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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA
1. Anamnese
Pontos importantes:
- Data do início da doença: estabelecer a duração da doença, se muito recente (horas ou dias), recente (semanas ou poucos meses) ou de longa duração (muitos meses ou anos). 
- Modo de instalação da doença: se o comprometimento do SN for agudo “se não foi traumatismo, terá sido por distúrbio vascular”. 
- Evolução cronológica dos sintomas
a) tumor cerebral: sintomas vão se sucedendo gradativamente, de modo rápido ou não, na dependência do local e da natureza do tumor;
b) doença heredodegenerativa do SN: a evolução é progressiva, mas se processa muito lentamente;
c) acidentes vasculares cerebrais e poliomielite: manifestações são súbitas e, após um período de tempo variável, desde que não haja piora gradativa do quadro clinico, ocorre recuperação completa ou incompleta; 
d) esclerose múltipla (doença desmielinizante): evolução é muito sugestiva do diagnóstico. Ou seja, após um surto agudo verifica-se regressão parcial ou total dos sintomas; depois de um período variável, eclode um novo surto com piora do quadro clinico e com recuperação menos intensa, e assim sucessivamente; 
e) epilepsias e enxaqueca: manifestações aparecem de modo paroxístico e, entre as crises, o paciente nada apresenta de anormal.
- Antecedentes
- Doenças anteriores
- Hábitos de vida
2. Exame físico geral
3. Exame neurológico
3.1 Funções nervosas superiores 
- Nível de consciência (vigil, sonolento, comatoso, obnubilado, torporoso).
- Orientação no tempo e espaço.
3.2 Motricidade 
- Função básica do SN
- Várias doenças manifestam-se por alterações deste sistema, resultando em paralisias de graus e distribuições variáveis
- A seguir estão sistematizadas provas semiológicas comumente utilizadas para avaliar estas deficiências
Motricidade 
Voluntária: giro pré-central
Movimentação ativa dos seguimentos
- Movimentos da cabeça
- Movimentos da cintura escapular e MMSS
- Movimentos do tronco
- Movimentos da cintura pélvica e MMII
Manobras deficitárias 
- Manobra de braços estendidos 
- Manobra de Mingazine
Força muscular
Obs: Plegia: 0 -2 (não vence nenhuma resistência); Paresia: 3-4 (vence resistência – fraqueza muscular)
Automática: núcleos da base
- Marcha;
- Mímica;
- Respiração;
- Fala
- Deglutição;
Reflexa: medular
Reflexos profundos: miotáticos ou proprioceptivos
 MMSS
r. estilorradial (C5-C6)
r. bicipital (C5-C6)
r. tricipital (C7-C8)
MMII
r. patelar (L2-L4)
r. aquileu (L5-S2)
Reflexos superficiais cutâneos e exteroceptivos
3.3 Sensibilidade DERMÁTOMOS
Superficial (Exteroceptivas)
- Tátil
- Doloroso
- Temperatura
Profunda (proprioceptivos)
- Cinético-postural
- Vibratória
Equilíbrio
Estático
Colocar o paciente na posição ereta com os pés juntos, após pedir ao mesmo que feche os olhos. Mantenha um certo tempo na posição.
Dinâmico
	Pedir que o paciente caminhe, inicialmente de olhos abertos e a seguir de olhos fechados.
3.4 Coordenação
Apendicular: provas com olhos abertos e fechados
 MMSS
Prova índex-nazio
Index-Index
Index-Objeto
Diadococinesia
 MMII
Prova calcanhar-joelho
Pé-objeto
3.5 Nervos Cranianos
I. N. olfatório 
II. N. óptico
III. N oculomotor
IV. N. troclear
V. N. trigêmeo
VI. N. abducente
VII. N. facial
VIII. N. vestíbulo-coclear
IX. N. glossofaríngeo
X. N. vago
XII. N. acessório
XII. N. hipoglosso
Nervo óptico:
	Acuidade (tabela de Snellen ou perguntar quantos dedos paciente vê – grosseiro)
Campimetria observar se há anopsia ou hemianopsia nos campos visuais (diagnóstico topográfico: lobo occiptal)
Fundo de olho*
Neuoftalmologia: Nervos III, IV e VI
Motricidade ocular pesquisa-se a motricidade ocular intrínseca (MOI) e extrínseca (MOE) – “fazer o H”
	MOI: diâmetro da pupila (isocoria, anisocoria, midríase/miose)
	MOE: rima palpebral, semi-ptose, ptose, estrabismo (divergente ou convergente)
Nervo oculo motor (III):
	M. reto superior: desvia o globo ocular para cima
	M. reto inferior: desvia o globo ocular para baixo
	M. reto medial: desvia o globo ocular para dentro
	M. oblíquo inferior: desvia para cima e para dentro 
 Nervo troclear (IV):
	M. oblíquo superior: desvia para dentro e para baixo
 Nervo abducente (VI):
	M. reto lateral: desvia o globo ocular para fora
Nervo trigêmio
O nervo possui 3 ramos: OFTÁLMICO, MAXILAR E MANDIBULAR. 
Sua função é a inervação da musculatura da mastigação e prover a sensibilidade da face, mucosas da região e boa parte do couro cabeludo. (diminuição da sensibilidade: anestesia ou hipoestesia)
Nervo facial
O nervo facial tem um componente motor responsável pela inervação da musculatura da face responsável pela mímica, o outro componente, nervo intermediário de Wrisberg, a sensação gustativa dos2/3 anteriores da língua.
O estudo clínico compreende em observar o paciente quando fala ou ri, um desvio da rima bucal pode ser observado. Costuma-se pedir para o paciente enrugar a testa, ocluir as pálpebras, mostrar os dentes, assobiar ou assoprar.
Mímica facial franzir a testa, fechar os olhos bem forte e sorrir
Nervo glossofaríngeo e vago
Motricidade do pálato - movimentação da úvula (IX) Pedir que o paciente abra sua boca e diga “Ah” para que a movimentação do pálato seja observada.
Sensibilidade no terço posterior da língua (IX).
Reflexo nauseoso (IX) Tocar suavemente com a espátula a parede posterior da faringe. 
Disfonia (X)
Nervo acessório
Mover a cabeça para o lado contra resistência O examinador mantém sua mão contra o rosto do paciente (altura do arco zigomático) e pede que o mesmo mova a cabeça em direção da mesma. A manobra deve ser repetida do lado oposto. O paciente movimenta a cabeça no sentido contrário ao músculo esternocleidomastoideo que se contrai.
Elevar o ombro contra resistência Teste para o músculo trapézio 
Nervo hipoglosso
Colocar a língua para fora Observar se há desvio da ponta (havendo desvio, este indica o lado da lesão). A língua desvia-se para o lado lesado
Quando se observa a língua em repouso O desvio ocorre para o lado sadio. Atrofia da hemilíngua 
Síndromes neurológicas
1. Síndrome motora periférica
	GRADUAÇÃO
	PERCENTAGEM
	REPRESENTAÇÃO CLÍNICA
	0
	0 %
	Sem contração muscular
	1
	10 %
	Contração muscular sem movimento
	2
	25 %
	Movimenta sem a ação da gravidade
	3
	50 %
	Movimenta contra a ação da gravidade, porém não consegue se houver alguma resistência
	4
	75 %
	Movimenta contra resistência leve, e não consegue fazê-lo contra resistência maior
	5
	100 %
	Movimento contra gravidade e resistência máxima sem fadiga

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