão da 
parede, dificultam a transmissão das vibrações até a superfície, com redução 
ou mesmo abolição do FTV 
 
afecções do parênquima são "SIMPÁTICAS" ao FTV 
● condensações pulmonares, desde que os brônquios estejam permeáveis, 
o FTV torna-se mais nítido, uma vez que a consolidação do parênquima facilita 
a transmissão da voz 
 
 
PERCUSSÃO ​: Quatro tonalidades de som : 
(1) som claro pulmonar ou sonoridade pulmonar nas áreas de 
projeção dos pulmões; 
(2) som timpânico no espaço de Traube;  
(3) som submaciço na região inferior do esterno; 
( 4) som maciço na região inframamária direita (macicez 
hepática) e na região precordial 
 
AUSCULTA ​: método semiológico básico no exame físico 
dos pulmões. (ouvir o a andrada e saída do som) 
-máximo de silêncio 
-posição cômoda do paciente e do médico 
-o examinador coloca-se atrás do paciente 
-paciente deve estar com o tórax despido e respirar pausada e profundamente,  
com a boca entreaberta, sem fazer ruído. 
- estetoscópio. 
-se inicia pela face posterior do tórax, passando, a seguir, para as faces laterais e 
anterior 
-os limites dos pulmões estão aproximadamente a quatro dedos transversos 
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abaixo da ponta da escápula 
- maneira simétrica 
 
 
AMARELO: TRAQUEAL 
ROXO: BRONQUICO 
VERDE: BRONCOVESICULAR 
VERMELHO: MV 
 
 
SONS OU RUIDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS:  
Estertores. Os estertores são ruídos audíveis na inspiração ou na expiração,                     
superpondo-se aos sons respiratórios normais. Podem ser finos ou grossos.  
1. Os ​estertores finos ou crepitantes ​ocorrem no final da inspiração, têm                     
frequência alta, isto é, são agudos, e duração curta. Não se modificam com a                           
tosse. Podem ser comparados ao ruído produzido pelo atrito de um                     
punhado de cabelos junto ao ouvido ou ao som percebido ao se fechar ou                           
abrir um fecho tipo velcro. São ouvidos principalmente nas zonas                   
pulmonares influenciadas pela força da gravidade. 
2. Os ​estertores grossos ou bolhosos ​têm frequência menor e maior duração                     
que os finos. Sofrem nítida alteração com a tosse e podem ser ouvidos em                           
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todas as regiões do tórax. Diferentemente dos estertores finos, que só                     
ocorrem do meio para o final da inspiração, os estertores grossos são                       
audíveis no início da inspiração e durante toda a expiração. 
  
Roncos e sibilos:​Os roncos são constituídos por sons graves, portanto, de baixa                       
frequência, e os sibilos por sons agudos, formados por ondas de alta frequência.                         
Originam-se nas vibrações das paredes brônquicas e do conteúdogasoso                   
quando há estreitamento destes duetos, seja por espasmo ou edema da parede                       
ou achado de secreção aderida a ela, como ocorre na asma brônquica, nas                         
bronquites, nas bronquiectasias e nas obstruções localizadas. Aparecem na                 
inspiração como na expiração, mas predominam nesta última. São fugazes,                   
mutáveis, surgindo e desaparecendo em curto período de tempo.  
Estridor: ​O estridor é um som produzido pela semiobstrução da laringe ou da                       
traqueia, fato que pode ser provocado por difteria, laringites agudas, câncer da                       
laringe e estenose da traqueia. Quando a respiração é calma e pouco profunda,                         
sua intensidade é pequena, mas, na respiração forçada, o aumento do fluxo de ar                           
provoca significativa intensificação deste som. 
Sopros: ​Quando auscultamos certas regiões do tórax (7a vértebra cervical no                   
dorso, traqueia, região interescapular), podemos perceber um sopro brando, mais                   
longo na expiração que na inspiração. Essa é uma verificação normal. 
Atrito pleural​: Em condições normais, os folhetos viscerais e parietal da pleura                       
deslizam um sobre o outro, durante os movimentos respiratórios, sem produzir                     
qualquer ruído. Nos casos de pleurite, por se recobrirem de exsudato, passam a                         
produzir um ruído irregular, descontínuo, mais intenso na inspiração, com                   
frequência comparado ao ranger de couro atritado. Representa um som de                     
duração maior e frequência baixa, de tonalidade grave, portanto, o que toma fácil                         
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distingui-lo dos estertores. Para reconhecê-lo, o examinador pode imitá-lo                 
colocando uma das mãos de encontro ao próprio ouvido e atritando-o com a                         
outra mão, com forte pressão.A sede mais comum do atrito pleural são as regiões                           
axilares inferiores, onde os pulmões realizam movimentação mais ampla. O                   
aumento da pressão do receptor do estetoscópio sobre a parede torácica pode                       
tomá-lo mais intenso. 
FARINGE ​: 
Divide-se em três porções: 
• Superior ou nasal, também chamada nasofaringe ou cavum 
• Média ou bucal, ou orofaringe, que corresponde à cavidade bucal 
• Inferior ou laríngea ou laringofaringe 
SINAIS E SINTOMAS: 
dor de garganta – odinofagia 
dispneia: hipertrofias 
disfagia 
tosse 
halitose: caseum 
 
LARINGE: 
SINAIS E SINTOMAS: 
Dor 
Dispneia 
Alterações da voz: 
disfonias - afonia 
Tosse 
Disfagia 
Pigarro 
 
NARIZ E SEIOS PARANASAIS: 
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SINAIS E SINTOMAS: 
Obstrução nasal 
Corrimento nasal (rinorreia): 
hipersecreção serosa ou seromucosa, mucopurulenta, purulenta fétida 
Espirros 
Alterações do olfato: 
Diminuição (hiposmia) ou abolição (anosmia) 
Aumento (hiperosmia) 
Cacosmia: sentir maus odores 
Parosmia: consiste na interpretação errônea de uma sensação olfatória. É a 
perversão do olfato. 
Ronco: obstáculo à livre passagem da corrente aérea pelas fossas nasais e 
faringe. - a úvula e o véu palatino vibram durante a passagem do ar inspiratório. 
Dor: frontal, periorbitária, retroocular,nas eminências malares e nos dentes 
superiores 
Alterações da fonação: as fossas nasais atuam, juntamente com as cavidades 
sinusais paranasais, como caixa de ressonância durante a fonação. 
voz anasalada ou "rinolalia“ 
Dispneia: obstrução nasal bilateral 
Epistaxe 
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
____________________________________________________________________________________ 
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____________________________________________________________________ 
ABDOME AGUDO​ ​18.05.2020 
 
 
 
 
____________________________________________________________________ 
Quadrante Superior Direito (QSD) 
O quadrante superior direito (QSD) em uma ordem craniocaudal contém:  
● o lobo direito do ​fígado 
 
● a ​vesícula biliar 
 
55 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar
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● o ​piloro  
 
● todo o ​duodeno 
 
● a cabeça do ​pâncrea​s
 
● o ​rim​ direito e a glândula 
adrenal direita 
 
● a flexura hepática do cólon 
 
● a metade direita do cólon 
transverso
 
● a porção distal do ​cólon 
ascendente  
 
 
 
 
56 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
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____________________________________________________________________ 
Quadrante Inferior Direito (QID) 
 
● a maior parte do ​íleo 
 
● o ​ceco (cego) e o apêndice 
cecal (vermiforme)  
 
 
● a parte proximal do ​cólon 
ascendente 
 
● a parte proximal do ureter 
direito
 
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________
________________________________ 
57 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/o-ceco-cego-e-o-apendice-vermiforme
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
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____________________________________________________________________ 
Quadrante Superior Esquerdo (QSE) 
● o lobo esquerdo do ​fígado
 
● o ​baço 
●  
● o ​estômag​o
 
● o ​jejuno 
●  
● a parte proximal do ​íleo
 
● o corpo e a cauda do ​pâncreas
 
● o rim esquerdo e a glândula 
adrenal esquerda
 
58 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/baco
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas
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● a metade esquerda do ​cólon 
transverso
 
● a flexura esplênica do cólon
 
● a parte superior do cólon 
descendente
 
 
 
____________________________________________________________________ 
Quadrante Inferior Esquerdo (QIE) 
 
● a parte distal do cólon 
descendente  
●  
● o cólon sigmoide (parte do 
intestino grosso​) 
 
o ureter esquerdo
 
59 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso
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__________________________---------------------------------------------------------_____ 
HABILIDADES DO EXAME FÍSICO NO 
SISTEMA DIGESTÓRIO: 
INSPEÇÃO 
PERCUSSÃO 
PALPAÇÃO 
AUSCULTA 
 
1)ESÔFAGO: 
SINAIS E SINTOMAS: 
● Disfagia: dificuldade para engolir 
sólidos ou líquidos. 
● Odinofagia: dor de garganta, dor 
hora que o alimento passa. 
● Pirose: Queimação na caixa torácica, 
no retroesternal. 
● dor esofágica: dor retroesternal, 
dor no torácica. 
● Regurgitação: volta do conteudo, 
refluxo. 
● Eructação: arroto. 
● soluço 
● Sialose: excesso de saliva 
● Hematêmese: vômito com grande 
quantidade de sangue  
 
 
____________________________________________________________________ 
2) ESTÔMAGO E DUODENO: 
SINAIS E SINTOMAS: 
● dor 
● náuseas e vômitos 
● dispepsia: 
 (1) síndrome de desconforto pós-prandial, 
caracterizada por saciedade precoce e 
plenitude pós-prandial;(comer de mais, 
desconforto) 
 (2) síndrome da dor epigástrica, 
caracterizada por dor e queimação 
epigástrica. 
● Pirose: dor ou sensação de 
queimação na região retroesternal. 
EXAME FÍSICO: paciente em decúbito 
dorsal, relaxado, os braços estendidos ao 
longo do corpo. 
INSPEÇÃO:​ pode ter saliências, pode ter 
peristaltismo gástrico visível(estômago 
cresce de tamanho) 
 tumores localizados no epigástrio 
 peristaltismo gástrico visível 
PALPAÇÃO:​ superficial e profunda, pode 
encontrar as vezes:tumores 
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(não é possível palpar quase nenhum órgão, 
só palpável quando está alterado da 
normalidade) 
____________________________________________________________________ 
3) INTESTINO DELGADO:  
função: absorção de nutrientes  
SINAIS E SINTOMAS: 
● diarreia, 
● Esteatorreia: fesses com cultura, 
fesses que fica boiando na água  
● dor abdominal, 
● distensão abdominal 
● flatulência, 
● hemorragias digestivas (baixa – 
ângulo de Treitz, melena) 
● Sinais e sintomas gerais: febre, 
perda de peso, anemia, edema, 
manifestações carenciais e 
insuficiência endócrina. 
DIARREIA: 
 aumento do teor líquido das fezes, 
frequentemente associado ao aumento do 
número das evacuações e do volume fecal 
em 24 h. 
 volume, consistência e aspecto das fezes; 
frequência das evacuações. 
ESTEATORREIA: 
 aumento da quantidade de gorduras 
excretadas nas fezes. 
 dejeções volumosas, brilhantes ou 
lustrosas, com tendência a certo 
clareamento das fezes, ficam flutuando na 
água do vaso sanitário. 
DOR ABDOMINAL: ABDOME AGUDO 
localização, irradiação, intensidade, modo 
de início, variações cronológicas, fatores 
de melhora e de piora e manifestações 
associadas. 
Estudar os 5 tipos.. 
EXAME FÍSICO GERAL: 
● Estatura e peso 
● Desnutrição 
● Redução da massa muscular 
● Edema 
● Anemia 
● Linfadenomegalias 
EXAME FÍSICO - ESPECÍFICO: 
INSPEÇÃO: 
 abdomen excavado, 
 abdome com volume aumentado, forma 
globosa (maior conteúdo ​líquido e gasoso 
das alças intestinais​, ascite(causa um 
aumento do abdômen - piparote:para ver o 
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momento da onda dos líquidos, som maciço) 
ou neoplasia). 
 massas abdominais - assimetria notável, 
abaulamentos localizados, retrações. 
 peristaltismo visível: intestino tenta 
contrair de forma mais forte. 
 CICATRIZES CIRÚRGICAS 
 
 
 
PALPAÇÃO: 
 hipotrofia da parede nos casos de 
desnutrição ou o aumento da tensão nas 
distensões hidroaéreas das alças 
intestinais e nas ascites de grande volume. 
 hipertonia associada a inflamações 
peritoneais localizadas ou generalizadas. 
 palpação superficial bimanual, feita 
cuidadosamente, pode detectar regiões de 
maior resistência (defesa abdominal) 
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 hiperestesia cutânea e dor à 
descompressão brusca (SINAL DE 
BLUMBERG) = quadro da irritação 
peritoneal (aprofundo e solta rápido, dor 
ao soltar) 
Paciente com ulcera no 
estomago, quando ela 
perfurar, o que pode cair 
dentro da cavidade 
abdominal? Pode cair um 
líquido peritoneal, secreção, 
contém ácido, quando cai na 
cavidade abdominal provoca 
muita dor, inflamatório e 
inflação. 
 
AUSCULTA: 
 O aumento da frequência e da 
intensidade dos borborigmos (audíveis a 
distância) = movimentação anormal do 
conteúdo hidroaéreo intraluminal - oclusão 
intestinal. 
 aumento da duração do período de 
ocorrência dos ruídos, modificação do 
timbre, que adquire tonalidade metálica ou 
musical. 
 os ruídos hidroaéreos (contém ar e 
líquido)podem estar diminuídos, ou mesmo 
abolidos, quando a motilidade 
gastrintestinal cessa, em resposta reflexa 
à inflamação peritoneal ou à isquemia da 
parede intestinal. 
____________________________________________________________________ 
4) CÓLON, RETO E ÂNUS: 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
● Dor, 
● diarreia, disenteria (carrato, 
secressão), 
● mudança no hábito intestinal, 
● Obstipação: dificuldade para 
evacuar  
● Enterorragia: presença de sangue 
vivo misturado com as fezes. 
● sangramento anal: após evacuação, 
doenças do anus. 
● prurido anal: coceira 
● distensão abdominal, 
● náuseas e vômitos: pode ser vomitos 
de comida, de bile, fezes (vomito 
fecaloide) 
● anemia  
● emagrecimento  
 
DOR: 
 local da dor - abdominal ou perineal 
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Perineal:  
 tipo especial de dor – TENESMO: 
sensação de dor no reto e no períneo, 
acompanhada do desejo imperioso de 
defecar. dor intensa, espasmódica, e tem 
a impressão de que a defecação será 
abundante, porém, elimina apenas pequena 
quantidade de fezes ou de muco. 
DOR: 
local da dor - abdominal ou perineal 
Abdominal: aguda ou crônica (secressão, 
sangue) 
dor difusa: peritonite – abdome em tábua 
 
 
DIARREIA E DISENTERIA: 
Diarreia​: número aumentado de dejeções 
(mais de três evacuações por dia), 
diminuição da consistência fecal e, às 
vezes, restos alimentares nas fezes. 
 aguda e crônica 
Disenteria​: é uma síndrome na qual, além 
da diarreia acompanhada de cólicas 
intensas, as fezes são 
mucossanguinolentas. Além disso, ocorre 
tenesmo ao final de cada evacuação. Pode 
ser de origem amebiana ou bacilar 
(shigellose). 
 
OBSTIPAÇÃO INTESTINAL: 
Normal: desde três evacuações por dia até 
uma evacuação a cada 2 dias, ou seja, 
podem ser normais intervalos de 8 a 48 h 
entre uma exoneração intestinal e a 
seguinte. 
 
EXAME FÍSICO DO ABDOME: 
INSPEÇÃO​: 
forma e o volume do abdome e se há 
movimentos peristálticos visíveis 
 distensão abdominal / abdome escavado 
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ascite – abdome volumoso, comaspecto globoso ou tipo abdome de 
batráquio 
 
PALPAÇÃO​: 
● processo agudo e doloroso ou 
contratura da parede abdominal. 
● FID: ceco - consistência 
ligeiramente elástica e configuração 
cilíndrica. 
 "sinal do gargarejo“ - 
percepção de um ruído típico 
provocado pela compressão 
 e descompressão brusca do 
órgão. (existência de líquido no 
interior do ceco) 
● FIE: cólon sigmóide - consistência 
mais firme do que os outros 
segmentos do intestino  
● grosso. 
● fecaloma 
● “massas” 
PERCUSSÃO​: hipertimpanismo 
AUSCULTA​: RHA 
● (1) nos casos de diarreia, há 
aumento dos ruídos hidroaéreos dos 
cólons e do intestino delgado; 
● (2) no íleo paralítico, provocado por 
peritonite ou no período 
pós-operatório imediato, 
constata-se ​silêncio abdominal​. 
A ausculta adquire muito valor no 
seguimento dos pacientes com íleo 
paralítico, pois a recuperação da função 
intestinal é reconhecida à medida que o 
silêncio abdominal vai sendo substituído 
por ruídos hidroaéreos, indicativos 
do retorno do peristaltismo. O contrário 
acontece na diarreia. 
EXAME PROCTOLÓGICO: 
quatro etapas: 
● Inspeção da região 
anossacrococcígea, 
● Toque retal, 
● Anuscopia e 
● Retossigmoidoscopia - exame 
complementar que exige 
equipamento e preparo 
especiais. 
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INSPEÇÃO​: luz e lupa 
● tumorações (trombose 
hemorroidária externa) 
● abscessos da região 
perianal, 
● lesões tumorais que 
prolabam para fora do 
ânus (pólipo e 
neoplasias do canal 
anal), 
● fissura anal, 
● plicomas, 
● condilomas, 
● orifício externo de 
fístula, 
● prolapso do reto etc. 
 
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___________________________________________________________________________________________ 
 SEMIOLOGIA DO APARELHO DIGESTIVO   
25.05.2020 
 
 
1)PÂNCREAS:  
 
 
 
 
 
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SINAIS E SINTOMAS: 
Dor: 
➔ sintoma mais frequente, processos inflamatórios (pancreatites) branda a muito 
intensa localização mais comum é nas regiões epigástrica e hipocôndrio esquerdo; 
ocasionalmente é retroesternal, em geral, irradia para o dorso. 
➔ Estreita relação com a ingestão de bebidas alcoólicas descrição clássica: DOR EM 
FAIXA OU CINTURÃO 
 
➔ Diarreia: 
insuficiência pancreática - fezes são volumosas, pastosas, brilhantes, de odor rançoso, 
coloração pálida, deixando traços ou camada oleosa sobre a água do vaso sanitário 
(esteatorreia) 
➔ Má absorção​ – esteatorréia 
➔ Diabetes 
➔ Hemorragias 
➔ Íleo adinâmico, distensão abdominal, sinais de insuficiência pulmonar e insuficiência 
renal. 
 
➔ Hepatomegalia: ​concomitância de hepatopatia alcoólica neoplasias do pâncreas com 
metástase para o fígado (aumento do fígado) 
➔ Esplenomegalia:​ pancreatite crônica e hipertensão portal (aumento do paço) 
➔ Ascite:​ alta concentração em amilase 
➔ Derrame pleural:​ líquido pleural caracteriza-se pelo seu alto teor em amilase, 
semelhante ao que ocorre na ascite. 
 
SINAL DE COURVOISIER:​ vesícula biliar palpável em paciente ictérico (coloração 
amarelada) - obstrução prolongada do colédoco terminal (neoplasia da cabeça do pâncreas) 
Causas: pedras do colecoto (estado melhor) ou tumor do pâncreas (perder peso, emagrecido) 
 
 
EXAME FÍSICO: 
 
Órgão de difícil "acesso" ao exame físico, principalmente quando está normal. 
As neoplasias e os cistos, quando atingem determinado tamanho, podem ser palpados no 
andar superior do abdome, localizados à direita ou à esquerda da linha mediana, dependendo 
da porção pancreática acometida. 
 
 
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Formas agudas graves:​ Pancreatite necro-hemorragica​, formas agudas graves – dois sinais: 
 
CULLEN E GREY-TURNER​, que correspondem a manchas azuladas nas regiões periumbilical e 
flancos, respectivamente. 
não são frequentes - forma necro-hemorrágica 
 
2) FÍGADO E VIAS BILIARES: 
Figado: localizado no hipocôndrio direito abaixo do rebordo costal (abaixo das costelas)  
 
SINAIS E SINTOMAS: 
 
Dor: ​Fígado​: 
 
CÁPSULA DE GLISSON​, quando distendida abruptamente, ocasiona dor contínua localizada 
no hipocôndrio direito e epigástrio, sem irradiação e que piora com a palpação da região. 
causa mais comum é a congestão do fígado - insuficiência cardíaca - hepatomegalia dolorosa 
– hepatite aguda viral e hepatite alcoólica 
 
Dor: ​vias biliares:​ apresenta-se de duas maneiras: 
( 1)CÓLICA BILIAR:​ com característica de cólica, de início súbito, de grande intensidade, 
localizada no HD, com várias horas de duração; em geral, o paciente fica inquieto, nauseado, 
podendo apresentar vômitos - colelitíase. aparecimento de icterícia após episódio de cólica 
biliar sugere a passagem do cálculo para o colédoco. 
 
(2) na COLECISTITE AGUDA​ , a dor é ​contínua​, localizada no HD, podendo irradiar-se para 
o ângulo da escápula ou para o ombro direito, via nervo frênico. Acompanha-se de 
hiperestesia e contratura muscular palpação da região desperta dor (SINAL DE MURPHY) e 
pode surpreender uma vesícula distendida.  
 
DIFERENÇA​: no (2) tem uma inflamação da vesícula biliar e na (1) apenas o calculo.  
 
Icterícia:​ coloração amarelada da pele e das mucosas, devida à impregnação dos tecidos por 
pigmentos biliares tempo de duração, intensidade e evolução (instalação súbita ou gradativa, 
se aumentou progressivamente ou se está havendo flutuação da intensidade)  
 ​Prurido: ​Cor da urina (coluria) e das fezes. 
 
Náuseas e vômitos 
 
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EXAME FÍSICO: 
 
FÍGADO: 
 
Inspeção: 
➔ Elevação ou abaulamento na área hepática (quadrante superior direito ou região 
epigástrica) - grandes nódulos ou massas na superfície.  
➔ Lateral e tangencialmente 
 
Percussão:​limites superior e inferior do fígado - tamanho. SOM MACIÇO 
(1) identificar o limite ou borda inferior, precedendo e orientando a palpação; 
(2) determinar a área hepática para biopsia; 
(3) certificar-se do volume hepático. 
 
➔ limite superior:​ percussão ao longo da linha hemiclavicular, no nível do 5º EIC direito, 
identificado pelo som submaciço - musculatura diafragmática sobre a cúpula hepática e é 
uma transição entre a sonoridade pulmonar e a macicez hepática. 
 
➔ limite ou borda inferior ​é feita, suavemente, de baixo para cima, na projeção das 
linhas hemiclavicular e medioesternal, em direção à arcada costocondral. Os pontos de 
macicez correspondem ao limite inferior do fígado e servem como locais de referência para 
a palpação. 
 
★ A distância entre o limite superior e o ponto de macicez inferior, mais baixo, 
corresponde, com boa aproximação, ao tamanho real do fígado. 
 
Palpação:​ elementos de análise à palpação do fígado 
 
 
 
 
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PESQUISA DO REFLUXO HEPATOJUGULAR:  
➔ pacientes com cardiopatia, compressão da superfície hepática com a palma da mão - 
compressão firme e contínua enchimento e turgência da veia jugular externa direita (o 
paciente deve ter a cabeça voltada à esquerda) 
➔ Positivo refluxo hepatojugular - insuficiência ventricular direita. 
➔ hepatomegaliaVESÍCULA BILIAR: 
 
EXAME FÍSICO 
Normalmente não é acessível à palpação e só se torna palpável em condições patológicas. 
vesícula hidrópica. 
 
SINAL DE COURVOISIER​: vesícula biliar palpável em paciente ictérico sugestiva de 
neoplasia maligna (cabeça do pâncreas) 
 
SINAL DE MURPHY​: dor quando é exercida compressão sob o rebordo costal direito, no 
ponto cístico, durante a inspiração profunda. colelitíase e na colecistite crônica 
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Clara Helena Ferreira Grillo - 1º Período 
UNIPTAN - Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2020/1 
Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
 
 
PONTO CÍSTICO: 
 
 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
 BAÇO:​ Localizado no hipocondrio esquerdo  
 
EXAME FÍSICO 
➔ Região examinada é o quadrante superior esquerdo 
 
➔ Decúbito dorsal ou posição de Schuster 
 
 
➔ Técnica de palpação 
 
➔ Esplenomegalia: aumento do baço  
 
 
 
 
 
 
 
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Habilidades e Atividades Médicas I - HAM1 
 
PAREDE ABDOMINAL: HÉRNIAS 
 
 
PERITONITE AGUDA:​ consequência de alguns quadros de abdome agudo  
➔ difusa ou localizada. 
➔ processo inflamatório visceral (apendicite, colecistite) ou perfuração de uma víscera 
oca (úlcera péptica ou doença diverticular da sigmoide), traumatismos abdominais, ou 
hematogênica, nas septicemias 
➔ As bactérias mais comuns: flora intestinal, especialmente a Escherichia coli, e germes 
anaeróbios, além de estafilococos e estreptococos 
➔ QC: dor abdominal, distensão abdominal, ileo paralítico 
➔ Palpação: defesa localizada em determinada região, ou generalizada a todo o abdome 
(abdome em tábua). 
➔ SINAL DE BLUMBERG 
➔ sinais gerais: toxemia, expressão de sofrimento, palidez da face, nariz afilado 
➔ e sinais de desidratação - hipotensão arterial e taquicardia 
 
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